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O MANEJO CLÍNICO DO

TRANSTORNO DE ANSIEDADE À LUZ


DA TERAPIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
APRESENTAÇÃO PESSOAL
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Formação:

Bacharel em Teologia
Bacharel em Psicologia
Bacharel em Filosofia
Pós graduado em RH
Pós graduado em Psicologia
Pós graduado em Psicologia Positiva
Mestre em RH / Gestão do Conhecimento
Mestre em Psicologia
Doutorando em Psicologia

Experiência Profissional:
Docência Superior
Psicologia Clínica
Gestão de RH

Contatos:
Tel.: 96946-6724 / 98690-9869
E-mail: psicoatendimento@yahoo.com.br
Site: www.psicologoalexandrevillalba.com.br
Instagram: psicologo.alexandrevillalba
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
PANORAMA, CONCEITO E MODELO:
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

5 mn

5 A 10 mn

10 mn

ESTRUTURA DA
SESSÃO
5 mn

20 mn

10 mn
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

ESTILO
TERAPÊUTICO
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
METAS E EXPECTATIVAS PARA SUPERAR O MEDO E A ANSIEDADE
MUDANÇA COMPORTAMENTAL MUDANÇA COGNITIVA MUDANÇA EMOCIONAL
QUE COMPORTAMENTOS VOCÊ GOSTARIA DE QUE PENSAMENTOS E CRENÇAS VOCÊ QUE SENTIMENTOS VOCÊ GOSTARIA DE
AUMENTAR? QUE COMPORTAMENTOS VOCÊ GOSTARIA DE AUMENTAR? QUE AUMENTAR? QUE SENTIMENTOS VOCÊ
GOSTARIA DE REDUZIR OU ELIMINAR? COMO PENSAMENTOS E CRENÇAS VOCÊ GOSTARIA DE REDUZIR OU ELIMINAR?
VOCÊ AGIRIA DIFERENTE SEM MEDO OU GOSTARIA DE REDUZIR OU ELIMINAR? COMO VOCÊ SENTIRIA DE MANEIRA
ANSIEDADE? COMO VOCÊ PENSARIA DIFERENTE SEM DIFERENTE SEM MEDO OU ANSIEDADE?
MEDO OU ANSIEDADE?

1. 1. 1.

2. 2. 2.

3. 3. 3.

4. 4. 4.

5. 5. 5.
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

(CLARCK E BECK, 2012.


TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
ANSIEDADE
TRANSTORNOS CLÍNICOS:
INTENSIDADE EXAGERADA : GENERALIZAÇÃO:

EX: FALAR COM UM ATENDENTE; SE ESTENDE PARA OUTROS OBJETOS,


ATRAVESAR UMA PONTE; SITUAÇÕES, EXPERIÊNCIAS;
PERSISTÊNCIA: PENSAMENTOS CATASTRÓFICOS:
EX: HORAS / DIAS A FIO EX: PENSAMENTOS NAS PIORES
INTERFERÊNCIA: HIPÓTESES;
PROFISSIONAL; SOCIAL; FAMILIAR; EVITAÇÃO:
EDUCACIONAL; EX: EVIATR O GATILHO – SITUAÇÕES
ANSIEDADE OU PÂNICO REPENTINO: PERDA DA SEGURANÇA OU DO
ATAQUES REPENTINOS SENTIMENTO DE TRANQUILIDADE:
( EX: SENTIR-SE MENOS SEGURA OU
DESPROTEGIDA
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
SINTOMAS
SINTOMAS FÍSICOS SINTOMAS SINTOMAS SINTOMAS
COGNITIVOS COMPORTAMENTAIS EMOCIONAIS
►MEDO DE PERDER O ►EVITAÇÃO DE SINAIS OU ►SENTIR-SE NERVOSO;
►FREQUÊNCIA CARDÍACA CONTROLE, DE SER INCAPAZ DE SITUAÇÕES DE AMEAÇA;
AUMENTADA, PALPITAÇÃO; ►SENTIR-SE ASSUSTADO,
ENFRENTAR; ►FULGA, ESCAPE; ►TEMEROSO, ATERRORIZADO;
►FALTA DE AR, RESPIRAÇÃO ►MEDO DE DANO FÍSICO OU
RÁPIDA; ►BUSCA DE SEGURANÇA, ►SER IRASCÍVEL, APREENSIVO,
DE MORTE; REASSEGURAMENTO; ALVOROÇADO;
►DOR OU PRESSÃO NO PEITO;
►MEDO DE “ENLOUQUECER”; ►DESASSOSSEGO, AGITAÇÃO, ►SER IMPACIENTE,
►SENSAÇÃO DE ASFIXIA; ►MEDO DE AVALIAÇÃO ANDAR NERVOSAMENTE DE FRUSTRADO;
►VERTIGEM, TONTURA; NEGATIVA DOS OUTROS; UM LADO PARA O OUTRO;
►SUDORESE, CALORES, ►PENSAMENTOS, IMAGENS ►HIPERVENTILAÇÃO;
CALAFRIOS; OU LEMBRANÇAS ►PARALISIA, IMOBILIDADE;
►NÁUSEA, ESTÔMAGO ASSUSTADORAS; ►DIFICULDADE PARA FALAR;
EMBRULHADO, DIARREIA; ►PERCEPÇÕES DE
►TREMORES, IRREALIDADE OU
ESTREMECIMENTO; ALHEAMENTO;
►FORMIGAMENTO OU ►BAIXA CONCENTRAÇÃO,
DORMÊNCIA NOS BRAÇOS, CONFUSÃO, DISTRABILIDADE;
PERNAS; ►ESTREITAMENTO DA
►FRAQUEZA, DESEQUILÍBRIO, ATENÇÃO, HIPERVIGILÂNCIA
SENSAÇÃO DE DESMAIO; PARA PERIGO;
►TENSÃO MUSCULAR, ►MEMÓRIA FRACA;
RIGIDEZ; ►DIFICULDADE DE
►BOCA SECA; RACIOCÍNIO, PERDA DE
OBJETIVIDADE;
ELABORAÇÃO DO PERFIL DE ANSIEDADE (AVALIAÇÃO)
CLASSIFICADO SUA ANSIEDADE DIÁRIA
INSTRUÇÕES: Use a escala de classificação abaixo para registrar um número de 0 a 100 que indique o nível
médio de ansiedade que você sentiu durante o dia. Na coluna da direita, descreva sucintamente as
situações, os eventos, as experiências ou as circunstâncias que ocorreram quando você se sentiu ansioso
que possam ter disparado o episódio de ansiedade.

0 ___________________________________50 ___________________________________ 100

Absolutamente Nível de ansiedade Estado extremo de pânico


Nenhuma ansiedade, Moderado ou costumeiro Insuportável e que parece
Totalmente relaxado Quando no estado ansioso Ameaçar a sobrevivência

Dia da semana/data Classificação do nível de ansiedade médio Gatilhos de ansiedade


(0 a 100) Observe as situações que aumentaram sua
ansiedade durante o dia

1. Domingo

2. Segunda-feira

3. Terça-feira

4. Quarta-feira

5. Quinta-feira

6. Sexta-feira

7. Sábado
ELABORAÇÃO DO PERFIL DE ANSIEDADE (AVALIAÇÃO)
IDENTIFICANDO SEUS GATILHOS DE ANSIEDADE
INSTRUÇÕES: Aponte situações, eventos, circunstâncias, pensamentos ou sensações físicas que podem ter
disparado um episódio de ansiedade. Descreva muito sucintamente a situação na segunda coluna, e na
terceira coluna indique a intensidade da ansiedade (0 a 100) e sua duração (número de minutos). Na coluna
final, aponte sua resposta de enfrentamento imediata à situação – como você tentou controlar ou reduzir
sua ansiedade.

