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INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO – CAMPUS IPOJUCA

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA


Disciplina: Operações Básicas de Laboratório

Prática 2: Preparo da solução e diluição

Lucimar Ferreira Ramos

IPOJUCA
2022
LUCIMAR FERREIRA RAMOS

PRATICA 2: Preparo da solução e diluição

Relatório apresentado por Lucimar Ferreira


Ramos como parte dos requisitos para
obtenção do aprovação na disciplina
Operações Básicas de Laboratório do curso
Técnico em Química módulo I.

Professor da disciplina: Prof. Caio Henrique


Telles Lins Santos Albuquerque

IPOJUCA
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

1. METODOLOGIA EXPERIMENTAL 9

1.1. Materiais e reagentes 9

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 9

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 11

4. CONCLUSÃO 12

5. QUESTÕES PROPOSTAS 13

6. REFERÊNCIAS 14
3

INTRODUÇÃO

Somos rodeados por sistemas formados por mais de uma substância, as chamadas
misturas. Uma mistura é uma porção de matéria que corresponde à adição de duas ou mais
substâncias puras, a partir do momento em que elas são adicionadas, deixam obviamente de
ser consideradas substâncias puras, passando a ser as substâncias componentes da mistura,
sendo as misturas homogênea denominadas soluções.
Solução é o nome dado pelos químicos para qualquer mistura homogênea. Uma solução
nada mais é do que uma mistura homogênea de substâncias químicas formadas pelo soluto
(aquele que é dissolvido) e o solvente (aquele que dissolve). Se uma solução é preparada com
o solvente água, dizemos que é uma solução aquosa. (aq).
Diariamente em nossa vivencia preparamos muitas soluções, como acrescentar água a
um suco de fruta, realizar uma mistura de detergente na água durante a lavagem de roupas.
As soluções são muito comuns em nosso cotidiano, o ar que respiramos, o chá que
preparamos, a água do mar (Leão, Noções Básica para utilização de Laboratórios Químicos,
2017). É importante saber a diferença entre uma mistura homogênea e uma mistura
heterogênea.
Uma mistura heterogênea é uma mistura que não possui as mesmas propriedades em
toda a sua extensão. Já uma mistura homogênea é uma mistura que tem as mesmas
propriedades em todos os seus pontos. (Peruzzo, 2006). Para fazer a classificação das
misturas, pode-se usar o método da observação visual, a olho nu ou com o auxílio de lentes e
microscópios potentes.

Figura: 01- Solução


Fonte: Toda matéria – Soluções químicas 2022 (internet)

As soluções podem ser classificadas em diferentes maneiras, pelo estado físico em


que se encontram, e com relação a natureza do soluto ou ainda pela quantidade de soluto e
solvente que compõem a solução. Com relação ao estado físico podemos classificar as
soluções em: soluções sólidas, soluções liquidas, soluções gasosas.
Para qualificar uma solução não basta indicar qual é o soluto e qual é o solvente;
precisamos conhecer também a composição da solução. Os químicos chamam de
concentração a essas quantidades relativas e as exprimem de diferentes maneiras, de acordo
com a finalidade que têm em vista.
Expressa-se a concentração de uma solução relacionando a quantidade de soluto
existente em uma quantidade padrão de solução ou, ainda, em uma quantidade padrão de
solvente. (Fiorotto, 2014).
4

A concentração é um parâmetro intensivo, ou seja, independe da quantidade de


material considerada. O valor da concentração indica uma relação entre duas quantidades
(soluto e solvente ou solução). Em um contexto domésticas usamos as palavras “forte” e
“fraca” para descrever a concentração, por exemplo, de uma xícara de café. Porém, em
situações químicas, são utilizados os termos: “concentrado” ou “diluído” para falar a respeito
da quantidade de soluto presente na solução. Diluído significa que apenas uma pequena
quantidade de soluto é dissolvida e concentrado significa que uma porção grande de soluto
está presente na solução.

