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CENTRO DE ENSINO MANOEL BECKMAN

DISCIPLINA: PORTUGUÊS
PROFESSORA: GIRLENE
TURNO: MATUTINO
TURMA: 101

Isac Lauandy Costa Santos

OS MILAGRES DO PADRE ANCHIETA

José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553, junto com outros padres que faziam
oposição a Contrarreforma religiosa na Europa, que tinham em mente a ideia de
catequizar os habitantes das novas terras descobertas. José de Anchieta veio na
esquadra de Dom Duarte da Costa, Segundo Governador Geral do Brasil. Junto com ele,
vieram mais 6 padres jesuítas, todos doentes, iniciando os trabalhos evangélicos na
capitania de São Vicente. Existem muitos testemunhos de biógrafos e historiadores, como
também de devotos que não cessam de receber suas graças. Dentre eles, destacam-se:
LEVITAÇÃO: Através do testemunho de várias pessoas contemporâneas de
Anchieta, sabe-se que a levitação do beato era um fato corriqueiro quase não despertando
sustos na população. Era comum ele rezar missas levitando. A levitação pode ser
provocada por uma emoção tão forte, transformando essa tele energia de forma a permitir
a elevação do corpo acima do solo. No caso do beato Anchieta, porém, a única explicação
plausível seria a dessa energia corporal, dirigida pelo inconsciente desejo de elevar se a
Deus, que o faria levitar. Porém, nisso há uma contradição. A levitação antigamente era
tida como milagre, se ocorrida com alguém diretamente ligado à religião, e considerada
como obra do diabo, quando ocorria com um leigo. Os fenômenos só acontecem sob
transe, após o qual há o desgaste, o cansaço devido à força despendida no transe, e na
sequência incorrem para uma vida mais curta dos dotados de faculdades para-psíquicas,
que por toda essa energia gasta nos transes acabam morrendo cedo.
CRIANÇA EM COMA VOLTA AO NORMAL: A família de Maria da Glória
Pompermayer é um exemplo. A mãe dela rezou para Anchieta pela cura do neto, em coma
por causa de uma meningite, com um ano e três meses de idade. A cura veio depois de uma
novena. "Minha mãe pegou uma relíquia do beato, um pedaço de suas vestes, e colocou
embaixo do travesseiro do meu sobrinho. No primeiro dia depois da novena, ele saiu do
tratamento intensivo", conta. "Minha mãe rezava o terço todos os dias, pedindo a canonização
do padre Anchieta. Era o desejo dela, para que ficasse como testemunho dos feitos dele em
nossa família. Ela faleceu há 19 anos, mas deixou o legado para nós. Ando com a relíquia dele
no peito, um pedaço de suas vestes, dentro do meu colar. Ele é o meu guia, a minha luz em
todas as horas", afirma Maria da Glória.
CURA DE TUMOR NO CÉREBRO: O historiador Jeferson Mulinari descobriu um
tumor no cérebro, em 2011. Os médicos informaram que ele passaria por uma cirurgia
complicada, teria poucas chances de sobreviver e, se sobrevivesse, ficaria com graves
sequelas. "Quando fui internado, pessoas rezaram por mim e uma delas me mandou uma
relíquia do padre Anchieta, água benta e óleo ungido. Passaram o óleo na minha cabeça e
pediram pela minha saúde a Anchieta. Sobrevivi e não tive sequelas, minha recuperação foi
rápida, voltei a trabalhar, a dirigir, a fazer tudo", conta.
Como agradecimento, Jeferson decidiu estudar e propagar a história de Anchieta. "Essa
experiência aumentou a minha fé. Hoje estudo a história dele e passo adiante os
conhecimentos, para torná-lo cada vez mais conhecido", diz.
RESSUSCITOU MORTOS: "Ele ressuscitou mortos sabe-se de seis pessoas
revisitadas pelo padre Anchieta embora fugisse disso alegando sempre: 'Não vim como
medico'. Conta-se que uma menina havia morrido, deixando seus pais desconsolados. O
padre Anchieta chega, vai até o seu cadáver e diz-lhe: “Minha filha, tu estás querendo roubar
