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MONITORAMENTO DA FOTODEGRADAÇÃO DOS CORANTES AMARELO

CREPÚSCULO E RIBOFLAVINA INDUZIDA POR RADIAÇÃO SOLAR

Hygor Chaves da Silva1 & Samuel Leite de Oliveira2


1
Aluno do Curso de Física - Bacharelado da UFMS, bolsista de Iniciação Científica CNPq – PIBIC 2019
2
Professor da UFMS, Instituto de Física; e-mail: samuel.oliveira@ufms.br

Resumo: Neste trabalho investigou-se a possibilidade de fotodegradação do amarelo


crepúsculo e riboflavina, em meio aquoso e neutro, expostos à radiação solar simulada,
analisando-se espectros de absorção UV-Vis em função do tempo de exposição. Concluiu-se
que ambos os compostos podem ser excitados por fótons na faixa espectral UV-Vis. Além
disso, verificou-se que a riboflavina fotodegrada gera fotoprodutos atóxicos, enquanto o
amarelo crepúsculo mostrou-se estável durante a exposição à radiação.

Palavras-chave: Fotodegradação; Amarelo Crepúsculo; Riboflavina.

MONITORING OF PHOTODEGRADATION OF SUNSET YELLOW AND


RIBOFLAVIN DYES INDUCED BY SOLAR RADIATION

Abstract: In this work, we investigated the possibility of photodegradation of sunset yellow


and riboflavin in aqueous and neutral media, exposed to simulated solar radiation, analyzing
UV-Vis absorption spectra as a function of exposure time. It was concluded that both
compounds could be excited by photons in the UV-Vis spectral range. It was also verified that
the riboflavin photodegraded generating non-toxic photoproducts, while the sunset yellow
remained stable during the radiation exposure.

Keys words: Photodegradation; Sunset yellow; Riboflavin.


INDRODUÇÃO

Existe um crescente emprego de corantes/substâncias fotossensíveis, naturais ou


sintéticas, no tratamento de doenças e combate a microrganismos (bactérias e fungos) adotando
o processo de terapia fotodinâmica.1-4 Pesquisas recentes apontam a eficácia do controle
fotodinâmico no controle populacional de insetos vetores, especificamente Aedes aegypti (A.
Aegypti), responsável pela transmissão de diversos vírus que causam doenças como dengue,
Zika, Chikungunya, febre amarela e Mayaro.5,6
O controle fotodinâmico consiste em eventos fotofísicos, fotoquímicos e
fotobiológicos, que provocam uma destruição seletiva do tecido celular.7,8 Ele se estabelece a
partir da interação de uma substância fotossensível com a luz com a participação de oxigênio
molecular.9 O uso de corantes como fotossensibilizadores tem possibilitado o uso de baixas
concentrações, sendo que alguns fotodegradam inibindo bioacumulação, reduzindo o impacto
no meio ambiente.10,11 Neste contexto, o presente trabalho investigou a possibilidade de
fotodegradação dos compostos amarelo crepúsculo (AC) e riboflavina (RB) quando expostos a
luz.
Aedes Aegypti

A espécie A. aegypti é originário da África onde adapta-se ao ambiente urbano. Esta


espécie foi descrita no Egito e se dispersou para os outros continentes via transporte de seus
ovos, larvas, e possivelmente do mosquito adulto em navios, aviões e veículos terrestres. Os
climas tropical e subtropical favorecem a sua proliferação. 12
O principal vetor que transmite os vírus DEN, ZIK, CHIK, FA e MAY é classificado
dentro do reino Animalia, filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Diptera, família Culicidae,
gênero Aedes, subgênero Stegomyia, espécie A. aegypti. Os dípteros se desenvolvem através de
metamorfose completa holometabólica, caracterizada pelas mudanças abruptas do estado larval
ao estado adulto.12
Os mosquitos adultos do A. aegypti são pequenos e escuros, exibem escamas brancas
prateadas no tórax e nas pernas, dispostas em linhas laterais longitudinais, e um desenho em
forma de “lira” no mesonoto. A espécie A. aegypti é um mosquito doméstico, antropofílico e
se alimenta da seiva de plantas. Porém, a fêmea realiza atividade hematofágica no período
diurno para a maturação dos seus ovos e continuidade do ciclo reprodutivo, que se completa
em ambiente protegido da luz e de predadores naturais. 12
Controle fotodinâmico populacional em insetos

