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BRASIL
INTRODUÇAO
É de conhecimento geral que a dengue é a mais importante arbovirose que afeta as pessoas,
gerando um grande problema de saúde pública no mundo. Os relatos ocorrem e disseminam-se
especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o
desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor (BRASIL, 2009). A
fisiopatologia está relacionada ao sistema imunológico e a idade de cada pessoa, há uma variação de
sintomas, por exemplo, podendo ser assintomática, hemorrágica e etc. Esse trabalho tem como
principal objetivo apresentar, por uma revisão à literatura, os principais aspectos que se relacionam
ao desenvolvimento do cenário endêmico da dengue no Brasil.
O mosquito Aedes aegypti teve sua primeira aparição desde o século 16, já no Brasil e mais
alguns países das Américas, há relatos de que em 1950 conseguiram erradicá-lo. Nesse período foram
utilizadas algumas estratégias, entre elas estão à campanha nacional, com estruturação militar. Após
a aparição da doença, foi despertando o interesse de pesquisadores, tanto pelos suas características
clinicas como epidemiológicas.
[...] A dengue é uma infecção viral transmitida pela fêmea dos mosquitos A.
aegypti e A. albopictus que tem hábitos diurnos. O vírus da dengue é da
família Flaviridae, arbovírus grupo B, sendo identificados quatro sorotipos (1,
2, 3 e 4). Com distribuição geográfica em mais de 100 países nos trópicos e
subtrópicos incluindo América, sudeste da Ásia, oeste do Pacifico, África e leste
do Mediterrâneo. (ARAGÃO et al., 2010, p. 175).
De acordo com a Fio cruz em 1908, essas características foram descobertas por Antônio
Gonçalves Peryassú, um grande pesquisador que colaborou grandemente para o estudo da dengue, e
o controle da doença no Brasil, e desde os anos de 1950 vêm ocorrendo relatos da doença, com cerca
de três milhões de casos. A pesquisa é um mecanismo valioso que se encontra presente nas maiores
descobertas da história, servindo como meio de informação e solução de problemas presentes na
sociedade.
Concordamos quando Gluber (2006 apud Oliveira 2012, p.15) diz que as muitas pessoas
moram em áreas que desenvolve a proliferação, “[...] 2,5 bilhões de pessoas habitam em áreas de
risco de dengue, em mais de 100 países, 50 milhões de infecções ocorrem anualmente com 500 mil
casos de dengue hemorrágica e 22 mil mortes, sobretudo entre crianças”.
A proliferação também pode ocorrer de acordo com as variações climáticas, apresentando
intensidade na estação chuvosa, pois tem a possibilidade de possíveis criadouros, apresentando um
aumento da doença. De acordo com Penna (et al., 2011, p. 868) “[...] tem sido observado um padrão
sazonal para casos de dengue que coincide com o verão, devido à maior frequência de chuvas e
aumento da temperatura no Brasil.”
Atualmente os casos de dengue são poucos, devido aos motivos citados acima, como todos
sabem, estamos enfrentando uma pandemia do novo covid-19, e devido ao medo de contaminação,
evitam ir aos hospitais, o que dificulta a contabilização de novos casos, em virtude disto, há ainda
pessoas que se tratam em casa, já que atualmente há uma vasta pesquisa, sobre como enfrentar a
dengue. Devido as pesquisas realizadas, aos estudos elaborados, à identificação precoce dos casos de
dengue, foi possível a tomada de decisões e implantação de medidas de maneira oportuna, com o
principal objetivo de evitar a ocorrência de óbitos (BRASIL, 2011).
Foi desenvolvido um documento com o intuito de organizar, orientar, facilitar e uniformizar
as ações necessárias a uma resposta solidária, coordenada e articulada entre os integrantes do Sistema
Único de Saúde, “As Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue
auxiliarão estados e Municípios na organização de suas atividades de prevenção e controle, em
períodos de baixa transmissão ou em situações epidêmicas, contribuindo, dessa forma, para evitar a
ocorrência de óbitos e para reduzir o impacto das epidemias de dengue”. (BRASIL, 2009).
REFERÊNCIAS
ARAGAO, R. E. M. de et al. Neurite óptica bilateral após infecção viral por dengue: relato de casos.
Arq. Bras. Oftalmol. vol.73, n.2, 2010.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. O mosquito Aedes aegypti faz parte da história e vem se
espalhando pelo mundo desde o período das colonizações.