Você está na página 1de 18

09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

BIOFÍSICA
AULA 6

Prof. Eduardo Moraes Araujo

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

CONVERSA INICIAL

Nesta aula, mostraremos alguns conceitos


interdisciplinares, que envolvem conteúdos

biológicos, voltados para a química


e a física. Antes, cabem duas perguntas bem simples, nas quais

você possivelmente
nunca pensou: qual é o motivo de sentirmos sede? Será que qualquer água
diminuiria a sensação de sede?

A aula é baseada nessas questões. Veremos assuntos


relacionados aos processos de osmose e

de difusão, que são de grande


importância, pois podem ser aplicados em várias situações. Temos

como exemplo a
dessalinização da água do mar ou mesmo a resposta a esses questionamentos

iniciais.

TEMA 1 – CONCENTRAÇÃO COMUM

Esse conceito é muito utilizado na química. Nessa área


de estudo, são encontrados diversos tipos

de concentração, como a densidade


(razão entre a massa do solvente e o volume do solvente), o

título em massa (razão


entre a massa do soluto ou do solvente e a massa da solução), título em

volume
(razão entre o volume do soluto ou do solvente e o volume da solução),
concentração molar

(razão entre o número de mols do soluto e o volume da


solução) ou, ainda, a concentração comum

(razão entre a massa do soluto e o volume


da solução). Usaremos a concentração comum para fazer
o paralelo com o processo
de osmose e de difusão.

1.1
Concentração comum e molar

Como já citado, a concentração comum é calculada pela


razão entre a massa do soluto e o

volume da solução e pode ser expressa pela


seguinte fórmula:

Na qual:

C =
concentração comum

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

m = massa do soluto (que terá unidades de massa: g,


kg, ton, etc.)

V= volume da solução (que terá unidades de volume: ml,


l, cm³, dm³, etc.)

A Figura 1 mostra uma das diversas utilizações dessa


concentração. Este seria um rótulo de água

mineral de uma marca qualquer, o qual


mostra a concentração comum de diferentes substâncias

presentes.

Figura 1 – Informações
de concentração comum de diferentes substâncias em uma determinada

marca de
água mineral

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (mg/L) COMPOSIÇÃO QUÍMICA (mg/L)

BICARBONATO 169,14 SULFATO 1,11

CÁLCIO 31,000 FLUORETO 0,11

MAGNÉSIO 16,500 BÁRIO 0,062

CLORETO 10,85 BROMETO 0,03

NITRATO 5,15 ESTRÔNCIO 0,025

SÓDIO 4,180 POTÁSSIO 3,990

Veja, por exemplo, que o sódio tem o valor de 4,180


mg/l, ou seja, em 1 litro dessa água teria a

massa de 4,180 mg de sódio. Então,


esses dados, que são as concentrações comuns, nada mais são

do que a massa
presente de diferentes solutos em um certo volume da solução.

A concentração molar é a razão do número de mols do


soluto pelo volume da solução e pode

ser calculada pela fórmula:

Na qual:

[ ] = concentração molar (unidade mol/l)

n = número de mols do soluto

V = volume da solução

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

1.2 SOLUTO, SOLVENTE E SOLUÇÃO

Para definirmos esses conceitos, muito importantes para


compreendermos os processos de
osmose e de difusão, usaremos um exemplo bem
simples. Imagine um copo de água com açúcar,

como mostrado na Figura 2.

Figura 2 –
Representação de um copo de água com a adição de açúcar

Créditos: Emre
Terim/Shutterstock.

Nessa imagem, o cubo branco seria a representação do


açúcar. Perceba que é ele que está se

dissolvendo na água. Nesse caso, podemos


defini-lo como soluto, ou seja, aquele que vai se

dissolver, e a água como


solvente, ou seja, aquele que vai dissolver o soluto. Somando ambos, temos

a
solução.