o paraíso facilmente. Volta e luta”. Imediatamente, a menina ressuscita. Também existe a
famosa história do índio Diego, que todos achavam que era batizado, por guardar os
mandamentos e dizer-se cristão. Mas, após morrer sem o sacramento, durante o seu enterro,
ele se levanta e pede a uma senhora que vela o seu corpo que chame o padre Anchieta, a fim
de ser batizado. O apóstolo chega, batiza-o e ele morre novamente.
PADRE JOSÉ DE ANCHIETA FICA MEIA HORA EMBAIXO D´ÁGUA, REZANDO:
Certa ocasião, o beato navegava pelo rio Tietê quando seu barco naufragou. Diz a história que
o barqueiro que o conduzia, após vários mergulhos, encontrou-o no fundo da água, calmo,
sentado e lendo o catecismo, e rezando. De acordo com a biografia escrita por Pero
Rodrigues, contemporâneo do beato, ele ficou submerso coisa de meia hora”.
SUA PREGAÇÃO É OUVIDA A QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA: Quando Anchieta
se encontrava em Bertioga várias pessoas ouviram sua voz, em pregação, num momento em
que ele estava a várias dezenas de quilômetros distante do local.
UM CLARÃO DURANTE SUA PREGAÇÃO: Numa missa, na presença de muitos
fiéis, durante a pregação, o padre caiu de joelhos. Neste exato momento, um imenso clarão
iluminou o templo e chegou a assustar aos que estavam na Igreja de Nossa Senhora do
Itanhaém.
SUA MEMÓRIA MIRACULOSA: O padre Quevedo ressalta que a notável memória
do padre também não pode ser esquecida. É sabido que os seres humanos considerados
normais usam apenas 10% de sua capacidade mental; daí a suposição que o beato tivesse
uma capacidade ou um domínio maior, pois sua memória era, simplesmente, extraordinária, o
que a parapsicologia chama de pantoamnesia. Lembra o padre: "Anchieta era o único mestre
de todas as letras no Brasil, ensinando seus próprios irmãos. Já em Coimbra, quando ainda
era noviço, apesar da saúde fraca, sempre foi o aluno mais brilhante”. Quevedo afirma que há
um erro por parte dos historiadores na sua biografa: pela biografia conhecida, enquanto esteve
cativo dos tamoios ele escreveu nas areias da praia, por não dispor de papel a lápis, o
consagrado poema à Virgem. Na verdade, ele apenas escreveu em latim, corrigindo os erros
gramaticais dos 5.786 versos desse poema que fora escrito anteriormente. Agora, o fato dele
saber de cor esses versos por si só já é um fenômeno. Além disso, seis meses após sua
chegada ao Brasil ele publicou uma gramática da língua tupi, língua que foi aprendida,
estudada e analisada nesse curto espaço de tempo, sendo que seu livro, contendo profundas
análises das raízes linguísticas, é utilizado até hoje e ainda não foi superado”.
FAZ PESCADORES ACHAR PEIXES: Um dos casos de premonição, ou
adivinhação, mais conhecidos do beato, é o da falta de peixes na Bahia. Os peixes estavam
cada vez mais escassos a os pescadores começavam a passar necessidade. Anchieta então
chamou um deles e mostrou-lhe o lugar onde deveria jogar sua rede. Num único lançamento
o pescador tirou tantos peixes que não só supriu suas necessidades e as dos missionários
como pode repartir a sobra entre os pobres.
IA PENSAMENTOS E CONVERSAVA COM ANIMAIS SELVAGENS: Padre
Quevedo acrescenta que em sua biografia também são inúmeros os depoimentos de pessoas
que afirmam que o padre lia pensamentos, ou seja, tinha o poder da telepatia. Da mesma
forma ele dominava a hipnose, e existem várias correntes que afirmam que as passagens
relatadas de conversas entre o missionário e animais selvagens, como cobras e onças no
cativeiro, depondo as armas do grupo de índios que pretendia executar a ele e a Nóbrega,
seriam atribuídas ao seu poder hipnótico.
CURA DE MALÁRIA SEM REMÉDIOS: No século 17, o jesuíta Francisco