Figura: 02- Concentração


Fonte: Concentração química soluções- Internet

A concentração pode ser expressa de várias maneiras, o que distingue cada


expressão de concentração são as diferentes grandezas que se relacionam, exemplo: massa do
soluto em relação ao volume da solução (g. L-¹), quantidade de matéria do soluto em relação à
massa do solvente (mol.Kg-¹) e assim por diante. (Fiorotto, 2014).
Em laboratórios de química, as soluções normalmente são preparadas dissolvendo-
se uma massa determinada de soluto em certa quantidade de solvente (Usberco, 2013). Para
facilitar melhor entendimento foi adotado o índice 1 para indicar o soluto, o índice 2 para
indicar o solvente e os dados relacionados à solução não conterão índices. Dessa forma fica
expressado dessa maneira na tabela 2 abaixo:

Massa Soluto Solvente Solução


Representação m1 m2 m

Tabela: 1- Representação do índice de massa


Fonte: (Usberco, 2013)

 Concentração comum (C): concentração comum indica a massa de soluto presente


num determinado volume de solução. É importante salientar que a massa é medida
em gramas e o volume em litros. Para encontramos a concentração comum usamos a
seguinte formula 1.

massa molar m1
C=¿ volume¿ do soluto ¿ ⟹ C= V
¿ (1)

C = concentração comum
m1= massa do soluto
V= volume de solução
5

Concentração molar mol/L ou Molaridade ( M ¿: A molaridade é uma unidade bastante


conveniente para o trabalho em laboratório, tendo em vista que as soluções aquosas de
molaridade conhecida podem ser facilmente preparadas, realizando pesagem de pequenas
quantidade de soluto e medindo-se o volume da solução em recipientes calibrados. (Fiorotto,
2014). A molaridade indica a quantidade em mols de soluto presente num determinado
volume de solução expresso em litros, e também é denominada concentração em mols por
litro. Segue abaixo formula 2.

n ºde mol do soluto n1


M= ⟹M= (2)
volume da solução ( L ) V ( L)

M = concentração molar ou molaridade da solução


n1 = quantidade de matéria ou número de mols do soluto
V= volume em litros da solução

Podemos encontrar a massa do soluto diretamente na fórmula mais completa da molaridade:

m1
M= (3)
M 1. V
m1= massa do soluto
M 1= massa molar do soluto
V= volume

O cálculo dessa nova concentração pode ser feito da seguinte maneira usando a formula 4:
¿ m1
Ci=
Vi Ci = concentração inicial
Concentração inicial m1= massa de soluto
Vi= volume inicial

¿ m1 Cf = concentração final
Cf =
Vf m1= massa de soluto
Concentração final Vf= volume final

Densidade (d): A densidade de uma solução é a relação entre sua massa e o volume por ela
ocupado. Podemos calcular a densidade de uma solução dividindo sua massa por seu volume.
Segue formula 5.
massa da solução m
d= ⟹ d= (5)
volume da solução V

d= densidade
6

m= massa da solução
V= volume da solução

Título(t): Essa concentração que relaciona as massas do soluto e solução, é uma das mais
utilizadas nas indústrias químicas e na área farmacêuticas. (Usberco, 2013). O título em massa
é a fração que indica a massa de soluto contida em uma determinada massa de soluções.
(Fiorotto, 2014). Podemos calcular através dessa formula 6.

massa do soluto m1 m
t= ⟹ t= ⟹ t = 1 (6)
massa do soluto +massa do solvente m 1+ m2 m

t = título
m1= massa do soluto
m= massa da solução (m1+ m2=m¿

Diluição de uma solução

Uma solução pode ser preparada adicionando–se solvente (geralmente água) a


uma solução inicialmente mais concentrada, esse processo é denominado de diluição. A
adição de solvente provoca um aumento no volume da solução e sua concentração diminui,
porém a massa do soluto permanece inalterada. (Usberco, 2013).
Para entender o processo de diluição devemos conhecer a solução em seu
momento inicial e após a adição de solvente. Para calcular o valor de diluição é preciso usar a
fórmula, Considerando que a massa de soluto não é alterada durante a diluição, temos a
seguinte formula 7: 

M i . V i=. M f . V f (7)

M i .=concentração molar inicial ¿


V i=Volume inicial ( L ou mL)
M f . =concentração molar final (g / Lou mol/ L)
V f =volume final ( L ou mL)

Durante o preparo de soluções, utilizamos diversas vidrarias e seu manuseio deve


ser ser realizada com bastante cautela, dentre algumas práticas realizadas podemos citar:
pesagem; limpeza das vidrarias; calibração das vidrarias; ajuste de temperatura; secagem do
soluto; rotulagem correta e o acerto do menisco.
Uma das observações na pratica de laboratório é a aferição do menisco. Consiste em
ser observado um traço que assume a forma de uma curva de aferição situado no gargalo, que
determina o limite de sua capacidade. Quando o liquido atingir o traço de aferição, observa-se
a formação de um menisco, tal leitura deve ser realizada na altura dos olhos para evitar erro
de leitura ou erro de paralaxe como é conhecido. A medida correta é efetuada pela parte de
baixo do menisco. Abaixo figura 1 exemplificando como deve ser feita a leitura dessa medida.
7