Vamos resolver um exemplo de exercício bem simples


sobre concentração comum:

(Mackenzie) Qual é a concentração, em g/l, da solução obtida ao se


dissolverem 4 g de cloreto

de sódio em 50 cm3 de água?

a. 200 g/L

b. 20 g/L

c. 0,08 g/L

d. 12,5 g/L

e. 80 g/L

Do enunciado, tiramos os dados: m = 4 g e v = 50 cm³

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Realizando a transformação do volume: 1 cm³ = 1 ml, então


teríamos v = 50 ml. Para litros, basta

dividir por 1000: v = 0,05 l

Então, aplicando na fórmula: c = 4/0,05 = 80 g/l

TEMA 2 – DILUIÇÃO

Diluição é o processo de baixar a concentração de uma


determinada solução. Mas o que é

preciso para fazer isso?

Você já deve ter comprado alguma vez na vida um suco


concentrado, que necessita de adição de

água para poder ser consumido, certo?


Então, se já fez esse preparo pelo menos uma vez, já realizou

o processo de
diluição. A Figura 3 demonstra a diluição de um suco, que consiste em, simplesmente,

adicionar mais solvente, no caso a água.

Figura 3 –
Demonstração do processo de diluição de um suco

Créditos:
design56/Shutterstock; NIKCOA/Shutterstock.

Qual é a explicação da diluição, ou seja, a simples


adição de água (ou solvente) diminui a

concentração? Para responder a essa


pergunta, vamos analisar novamente a fórmula nos dois
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

momentos, antes da diluição


(usaremos o número 1 para indicá-la) e após a diluição (representada

pelo
número 2), conforme mostrado no Quadro 1.

Quadro 1 –
Demonstração das fórmulas antes da diluição e após

Antes da diluição Depois da diluição

C1 = m1/V2 C2 = m2/V2

A grandeza
constante, ou seja, que não se modifica depois da diluição, seria a massa de
soluto,

pois não foi adicionado mais suco, somente água, então toda a
quantidade de açúcar, vitaminas, sais
e outros solutos dissolvidos no suco não se
modifica. Por isso, temos que m1 = m2.

Isolando as massas em cada uma das fórmulas, ficaria:

Antes da diluição Após a diluição

m1 = C1.V1 m2=C2.V2

Como
m1 = m2, a fórmula da diluição ficaria:

C1 . V1
= C2 . V2

Após a diluição, o volume da solução fica maior: V2


> V1.

Analisando a fórmula da concentração comum, é possível


verificar que o volume e a
concentração são grandezas inversamente
proporcionais, ou seja, quando uma aumenta, a outra

diminui.

Então, com a concentração menor, o sabor do suco fica


menos evidente, pronto para o
consumo.

TEMA 3 – CONCEITOS BÁSICOS (GRADIENTE DE


CONCENTRAÇÃO)

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Outra definição importante para compreender o processo de


osmose e de difusão é o gradiente

de concentração. Vamos um exemplo para essa


definição:

Imagine que há duas soluções preparadas com o mesmo soluto,


mas com concentrações

diferentes. Vamos juntar as duas no mesmo recipiente, ou


seja, realizar uma mistura de soluções, sem
reação química (devido ao fato de
ser o mesmo soluto), conforme o Quadro 2.

Quadro 2 –
Demonstração das fórmulas antes e depois da mistura

Solução 1 Solução Mistura

C1 = m1/V2 C2 = m2/V2 Cm = mm/Vm

Isolando
as massas, teríamos:

Solução 1 Solução 2 Mistura

m1 = C1 . V1 m2 = C2 . V2 mm = Cm . Vm

Na
mistura de mesmo soluto, as massas de soluto serão somadas: m1 + m2.

Então, a massa da mistura mm é calculada


por:

mm = m1 + m2

Substituindo as fórmulas das massas, chegamos à


fórmula da mistura de soluções sem reação
química.

Cm . Vm
= C1 . V1 + C2 . V2

Quando misturamos duas soluções de concentrações diferentes,


uma aumenta e a outra diminui

a concentração até adquirem a igualdade.

