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de Eça de Queiróz
2.Estilo e linguagem
2.1. Adjetivação...........................................................................5
2.2. Advérbio.................................................................................6
2.3. Verbo.......................................................................................6
2.4. Diminutivo...........................................................................7
25.Estrangeirismo....................................................................7
2.6. Hipálage................................................................................8
2.7. Ironia......................................................................................8
2.8. Comparação.......................................................................8
2.9. Metáfora...............................................................................9
2.10 Sinestesia...........................................................................9
5. Conclusão..........................................................................................12
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Introdução
José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queiroz, nasceu no dia
25 de novembro, na cidade de Póvoa de Varzim, Portugal. Os seus pais, o
brasileiro José Maria Teixeira de Queirós e a portuguesa Carolina Augusta
Pereira de Eça, casaram-se quatro anos após seu nascimento.
Eça passou sua infância e adolescência longe da família, sendo criado pelos
avós paternos. Foi interno no Colégio da cidade do Porto. Em 1861 ingressou
no curso de Direito da Universidade de Coimbra, onde se formou em 1866.
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Introdução à obra em estudo
Afonso da Maia nobre, culto e requintado casou com Maria Eduarda Runa e
deste casamento surge Pedro da Maia, um menino que sempre foi frágil e
muito protegido pela mãe e quando esta morre, fica desolado.
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Estilo e linguagem
Segundo Eça de Queiroz, “a literatura é a arte de pintar a realidade”. Por isso,
para descrever a mesma de forma fiel, pormenorizada e realista, ele
apresenta um estilo literário rico e variado; uma linguagem cuidada; uma
grande beleza na construção frásica e imagens sugestivas. No que diz
respeito à reprodução das falas das personagens, o escritor recorre aos
registos familiar e corrente e, ocasionalmente, ao calão para reproduzir,
com naturalidade e humor os tiques da linguagem oral do português do final
do século XIX.
Recursos expressivos
Adjetivação:
A adjetivação é um dos recursos mais utilizados por Eça nesta obra, o que
lhe permite caracterizar de uma forma minuciosa, realista e impressionista
as personagens, as ações e os espaços narrados.
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Advérbio:
O uso do advérbio expressivo é sistematicamente recorrente ao longo da
obra, conferindo beleza ao texto e contribuindo para o realismo das
descrições.
Verbo:
O verbo é uma das classes de palavras utilizada por Eça repleta de
criatividade e expressividade, como podemos comprovar nas seguintes
passagens:
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Diminutivo:
O diminutivo é, geralmente, utilizado de forma pejorativa e caricatural,
como podemos comprovar com os seguintes exemplos:
Estrangeirismos:
Ainda no domínio do vocabulário, nesta obra d’Os Maias surgem bastantes
estrangeirismos, que são utilizados de forma prudente e subjetiva.
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Hipálage:
A hipálage, que se associa à prosa romanesca do escritor, tendo em conta a
elegância e expressividade com que o mesmo a usou. Este recuso consiste
em associar uma palavra não ao termo a que normalmente estaria ligado,
mas sim a um vocábulo vizinho.
Ironia:
A ironia é um dos principais recursos mais utilizados pelo escritor para
criticar a sociedade. Trata-se também de uma figura de estilo que confere
encanto e humor à narrativa.
“Quase desde o berço, este notável menino revelara um edificante amor por
alfarrábios e por todas aas coisas de saber”;
Comparação:
A comparação está ao serviço da descrição de ambientes, personagens e
paisagens.
“iam ambos caminhando por uma das alamedas laterais, verde e fresca, de
uma paz religiosa, como um claustro feito de folhagem”;
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Metáfora:
A metáfora, tal como outros recursos expressivos, serve para descrever de
uma forma sublime também os espaços, ambientes e as personagens.
Sinestesia:
A sinestesia serve para conferir maior realismo, visualismo e dinamismo.
Discurso direto:
“Carlos, outra vez sereno, acabava a sua chávena de chá. Depois disse muito
simplesmente:
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Discurso indireto:
“A coisa mais extraordinária... Ele chega lá, para fazer o convite, e Sua
Excelência declara-lhe que sente muito, mas que no dia seguinte para o Rio...
E já de mala feita, já alugada uma casa para a mulher ficar aqui à espera três
meses, já a passagem no bolso. Tudo de repente, feito de sábado para
segunda-feira... Telhudo aquele Castro Gomes;
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Técnicas narrativas utilizadas na obra:
Analepse:
Elipse:
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Conclusão
O trabalho que nos foi proposto pela professora de português foi
trabalhoso, minucioso e exigente. No entanto, o mesmo fez com que
tivéssemos uma perceção mais aprofundada da obra e, sobretudo, do estilo
e linguagem utilizado por Eça de Queiroz.
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