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RELATÓRIO EXPERIMENTAL: Régua Graduada

Metrologia Científica e Experimental- Prof. Lucas Aguiar

Autores: Alexandre Matos, Pedro Noronha, Thiago Paes, Daniel Fernandes e Fernando Santos.

1. Introdução:

Nesse experimento foram utilizadas réguas milimetradas com Duas Precisões diferentes para
medir diferentes tamanhos de blocos-padrão. Para realizar a medição com a régua, precisa-se
posicioná-la paralelamente à superfície cujo comprimento se pretende medir. É recomendado
adotar o traço que indica o zero como referência posicionando-o coincidentemente com o
início da dimensão a ser determinada. Em seguida, realiza-se a medida identificando-se o valor
correspondente ao traço da escala que está sobre a outra extremidade do mensurando. A
altura de cada traço ajuda a distinguir as subdivisões das escalas. Caso um valor diferente de
zero seja adotado como referência, será necessário subtraí-lo da leitura realizada a fim de
obter o tamanho correto.

A Régua Graduada é o mais simples entre os instrumentos de medida linear. A régua


apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa
lâmina estão gravadas as medidas em milímetro (mm), centímetro (cm), conforme o sistema
métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior à menor graduação.
1′′
Normalmente, essa graduação equivale a 0,5mm ou .
32
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300 até 3000mm. As
mais usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12").

Leitura no sistema métrico

Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a
1mm.
Leitura no sistema inglês de polegada fracionária

Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16 partes iguais. As escalas de precisão chegam a


1′′
apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de .
16
A a ilustração a seguir mostra essa divisão, representando a polegada em tamanho ampliado.

Blocos-padrão

Para realizar qualquer medida, é necessário estabelecer previamente um padrão de


referência.
Ao longo do tempo, diversos padrões foram adotados: o pé, o braço etc. Mais tarde, no século
XVIII, foi introduzido, na França, o sistema métrico.
Em 1898, C. E. Johanson solicitou a patente de blocos-padrão: peças em forma de pequenos
paralelepípedos, padronizados nas dimensões de 30 ou 35 mm x 9 mm, variando de espessura
a partir de 0,5 mm. Atualmente, nas indústrias são encontrados blocos-padrões em milímetro
e em polegada.
Muito utilizados como padrão de referência na indústria moderna, desde o laboratório até a
oficina, são de grande utilidade nos dispositivos de medição, nas traçagens de peças e nas
próprias máquinas operatrizes.

As dimensões dos blocos-padrão são extremamente exatas, mas o uso constante pode
interferir nessa exatidão. Por isso, são usados os blocos-protetores, mais resistentes, com a
finalidade de impedir que os blocos-padrão entrem em contato direto com instrumentos ou
ferramentas.
2. Materiais e Métodos:

Neste experimento foi utilizada Luva como EPI para manuseio dos instrumentos e Bloco-
padrão, foi utilizada Duas Réguas Graduadas de precisão diferentes, Blocos-Padrão de
diferentes tamanhos, uma maleta de blocos-padrão, uma maleta de blocos protetores,
lubrificantes, um pano para limpeza dos blocos, um pano de camurça para utilização dos
instrumentos, duas garrafas, uma com lubrificante e outra com liquido para limpeza e um
bloco para anotações das medidas.
Bloco-padrão protetor

A fabricação dos protetores obedece às mesmas normas utilizadas na construção dos blocos-
padrão normais. Entretanto, emprega-se material que permite a obtenção de maior dureza.
Geralmente são fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras normalmente são de 1,
2 ou 2,5 mm, podendo variar em situações especiais.
Os blocos protetores têm como finalidade proteger os blocos-padrão no momento de sua
utilização.

3. Discussão e Resultados:

Leitura em Milímetro dos Blocos 3, 4 e 7 montados com Blocos Protetores usando Régua de 1
milímetro de Precisão.

Bloco-Padrão Total Início Esp. Total B. Protetor Medida

1ª Medida 46,00 8,00 4,00 34,00


2ª Medida 38,00 (Zero) 4,00 34,00
3ª Medida 42,00 4,00 4,00 34,00
Média – – – 34,00

Leitura em Milímetro dos Blocos 3 + 4 + 7 = 46 mm (Medindo a partir do 8o traço)

Bloco Protetor possui 2mm de espessura cada. São usados dois.

1ª medida: 46 – 8 – 4 = 34 mm

2ª medida: 38 – 4 = 34 mm

3ª medida: 42 – 4 – 4 = 34 mm
Média = 34 + 34 + 34 = 102 : 3 = 34,00
Leitura em Milímetro dos Blocos 3, 4 e 7 montados com Blocos Protetores usando Régua de
0,5 milímetro de Precisão.

Bloco-Padrão Total Início Esp. Total B. Protetor Medida

1ª Medida 40,00 2,00 4,00 34,00


2ª Medida 38,00 0,00 4,00 34,00
3ª Medida 44,50 6,50 4,00 34,00
Média – – – 34,00

Leitura em Milímetro dos Blocos 3 + 4 + 7 = 46 mm


Bloco Protetor possui 2mm de espessura cada. São usados dois.

1ª medida: 40 – 2 – 4 = 34 mm
2ª medida: 38 – 4 = 34 mm
3ª medida: 44,5 – 6,5 – 4,0 = 34 mm
Média = 34 + 34 + 34 = 102 : 3 = 34,00
Nesta parte serão apresentados os resultados. Deve ser realizada sempre três medidas e
apresentado a média da medida com duas casas decimais..
Os resultados finais podem ser apresentados em forma de uma tabela.

• Para todas as medições serão realizadas três medidas, e as duas réguas de diferentes
precisões em mm.
• Será necessário fazer a medida dos blocos 3,4 e 7 juntos com os blocos protetores e
informar qual medida foi obtida com a régua 1 e a 2. E depois informar as medidas de
cada um dos blocos.
• Por último, vocês devem conseguir a medida de 50mm usando um conjunto de 3 blocos
padrões e os 2 blocos protetores. Deve ser informado quais blocos foram usados e suas
respectivas medidas.

4. Conclusão
Nesta etapa final os alunos devem explicar o que aprenderam e concluíram através do
experimento de forma curta e sucinta.

Referências

Telecurso Profissionalizante – Metrologia 1999


Ajustador Mecânico – Medição Industrial – Senai 1988
https://estacio.grupoa.education/sagah/object/default/31728523
https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/3347-introducao/evolucao-da-
ferramenta

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