Data/hora Gatilhos de ansiedade Intensidade Resposta de enfrentamento aos


(i.e., situação, pensamentos, sensações da ansiedade gatilhos
físicas, (0 a 100) e duração
Eventos, expectativas, etc.) (minutos)

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.
ELABORAÇÃO DO PERFIL DE ANSIEDADE (AVALIAÇÃO)
MONITORANDO AS SENSAÇÕES FÍSICAS
INSTRUÇÕES: Anote as situações ou experiências que causam um aumento em sua ansiedade. Dê especial atenção se você teve alguma das sensações físicas
listadas nesta ficha quando estava naquela situação. Indique com que intensidade sentiu a sensação física usando a escala de 0 a 100 explicada na parte inferior
desta folha de trabalho. Na coluna final, descreva sucintamente o que lhe desagradava sobre cada sensação física que sentiu ou em que aspecto a sensação física
era perturbadora ou até ameaçadora. Para você, o que era tão ruim ao ter esta sensação física quando se sentiu ansioso?
1. Descreva sucintamente a situação ansiosa: ____________________________________________________
2. Nível de ansiedade durante o episódio (escala de 0 a 100) ________________________________________
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SENSAÇÕES FÍSICAS DURANTE EPISÓDIO DE ANSIEDADE

Sensações físicas Intensidade da sensação física Interpretação negativa da sensação física

Desconforto no peito, dor, etc.


Frequência cardíaca elevada
Tremores
Dificuldade para respirar
Tensão muscular
Náusea, estômago embrulhado
Tontura, desmaio, vertigem
Fraco, instável
Sentindo calor, suando
Calafrios, calorões
Dificuldade para engolir, sensação de sufocamento
Boca seca
Outras sensações físicas

Escala de intensidade das sensações físicas: 0 = sensação quase desapercebida; 50 = forte percepção da sensação; 100 = sentimento dominatne,
avassalador.
ELABORAÇÃO DO PERFIL DE ANSIEDADE (AVALIAÇÃO)
MONITORANDO AS SENSAÇÕES FÍSICAS
2. Descreva sucintamente a situação ansiosa: ____________________________________________________
Nível de ansiedade durante o episódio (escala de 0 a 100) ________________________________________
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SENSAÇÕES FÍSICAS DURANTE EPISÓDIO DE ANSIEDADE

Sensações físicas Intensidade da sensação Interpretação negativa da sensação


física física
Desconforto no peito, dor, etc.
Frequência cardíaca elevada
Tremores
Dificuldade para respirar
Tensão muscular
Náusea, estômago embrulhado
Tontura, desmaio, vertigem
Fraco, instável
Sentindo calor, suando
Calafrios, calorões
Dificuldade para engolir, sensação de
sufocamento
Boca seca
Outras sensações físicas

Escala de intensidade das sensações físicas: 0 = sensação quase desapercebida; 50 = forte percepção da sensação; 100 = sentimento dominatne,
avassalador.
ELABORAÇÃO DO PERFIL DE ANSIEDADE (AVALIAÇÃO)
MONITORANDO AS SENSAÇÕES FÍSICAS
3. Descreva sucintamente a situação ansiosa: ____________________________________________________
Nível de ansiedade durante o episódio (escala de 0 a 100) ________________________________________
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SENSAÇÕES FÍSICAS DURANTE EPISÓDIO DE ANSIEDADE

Sensações físicas Intensidade da sensação Interpretação negativa da sensação


física física
Desconforto no peito, dor, etc.
Frequência cardíaca elevada
Tremores
Dificuldade para respirar
Tensão muscular
Náusea, estômago embrulhado
Tontura, desmaio, vertigem
Fraco, instável
Sentindo calor, suando
Calafrios, calorões
Dificuldade para engolir, sensação de
sufocamento
Boca seca
Outras sensações físicas

Escala de intensidade das sensações físicas: 0 = sensação quase desapercebida; 50 = forte percepção da sensação; 100 = sentimento dominatne,
avassalador.
ELABORAÇÃO DO PERFIL DE ANSIEDADE (AVALIAÇÃO)
MONITORANDO AS SENSAÇÕES FÍSICAS
3. Descreva sucintamente a situação ansiosa: ____________________________________________________
Nível de ansiedade durante o episódio (escala de 0 a 100) ________________________________________
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SENSAÇÕES FÍSICAS DURANTE EPISÓDIO DE ANSIEDADE

Episódio de ansiedade Intensidade Pensamentos ameaçadores Catástrofe imaginada


(Descreva da (Sobre quais consequências negativas (Qual é o prior desfecho
sucintamente a ansiedade Pessoais, ou perigos, você está pensando associado a esta ansiedade
experiência (escala de durante este episódio de ansiedade?) que você é capaz de
Ansiosa: seus sintomas, 0 a 100) imagina?)
situação e desfecho.)