Pires curou-se repentinamente de impaludismo (malária) após beber alguns goles de água
onde havia sido mergulhada uma lasca do fêmur de Anchieta.
CURA PERNA GANGRENANDO: No século 18, novo milagre: Manoel de Jesus,
picado por uma cobra no calcanhar e já com os tendões e, músculos atrofiados, e perna
gangrenando, deitou se sobre a lápide do túmulo de Anchieta e de lá levantou se curado.
A PEDIDO DE UM FILHO DEVOTO, MÃE SAI DO COMA: Uma dessas provas
chama se Delminda Magalhães, moradora da cidade de Jundiaí. Por volta de 1950 ela estava
em coma, já desenganada pelos médicos. Como seu sofrimento se prolongasse, um de seus
filhos foi até o Pátio do Colégio, onde está uma das relíquias do beato, a pediu a bênção para
que ela morresse em paz. Ela não morreu. Levantou-se, curada, na mesma hora.
CURA CÂNCER: Maria Célia Borges, também viva e morando em Salvador, em 1970
anos teve câncer nas mamas, sendo submetida a uma operação onde foram extraídos os
seios. O câncer, porém, estava tão difundido que não havia cicatrização. O problema se
arrastou por meses, sem que os vários médicos pudessem solucioná-lo, até que ela rezou,
invocando o padre Anchieta. Quinze dias depois, estava curada.
CURA DE CÂNCER EM ÓRGÃOS GENITAIS: O mais contundente desses casos é
o de Dante André Manacorda, paulista, com 52 anos, um alto funcionário de uma indústria em
São José dos Campos. Ele conta que estava com câncer, que havia se iniciado nos órgãos
genitais há 13 anos, alastrando se pelo corpo a atingindo principalmente os pulmões.
Dante era ateu, e há vários meses vinha se tratando no Hospital do Câncer, em São Paulo,
mas sem progressos. Já desenganado quanto à morte próxima e dolorosa, e quase sem
conseguir andar, na terça feira, 4 de novembro de 1967, ele foi até o Pátio do Colégio,
onde recebeu uma bênção e tocou o osso do padre Anchieta. Na sexta-feira anterior ele
estivera no hospital e mais uma vez fora radiografado, com resultados que confirmavam a
gravidade de seu estado. Na sexta-feira subsequente, voltou ao hospital para novas
radiografias e para, provavelmente, internar-se em definitivo. Só que os resultados dessas
novas radiografias o apontavam como são. Outras radiografias foram feitas, confirmando sua
cura. Para o próprio Dante foi difícil acreditar, como ele conta: "Para quem está preparado para
morrer, é difícil acreditar uma salvação repentina, ainda mais para mim, que era ateu." Uma
das radiografias está no Vaticano.
CURADA DE CÂNCER: A enfermeira aposentada Maria Paula Vieira de Mattos
afirma que a filha dela também foi curada graças a Anchieta. "Ela tinha 11 anos, quando
apareceu um caroço atrás da orelha dela. Era um câncer. Fiquei desesperada, ela começou a
fazer tratamento e ficou careca. Eu comecei a rezar para o padre Anchieta curar minha filha.
E ele curou! Hoje ela tem 40 anos, está bem, saudável e nunca mais teve nada", conta. Apesar
de não haver um milagre reconhecido oficialmente pelo Vaticano, os milagres realizados
em vida não são contabilizados para os processos de beatificação e canonização. Apesar
de não conseguir provar um milagre oficialmente não significa que eles não tenham
ocorridos, mas que pôr a Igreja ser rigorosa e exigir uma série de documentações, muitas
curas acabam por não serem aceitas apenas por uma questão burocrática.
Apesar de não conseguir provar um milagre oficialmente não significa que eles
não tenham ocorridos, mas que, por a Igreja ser rigorosa e exigir uma série de
documentações, muitas curas acabam por não serem aceitas apenas por uma questão
burocrática.
CENTRO DE ENSINO MANOEL BECKMAN
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
PROFESSORA: PATRÍCIA
TURNO: MATUTINO
TURMA: 101