Um exemplo análogo seria pensar na temperatura: um copo de


água a uma temperatura elevada
é misturado com outro com uma temperatura baixa.
Após algum tempo, a mistura terá um valor

intermediário, ou seja, a quente


perde calor, e a fria recebe calor até ficarem com a mesma
temperatura. Esse processo
é denominado de equilíbrio térmico, muito estudado da física. A Figura 4

demonstra o fluxo de calor do corpo mais quente para o corpo mais frio, até
adquirirem a igualdade
da temperatura.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Figura 4 – Processo de
transferência de calor

Créditos: VectorMine/Shutterstock.

Veja que o calor é transferido do corpo mais quente


para o corpo mais frio até ambos ficarem

com a mesma temperatura. Isso ocorre


também na mistura de soluções, em que a solução com maior
concentração diminui
essa concentração, e a de menor concentração deve aumentar a concentração

até o
ponto de ficarem iguais.

3.1 HIPOTÔNICO E HIPERTÔNICO

O prefixo hipo significa baixo, por exemplo:


alimentos hipocalóricos são alimentos que possuem
baixa caloria. Se tivermos duas
soluções, uma com concentração de 40 g/l e a outra de 80 g/l, a de

menor valor é
denominada de hipotônica, e a de 80 g/l, de hipertônica. No contexto
de concentração,
hipotônica significa a solução com menor concentração que as
outras, e hipertônica significa a

solução com maior concentração que as demais.

3.2. ISOTÔNICO

Vamos considerar as soluções descritas anteriormente,


ou seja, uma solução com 40 g/l e outra

com 80 g/l, ambas em um laboratório,


sendo que a primeira tem um volume estocado de 200 ml, e a
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

segunda, de 300 ml.


Se misturamos essas soluções com concentrações diferentes, qual seria o valor

da concentração da mistura?

Para responder a essa questão, devemos usar a fórmula


da mistura de soluções sem reação
química, já descrita anteriormente. Anotando
os dados, teríamos:

C1=40 g/l       C2=80 g/l

V1=200 ml     V2=300 ml

Cm=?           Vm= v1 + V2 = 200+300=500 ml

Aplicando na fórmula:

Cm = 40.200 + 80.300 / 500

Cm= 64 g/L

Então, a concentração final seria de 64 g/l, mas o que


significa isso na prática? A Figura 5
demonstra o ocorrido.

Figura 5 –
Demonstração do aumento e da diminuição das diferentes concentrações

Agora, imagine fazermos o processo inverso. Então,


após a mistura, voltaríamos a separá-las em
duas soluções, uma de 200 ml e
outra de 300 ml, e teríamos as concentrações delas com valores

iguais, ou seja,
de 64 g/ml.

Figura 6 –
Representação da separação da mistura em diferentes recipientes com volumes
diferentes

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

A explicação se dá pelas proporções de soluto em cada


solução. Vamos calcular a proporção de
soluto nas soluções, antes e depois da
mistura.

Antes da mistura

Solução 1       Solução 2

C1 = 40 g/l    C2 = 80 g/l

V1 = 200 ml  V2 = 300 ml

Solução 1 Solução 2

40 g – 1000 ml 80 g – 1000 ml

x – 200 ml y – 300 ml

x = 8 g de soluto y = 24 g de soluto

Após a mistura

Solução 1       Solução 2

C1 = 64 g/l    C2 = 64 g/l

V1 = 200 ml  V2 = 300 ml

Solução 1 Solução 2

64 g – 1000 ml 64 g – 1000 ml

x – 200 ml y – 300 ml

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

x = 12,8 g de soluto y = 19,2 g de soluto

Pelos
dados, analise que a solução 1 aumentou, e a solução 2 diminuiu a proporção de
massa,

ou seja, foi transferida a massa da solução 2 para a solução 1 até


ficarem isotônicas, o que significa
com concentrações iguais (mas não significa
a mesma proporção de massa de soluto).

