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Características gerais
Os recifes são da classe Anthozoa, do filo Cnidária, tem estrutura
tridimensional e cria ambientes que oferece proteção e alimentos para outros
seres marinhos fazendo com que haja uma relação de troca de benefícios que
se chama endossimbiose que é basicamente a associação simbiótica entre
esses corais e algas unicelulares, que são chamadas de zooxantelas. Que o
coral hospedeiro fornece gás carbônico e alguns nutrientes inorgânicos que
excretado pelo coral, enquanto a zooxantelas simbionte, durante o dia, fornece
o que produzir da fotossíntese, como o carbono em forma de glicerol e
oxigênio.
Os corais verdadeiros são ecossistemas complexos e é formado por acúmulo
de esqueletos vivos ou mortos de corais, algas calcárias etc. Já no ponto de
vista geomorfológico, os recifes de coral é uma estrutura rochosa, rígida e
resistentes as ondas e correntes marinhas é construída por organismos
marinhos que tem um esqueleto calcário e plantas marinhas. Os recifes de
corais são de regiões rasas tropicais entre 20° Norte e 20° Sul, porque os
corais dependem de microrganismos que necessitam de luz para realizar a
fotossíntese. A massa água funciona como um filtro, que pode diminuir a
penetração da luz. Por isso, quanto maior a profundidade, maior a dificuldade
de sobrevivência dos corais.
ORGANIZAÇÃO CORPORAL
Apresentam dois folhetos embrionários é chamado diblásticos, e consegue
produzir dois tecidos verdadeiros que é quando as células estão bem-
organizadas. E os dois tecidos são a gastroderme que é derivado da
endoderme, que faz a delimitação da cavidade gastrovascular e epiderme que
esta do lado de fora que é derivado da ectoderme, que reveste externamente o
animal. Entre a gastroderme e a epiderme está a mesogleia que é uma camada
com fibras que pode ser muito fina e é um material de preenchimento.
Sua simetria é radial, porque cada pedacinho que é formado é um igual ao
outro, seu sistema digestório é incompleto possuindo uma única abertura que é
a boca, a saída é pelo menos lugar da entrada. A digestão é extracelular e
intracelular, então a digestão vai ocorrer tanto dentro e fora das células. Seu
sistema nervoso é difuso, porque está difundido por todo o corpo do animal,
como se fosse uma rede neural. Os corais não apresentam sistema excretor,
circulatório e nem respiratório porque é um animal muito primitivo, para ocorrer
a troca dos gases é pela difusão que onde tem mais oxigênio vai para onde
tem menos oxigênio.
Ao redor da boca encontramos os tentáculos e nestes estão sua célula
principal que é o cnidoblasto, é a célula que produz filamentos que é os
nematocistos que inocula veneno para se defender ou capturar outros seres
vivos. Outros tipos de células são: células intersticiais, que são capazes de se
diferenciar em qualquer um dos outros tipos de células; células glandulares,
que secretam muco e enzimas digestivas etc.
REPRODUÇÃO
Os corais podem se reproduzir de forma assexuada ou sexuada, podendo
formar colônias ou solitários. Na forma assexuada os pólipos brotam dos
pólipos pai para formar colônias ou para expandir, através do processo
chamado mitose, porque se origina um novo indivíduo por divisão celular e terá
a mesma composição genética. Já na forma sexuada cada coral expele seus
óvulos e espermatozoides, ocorrendo a união de gavetas masculino e feminino
que gera um embrião, que no decorrer do tempo será formado uma larva
(plânula), que ficará em suspensão na água, a correnteza levará em direção da
luz, até se fixar no substrato para formar um novo pólipo e começa a secretar o
esqueleto calcário. Alguns corais podem ser hermafroditas, que podem soltar
tantas gavetas femininos e masculinos.
Em algumas espécies os espermatozoides vão entrar no corpo das fêmeas e lá
dentro vão fecundar os óvulos que vai se tornar ovos e os ovos vão ser
expelidos ou seja vão ser jogador para fora do corpo da fêmea e vão cair na
correnteza, até que se instalem em um lugar fixo para se desenvolver.
Algumas espécies podem se dividir criando outros pequenos corais esses
pequenos corais vão crescer e se desenvolver.
TIPOS E OCORRÊNCIAS
Existem três grandes tipos de recifes de coral: franjas, barreiras e atóis. No
estágio inicial da construção recifes, eles são chamados de franjas, e ocorrem
ao longo de costões rochosos ou sobre arenitos e rochas de praia próximos da
linha de costa. Já as barreiras surgem quando a erosão das praias ou a
flutuação do nível do mar afasta o recife da beira-mar. É o caso da mais
famosa dessas formações, a Grande Barreira de Corais, no projeto coral vivo
vimos que na Austrália, com 2.000km de extensão de barreiras de corais. O
atol, por sua vez, é como um anel, formado quando essas barreiras circundam
alguma ilha que, também devido à erosão, à subsidência ou à flutuação do
nível do mar, deixa de existir. A forma do recife revela sua relação de resposta
às variações do nível do mar.