ISAC LAUANDY COSTA SANTOS

TIPOS DE CLIMAS GLOBAIS E CLIMAS DO BRASIL

SÃO LUÍS/MA
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................03
2. CLIMAS NO MUNDO.............................................................................................03
3. CLIMAS DO BRASIL.............................................................................................05
4. CONCLUSÃO........................................................................................................07
5. REFERÊNCIAS.....................................................................................................07
03
1. INTRODUÇÃO

O clima é determinado por meio da análise constante das condições de tempo atmosférico
em uma determinada região por longos períodos de tempo. Clima é o conjunto de características e
dinâmicas atmosféricas de uma determinada região, analisadas ao longo de um extenso período de
tempo. Cada clima presente no nosso planeta é caracterizado por elementos como temperatura,
umidade do ar, radiação solar, precipitação e ventos. Esses elementos climáticos recebem a
influência dos chamados fatores do clima, como maritimidade e continentalidade, latitude, altitude,
relevo e vegetação."

2. CLIMAS NO MUNDO

O clima mundial é influenciado por diferentes fatores e elementos climáticos, que


contribuem para uma grande diversificação climática. Assim, dependendo da região do mundo e
dos fatores que a influenciam, a atmosfera terá características totalmente diferentes.
Atualmente, existem diferentes classificações climáticas que definem o clima de acordo
com os seus principais elementos: radiação, temperatura, pressão atmosférica, umidade etc. Uma
das classificações mais utilizadas é a do geógrafo alemão Wladimir Petter Kópen, proposta em 1900
e aperfeiçoada por outros geógrafos a partir de então. Essa classificação volta-se, principalmente,
para a temperatura e a umidade de cada tipo de clima. De acordo com essa classificação, o planeta
possui vários tipos e subtipos de clima, a saber:
Clima Equatorial: Presente nas zonas tropicais (Amazônia, África e Indonésia), próximas
à Linha do Equador. Apresenta temperaturas elevadas, com médias anuais em torno de 25°C,
pequena amplitude térmica (diferença entre a maior temperatura registrada e a menor) e muita
umidade, com médias pluviométricas superiores a 2.000 milímetros por ano.
Clima Tropical: Ocorre na maior parte das regiões localizadas entre os trópicos de
Capricórnio e de Câncer. Apresenta elevadas temperaturas, com médias anuais em torno de 20ºC, e
duas estações bem definidas: uma estação quente e úmida (verão) e outra mais fria e seca (inverno).
A quantidade de umidade varia conforme a sua localização. Regiões tropicais próximas ao litoral,
que são influenciadas pela maritimidade, são mais úmidas do que as regiões localizadas no interior
do continente, que são influenciadas pela continentalidade. Em virtude dessa variação de umidade,
o clima tropical pode ser dividido em: Clima tropical úmido ou litorâneo e Clima tropical
continental ou clima tropical típico. As áreas mais elevadas do clima tropical apresentam
temperaturas mais amenas em razão da variação de altitude, sendo o clima tropical de altitude.
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Clima Temperado: Presente em áreas de médias altitudes, é o único tipo de clima que
possui as quatro estações bem definidas: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Possui temperaturas
mais amenas, com médias anuais que variam em torno de 8ºC e 15ºC, e umidade que varia de acordo
com a sua localização (quanto mais próximo ao litoral, mais úmido). Esse tipo de clima é dividido
em: 1) Clima temperado oceânico - é um clima mais úmido e que apresenta invernos menos
rigorosos em virtude da influência da umidade oceânica. Como a água demora mais tempo para se
resfriar, ela mantém a temperatura atmosférica por mais tempo, diminuindo, assim, a amplitude
térmica entre o verão e o inverno. 2) Clima temperado continental - como não é influenciado pela
umidade oceânica, é mais seco e apresenta invernos mais rigorosos.
Subtropical: Presente em áreas de transição entre o clima tropical e o clima temperado.
Apresenta temperaturas mais amenas e grande amplitude térmica anual, com temperaturas negativas
no inverno e acima dos 30ºC no verão. As estações do ano, apesar de não serem tão bem definidas
como as do clima temperado, já começam a se delinear. As chuvas são bem distribuídas durante o
ano e apresentam maior ocorrência durante o verão.
Mediterrâneo: Ocorre, principalmente, nas regiões próximas ao Mar Mediterrâneo.
Apresenta duas estações bem definidas: verão (quente e seco) e inverno (chuvoso e menos quente).
As médias de temperatura assemelham-se muito às do clima tropical, mas a quantidade de chuvas é
ligeiramente menor no clima mediterrâneo.
Frio (subpolar): Presente nas regiões temperadas mais próximas aos polos e apresenta
duas estações bem definidas: Verão fresco, com temperaturas em torno de 10º C, e inverno bastante
rigoroso, com temperaturas negativas. O índice pluviométrico varia entre 100 e 1000 milímetros,
sendo comum a precipitação em forma de flocos de neve durante o inverno.
Frio de Montanha: Ocorre em regiões com grandes cadeias de montanhas, como os
Andes, Himalaia, as Montanhas Rochosas e os Alpes. Caracteriza-se pelas baixas altitudes, com
uma grande variação de temperatura conforme a altitude (quanto maior a altitude, menor a
temperatura), e a presença de neves eternas (que nunca derretem).
Polar ou Glacial: Ocorre nas zonas polares ou em latitudes muito elevadas, próximas aos
polos norte e sul. Apresenta temperaturas baixas durante o ano todo, com médias anuais próximas
a -30º C, uma grande variação na duração do dia e da noite e baixa umidade, com um índice
pluviométrico de menos de 200 milímetros anuais.
Semiárido: Localiza-se nas bordas dos desertos da América do Norte, América do Sul,
Austrália, África e na região Nordeste do Brasil, que, embora não esteja próxima a um
deserto, também possui esse tipo de clima em virtude da baixa umidade existente na região.
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O semiárido caracteriza-se pela presença de altas temperaturas, com médias anuais em
torno de 27º C, baixa umidade, chuvas escassas e irregulares e médias pluviométricas que variam
em torno de 300 a 800 milímetros por ano.
Desértico: Presente tanto em regiões temperadas quanto em regiões tropicais (norte da
África, Oriente Médio, oeste dos Estados Unidos, norte do México, litoral do Chile e do Peru,
Austrália e noroeste da Índia), geralmente em regiões de depressões. Apresenta uma grande
amplitude térmica durante o dia (com temperaturas próximas aos 50ºC durante o dia e temperaturas
negativas durante a noite), baixa umidade, chuvas escassas e irregulares e índices pluviométricos
inferiores a 250 mm por ano.