Figura 3- Aferição do menisco


Fonte: web/aferição do menisco

Solução Hidróxido de sódio- NaOH

O hidróxido de sódio é uma base com a seguinte constituição: NaOH. Essa base é
comercializada e muito conhecida cotidianamente como soda cáustica, pois ela é altamente
corrosiva, causando queimaduras graves em todos os tecidos animais. Além de corrosivo, o
hidróxido de sódio também é bastante tóxico e muito solúvel em água, o que inclusive é uma
dissolução que libera grande quantidade de calor, sendo um processo exotérmico.
Usado na indústria, principalmente como base química, no fabrico
de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel. Trata-se de uma base forte. Apresenta
ocasionalmente uso doméstico para a desobstrução de encanamentos e sumidouros, pois
dissolve gorduras. É um sólido branco, cristalino, com ponto de fusão igual a 318°C e que
tem a propriedade de absorver água do ar (higroscópico), tornando-se um líquido incolor
quando exposto ao ambiente por um tempo.

Medidas de segurança FISPQ

A sigla FISPQ significa Ficha de Informação de Segurança de Produtos


Químicos. É um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) conforme NBR 14725-4. (Neto, 2020). É através da FISPQ que detém as
informações de segurança e os devidos cuidados pertinentes ao material em que se está sendo
manuseado,
Conhecer a estrutura de um laboratório, bem como os equipamentos de segurança
necessários, e as normas de conduta é essencial para o desenvolvimento de práticas
laboratoriais confiáveis. Segurança é a palavra mais importante nesse ambiente, pois há uma
mistura de fatores de risco que podem ocasionar acidentes e, cabe ao técnico de laboratório
certificar-se de que todas as normas de segurança se cumpram e saber como proceder em caso
de emergência. (Leão, 2016). Além de seguir estas normas o operador deve utilizar os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI). (Leão, 2016).
O presente relatório tem como objetivo relatar a aprendizagem sobre o preparação da
solução e diluição, bem como fortalecer os conhecimentos sobre as vidrarias e técnicas
desenvolvidas durante o preparo da solução. Nesta prática II usamos como reagente a NaOH-
Hidróxido de Sódio para realização do experimento.
Para preparar a solução de NaOH com a concentração requerida,
realizaram-se cálculos para conhecer qual a massa (gramas) de soluto
deveria ser adicionada ao solvente (baseando-se em uma concentração em
mol/L ou molaridade, cálculos para relacionar a massa em gramas ao
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número de mols também foram realizados)

1. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Para realização do procedimento, foi realizado um preparo de solução 50mL de uma


solução 1,0 mol/L de NaOH(aq) e a diluição da mesma para obter 100mL de solução 0,1
mol/L NaOH(aq), foram utilizados os seguintes matérias e reagentes descritos abaixo;

1.1. Materiais e reagentes

 2 Béqueres 50 mL;
 Balança analítica;
 Pisseta;
 Espátula;
 Vidro de relógio;
 Bastão de vidro;
 2 Balões volumétricos (50mL e 100mL);
 Funil de Vidro;
 Pera e Pipeta Graduada 10 mL;
 Pipeta de Pasteur
 Hidróxido de sódio NaOH(s).

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A parte experimental foi dividida em duas etapas, sendo a primeira a preparo da
solução hidróxido de sódio NaOH(aq) e a segunda diluição da solução Para o realização
do experimento seguimos um roteiro onde estabelecia paramentos, e um melhor
entendimento da atividade a ser executada, a fim de aprimorar nossos conhecimentos na
pratica no laboratório. Realizamos dois experimento, que foi a preparação da solução de
hidróxido de sódio(NaOH) e a diluição da solução.

2.1. Preparo da solução NaOH(aq)


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Adicionou-se cerca de 10 ml de água destilada a um béquer com ajuda de uma pisseta


em seguida a amostra foi reservada. Verificou-se o nivelamento da base da balança antes da
pesagem do NaOH, afim de garantir que o procedimento seja executado de forma correta.
Foi colocado o vidro relógio e em seguida realizou a tara da balança, adicionou-se a
adição da massa do NaOH(s) com auxílio de uma espátula até atingir a quantidade de massa
desejada para preparar 50mL de uma solução de 1,0 mol/L de NaOH(aq).
Transferiu-se a massa NaOH(s) para o béquer contendo água destilada e aos poucos e
realizando a dissolução da mesma com um auxílio de um bastão de vidro, a solução
homogeneizada foi transferida para um balão volumétrico de 50 ml com auxílio de um bastão
ou funil de vidro, e completada com água destilada até a marca de aferição da vidraria. Com
ajuda da pipeta de Pasteur finalizou-se a aferição do menisco, em seguida tampamos o balão
volumétrico e homogeneizou a solução e a rotulação da mesma.

