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IGREJA PRESBITERIANA DO Doc.

Nº: __________________
BRASIL Parecer: __________________
Destino: __________________
SÍNODO CARAJÁS – SCJ
_________________________
VII REUNIÃO ORDINÁRIA
1º Secretário: _____________
ELDORADO DOS CARAJÁS – PA
05, 06 e 07/07/2019 Data: _______ /______/2019.

PROPOSTA

Assunto: PRÁTICAS NEOPURITANAS


O SCJ em sua VII Reunião Ordinária, quantos aos concílios, ministros e igrejas
esposam as práticas neopuritanas:

Considerando:

1) Que a Igreja Presbiteriana do Brasil é uma igreja herdeira da Reforma Protestante que
tem sua base alicerçada nos princípios da Palavra de Deus, a única regra de fé e prática para
os servos de Cristo.
2) Que a Igreja Presbiteriana do Brasil não é dada a extremos sejam eles quaisquer que
sejam.
3) Que a Igreja Presbiteriana do Brasil é uma igreja conciliar e que preza pela obediência
aos mesmos enquanto permanecerem fiéis as Escrituras Sagradas.
4) A decisão do Supremo Concilio da IPB em 2010 que diz em seu conteúdo:
"Relatório da Comissão XIV, Exame de Relatórios das Juntas e Comissões Especiais.
Quanto aos documentos 027, 028 e 229. Oriundos do(a): Sínodo Bahia, Sínodo Piauí e
Sínodo Norte de Minas. Ementas: Sobre Práticas Neopuritanas; Proposta quanto a
Práticas Neopuritanas; Consulta quanto Práticas Litúrgicas; O SC/IPB - 2010 RESOLVE:
1. Referendar a decisão da CE-SC/IPB 2008, contida no documento 193: "CE-SC/IPB-
2008 - Doc. CXCIII - Quanto ao documento 202 - Proveniente do Presbitério Sul
Paulistano - Sínodo de Piratininga - Ementa: Consulta do Presbitério Sul Paulistano
Sobre Práticas Neo-Puritanas. Considerando: 1. Que as práticas elencadas pelo PSPA
tais como: cântico exclusivo de salmos, proibição de mulheres cristãs de orarem
nos cultos da Igreja, proibição de instrumentos musicais e de corais nos cultos
não encontram amparo nos símbolos de fé da Igreja e nem nos Princípios de
Liturgia que regem o culto na Igreja Presbiteriana do Brasil; 2. Que a Igreja
Presbiteriana do Brasil é historicamente uma Igreja litúrgica, e que tem primado por um
culto solene, embasado nas Sagradas Escrituras conforme interpretado pelos seus
símbolos de fé; A CE-SC/IPB 2008 RESOLVE: 1. Lamentar que as restrições esposadas
por aqueles que defendem tais práticas estejam trazendo confusão no seio do povo
presbiteriano; 2. Determinar aos pastores que observem os "Princípios de Liturgia" da
Igreja Presbiteriana do Brasil como parâmetro litúrgico para os cultos em suas igrejas,
bem como os fundamentos teológicos do culto esposados pela Confissão de Fé de
Westminster e seus Catecismos Maior e Breve como norteadores para uma sadia
teologia do culto; 3. Determinar aos concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil que velem
pela execução da liturgia reformada, conforme expressa nos Símbolos de Fé e Princípios
de Liturgia adotados pela IPB, repelindo todas as práticas estranhas a eles, quer sejam
elas "Neopuritanas" de restrição de genuínos atos litúrgicos, quer sejam de acréscimos
de práticas antropocêntricas "Neopentecostais”.

5) Que em nosso concílio devemos agir de modo profilático entendendo este ser o melhor
remédio;
6) Os acontecimentos ocorridos anteriormente que são de conhecimento público, no
âmbito do PBSP – Presbitério Sul do Pará, concílio jurisdicionado ao Sínodo Tropical -
STP, onde a Igreja Presbiteriana de Paragominas – Pará foi assolada por um grupo
neopuritano, o que ocasionou muita confusão. Dentre as ações desse grupo elencamos
duas que são elas:

a) Alteraram o estatuto da igreja tornando-a em nova denominação para assim


apropriar-se do patrimônio da mesma. Felizmente foi revertido por decisão judicial, já em
terceira instância, mas que ainda gera desconforto e transtornos inclusive com pastores
presbiterianos neopuritanos atendendo os dissidentes como se não estivessem sob
disciplina eclesiástica.

b) Excluíram sumariamente aqueles que discordavam das suas práticas,


desrespeitando a Constituição da Igreja, Código de Disciplina e decisões dos Concílios.