3. CLIMAS DO BRASIL

O Brasil está localizado quase inteiramente na zona intertropical do planeta Terra, com
uma pequena parcela do território inserida na zona temperada sul, o que tem grande influência sobre
a distribuição de climas no país. Além desse aspecto locacional, outros são igualmente importantes
na diversidade climática observada no Brasil.
Identificam-se seis climas no Brasil, os quais descrevemos na sequência. No mapa da figura
a seguir, é possível observar a abrangência de cada um deles.
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❖ Clima Equatorial: presente na região Norte do Brasil. É caracterizado pelas temperaturas
elevadas durante o ano, com médias superiores a 25 °C, e alta umidade relativa do ar. A
amplitude térmica diária e anual é baixa. As chuvas são abundantes e bem distribuídas
durante o ano, não havendo a existência de uma estação seca.
❖ Clima Semiárido: presente em parte da região Nordeste do Brasil. Chamado também de
clima tropical semiárido, é marcado pelas temperaturas elevadas durante o ano e baixa
umidade do ar, com uma estação seca que pode se estender por vários meses.
❖ Clima Tropical Atlântico: presente no litoral leste do Brasil. A maritimidade é um dos
principais fatores climáticos atuantes nesse clima, que é caracterizado pelas temperaturas
médias elevadas e alta umidade do ar, proporcionando chuvas constantes. No entanto, os
maiores volumes de chuva se concentram em estações específicas: inverno, no Nordeste, e
verão, no Sudeste.
❖ Clima Tropical: presente no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, além de parte da
região Norte. É caracterizado pela presença de duas estações bem definidas: uma estação
quente e chuvosa e outra mais amena (ou fria) e seca.
❖ Clima Tropical de Altitude: presente no Sudeste, parte do Sul e em uma estreita faixa do
Centro-Oeste do Brasil. Acontece nas áreas mais elevadas e é caracterizado pelas
temperaturas amenas durante o ano, com a possibilidade da ocorrência de geada durante o
inverno.
❖ Clima Subtropical: presente nas áreas situadas abaixo do Trópico de Capricórnio (23º27’
S), compreendendo o Sul do Brasil e parte dos estados de São Paulo e Mato Grosso.
Caracterizado pela distinção das quatro estações e chuvas bem distribuídas durante o ano.
Apresenta verões quentes e invernos frios, registrando geadas e precipitação na forma de
neve em algumas localidades.
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4. CONCLUSÃO

O clima é a síntese das condições atmosféricas observadas durante um longo intervalo de


tempo em uma determinada localidade. Esse período é geralmente de 30 anos. O tempo,
diferentemente do clima, é o estado atual da atmosfera e dos fenômenos atmosféricos em uma
determinada localidade. Ele é analisado em um momento específico ou em um período muito curto
de tempo, sendo muito instável.
Os elementos climáticos são as grandezas atmosféricas que caracterizam um clima, como
temperatura, umidade do ar, radiação solar e precipitação. Os fatores climáticos atuam sobre os
elementos do clima, podendo afetar a maneira como eles se comportam. Latitude, altitude,
maritimidade, continentalidade, relevo e vegetação são exemplos de fatores do clima.
Os fenômenos climáticos como ciclones, tornados, El Niño e La Niña acontecem
naturalmente e são resultantes das dinâmicas da atmosfera. No caso das ilhas de calor, a ação
antrópica interfere na sua ocorrência."

5. REFERÊNCIAS

SILVA, Thamires Olimpia. Tipos de clima. Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-climas. Acesso em 17 de novembro de 2022.

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/clima. Acesso em 17 de novembro de 2022.

https://brasilescola.uol.com.br/ O que é clima? Acesso em 17 de novembro de 2022.

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