O fotossensibilizador tem propriedades fotoquímica, fotofísica e fotobiológica que o


tornam ativador da reação fotodinâmica. Suas propriedades ideais são: (1) facilmente
sintetizado, estável e quimicamente puro; (2) preferencialmente hidrofílico, ou solúvel em
mistura de solventes aquosos inofensivos; (3) não deve ser genotóxico ou mutagênico, não
gerar subprodutos tóxicos e ter citotoxicidade apenas na presença de luz; (4) ser retido pelo
tecido alvo; (5) perder a energia do estado excitado gerando quantia de tripleto substancial
para viabilizar o evento fotoquímico que forma espécies reativas de oxigênio (EROs) após
irradiação e (6) possuir alto coeficiente de absortividade molar para ocorrer ativação.12
A ativação do processo envolve três componentes não-tóxicos isoladamente: fóton,
oxigênio molecular (O2) e o fotossensibilizador, sendo este último um agente passivo. A
interação com o fóton de energia adequada leva à um estado excitado no fotossensibilizador.
As características fundamentais da excitação eletrônica e as reações envolvem três estados
eletrônicos: fundamental (S0), excitado singleto (S1) e excitado tripleto (T1) (Figura 1).

Figura 1. Diagrama simplificado de Jablonski12.

Após a molécula absorver fótons, as transições eletrônicas S0 →S1 ocorrem e


juntamente com processos não-radiativos e radiativos. Nos processos não-radiativos, tem-se
relaxação vibracional (RV), conversão interna (CI), conversão externa (CE) e cruzamento
intersistema (CIS). Os processos radiativos envolvem fluorescência e a fosforescência.12 A
desativação por RV acontece via colisões entre as moléculas excitadas e as moléculas do
solvente. Por sua vez, o CI ocorre com transição entre dois estados múltiplos (singleto-singleto
ou tripleto-tripleto). A transição intramolecular ocorre quando a molécula assume um estado
eletrônico de menor energia sem emitir fótons. Outro processo de retorno ao estado
fundamental é o CE, onde um estado eletrônico excitado da molécula do fotossensibilizador
interage transferindo energia para uma molécula pertencente ao solvente ou outros solutos.12
Outra possível forma de retorno ao estado fundamental resulta do cruzamento entre
estados eletrônicos de distintas multiplicidades de spin, no caso S 1→T1 (conhecido como CIS).
A probabilidade de ocorrer CIS aumenta se os níveis vibracionais dos dois estados se
superpõem. Quando presente átomos pesados na molécula, interações spin-orbital aumentam,
beneficiando a mudança de spin. O CIS tem dois eventos prováveis, a emissão de um fóton a
partir do estado T1 (fosforescência) ou reações fotoquímicas.12
O estado T1 possibilita alterações químicas e reações fotoquímicas em uma molécula
vizinha via dois mecanismos: Tipo I (radicais) e o tipo II (oxigênio singleto). No mecanismo
tipo I, o estado tripleto interage diretamente com um substrato, ou com uma molécula adjacente
e transfere um elétron, induzindo à formação de radicais ou íons. Esses radicais podem ainda
reagir com O2, gerando uma mistura complexa EROs. Essas EROs podem facilmente oxidar
biomoléculas, como lipídios, carboidratos, proteínas e ácido desoxirribonucleico (ADN),
inclusive atuar como inativador de antioxidantes naturais.12 O mecanismo tipo II advém da
transferência de energia do estado T1 do fotossensibilizador para o estado fundamental tripleto
do 3O2, originando oxigênio singleto (1O2). Esta espécie pode oxidar lipídios e reagir com
aminoácidos, formando hidroperóxidos e endoperóxidos. As reações fotofísicas desencadeiam
reações fotoquímicas que são responsáveis pela morte celular quando o controle fotodinâmico
é ativado por fótons. Este processo pode ser utilizado para o controle populacional, por
exemplo, de insetos.5,6,8,10,12

Amarelo crepúsculo

O amarelo crepúsculo (AC) é um sal di-sódio 6-hidroxi-5-[(4-sulfofenil)azo]-naftaleno-


-1-sulfonato. Ele é um corante azo-composto amarelo sintético com um máximo de absorção
entre 480 e 500 nm dependente do pH,13 produzido a partir de hidrocarbonetos aromáticos
derivados do petróleo. O composto é altamente solúvel em meio aquoso, com banda de
absorção intensa na região de 485 nm em pH 7. O AC tem sido empregado como corante
alimentar, sintético, com a fórmula molecular C16H10N2Na2O7S2, em sua estrutura química está
presente um anel naftaleno ligado a um segundo anel benzeno através do grupo azo (-N=N-)
(Figura 2).12
Figura 2. Estrutura molecular do AC (adaptado).12