TEMA 4 – OSMOSE

O processo de osmose é baseado na passagem do solvente


através de uma membrana

semipermeável que separa duas soluções de concentrações


diferentes, sendo uma hipertônica e a
outra hipotônica, até o ponto de se
tornarem isotônicas. A Figura 7 demonstra a passagem do
solvente através da
membrana semipermeável.

A membrana semipermeável é assim denominada pois,


entre o soluto e o solvente, ela permite
que apenas um deles passe. No caso da
osmose, será a passagem do solvente, não sendo possível a

passagem do soluto.

Figura 7 –
Representação do processo de osmose

Créditos: Designua/Shutterstock.

É utilizando esse processo que explicamos alguns


acontecimentos em nosso cotidiano, por

exemplo a salada murchar após a adição


de sal e vinagre, nossa pele ficar ressecada (como diz o

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

popular, parecendo uma


uva passa) após ficarmos muito tempo em uma piscina ou até mesmo o
motivo de
que a água do mar desidrata ao invés de hidratar. A Figura 8 mostra a célula
perdendo ou

absorvendo água.

Figura 8 –
Demonstração do processo de osmose em células animais

Créditos: Achiichiii/Shutterstock.

No primeiro caso, o meio intracelular (dentro da


célula) e o meio extracelular (fora da célula) têm

concentrações iguais, ou
seja, são isotônicos. Nesse caso, a água entra e sai da célula.

No segundo caso, o meio intracelular é hipertônico, e


o meio extracelular é hipotônico. Nesse

caso, a água é absorvida pela célula


para diminuir a concentração interna a célula.

No terceiro caso, o meio intracelular é hipotônico, e


o meio extracelular é hipertônico. Nesta
última opção, a água sai da célula, ou
seja, esta se desidrata.

Neste último caso, é a explicação de desidratarmos


quando ingerimos água do mar, pois essa
água tem uma concentração elevada de
sais, sendo o meio hipertônico quando comparado ao meio

intracelular, então
nossas células acabam perdendo água pelo processo de osmose.

4.1 CÁLCULO DE PRESSÃO OSMÓTICA

O processo osmótico inverso (ou reverso) é um dos


processos utilizados para tornar a água
salobra em água potável, ou seja,
isotônica às nossas células.

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Nesse processo, como o nome mesmo já sugere, a osmose


é invertida, ou seja, ao invés de o

solvente passar do meio menos concentrado


para o mais concentrado, passaria do hipertônico para
o hipotônico, por meio da
aplicação de uma pressão, denominada pressão osmótica, que pode ser

calculada
pela fórmula:

Na qual:

Π = pressão osmótica; V = volume; n = número de mols;


R = constante universal dos gases; e T

= temperatura.

A Figura 9 demonstra o paralelo da osmose e da osmose inversa.

Figura 9 – Processo de
osmose natural e inversa

Créditos:
Designua/Shutterstock.

Na figura, no segundo caso, foi aplicada uma pressão


externa que inverteu o processo. Por isso,

o nível de água pura aumentou, ou


seja, passou solvente do hipertônico para o hipotônico.

Veja a seguir um exemplo de exercício sobre a osmose


reversa.

Eventualmente, a solução de glicose 0,3 mol/l é


utilizada em injeção intravenosa, pois tem

pressão osmótica próxima à do


sangue. Qual é a pressão osmótica, em atmosferas, dessa solução a

37 ºC?

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Dado: R = 0,082 atm . L . K-1 . mol-1.

Dados:
[ ] = 0,3 mol/l (concentração molar)
T = 37 ºC ou 310K
R = 0,082 atm . L/K . mol

Isolando
a pressão osmótica na fórmula, teríamos:

mas n/v = [ ]
Então:

Substituindo
os dados:

a. 0,9102.

b. 1,012.

c. 5,643.

d. 7,626.

e. 7,38.

TEMA 5 – DIFUSÃO

O processo de difusão é baseado na passagem do soluto


através de uma membrana

semipermeável que separa duas soluções de concentrações


diferentes, uma hipertônica e a outra
hipotônica, até o ponto de se tornarem
isotônicas. A Figura 10 mostra a movimentação do soluto do

meio mais
concentrado para o menos concentrado.

