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Autoestima Como Avaliar e o Que Observar Nas Crianças
Autoestima Como Avaliar e o Que Observar Nas Crianças
*ESSE MATERIAL FAZ PARTE DO PROJETO "CRIAR COM VOCÊ". POR FAVOR
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Índice
Préfacio 3
Autoestima, o que é? 5
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E por não entendermos o porquê desses comportamentos
estarem acontecendo acabamos não acolhendo nossas
crianças. Estamos tão presos na nossa vida adulta que
esquecemos que a infância funciona de modo diferente, que
brigar ou gritar com nossos filhos não fará com que eles voltem
a ser alegres e seguros. Ao contrário, só fará com que eles
fiquem ainda mais confusos com as sensações que estão
sentindo.
O CRIAR
CRIAR surge como uma proposta para auxiliar os pais
nessa aventura que é educar filhos na complexa era moderna
em que vivemos, e esse ebook é mais uma maneira que
encontramos para oferecer essa ajuda. Autoestima:
Autoestima: como
como
avaliar ee ooque
avaliar queobservar
observarnas nas criançasNos oferece
crianças?
estratégias para pararmos e olharmos para nossos pequenos
com mais gentileza e clareza sobre os processos que eles vivem
diariamente na busca de se entenderem como indivíduos que
existem nesse mundo.
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Autoestima,
o que é?
Autoestima é construção, é algo que todos nós
possuímos. É o jeito que nos percebemos como
pessoas, com todas as nossas características, tanto as
que consideramos virtudes, como as que facilmente
vemos como defeitos. Autoestima é a forma como
enxergamos todos os aspectos que formam a nossa
personalidade e os acolhemos, compreendendo que
precisamos continuar crescendo, melhorando, mas que
nem por isso devemos gostar menos de nós mesmos.
Autoestima é quando nos olhamos
internamente e sentimos satisfeitos em
sermos quem somos.
Não é algo fixo. Nossa autoestima começa a se formar
tão logo nascemos, está estritamente relacionada com o
modo como somos tratados desde criança, com as falas
que ouvimos, com os espelhos que temos como exemplo,
com o nosso ambiente e principalmente, com a nossa
família.
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A família é a base da autoestima da criança.
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Se falam com grosseria e apresentam padrões rígidos no que se
refere a criação de seus filhos, se não os permite ser criativos e
viver, na medida do possível, de acordo com suas ideias, se não
as respeita. Ao impor seu ideal para seus filhos os pais diminuem
as crenças das crianças, contribuindo para a diminuição de sua
espontaneidade.
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Então cresce e torna-se um adulto inseguro, insatisfeito, que
aceita o que os outros imaginam que seja o certo para ele e
emocionalmente distante das pessoas a sua volta.
Assim, não só a maneira que os filhos são tratados importa. O
jeito com que os pais se enxergam, se tratam e se respeitam
quanto seres humanos é tão crucial quanto.
O modo como os pais se enxergam ensina muito
ao filho como ele mesmo deve se tratar.
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No entanto, ao crescer outros elementos se mostram
determinantes no processo de desenvolvimento da autoestima.
É na escola que as crianças vão desenvolver suas habilidades
sociais e conhecer realidades diferentes da sua, vão conferir
importância para pessoas fora de seu círculo familiar e passarão
a se importar com suas opiniões.
A importância de acompanhar o
desenvolvimento escolar dos filhos é imensa!
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Assim, os pais devem sempre ouvir suas crianças para tentar
compreender suas queixas e, então, auxiliá-las da melhor maneira
possível. Ora ajudando-as a compreender que ações cometidas
pelos amigos não tiveram intenção real de magoá-los, que as
outras crianças estão, do mesmo modo que seu filho, tentando
entender seu lugar no mundo. Ora ensinando para elas como
reagir caso a ofensa seja real, elogiando-as, e assim, reforçando
seu valor.
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Você conhece os amigos do seu filho?
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As crianças precisam de uma rotina, deixar que elas tenham
acesso a todo tipo de conteúdo é uma conduta extremamente
negligente, elas não saberão como agir frente àquelas
informações que não são interessantes para sua faixa etária, e,
portanto, não deveria ser assistida por elas.
Além daqueles que fogem a sua faixa etária existe uma gama de
influenciadores digitais que não possuem um bom conhecimento
para difundir, estão todo o tempo falando palavrões e frases
depreciativas que serão internalizadas pela criança.
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É necessário que os pais estejam sempre alertas e consigam
observar o que não é dito por seus filhos. Se ele é uma criança
divertida e elétrica, por que está tão quieto?
Por que, de modo repentino, não sente mais vontade de ir à
escola?
Ou de brincar com outras crianças?