O AC é frequentemente adicionado aos alimentos, gerando coloração intensa e estável


em, por exemplo, refrigerantes, sucos concentrados de laranja e limão, produtos de confeitaria,
cereais, doces, produtos lácteos, geleias, sobremesas congeladas, sorvetes, bebidas alcoólicas,
suco em pó e suplementos alimentares.14,15
O efeito de AC em camundongos foi estudado, mais especificamente em células
estomacais, cólon, fígado, rim, bexiga urinária, pulmão, cérebro e medula óssea, com doses por
via oral máxima de 2000 mg kg-1. Análises de genotoxicidade nas células após 3 e 24 h da
administração da dose máxima demostraram que o AC não induziu mutações celulares.16

Riboflavina

A riboflavina (RF) foi isolada (não pura) pela primeira vez em 1879 pelo químico inglês
A. Wynter Blyth. Estudando a composição do leite de bovinos, ele relatou a identificação de
um pigmento amarelado brilhante que chamou de ‘lactocromo’ que hoje conhecemos como
riboflavina, constituinte da vitamina do complexo B.17-19
A RF, 7,8-dimetil-10-ribitil-isoaloxazina (C17H20N4O6), é uma vitamina hidrossolúvel
componente do complexo vitamínico B2, apresenta coloração amarela, estado solido de pó e
fluorescente. A RF é fundamental para organismos aeróbios, sendo precursora de coenzimas
que participam da cadeia transportadora de elétrons como a FMN e FAD.20-22 Também origina
muitas das flavinas que se encontram ligadas a diversas enzimas, que são atuantes na catálise
de um grande número de importantes reações como, as relacionadas ao reparo do DNA. A RF
exibe dupla habilidade de produzir superóxido, contribuindo para inibir o estresse oxidativo e
ao mesmo tempo pode estar envolvida na redução de hidroperóxidos. A fórmula estrutural da
RF é mostrada na Figura 3.
Figura 3. Estrutura molecular da RF com destaque da cadeia ribitil e do sistema de
anéis isoaloxazina.
Adaptado de: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/493570#section=2D-Structure.

O sistema de anéis isoaloxazina tem a capacidade para participar de uma variedade de


mecanismos catalíticos, pode atuar em uma reação redox ou como radical, agir como nucleófilo
ou eletrófilo, ou simplesmente desempenhar um papel estrutural. Este sistema permite a
flavoenzimas desempenhar uma variedade de papeis in vivo, assim, as flavoproteínas
participam de muitos processos biológicos, incluindo-se geração de óxido nítrico, fotossíntese,
desintoxicação do solo e até apoptose.23
A RF, assim como as flavinas no geral, mostram uma característica importante para o
papel biológico que é a capacidade de participar de reações químicas com transferência tanto
de dois como de um elétron, no último caso implicando a existência de estados de
semiquinona.17 A RF em soluções aquosas e com ausência de qualquer tipo de enzima, possui
um equilíbrio entre suas formas oxidada e reduzida (auto-redox), este processo implica que,
uma certa quantidade de radical seja formada. A Figura 4 mostra os estados de equilíbrio da
RF.

Figura 4. Equilíbrios químicos da RF semiquinona, 𝑜𝑥 = 𝑜𝑥𝑖𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑟𝑒𝑑 = 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎.


Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000500028.
O equilíbrio 1 mostra a equação global das semi-reações de oxidação e de redução da
RF, os equilíbrios 2 e 3 são de soluções aquosas de RF, sem a presença de enzimas,
praticamente todas deslocadas para a esquerda.
Existem dois mecanismos para redução da RF. O primeiro (mecanismo tipo I) ocorre
através da transferência de dois elétrons por um substrato (S 1) que sofre desidrogenase,
resultando uma flavina reduzida, que pode subsequentemente ser reoxidada, novamente através
de desidrogenase, por outro substrato (S2), conforme ilustrado na Figura 5. O segundo
mecanismo (mecanismo tipo II) é com a transferência de um elétron, gerando um intermediário
semiquinona. O oxigênio molecular pode ser o substrato fisiológico, mas devido à reatividade
inespecífica do O2 com flavinas em geral o estudo de reações deve ser realizado em condições
anaeróbicas.17

Figura 5. Semi-reacões da RF oxidada e reduzida, 𝑜𝑥 = 𝑜𝑥𝑖𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑟𝑒𝑑 = 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎.


Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000500028.