TIPOS DE CORAIS
Trouxemos alguns tipos de corais que vimos na visita técnica que foi nos
apresentado por Jackie.
GEOGRAFIA
Serra de Guaratinga
Caracterização e classificação do relevo e dos biomas da área
de estudo;
A maior parte é ocupada pelos tabuleiros costeiros, sustentados pelas rochas e
sedimentos pliocênicos, são de formação terciaria, pouco aplainado, vales com
fundo chato e íngremes a direção do litoral, que podemos perceber na nossa
área de estudo. No litoral barreiras se posiciona formando as falésias.
Podemos perceber também as falésias de beira de praia são diferentes porque
são falésias sem muito arborismos e plantas porque estão em áreas arenosas,
muito calor, água do mar que bate e são formadas por muitos anos atras o
nível do mar era muito mais alto, então 5 mi anos atrás o nível do mar abaixou
e formou as barreiras falésias e é formado lá no terciário. Essas barreiras esta
ao longo de toda faixa costeira e é muito usada para o turismo. A Bahia tem
grande quantidade de tabuleiros que formam barreiras e que está presente em
Caravelas, Prado. A estrutura de barreiras é toda sedimentar e a professora
Cláudia explicou que há uma implantação de vegetação para impedir a erosão.
Embora, são modelos residuais, em que o planalto doa sedimentos e as
planícies recebem sedimentos e esses sedimentos são delimitados por
falésias. Esses sedimentos vêm da parte mais altas das serras que foram
erodidos e acumulados na planície. O relevo é tabuleiro plano é constituído por
sedimentos argila-arenosos resultantes das partes mais altas das serras que
foram erodidas e consequentemente, os sedimentos foram acumulados e
formados há milhões de anos atrás desde a separação entre o Brasil e da
África que ocorreu há milhões de anos atrás.
Na área de estudo encontra o bioma da Mata Atlântica se desenvolve sob
terrenos pré-cambrianos da parte oriental do Escudo Atlântico incluindo o
Cráton do São Francisco e as províncias geotectônicas Mantiqueira.
A região da primeira parada no km12 tem três fatores que a compõem que é a
litologia que é o craton se une rochas metamórficas erodidas e desgastadas, é
perceptível pela ausência de picos e pela cor alaranjada porque foi bem
desgastada e não forma picos por ser dobramentos antigos. O tabuleiro se
diversifica porque na região oeste começa a se movimentar, formando
tabuleiros muito dissecados, pouco e de média dissecação. O clima do lugar
que está atuando são os paleoclimas. E foram registradas três transgressões
marinhas na região que é quando o mar foi e voltou: A penúltima transgressão
ocorreu há 123 mil anos, é quaternária, Pleistocênica e Holocênica. Devido ao
avanço do mar, todos os vales foram afogados, principalmente do Buranhém. A
última transgressão foi há mais ou menos 5 mil anos atrás é holocênica. Vai
haver a configuração de eventos paleoclimaticos durante as três transgressões,
que deixaram na praia erosão de falésias, formação de recifes de coral e
arenito.
O ecossistema das restingas integra o Bioma Mata Atlântica, que é
reconhecido como um dos hotspots de biodiversidade mais ameaçados do
mundo. Tal ecossistema é formado por um mosaico de comunidades vegetais
florística e fisionomicamente distintas, ocorrendo nas planícies arenosas de
origem marinha e fluviomarinha e idade quaternária localizadas na costa
brasileira (EITEN, 1983; ARAUJO, 1984; COUTINHO, 2006; MAGNANO et al.,
2010; IBGE, 2012, apud MELO JR. & BOEGER, 2015. Estão submetidas a
condições ambientais extremas, caracterizadas por altas temperaturas, forte
incidência de ventos, elevada salinidade, alta mobilidade dos sedimentos,
deficiência de nutrientes no solo e déficit hídrico, que tornam o ambiente
estressante e limitante à vegetação (WAECHTER, 1985; SCARANO et al.,
2001; SCARANO, 2002, apud MELO JR. & BOEGER,2015).
Não conseguimos ver os manguezais, eles também estão presentes na
vegetação daquela área e são caracterizados por ser um ambiente rico em
nutrientes, costeiro de transição entre o terrestre e o marinho com solo
lamacento e úmido.