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O nosso trabalho é sobre um dos muitos capítulos do livro “os maias”.

Os maias é uma
das obras mais conhecida do escritor Eça de Queirós. Foi publicado em 1888 e conta a história
de uma família ao longo de três décadas (Afonso, Pedro e Carlos).
Nós vamos analisar o capítulo XVI que é uma crónica de costumes, o sarau da
trindade.
As principais personagens intervenientes neste capitulo são Sr. Guimarães, tio de
dâmaso; Ega; Carlos da Maia; Maria Eduarda; Cruges e Rufino.

Este capítulo começa com Carlos ega e maria Eduarda apos o jantar a discutir se vale a
pena ou não ir ao sarau e ega e Carlos acabam por ir, um bocado contrariados, porque o
Cruges ia atuar e queriam ver quem era o tal rufino que toda a gente falava que ia atuar.
Quando lá chegaram já o sarau tinha começado e rufino estava a atuar. Passado uns
momentos, quando Carlos e ega já estavam aborrecidos decidiram ir para o botequim e lá
chega alencar, um velho amigo, que afirma que o sr guimaraes, tio de Dâmaso da franca queria
conhecer e falar com Ega acerca de um desentendimento e de uma carta direcionada a ele
onde o chamavam de bêbedo.Depois de uma longa conversa tudo se resolveu e
separadamente regressaram ao sarau. Depois, Ega, de regresso a casa, é interpelado
novamente pelo Sr. Guimarães, que lhe conta ter sido íntimo da mãe de Carlos em Paris e ter
um cofre com objetos para entregar a "Carlos da Maia, ou à irmã";

É neste capítulo que se dá a ação desencadeadora da tragédia porque dá-se a chegada


de Guimarães com provas do parentesco entre Carlos e Maria.

Quanto à linguagem utilizada no capítulo, Eça utiliza neste e em todo o livro o discurso
indireto livre como podemos ver nesta frase “ … “ , os verbos estão na 3 pessoa mas é como se
uma personagem estivesse a falar. Por exemp, “vinha” e “a cada minuto” são dêiticos
temporais. (disc. Direto)

Há muitas comparações também, por exemplo, quando Maria está a falar sobre o
Sarau e diz que …(ler excerto pag 566). Com isto ela quer dizer que há pessoas que falam falam
e não dizem nada como é o caso do Rufino.

Bacharel – pessoa que tem um curso universitário

Sulco – vala, abertura na terra

Quanto ao uso expressivo do verbo neste excerto serve para intensificar e sublinhar a
insatisfação e o tédio de Ega ao ouvir o rufino falar.

Os estrangeirismos no capitulo servem para mostrar a diversidade cultural do livro pois


o tio de damaso veio da frança e Carlos teve uma educação à inglesa o que mostra o papel de
outros países na nossa sociedade.

A hipálage também esta muito presente neste capitulo, por exemplo quando diz altivo
chapeu, na verdade não é o chapeu que e altivo mas sim a pessoa, logo esta a passar o
atributo do sujeito ao objeto.
Cólera – ira

Este excerto esta presente quando sr guimaraes e ega fazem as pazes e o Adjetivo
rasgado está a realçar a convicção do aperto de mão e a mostrar que ambos tinham ficado em
paz apos esclarecer as coisas.

Quanto ao uso expressivo do adverbio, esta expressão é utilizada apos a luta de Carlos
e Eusebiozinho e o adverbio Tranquilamente serve para contrastar com o sentimento anterior
de raiva de Carlos.

Vagamente para intensificar o sentimento de espera de ega para saber se era verdade
ou não aquilo que sr guimaraes lhe dissera

2 critica - modo de vida leviano e oco das classes altas da época.

3 critica - Atraso cultural em todas as classes sociais portuguesas, pelo


desconhecimento de artistas famosos na época e pela celebração de arte sem qualidade. O
público goza com a sua performance, porque é intelectualmente incapaz de a compreender.

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