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.
INTERVENÇÕES PSICOTERÁPICAS
PARA O TRANSTORNO DE PÂNICO
► SINTOMAS FÍSICOS E COGNITIVOS:
• taquicardia;
• tremores;
• sudorese;
• sensação de falta de ar;
• desconforto torácico;
• náusea;
• tontura;
• parestesias;
• medo de morrer;
• medo de perder o controle.

O TP é caracterizado por ataques de pânico (APs) que ocorrem de forma inesperada e recorrente. Um AP é
a experiência de medo ou desconforto intenso, que alcança um pico em minutos.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► AVALIAÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO:


• natureza, gravidade e duração dos
sintomas, comportamentos de
esquiva e uso de comportamentos de
segurança;
• grau de sofrimento e
comprometimento funcional;
• presença de ansiedade comórbida ou
transtornos do humor, uso de
substâncias (incluindo tabaco,
substâncias ilícitas, medicamentos
prescritos e vendidos sem receita e
outras substâncias, como cafeína e
bebidas energéticas) e condições
médicas;
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

• ► AVALIAÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO DE
CASO:
• história pessoal e familiar de saúde
mental e história pessoal de
problemas crônicos de saúde,
violência doméstica ou abuso sexual;

• experiência com tratamentos


anteriores e resposta a eles;

• qualidade dos relacionamentos


interpessoais e das relações sociais,
rede de apoio, condições de vida,
isolamento social e status de
emprego;
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

• ► AVALIAÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO DE
CASO:
• segurança, incluindo risco de
suicídio;

• avaliação médica (é recomendável,


pois vários problemas de saúde
devem ser descartados antes de se
atribuir um diagnóstico de TP, e
outros podem exacerbar o TP);

• objetivos e expectativas do paciente


em relação ao tratamento.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► AVALIAÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO:


• MATERIAL DE APOIO:

• Escala para Pânico e Agorafobia;


• Questionário de Sensações Corporais;
• Questionário de Cognições
Agorafóbicas (QCA);
• Inventário de Mobilidade.
FORMULAÇÃO DO CASO
GATILHO

*
*

SENTIMENTOS

*
*

REAÇÕES FISIOLÓGICAS

*
*

PENSAMENTOS CATASTRÓFICOA

*
*

CRENÇA CENTRAL

*
*

CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS

*
*

FATORES DE MANUTENÇÃO

*
*
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE AUTODIGNÓSTICO DE PÂNICO
Instrução: Leia cada uma das afirmativas abaixo e decida se ela se aplica a você. Se você respondeu “sim” à maioria
destas afirmativas, é possível que os ataques de pânico sejam um problema clínico grave para você.
QUESTÃO SIM NÃO

1. Tenho ataques de Pânico completos diversas vezes por semana.

2. Meus ataques de pânico envolvem vários dos sintomas físicos listados na lista de sintomas.

3. Desenvolvi medo de ter ataques de pânico.

4. Tendo a evitar algumas situações cotidianas comuns por medo do pânico.

5. Sempre me sinto um pouco ansioso, me preocupo que isso chegue a um ataque de pânico.

6. Eu me preocupo em monitorar meu corpo em busca de sensações e sintomas físicos de pânico.

7. Cada vez mais eu dependo da companhia de outras pessoas para me sentir menos ansioso.

8. Toda vez que eu tenho uma sensação corporal ou sintoma físico inexplicável, minha reação inicial é presumir o pior
desfecho possível.

9. Acho muito difícil pensar de maneira mais racional quando me sinto em pânico.

10. Eu me esforço bastante para me manter calmo e assim não me estressar e ficar ansioso.

11. Eu me tornei muito menos intolerante com minha ansiedade.

12. Pareço menos capaz de corrigir minha interpretação errônea catastrófica inicial de sensações físicas inexplicáveis.

13. Acho que me tornei excessivamente emotivo e receoso de perder o controle.

14. O medo do pânico está interferindo significativamente em meu trabalho, na escola, no lazer e na qualidade de
minha vida.