Figura 2: Preparo de solução NaOH(aq)


Fonte: Adaptada-Web

2.3.Diluição da solução (NaOH)

Com a solução de 50ml de 1,0 mol/L de NaOH(aq) já preparada, foi realizada uma
diluição afim de agregar mais o aprendizado com respeito a diluição de solução. Inicialmente
foi calculado o volume necessário da solução 1,0 mol/L para obter 100mL. Foi utilizado a
pipeta graduada para retirar um volume da solução já preparada.
Em seguida adicionou-se a mesma a um balão volumétrico de 100ml. Após esse
procedimento adicionou-se a agua destilada com auxílio de um funil de vidro e pisseta da
Pasteur, até completar os 100ml, e observando a marca de aferição do menisco. Finalizamos
com a homogeneização da solução e a rotulação da mesma.

Figura 3: Diluição de uma solução NaOH(aq)


Fonte: Adaptada-Web
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Preparo de solução:

Preparo de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH), em 50mL de uma solução


1,0 mol/L. Precisou-se somar as massas atômicas de cada um dos elementos que compõem o
hidróxido de sódio (NaOH): sódio (Na), oxigênio (O) e hidrogênio (H). A massa de NaOH
necessária para o preparo da solução foi calculada através dos cálculos:

NaOH(s)
Na= sódio 23
O= Oxigênio 16
H= Hidrogênio 1
Massa molar de NaOH= 23+16+1 = 40g /mol
Precisou converter de 50mL ( mL para L litro), usamos a seguinte divisão:

50 mL
V= =0 , 050 L
1000
Para obtenção do valor da massa do soluto a ser pesada, consideramos a seguinte

m1
M= m .V . M = m140g/mol x 0,050L x 1,0mol/L = m 1
M 1. V 1

m1=2 g de Hidróxido de Sódio NaOH(s)

Após obter o valor da massa do soluto, realizou-se a pesagem 2g da massa NaOH(s)


na balança analítica devidamente calibrada. Em seguida transferiu para um béquer contendo
10mL de água destilada, com ajuda de um bastão de vidro e aos poucos foi realizada a
dissolução. Ao realizamos a dissolução notamos que houve um aquecimento do béquer ao
adicionar a solução de NaOH(s), porque a dissociação do Hidróxido de Sódio (NaOH)
em água libera calor, ou seja, é um processo exotérmico.
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Em seguida transferiu-se a solução homogeneizada, para um balão volumétrico e


completou com água destilada até aferição do menisco, finalizando com a rotulação da
solução NaOH(aq) em um balão volumétrico de 50mL e 0,1 mol/L. Foi calculada também a
concentração real dessa solução, pra isso usamos a equação 3.

m1= massa do soluto =


M 1=¿massa molar do soluto
V= volume

m1 massa do soluto 2,0598 g


C= C= C= =1,0299 mol /L
M1 . V massa molar do soluto . volume 40 g .0,050 L

Diluição:
Após o preparo da solução 50mL e uma solução 1,0 mol/L, foi realizada uma
diluição para obter 100Ml de solução 0,1 mol/L de NaOH(aq).
M i= 1,0299mol/L
M f =¿ ¿0,1 mol/L
V f =¿¿100mL
Vi = ?

¿ M i . V i=M f . V f 0,1mol / L. 100 mL 10


V= = =9,70 mL
1,0299mol / L1,0 mol / L. 100 mL i 1,0299 mol / L 1,0299

Utilizando uma pipeta graduada, pipetou-se um volume de 9,70mL da solução


recém preparada e adicionou em outro balão volumétrico de 100mL completando com água
destilada. Ao final realizou-se a homogeneização da solução, obtendo assim uma diluição de
uma solução NaOH(aq) 100mL de 0,1mol/L.