Por que desiste tão facilmente e
está tão irritado?
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Atualmente todos os compromissos e responsabilidades
assumidos acabam não permitindo que exista essa convivência
mais próxima. No entanto, é preciso ter em mente que seu filho
precisará desse olhar, principalmente durante os anos iniciais de
sua vida.
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Existe autoestima
baixa?
No dia a dia não é difícil escutarmos expressões
como “Maria tem uma autoestima tão elevada, né?”
ou “Como a autoestima de João é baixa!” para
definir as pessoas ao nosso redor. Muitas vezes
entendemos que a pessoa que possui “autoestima
elevada” é aquela que possui excesso de
autoconfiança, segura de si, que não tem medo de
se afirmar ou de falar o que pensa, enquanto aquela
que tem “baixa estima” se comporta de maneira
contrária: é insegura, dificilmente fala o que pensa,
além de ser facilmente influenciável a realizar coisas
que os outros solicitem.
No entanto, a autoestima não pode ser
dividida ou quantificada, é simples: ou
temos autoestima ou não temos.
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Crianças com autoestima são seguras de si, o que não
significa que elas não possuem defeitos ou
características que não lhe agradem tanto. A diferença
é que não rejeitam essas dificuldades, as reconhecem
como parte de si, assim, conseguem de maneira mais
simples lidar com elas, se melhoram, pois não estão se
rejeitando ou maltratando. São autoconfiantes, estão
sempre buscando novas atividades e aventuras, o que
não quer dizer que elas nunca erram, mas quando o
fazem estão tranquilas porque sabem que não há
problema em errar, conseguem enxergar as coisas
boas que aquela experiência pode acrescentar na sua
própria vida e seguem seu caminho, sabendo que há
sempre a oportunidade de tentar novamente.
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Enquanto as que não possuem autoestima
sentem-se insuficientes, ficam irritadas por não
conseguirem ter sucesso na atividade que se
predispuseram a fazer e aí desistem, buscam
formas de justificar a desistência e rapidamente
concluem serem incapazes de cumprir qualquer
outra nova tarefa. É fácil de as ouvir fazendo
referência a si com falas como: “não consigo!”, “é
muito difícil”, “eu sou burro! Não vou conseguir”
sem ao menos haver a tentativa por parte das
crianças. Essa sensação de incapacidade
faz com que elas parem de tentar iniciar
novos trabalhos.
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Crianças sem autoestima não estão satisfeitas
com suas vidas, e muitas ao menos gostam de si!
Se mostram menos preocupadas com sua higiene e aparência e
as negligenciam quando não há um adulto presente para orientá-
las. Seus relacionamentos tornam-se complicados, como elas
normalmente se veem insuficientes, tendem a aceitar ordens sem
questionar, pois, estão, na verdade, com medo de perder as
pessoas que estão na sua vida. Afinal, não conseguem perceber
que os amigos, os pais, as pessoas que ela ama também a amam
de volta! Por não reconhecer seu potencial a criança faz o que
lhe é proposto sem questionar.
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Temperamento e
autoestima
O temperamento, tal qual a própria autoestima,
não pode ser quantificado.
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É por isso que, por mais que executemos funções muito
parecidas e até idênticas a de outras pessoas, não o fazemos tal
qual aquela pessoa faz. Do mesmo modo, irmãos gêmeos
idênticos não são idênticos em suas atitudes, porque seus
temperamentos os diferem.
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A autoestima não sofre influência do temperamento,
sua expressão, no entanto, está totalmente relacionada.
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É importante que os pais se atentem para as
características individuais de cada criança.
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O que observar nas
crianças?
Entendemos que comportamentos serão expressos de acordo
com o temperamento de cada criança, assim, se seu filho é
naturalmente mais quieto, persistir nesse comportamento não
significa que ele não possua autoestima. No entanto, se você
como pai, o percebe retraído além do normal é porque algo está
errado. O mesmo vale para o seu filho agitado, se ele está se
apresentando ainda mais agitado, chegando a apresentar
comportamento violento ou agressivo, está claro que ele não
está bem.
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Oscilações na autoestima também podem ser identificadas
através das falas das crianças, o modo como ela se vê, seu
potencial, o quanto ela acredita em si... Expressões como
“não faço nada certo!” ditas com frequência mostram que a
criança pode estar seguindo um padrão de tentativas e
falhas consecutivas e que está se sentindo
extremamente insatisfeita consigo.
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É importante observar o círculo social que está criança está
inserida. Muitas das falas repetidas por nossos filhos não são
ideias sobre si que elas mesmas criaram. São expressões que ela
pode ter sido chamada por um amigo na escola, ou ter escutado
o próprio amigo o chamando. Pode ter visto nas redes sociais ou
na televisão conteúdo impróprio para sua idade e não soube
distingui-lo.