15.Minha família e meus amigos estão perdendo a paciência com minha luta com o pânico e minha evitação de
situações cotidianas.
CRENÇAS DE SENSIBILIDADE À ANSIEDADE
Instrução: Marque o quanto cada uma das afirmativas abaixo se aplica a você. Se você marcar “muito” ou
“muitíssimo” em três ou mais itens, é possível que a sensibilidade à ansiedade seja um fator importante em seus
atques de pânico.
QUESTÃO Muito Um De certa muito Muitís-
Pouco pouco forma simo

1. Tenho medo de meu coração bater mais rápido porque tendo a 0 1 2 3 4


pensar que algo poderia estar terrivelmente errado.
2. Quando meu estômago está embrulhado ou dolorido, começo a me 0 1 2 3 4
preocupar em ficar doente.
3. Quando eu sinto aperto ou dores inesperados no peito, meu 0 1 2 3 4
pensamento temeroso inicial é se isso poderia ser um sinal ou sintoma
de infarto.

4. Quando sinto que não estou respirando corretamente, tendo a achar 0 1 2 3 4


que isso é grave e poderia acarretar asfixia.
5. Quando minha garganta aperta, eu penso seriamente se não poderia 0 1 2 3 4
morrer sufocado.
6. É importante que eu me mantenha calmo e relaxado o máximo 0 1 2 3 4
possível.
7. Tento controlar minha ansiedade para não parecer nervoso às outras 0 1 2 3 4
pessoas.
8. Não gosto de me sentir fisicamente estimulado ou excitado. 0 1 2 3 4
9. Preocupo-me que a excitação ou o estresse físico poderiam fugir do 0 1 2 3 4
meu controle e causar um ataque de pânico.
10. Preocupo-me muito com como estou me sentindo fisicamente e se 0 1 2 3 4
estou começando a me sentir ansioso.
SITUAÇÕES EVITADAS E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE ASSOCIDAS A ATQUES DE PÂNICO

SITUAÇÕES EVITDAS (GATILHOS) ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE SINTOMAS FÍSICOS

1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
5. 5.
6. 6.
7. 7.
8. 8.
9. 9.
10 10
11. 11.
12. 12.
DIÁRIO SEMANAL DE PÂNICO E ANSIEDADE AGUDA
Instrução: Use este formulário para registrar quaisquer ataques de pânico, ataques de pânicos limitados ou episódios de
ansiedade aguda que você teve na última semana. Procure preencher o formulário o mais breve possível após o episódio de
ansiedade para aumentar a precisão de suas observações.

Data, hora e Gatilhos Grau de Principal Interpretação Possível Esforços de


duração do Situacionais Ansiedade sensação catastrófica interpretação controle e
episódio (Marque E ou (0 a 100; física ou automática de alternativa busca de
I*) marque APC mental que o sensação inofensiva segurança
ou EAA*) incomodou

1.

2.

3.

4.

5.

E = é esperado ter pânico nesta situação; I = pânico ocorreu inesperadamente, completamente do nada; APC = ataque de
pânico completo; EAA = episódio agudo de ansiedade.
PERFIL DE PÂNICO
Instrução: Complete as seções a seguir com base em seu diário de pânico..

I. PRINCIPAIS GATILHOS RELACIONADOS AO PÂNICO


(i.e., situações, pensamentos, sensações, expectativas)
1.
2.
3.
4.

II. SENSAÇÕES FÍSICAS INICIAS


Sensações físicas:
_________________________________________________________________________________________________

Sensações físicas e mentais iniciais: __________________________________________________________________________________

Principal sensação física, mental (i.e., que prende sua atenção): ___________________________________________________________

III. INTERPRETAÇÃO DE SENSAÇÕES FÍSICAS

Interpretação catastrófica automática: _______________________________________________________________________________

Interpretação alternativa inofensiva: _________________________________________________________________________________

IV. RESPOSTAS DE BUSCA DE SEGURANÇA E CONTROLE

Resposta de busca de segurança: ____________________________________________________________________________________

Outras tentativas de controlar a ansiedade, prevenir ataques de pânico: ____________________________________________________


REAVALIAÇÃO
Instrução: Utilize este formulário para produzir maneiras alternativas de explicar por que você tem sensações físicas ou
mentais que fazem se sentir ansioso ou em pânico.

Declare a sensação Liste explicações alternativas para as sensações que não Classifique a crença em
Física experimentada sejam o pior resultado cada explicação quando
(p. ex., coração acelerado, falta de ar, (i.e., catástrofe temida) não ansioso
náusea) (0 a 100)*

1. a.
b.
c.

2. a.
b.
c.

3. a.
b.
c.

4. a.
b.
c.

5. a.
b.
c.

*Para classificações de crença: 0 = absolutamente nenhuma crença na explicação, 100 = absolutamente certo de que esta é a
causa das sensações físicas.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► PSICOEDUCAÇÃO:

A psicoeducação visa ao recebimento


de informações pelos pacientes sobre o
problema que vivenciam, entendendo
os mecanismos fisiológicos e
psicológicos da ansiedade. É
importante que eles compreendam que
a ansiedade envolve a estimulação
fisiológica aumentada do sistema
nervoso autônomo, que desencadeia
os sintomas corporais desagradáveis,
que são por eles experimentados como
assustadores.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► AUTOMONITORIA:

A automonitoria é uma forma de


melhorar a autoconsciência. Ela
é realizada para a coleta de
informações em relação a
possíveis gatilhos, frequência,
intensidade, sintomas e
desconforto dos APs, além de
pensamentos e comportamentos
associados.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► TREINO RESPIRATÓRIO:

O paciente com TP tende à


hiperventilação, o que pode
desencadear sintomas
autonômicos característicos
de um AP. Essa frequente
alteração respiratória nos
pacientes com TP sugere
que o treino respiratório
seja incluído no tratamento.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA:

A reestruturação cognitiva no TP visa


principalmente a intervir nas interpretações
distorcidas sobre as sensações corporais,
que são um importante foco de ansiedade
no TP. Nessa estratégia, após sua
identificação, os pensamentos automáticos
que geram ansiedade são avaliados por
meio de questionamento socrático, ou seja,
uma sequência de formulação de perguntas
que auxilia o paciente a refletir sobre seus
pensamentos, reavaliá-los e, por ele
mesmo, perceber as distorções. Os
pensamentos são reconhecidos como
hipóteses, não como fatos, e são passíveis
de questionamento e refutação.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA:

♦ DISTORÇÕES COGNITIVAS COMUNS:

• a catastrofização;
• o sentimento de vulnerabilidade;
• o fato de considerar-se mais frágil do que as
outras pessoas;
• a crença de que a ansiedade é perigosa;
• a necessidade de ter controle na tentativa
de evitar que algo ruim aconteça;
• a superestimação da probabilidade de
eventos negativos;
• atribuições da ausência de perigo a
comportamentos ou sinais de segurança
externos.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► EXPOSIÇÃO:

• imaginária, ao vivo e virtual;


• intensa (flooding) e gradual;
• assistida por terapeuta e
autoexpositiva;
• curta e prolongada;
• individual e em grupo.

As exposições são procedimentos terapêuticos em que se expõe o paciente aos estímulos ansiogênicos internos
(interoceptiva) ou externos (exteroceptiva) temidos de forma a extinguir respostas ansiosas e agorafóbicas.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► EXPOSIÇÃO:

♦ EXERCÍCIOS DE EXPOSIÇÃO INTEROCEPTIVA

• correr parado;
• respirar por um canudo fino;
• rodar em uma cadeira giratória;
• prender a respiração;
• hiperventilar.

As exposições são procedimentos terapêuticos em que se expõe o paciente aos estímulos ansiogênicos internos
(interoceptiva) ou externos (exteroceptiva) temidos de forma a extinguir respostas ansiosas e agorafóbicas.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► EXPOSIÇÃO:

♦ EXERCÍCIOS DE EXPOSIÇÃO EXTEROCEPTIVA

● Gradual;

● Prolongadas;

● Sistemáticas.

As exposições são procedimentos terapêuticos em que se expõe o paciente aos estímulos ansiogênicos internos
(interoceptiva) ou externos (exteroceptiva) temidos de forma a extinguir respostas ansiosas e agorafóbicas.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► ACEITAÇÃO:

♦ Mindfulness;

♦ Autocompaixão;

♦ Desfusão.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► RELAXAMENTO APLICADO:

O relaxamento muscular
progressivo de Jacobson é o
treinamento mais comumente
utilizado. Consiste no
tensionamento e no relaxamento
sistemáticos de grupos
musculares de todo o corpo,
focando a atenção para a
observação da diferença entre
os estados de tensão e de
relaxamento.
INTERVENÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES COM
TRANSTORNO DE PÂNICO

► DESAFIOS CLÍNICOS NO TRATAMENTO DO


TRANSTORNO DE PÂNICO:

• a não responsividade ao
tratamento;
• a presença de condições
comórbidas;
• a presença de novos estressores;
• a resistência ao tratamento;
• a necessidade de adaptações
culturais;
• a possibilidade de efeitos
indesejáveis ao tratamento.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►CONCEITO
o TAS caracteriza-se por medo
acentuado ou intenso de situações
sociais ou baseadas em desempenho,
nas quais há possibilidade de
avaliação por parte de outras pessoas
(DSM-5).

►SITUAÇÕES DE MEDO:

• falar em público;
• conhecer novas pessoas;
• conversar com figuras de autoridade.

► SINTOMAS FÍSICOS E MOTORES:


• rubor;
• tremor;
• sudorese;
• bloqueio de fala.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►TRATAMENTO
PSICOLÓGICO (TCC)

FARMACOLÓGICO

paroxetina, sertralina e fluoxetina, venlafaxina


TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►PROTOCOLO

● Avaliação;
● Psicoeducação;
● Exposição:
▪ Ao vivo;
▪ Imaginária;
▪ Virtual
▪ Assistida.
● Reestruturação cognitiva;
● Treino em habilidades
sociais.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
LISTA DE COGNIÇÕES CATASTRÓFICAS PRESENTES EM PACIENTE COM TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL

● Preocupação com a percepção da sua ansiedade pelos outros.


● Preocupação com a atividade autonômica.
● Temor de avaliação negativa.
● Diálogo interno de autoverbalizações negativas.
● Atenção seletiva para os sinais socialmente ameaçadores.
● Sensação de inferioridade ou de menor capacidade que os demais.
● Tendência a perceber críticas e desaprovações que não estão realmente presentes.
● Tendência a rebaixar a eficácia do próprio comportamento.
● Padrões excessivamente elevados para o próprio desempenho.
● Atenção seletiva para os aspectos negativos da atuação.
● Dificuldade em integrar partes da informação sobre a própria atuação.
● Percepção de falta de controle sobre o próprio comportamento.
● Memória seletiva da informação negativa sobre si mesmo e sobre a própria atuação.
● Fracasso em prestar atenção às informações objetivas sobre a própria atuação.
● Fantasias negativas que produzem ansiedade antecipada.
● Conceitos rígidos sobre a conduta social apropriada.
● Sensibilidade excessiva da desaprovação e da crítica.
● Superestimação da probabilidade de ocorrência de sucessos sociais desagradáveis.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►TÉCNICAS COGNITIVAS:

• questionamento
socrático;
• atuar como;
• análise de
vantagens/desvantagen
s;
• experimentos
comportamentais;
• coping cards;
• descatastrofização.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►REPERTÓRIO DE HABILIDADES SOCIAIS

• iniciar e manter conversação —


muitas vezes, as pessoas com um
repertório social empobrecido
declaram não ter assunto e creem
não ser adequado o que diriam;

• falar em público — alguns fóbicos


sociais temem participar de
seminários, palestras, conferências,
ou ministrar aulas, entre outras
atividades que implicam o ato de
falar em público;

• fazer elogios;

• receber elogios;
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►REPERTÓRIO DE HABILIDADES SOCIAIS


• pedir favores — é necessário saber
receber “não” como resposta, pois
solicitar um favor não implica que o
outro deve atender o pedido;

• recusar pedidos — é preciso saber


dizer “não” ao outro;

• expressar sentimentos, tanto


positivos quanto negativos;

• defender os próprios direitos;

fazer críticas — é importante saber


criticar o que outra pessoa fez (o ato),
e não a pessoa em si;
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