4. CONCLUSÃO
No experimento da prática II, realizamos a preparação de uma solução NaOH(aq)
e diluição da mesma. Tal pratica serviu para exercitar o que vivenciamos em teoria em sala de
aula. O experimento foi de grande aprendizado, trazendo conhecimentos práticos na
preparação da solução, sobre a familiarização com as técnicas volumétricas, como realizar os
cálculos e a importância da realização correta da pesagens e aferição do menisco, afim de
garantir uma confiabilidade em nossos resultados.
Aprendemos também sobre as vidrarias, manipulação dos reagente, dos cuidados e
segurança no manuseio dos mesmos, a higienização e limpezas das vidrarias, a importância da
rotulação da solução após preparo, bem como ter o conhecimento e está ciente do que se vai
realizar em um laboratório de química. Assim, conclui-se que o experimento foi realizado
com sucesso e de grande importância pra a disciplina.
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5. QUESTÕES PROPOSTAS

1) Pesquise sobre a padronização de uma solução, explique como funciona e qual a


importância.

Para o preparo de soluções, bem como em todo procedimento experimental, podem


ocorrer alguns erros. Eles podem ocorrer devido ao uso inadequado das vidrarias, erros de
cálculo na determinação da massa e de volume a ser utilizado, na manipulação dos reagentes,
entre outras.
A padronização é um procedimento que é possível verificar o quanto a concentração
da solução preparada aproxima-se da concentração da solução desejada, permitindo a
identificação exata que se tem em uma solução, tal experimento é muito usado em realização
de analises volumétricas quantitativas. A padronização é um procedimento subdividido em
padrões primários e secundários, que tem como objetivo corrigir alterações numéricas de
correntes a eventuais falhas no preparo das soluções.
Padrões primários são substancias de referência em relação a sua massa e pureza,
elas devem possuir: alta estabilidade física e química, alto peso molecular consistindo em
reduzir erros nas pesagens, alta solubilidade em água. Padrão secundário é uma substância
química (ou uma solução) que pode ser usado nas padronizações e cujo teor de substância
ativa foi determinado por comparação contra um padrão primário. O método pelo qual se
determina uma quantidade desconhecida de uma substância particular, mediante a adição de
uma substância padrão que reage com ela em proporção definida é denominado Titulação.
A Titulação é um método muito utilizado de análise química quantitativa, que
determinar a quantidade de matéria em uma amostra utilizando uma solução de concentração
já conhecida. Nesse processo, a amostra tem sua concentração determinada por meio de uma
reação química ao ser misturada com outra substância.

2) Calcule a concentração de uma solução de NaOH(aq), em mol.-1, formada pela mistura


de 50 mL de uma solução NaOH(aq) 20 g.L-1 com 25 mL de uma solução NaOH(aq) 10%
(m/m), com densidade 1,2 g.mL-1.

Mistura de solução com o mesmo soluto

50mL NaOH C 75 mL solução final


M=
MM

25mL NaOH

50mL NaOH__________20 g/ L−¹ com concentração


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25mL NaOH__________10% (m/m) e 1,2 g m L−1

C 1. V 1+¿C 2. V 2=¿C f.
V f =¿ ¿ ¿ ¿

MM =40g/mol
T=10%=0,1

d= 1,2 g m L−1 (converte em L)


1,2mL________1mL
X____________1000mL
X= 1,2mL x 1000= 1200g/L

t=10% t=0,1

C= t x d
C=0,1 x 1200
C= 120g/L

C 1. V 1+¿C 2. V 2=¿C Vf ¿ ¿
f.

20g/L x 0,05L + 120g/L x 0,025L = C f x 0,075L


1 + 3 = C f x 0,075L
V 50 mL
4 = C f x 0,075L 1=¿
1000
=0,05 L¿

C 4
V 25 mL
f= ≅ 53,33 g / L 2=¿ =0,025 L¿
0,075 L 1000

n M C
M= = =
V M M .V M M
C 53,33 g /L
M= = =1,33 g/mol
MM 40 g

OMO VAI ANALISAR OS DADOS (como serão analisados os da

6.REFERÊNCIAS
14

Fiorotto, N. R. (2014). Físico-Química. Propriedades da Matéria, Composição e


Transformações. São Paulo: Saraiva.
Leão, M. F. (2016). Noções Basicas para utilização de laboratório químicos. Uberlândia–
MG: Edibras.
Leão, M. F. (2017). Noções Básica para utilização de Laboratórios Químicos. MG, Brasil:
EDIBRÁS.
Neto, N. W. (2020). https://www.segurancadotrabalho.ufv.br. Fonte: Segurança do Trabalho
UFV - Universidade Federal de VIçosa:
https://www.segurancadotrabalho.ufv.br/fispq-ficha-de-informacao-de-seguranca-de-
produtos-quimicos/
Peruzzo, F. M. (2006). Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna.
Usberco, J. (2013). Química volume único. São Paulo: Saraiva.

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