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Influenciam o comportamento das crianças
Família Televisão
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Assim, se seu filho apresenta alguns desses comportamentos
não significa que ele não possua estima por si, ele pode apenas
ter um dia que se mostrou complicado, e ele, com sua pouca
maturidade, não soube administrar suas ações ou como
demonstrar seus sentimentos relacionados ao ocorrido.
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A importância de
parar e escutar os
filhos
Ao nascer, os bebês precisam de seus pais para os vestir,
alimentar e amar. Quando eles crescem e se tornam crianças
conquistam certa independência e podem fazer muitas dessas
ações sozinhos. Assim como as ações que nossos pequenos
conseguem realizar estão em constante mudança, nossas
responsabilidades em relação a eles também.
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Você, pai ou mãe, é o adulto responsável. É você quem monta a
rotina de seu filho, quem o apresenta aos esportes e a dança, as
aulas extras de linguagens ou reforço. Quem delimita o uso de
telas e o tempo que ele tem para brincar. Delimite também o
tempo que vocês devem interagir, individualmente e em família.
Você vai perceber que não é tão complicado assim.
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Caso a semana seja muito apertada, faça do final de semana, ou
um dia entre o sábado ou o domingo, como o dia deles. Pode
levá-los a um passeio, pode ir a praia ou ao parque. Mas lembre-
se: esse momento deve funcionar como uma interação entre você
e seu filho, um jeito de aproximá-los.
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Estratégias para
acessar as crianças
Como os pequenos ainda estão desenvolvendo sua maturidade,
muitos não sabem como expressar sua angústia. Eles podem se
manter afastados ou se tornar irritados. Aqueles que estão um
pouco mais crescidos podem querer passar mais tempo em rede
social ou vídeo game, tornando-se distantes de seus familiares.
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Se a criança for crescida, a inclua nos seus planos, mas dê a ela
liberdade para decidir, se for menor, ela ainda não desenvolveu a
capacidade de decisão. Conheça sua criança e a surpreenda!
Ela com certeza vai se sentir vista
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Ele corre livremente? Sem se importar com a possibilidade de
ser pego? Ou fica mais retraído, chora quando é pego e se
recusa a continuar a brincadeira? Ou passa brincadeira
escondido para não ser pego e, assim, acaba não brincando. E
no esconde-esconde, ele aceita ter sido achado?
Leituras são outra poderosa estratégia. Livros infantis
conseguem prender a criança com o enredo lúdico e os
belíssimos desenhos e, se for lido sem pressa, debatido durante
o processo de contagem, passa a sua mensagem e transforma a
visão da criança sobre aquele assunto. Como opções sugerimos:
A Joaninha que
Perdeu as Pintinhas,
escrito por Renata
Martins.
A Princesinha Perdida,
Autoestima e
Linguagem Corporal,
escrito por Carmem
Beatriz Neufeld, Gabriela
Salim Xavier Moreira e
Sebastião Sousa Almeida.
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Existem muitos filmes capazes de nos ajudar a aprofundar o
vínculo com nossos filhos e passar mensagens para eles. Como
sugestões temos “Procurando o Nemo”, uma animação de 2003
que além de mostrar a importância da família, retrata a
superação de Nemo, um peixinho com uma nadadeira menor do
que a dos outros peixes, que não permite que essa diferença o
inferiorize. Ele, muito determinado, nos faz ver que não há limites
que não possamos ultrapassar para realizar nossos sonhos.
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Um modo de fazer com que os pequenos entendam suas
emoções de maneira lúdica é assistindo ao filme
“Divertidamente” (2015), ele mostra de um jeito diferente, como
as emoções funcionam, como cada uma delas é essencial e é
preciso entendê-las e aceitá-las.
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Caso, mesmo com seus esforços, a criança continue se
mostrando inacessível, você deve procurar ajuda profissional.
Negligenciar seu filho não é a solução, não existe a opção de
“deixar para lá” quando o assunto é a educação e o bem-estar
do seu pequeno.
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Agradecimentos
Este é o pirmeiro ebook que estamos disponibilizando! Feito
com muito carinho para nossa 1º Mentoria Online para Pais,
resolvemos preenchê-lo com conceitos relacinados a autoestima,
o autoconhecimento, o comportamento das nossas crianças e
seu desenvolvimento.
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Bárbara Porto
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Áudios compartilhados
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Referências
Para escrever esse ebook nos baseamos
nas obras:
41
Vem aí...
Nosso segundo ebook! Recheado de dicas e
novas estrategias para lidar com os desafios da
infância.
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