Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ficha de leitura
É um resumo das ideias de um autor contidas num livro ou num artigo, tendo como objectivo
preparar um trabalho onde se pretende conciliar a informação proveniente de várias obras lidas
com as nossas conclusões em ordem a produzir um trabalho sistemático e original.
A ficha de leitura é um instrumento essencial de apoio à leitura. Nela anotam-se com precisão
todas as referências bibliográficas relativas a um livro ou a um artigo, escreve-se o seu resumo,
transcrevem-se algumas citações-chave, elabora-se uma apreciação e acrescenta-se uma serie de
observações.
A ficha de leitura é uma técnica de estudo que consiste em fazer um registo sobre os dados da
obra, o autor, o resumo do enredo/assunto e alguns trechos importantes. É por meio dela que
sistematizamos o conteúdo que estamos estudando e construímos reflexões à volta do mesmo.
a) Ficha de resumo ou de síntese – apresenta um resumo das ideias principais do texto base.
b) Ficha de citação – reproduz frases relevantes; replica segmentos textuais entre aspas. Este
tipo de ficha contém obrigatoriamente as páginas de onde as informações foram extraídas e
indica a supressão de palavras.
c) Ficha de comentário – é uma interpretação crítica do texto base, nos seguintes aspectos:
Ideias do autor;
Estrutura do texto;
Clareza ou obscuridade do texto;
Pertinência do conteúdo.
d) Ficha analítica – faz uma análise da obra de partida, podendo referir entre outros, os seguintes
aspectos:
Campo/área do saber;
Problemas tratados;
Conclusões alcançadas;
Contribuições especiais para o tema;
Métodos utilizados;
Recursos empregados.
Resumo
ESTRELA, Edite et all. Saber Ler, Saber Escrever. Lisboa, Dom Quixote, 2003.
Funcionamento da língua
Orações subordinadas adjetivas relativas
São orações iniciadas por um pronome relativo e que desempenham a função de atributo, própria
de um adjectivo.
a) Explicativas:
São isoladas por vírgulas;
Podem ser retiradas da frase, sem alterarem o sentido da oração subordinante;
Funcionam como um parêntesis, uma informação adjacente relativamente ao antecedente.
b) Restritivas:
Restringem o significado do antecedente;
A sua eliminação é prejudicial para a compreensão do sentido da oração subordinante;
Não se separam por virgulas.
Exemplos:
Cujo
É um pronome relativo equivalente a do qual, de quem, de que. Emprega-se concordando com a
coisa possuída.
Exemplos:
O carro cujos vidros são escuros é veloz.
A mulher cuja filha viajou ficou triste.
Onde
É um advérbio que desempenha a função de adjunto adverbial (o lugar em que, no qual).
Exemplo: