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Grupo: Caroline Souza, Isabela Sousa, Laura Luise, Letícia Thambé, Maria
Eduarda Rodrigues, Nathalia Batista, Tacyana Rodrigues
METODOLOGIA
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Segundo Gil [10]na pesquisa documental, como os dados são obtidos de
maneira indireta, ou seja, por meio de livros, jornais, papéis oficiais,
seriam possíveis por meio da análise de documentos. O autor também
temática), como também uma análise dos significantes (análise léxica, análise
descoberta do que está por trás dos conteúdos manifestos, indo além das
fazendo uma leitura flutuante, onde o pesquisador começa a ter uma visão
geral das opiniões dos participantes; a segunda será realizada uma leitura
dados.
Tratando-se de zika vírus, foram notificados 69.351 casos, sendo que 45.069
(64,9%) obtiveram cura, 22 (0,03%) foram ao óbito, 283 (0,4%) foram ao óbito
por outros motivos e 23.977 (34,5%) não tiveram os dados de evolução
preenchidos no intervalo analisado. As informações equivalem ao gráfico mas
os dados que não foram obtidos (acerca de 34,5%) se deu por conta das
limitações que ocorreu pela pandemia do Covid-19, que dificultou as medidas
de combate ao mosquito, além de prejudicar os sistemas de vigilância da
dengue nesses últimos dois anos(2021-2022). Esse período atrapalhou as
vistorias periódicas nos domicílios, realizadas pelos agentes de saúde em todo
o país. Além disso, os municípios ficaram com suas equipes de vigilância bem
precarizadas e efetivamente cansadas por toda a demanda durante esse
período de 2021 até 2022. (DOMINGUES, 2022)
Com relação aos dados de zika, ocorreram 5.699 casos prováv eis até a
Semana Epidemiológica de 2022, correspondendo a uma taxa de incidência de
2,7 casos por 100 mil habitantes no País. Em relação a 2019, os dados
representam um aumento de 14,4% no número de casos no país. Quando
comparado com o ano de 2021, observa-se um aumento de 118,9% no número
de casos. E para os especialistas, o país apresenta condições ideais para uma
proliferação ainda maior do vírus do que a registrada até agora. O principal
fator é a resistência do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença, e
que voltou a infestar centros urbanos no Brasil depois de duas vezes
erradicado nas últimas décadas. (PINTO, 2016)
O gráfico acima representa a distribuição dos casos de Zika pela raça. O ano
que apresenta o maior número de casos é o de 2019 para todas as raças,
seguido do ano de 2018. Apenas para a população parda em 2021 a
quantidade de casos supera o ano de 2018. Outro dado importante é a maior
concentração de casos na população parda seguida da população branca. As
populações menos atingidas são a amarela e a indígena.
De comparação ao gráfico foi dado que o mosquito Zika Vírus encontra mais
oportunidades de se inserir nas populações mais pobres e periféricas, tendo
nessa região a concentração majoritariamente de pessoas não brancas, se
encaixando nesse padrão a população de raça preta, amarela e parda. Sendo
de maneira análoga ao gráfico e explicativo o alto número de casos para a
população parda. Principalmente pelo fato pandêmico que influenciou esse
aumento entre os anos de 2019 a 2021, pela precariedade que a maior parte
dessa população passou durante esse período de consequências econômicas.
(MOURÃO MÔNICA; 2019.)
100000
80000
60000
40000
20000
0
Em branco Ignorado Masculino Feminino
O município de São José do Rio Preto foi a área onde apresentou grandes
infestações do mosquito transmissor Aedes aegypti que é endêmico para
Dengue, o que causou casos confirmados de microcefalia em neonatos pelo
vírus Zika, aumento de casos do vírus Chikungunya e vários relatos de
morte por Dengue (ESTOFOLETE et al., 2019).
Sobre os dados coletados no Brasil, pesquisas sorológicas para chikungunya e
zika são escassas. A soroprevalência das infecções por Chikungunya, Zika
e Dengue em gestantes foram 88,8 % sorologia positiva para Dengue, 47,2 %
para Zika e 28,4% para Chikungunya. Nota-se que a infecção por dengue é
mais frequente entre as gestantes do que infecção por Zika e Chikungunya.
(SREEKANTH R, VENUGOPAL L et al., 2022).