Gestão de Resíduos

Sólidos

Tema 06 – Acondicionamento, coleta

e transporte

Bloco 1

Giancarlo Chesini
 Introdução

Percepção humana sobre o lixo

Idade Média: resíduos produzidos pelo corpo.
Epidemias: punição ou castigo.

Louis Pasteur
Microrganismos: agentes causadores das doenças.
Medidas de saúde pública.
 Introdução

Meados do século XX
Preocupação ambiental.

Atualmente
Lixo doméstico, hospitalar, químico, radioativo etc.
Acondicionamento, coleta e transporte.
 Objetivos

Conceituar acondicionamento e discutir sua

importância.

Discutir os tipos de recipientes adequados para

acondicionamento.

Discutir a coleta e o transporte de resíduos.

 Acondicionamento

1ª etapa
Separação do lixo de acordo com tipo, quantidade e
gerador.

Conceito

Forma sanitariamente adequada de preparação do

resíduo para coleta.
 Importância do Acondicionamento

Diminuir os riscos de acidentes

Reduzir a proliferação de vetores de doenças

Reduzir a heterogeneidade dos resíduos

Facilitação e otimização da coleta seletiva.

Reduzir a poluição visual e a presença de odores

Qualidade de vida das pessoas.
 Importância do Acondicionamento

Os resíduos são atrativos para animais.

Realizar a coleta com maior frequência.

Instruir a população a deixar os resíduos em locais de
difícil acesso para os animais.
Providenciar contêineres para a disposição dos
resíduos.
Controlar a população de animais.
 Recipientes para acondicionamento

Bom acondicionamento requer recipiente adequado

Tipo, quantidade, características dos resíduos.
Frequência de coleta.

Cidades brasileiras
Sacos plásticos e sacolas de supermercados.
Caixas de papelão ou madeira.
Contêineres plásticos ou metálicos.
 Resíduos e lixo domiciliar
Recipiente hermético
Evitar a exposição do conteúdo.

Coleta é manual
Inferior a 30 kg.

Segurança, economia e facilidade de transporte e

manuseio pelo serviço de coleta.
 Resíduos e lixo domiciliar

Sacos plásticos (recipientes flexíveis) devem ser

adequadamente fechados.

Vasilhames e caixas (recipientes rígidos) devem ser

tampados e apresentar estabilidade mecânica.
 Recipientes retornáveis ou não?

Recipientes sem retorno

Coleta facilitada.
Não sobram recipientes pós-coleta nas ruas.

Sacos plásticos
Melhor alternativa para a coleta manual.

Contêineres de plástico e metal.

 Características dos sacos plásticos

NBR 9.191:2008

Volume
20, 30, 50 ou 100 litros.
Fechamento da boca.

Resistência.

Quaisquer cores, exceto branco.

 Características dos contêineres
Manual Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Contêineres plásticos
Polietileno de alta densidade (PEAD).
Capacidades de 120, 240 e 360 litros (duas rodas).
Capacidades de 760 e 1100 litros (quatro rodas).

Contêineres metálicos
Capacidade entre 750 e 1500 litros.
 Resíduos públicos
Cestas coletoras plásticas
Papeleira: volume útil de 50 litros e conter na
matéria-prima material reciclado e aditivos contra a
ação de raios ultravioleta.
Pontas de cigarro: soleira metálica para o
apagamento do cigarro.
Pilhas e baterias: verde e fabricada em PEAD.
Sacos plásticos

Contêineres
 Grandes geradores e resíduos especiais

Grandes geradores
Acima de 120 L diários.
Contêineres diferenciados: cor.

Resíduos especiais
Construção civil, lâmpadas fluorescentes, pneus,
resíduos radioativos.
Manual Gerenciamento Integrado de Resíduos.
Gestão de Resíduos
Sólidos

Tema 06 – Acondicionamento, coleta

e transporte

Bloco 2

Giancarlo Chesini
 Coleta e Transporte

Coleta nas fontes geradoras

Transporte.
Adequada.
Estações de tratamento, transferência ou para a
disposição final.
 Coleta e Transporte: responsabilidade

Pequena escala
Residências, espaços públicos ou pequeno comércio.
Esfera municipal.

Grandes geradores
Empresas privadas, devidamente cadastradas na
prefeitura, para o recolhimento.
 Fatores essenciais para a coleta

Regularidade.

Frequência.

Horário da coleta.
 Regularidade

Coleta domiciliar
Feita regularmente.
Mesmos horários e dias da semana.

Envolvimento dos cidadãos

Responsáveis por acondicionar os resíduos.
 Frequência
Brasil: país de clima quente

Frequência mínima de coleta

3 vezes por semana.

Garantia de tempo entre geração e disposição final de uma

semana
Evitar proliferação de doenças, odores e atração de
animais.
Limite de resíduos nos domicílios.
 Horários da coleta
Diminuir custos e otimizar a coleta
Dois turnos de 12 horas.
Residencial
Preferencialmente diurna.
Noturna: cuidados extras (ruído).
Centros comerciais
Período noturno.
Pontos turísticos
Evitar horário de pico.
 Veículos para coleta e transporte

Local adequado para transporte dos coletores

Carregamento na altura da cintura dos coletores

1,20 m aproximadamente.

Taxa de compactação mínima de 3:1

 Veículos para coleta e transporte

Não espalhamento dos resíduos ou do chorume

produzido.

Distribuição adequada da carga no compartimento.

Descarga rápida no destino.

 Roteiro da coleta

Crescimento populacional

Mudanças das características dos locais

Residenciais, comerciais, turísticas etc.

Carga de trabalho dos coletores

 Problemas

Dificuldade para obtenção de terrenos para disposição

dos resíduos.

Cidades em expansão
Taxa de urbanização

Estações de transferência ou transbordo.

 Recapitulando

Acondicionamento: forma sanitariamente adequada de

preparar os resíduos para a coleta.

Cidades brasileiras
Sacos plásticos próprios para lixo, sacolas de
supermercado, caixas de papelão ou madeira,
vasilhames plásticos ou metálicos e contêineres
plásticos ou metálicos.
 Recapitulando
Coleta
Regular e frequente.
Frequência mínima de três vezes por semana.

Coleta e transporte
Trabalhadores com auxílio de veículos
específicos.