Figura 10 –
Movimentação do soluto de acordo com o gradiente de concentração

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Créditos:
Designua/Shutterstock.

Quando a solução hipotônica recebe massa de soluto, a


concentração aumenta, pois as
concentrações de massa são grandezas diretamente
proporcionais, ou seja, quando uma aumenta, a

outra aumenta também.

Embora o volume da solução aumente um pouco também,


pois a solução seria o volume do

soluto mais o do solvente, desprezaremos esse


aumento, pois a modificação da massa será muito

maior que o aumento do volume.

5.1 DIFUSÃO FACILITADA

Tanto a difusão quanto a osmose são processos de


transporte – a difusão é o transporte do

soluto, e a osmose é o transporte do


solvente.

Quando a difusão ocorre sem gasto energético, o


processo é denominado de difusão facilitada,

porém isso pode ocorrer


contra o gradiente de concentração, nesse caso com gasto energético,

denominado
de transporte ativo, como no processo de osmose reversa.

A Figura 11 mostra o processo de difusão, que seria a


passagem do soluto através da membrana
plasmática, o de difusão facilitada, que
ocorre através dessa membrana, mas com o auxílio de regiões

auxiliadoras, e
também demonstra o transporte ativo, no qual há gasto de ATP (adenosina
trifostato).

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Figura 11 – Representação
dos tipos de difusão

Créditos: VectorMine/Shutterstock.

NA PRÁTICA

Agora é a sua vez. Resolva o exercício a seguir:

(Unicamp-SP-mod.) As informações a seguir foram extraídas de rótulos de


bebidas chamadas
"energéticas", muito comuns atualmente, e devem ser
consideradas para a resolução da questão.

“Cada 500 ml contém”:

Valor energético = 140 cal

Carboidratos (sacarose) = 35 g

Sais minerais = 0,015 mol*

Proteínas = 0 g

Lipídios = 0 g

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

* Valor calculado com base no rótulo.

A pressão osmótica (π) de uma solução aquosa de íons


e/ou de moléculas pode ser calculada

por π = M.R.T. Essa equação é semelhante


àquela dos gases ideais. M é a concentração, em mol/L, de
partículas (íons e
moléculas) presentes na solução. O processo de osmose que ocorre nas células
dos

seres vivos, inclusive nas do ser humano, deve-se, principalmente, à


existência da pressão osmótica.

Uma solução aquosa 0,15 mol/L de NaCl é chamada


de isotônica em relação às soluções contidas nas

células do homem, isto é,


apresenta o mesmo valor de pressão osmótica que as células do corpo
humano. Com
base nessas informações e admitindo R = 8,3 kPa . litro/mol . K, calcule a
pressão

osmótica em uma célula do corpo humano em que a temperatura é de 37 ºC.

a. 385,95 kPa.

b. 46,065 kPa.

c. 771,9 kPa.

d. 2,583 kPa.

e. 7,626 kPa.

FINALIZANDO

Nesta aula, foi possível identificar os processos de


difusão e de osmose, bem como as suas

principais diferenças. A principal delas se


dá pela substância que está sendo transportada através de

uma membrana, que


pode ser osmose, quando a passagem é do solvente, ou difusão, quando a

passagem
é do soluto.

Ambos os casos têm o objetivo de igualar as


concentrações, ou seja, tornar a mistura da solução

isotônica, conforme a Figura


12.

Figura 12 – Processo de
difusão

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/18
09/10/2021 14:15 UNINTER - BIOFÍSICA

Créditos: lenetstan/Shutterstock.

REFERÊNCIAS

DURAN, J. E. R. Biofísica: conceitos e


aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

_____. Biofísica: conceitos e


aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

OLIVEIRA, J. R. et al. Biofísica para ciências


biomédicas. 4. ed. Porto Alegre: EdipucRS, 2016.

SGUAZZARDI, M. M. M. U.
Biofísica. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/18

Você também pode gostar