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A aula do dia 5 de maio foi iniciada, como habitualmente, pela apresentação do aforismo,

desta vez por parte da Mariana Santos que apresentou: “Cada dia sabemos mais e
entendemos menos” de Albert Einstein. De seguida, foram lidos os resumos das aulas
anteriores, realizados pelas Marias.
Prosseguimos, assim, com a análise do capítulo XV, onde se realça a conversa entre Ega,
Melchior e Gouvarinho. Começámos por comentar a frase “choldra em que você chafurda”,
dita por Ega. A professora enfatizou que o nosso país é uma choldra, e é onde Gouvarinho
“chafurda por necessidade” por ser um político e estar apenas a realizar o seu trabalho.
Chegámos à conclusão de que todas as pessoas chafurdam, menos aquelas que não
participam nos Episódios da Vida Romântica, ou seja, Afonso e Maria Eduarda, pois estes
fogem à critica. Maria Eduarda não teria razões para ser criticada, já que ela estava
envolvida na sua situação-problema sem saber, e quando descobriu a verdade tentou fugir e
afastar-se. Maria Eduarda sai assim, “disvitimizada”, não sendo considerada uma pessoa
que chafurdasse.
Os temas mais importantes falados nesta conversa são: Gouvarinho ser alvo de “risota” por
pertencer à parcialidade do jornal e ao partido no parlamento e por se querer substituir a
cruz pelo trapézio na sociedade.
Posteriormente, analisámos o diálogo entre Dâmaso, Ega e Neves, que se encontra no
Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Tarde. Neste diálogo é possível observar-se, que
inicialmente, Neves pensava que Ega ia publicar a carta escrita por Dâmaso Guedes, um
político que Ega apoiava e Neves não tolerava. Mas Neves, quando descobre, afinal, que
quem escreveu a carta foi Dâmaso Salcede e não Dâmaso Guedes, deixou Ega publicar a
carta.
Ega publicou esta carta na primeira página do jornal, pois era muito invejoso e ciumento por
causa da relação que Dâmaso tinha com a sua amante, Raquel Cohen. Ega é assim
caracterizado como hipócrita ou incoerente e vingativo, já que disse a Dâmaso que não iria
publicar a sua carta, mas acabou por o fazer.
De seguida, iniciámos a análise do Episódio do Sarau da Trindade do capítulo XVI.
Começámos por perceber o motivo pelo qual se realizou o Sarau, uma gala que foi
organizada com o objetivo de angariar fundos para ajudar as vítimas das cheias do Ribatejo.
As pessoas presentes neste sarau eram: Gouvarinho, Ega, o Sr. Guimarães, Dâmaso, Alencar,
Cruges e o Rufino. Uns eram artistas e outros eram pessoas do público. Cruges, Alencar e
Rufino eram os homens que iriam participar no teatro, realizado para entreter o público.
Por ordem de entrada no palco, começámos por ler um excerto sobre Rufino, que fala do
seu sermão. Encontrámo-nos, assim, com a palavra peroração, também estudada no
Sermão de Santo António aos Peixes, e que significa a conclusão de um sermão. Rufino, com
o seu sermão, representa uma oratória sem conteúdo, que Ega não conseguiu perceber.
Enquanto que o público, na sua generalidade, gostou do sermão de Rufino, o que significa
que, simultaneamente, o narrador critica a oratória oca e a plateia, que não tem cultura.
Cruges foi o artista seguinte a entrar em palco, onde este tocou piano. A análise do excerto
referente à apresentação de Cruges foi interrompida pelo toque de saída, pelo que será
retomada na próxima aula.
E assim terminou a aula de português, do dia 5 de maio.
Leonor Rodrigues N.º 14 11.º C

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