►REPERTÓRIO DE HABILIDADES SOCIAIS


• receber críticas — deve-se avaliar o que
há de correto na crítica, admitir o erro e
apresentar a própria avaliação do fato;

• desculpar-se;

• admitir ignorância — não é necessário


saber tudo, pois não há nada errado em
admitir ignorância de algum fato;

• expressar opiniões pessoais (inclusive


discordantes);

• fazer acordos — não adianta querer


impor o seu ponto de vista, deve-se
tentar encontrar no ponto de vista do
outro o que talvez haja em comum.
PROGRAMA DE TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL EM GRUPO IMPLEMENTADO PELO
AMBULATÓRIO DE ANSIEDADE
Semana(s) Objetivo Tema Tarefa de casa
1 Integração do grupo e •Contrato terapêutico  
proposta terapêutica racional do tratamento.
•Psicoeducação sobre
o TAS.
2e3 Treino de habilidades •Assertividade: ensaio •Semana 2: observação do
sociais comportamental de padrão de comportamento
situações, diferenciando e registro da emissão de
passividade e comportamento assertivo.
agressividade. •Semana 3: treino do
•Uso do Inventário de comportamento assertivo
Assertividade de Lipp e no dia a dia.
Rocha (1994).

4e5 Comportamento verbal e •Comportamento não •Semana 4: observação de


não verbal verbal (como as comportamento não verbal.
expressões corporais e •Semana 5: treino da
faciais influenciam o emissão de
desempenho social). comportamento não verbal
•Ensaio comportamental condizente com a situação.
de expressões corporais e
faciais.

(SAVOIA E SZTAMFATER, 2019)


PROGRAMA DE TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL EM GRUPO IMPLEMENTADO PELO
AMBULATÓRIO DE ANSIEDADE
Semana(s) Objetivo Tema Tarefa de casa
6e7 Expressão de afeto •Uso do Inventário de •Semana 6: observação do
Expressão de Afeto de Lipp comportamento de
e Rocha (1994). expressão de afeto.
•Ensaio comportamental •Semana 7: treino do
de situações de expressão comportamento de
de afeto. expressão de afeto.

8 Identificação de situações •Identificação das •Hierarquia e observação


fóbicas situações que o paciente do comportamento de
evita ou enfrenta com esquiva de situações
grande sofrimento. fóbicas.
•Proposta de
hierarquização das
situações fóbicas.
•Ensaio comportamental
das habilidades sociais
treinadas.

9 a 19 Exposição e resultados •Ensaio comportamental •Exposição às situações


realizado pelo grupo das da hierarquia em ordem
situações hierarquizadas crescente de dificuldade.
pelos pacientes.
(SAVOIA E SZTAMFATER, 2019)
PROGRAMA DE TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL EM GRUPO IMPLEMENTADO PELO
AMBULATÓRIO DE ANSIEDADE
Semana(s) Objetivo Tema Tarefa de casa

20 Avaliação do programa •Avaliação do programa 20


pelos pacientes e
terapeutas.
•Orientação dos
terapeutas para a
continuidade do
programa no ambiente
natural dos pacientes.

(SAVOIA E SZTAMFATER, 2019)


de Carvalho, M. R. (2021). Intervenções psicoterápicas para o transtorno de
pânico. In Sociedade Brasileira de Psicologia, R. Gorayeb, M. C. Miyazaki & M.
Teodoro (Orgs.), PROPSICO Programa de Atualização em Psicologia Clínica e
da Saúde: Ciclo 5 (pp. 49–80). Porto Alegre: Artmed Panamericana. (Sistema
de Educação Continuada a Distância, v. 4). 
https://doi.org/10.5935/978-65-5848-438-7.C0002

Savoia, M G., & Sztamfater S. (2019). Transtorno de ansiedade social:


estratégias de tratamento. In Sociedade Brasileira de Psicologia, R. Gorayeb,
M., C. Miyazaki & M. Teodoro (Orgs.), PROPSICO Programa de Atualização em
Psicologia Clínica e da Saúde: Ciclo 3. (pp. 87–122). Porto Alegre: Artmed
Panamericana. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 2).

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