Essas ações levaram o Sínodo Tropical e o PBSP a tomarem medidas cabíveis para
manter a ordem e resgatar o patrimônio da igreja em questão, despojando do ministério e
excluindo dois ministros do seio da Igreja Presbiteriana, afastando da comunhão um ministro e
advertindo outro.
7) Que o mais recente fato acontecido no âmbito do mesmo Concílio supracitado, mas em
cidade diferente, Tailândia – Pará, onde outro ministro neopuritano, que já havia sido
apenado anteriormente, provocou a divisão levando 90% dos membros da igreja e só não
levou o patrimônio por causa dos membros que permaneceram fieis a IPB.
8) Que os adeptos do neopuritanismo espalham seus ensinos perniciosos e facciosos
com muita velocidade e voracidade, desrespeitando Conselhos e Concílios.
9) Que o SCJ não quer ver acontecimentos como os acima citados se repetindo dentro da
sua jurisdição.

O SCJ resolve:

1) Determinar aos presbitérios jurisdicionados ao Sínodo Carajás – SCJ a observância


da decisão do SC/IPB 2010 que em seu conteúdo rejeita as práticas neopuritanas de:
 Cântico exclusivo de salmos;
 Proibição de mulheres cristãs de orarem nos cultos da Igreja;
 Proibição de instrumentos musicais e de corais.
2) Advertir os Concílios e suas Igrejas jurisdicionadas quanto:
 Ao sectarismo neopuritano que se consideram os únicos certos e os demais
errados e desviados das escrituras.
 Ao uso do princípio regulador do culto cristão de forma legalista e não em
conformidade com os Princípios de Liturgia adotados pela IPB.
 A desconsideração e crítica impiedosas para com aqueles que comemoram a
Páscoa cristã e o Natal, por considerar que são datas e festas pagãs. Reafirmamos
que em nosso concílio tais práticas são permitidas.
 A ministração da Santa Ceia restrita e não segundo o mandamento paulino do
autoexame do participante, e oferecimento a todos os presentes membros de igrejas
reconhecidamente cristãs e evangélicas;
 A aversão e críticas impiedosas contra as sociedades internas regularmente
aceitas e promovidas pela IPB e por este concílio;
 A abominação e críticas impiedosas, como se pecado fosse, à ministração de
conteúdos apropriados a crianças em local e forma adequadas às faixas etárias,
simultaneamente aos cultos públicos (culto infantil).

3) Determinar as sinodais de UPH; SAF; UMP; UPA e UCP que apresentem os nomes de
preletores para seus eventos com 45 dias de antecedência para que seja feita a devida
análise do SCJ por meio da sua CE.
4) Determinar aos presbitérios que acompanhem com atenção e zelo seus seminaristas
para averiguar possíveis desvios.
5) Determinar aos presbitérios que atualizem os patrimônios das suas respectivas igrejas,
evitando deixá-los em nome de terceiros.
6) Determinar que os presbitérios jurisdicionados ao SCJ acompanhem com atenção e
zelo os processos eleitorais em suas respectivas igrejas realizando a pesquisa necessária
sobre o referido ministro; tomando conhecimento e informações sobre a associação desse
ministro a qualquer uma das práticas acima mencionadas, reservando-se, conforme seu direito
constitucional, não homologar uma possível eleição, se julgar que tal ato possa prejudicar o
bom andamento e a paz do Concílio. CI/IPB Art. 88 alínea “h”.
7) Advertir aos presbitérios que atualmente estão sob jurisdição do SCJ, que caso tenham
essas posições estão passíveis de serem convocados a comparecer perante o SCJ para
prestar explicações conforme preceitua a CI/IPB Art. 94 alínea “a,c,e”.

8) Determinar que o secretário executivo baixe aos presbitérios e estes a suas respectivas
igrejas a decisão do SCJ e oriente os mesmos quanto ao assunto decidido.

Sala das sessões, Eldorado dos Carajás, 05 de julho de 2019.

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