A RF absorve fótons na região espectral UV-Vis gerando oxigênio singleto (mecanismo


tipo II) ou agir diretamente sobre um substrato levando à foto-oxidação deste e a consequente
geração de radicais intermediários (mecanismo tipo I), além das espécies como ânion
superóxido, peróxido de hidrogênio e radical hidroxil.12

MATERIAL E MÉTODO

O comportamento óptico dos compostos AC e RF foi estudado em função do tempo de


exposição à radiação solar simulada com o auxílio de um simulador de radiação solar (Abet
Technology, 10500) com uma lâmpada de Xenônio (150 W) e um filtro AM1.5G na potência
média de 1 Sol (~130,0 klx). Soluções de 100,0 ml de água deionizada contendo cada composto
em concentrações de 5,0 e 10,0 ppm foram submetidas a exposição durante 180,0 min.
O monitoramento do comportamento foi realizado coletando alíquotas de 300,0 µl em
intervalos de 20,0 min, e analisando os espectros de absorção UV-Vis obtidos em um
espectrofotômetro LAMBDA™ 265. Uma cubeta de quartzo de 2 faces polidas e caminho
óptico de 2,0 mm foi empregada nas medições. Todos os experimentos foram realizados em
triplicatas. A partir dos dados coletados foram produzidos espectros-médios com os respectivos
desvios-padrão da média.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os fotossensibilizadores absorvem fótons a partir do estado fundamental para estados


de energia correspondentes a transições π-π*; σ-σ*; π-σ* e as n-π*; n-σ*.12 A Figura 6 mostra
a média dos espectros de absorção UV-Vis das soluções empregadas nos experimentos nos
tempos 0 (sem exposição) e 180 min de exposição à radiação, juntamente com o desvio-padrão
da média (‘sombreamento’ em torno da curva).

Figura 6. Espectro de absorção UV-Vis dos compostos AC à 5,0 (A) e 10,0 ppm (B) e
RF à 5,0 (C) e 10,0 ppm (D) não expostos (0) e após 180 min de exposição à radiação.

Nas Figuras 6 (A) e (B) verifica-se que os espectros de absorção UV-Vis do AC à 5,0
e 10,0 ppm com picos nas regiões centradas em 234, 315 e 485 nm não sofrem mudanças
significativas devido a exposição à radiação solar simulada no intervalo de tempo de 180 min.
Por sua vez, os espectros de absorção da RB à 5,0 e 10,0 ppm com absorção em torno de 222,
265, 370 e 450 nm indicam a fotodegradação do composto, com deslocamento das bandas para
menores comprimentos de onda [Figura 6 (C) e (D)]. Sabe-se que a RB submetida à irradiação
solar em condições neutras e meios alcalinos, pode se converter em lumicromo (LC) e em
lumiflavina (LF).27,28 À medida que a RB fotodegrada, a intensidade de absorção em torno de
450 nm diminui, região espectral onde os fotoprodutos, LC e LF absorvem. 27,28
A Figura 7 evidencia o comportamento das absorbâncias em diferentes comprimentos
de onda para os compostos AC e RF em função do tempo de exposição à radiação. A Figura
7 (A) e (B) indica uma variação média menor que 5% das absorbâncias para o AC durante a
exposição à radiação, revelando que estrutura eletrônica do composto permaneceu inalterada.
A literatura aponta que o AC é estável na presença da luz e ácido, por isso tem sido utilizado
em alimentos para aumentar a vida útil na prateleira. Por outro lado, trabalhos mostraram que
o AC em pH mais ácido se degrada, do mesmo modo que na presença de outros aditivos
alimentares como o ácido ascórbico, citratos e dióxido de enxofre, perdendo sua
coloração.12,14,15

Figura 7. Picos de absorção em 234, 315 e 485 nm do AC à 5,0 (A) e 10,0 ppm (B); e
picos em 265, 370 e 450 nm da RF à 5,0 (C) e 10,0 ppm (D) em função do tempo.
Algumas barras de erro não aparecem por serem menores que os símbolos.

A Figura 7 (C) e (D) mostram que as absorbâncias em 265, 370 e 450 nm da RB variam
em resposta à exposição, sinalizando a formação dos principais fotoprodutos LC e LF (Figura
8). A RB pode sofrer degradação por clivagem do sistema de anéis isoaloxazina, resultando em
formilmetiflavina (FMF). Este acaba sendo hidrolisado em LC e LF, também sensíveis à luz,
mas com maior estabilidade do que a FMF. A molécula de RB mostra-se ambientalmente
adequada já que não bioacumula no ambiente.12, 26-28

Figura 8. Esquema da fotodegradação da riboflavina (RF) em solução aquosa, formando


os fotoprodutos formilmetiflavina (FMF), lumicromo (LC) e lumiflavina (LF).12

CONCLUSÕES

A concentração dos compostos em solução aquosa não mostrou relevância sobre a


dinâmica da interação radiação-composto. Tanto o AC quanto a RF absorvem fótons na região
UV-Vis viabilizando sua excitação por radiação solar. A RF quando comparada ao AC
mostrou-se menos estável à radiação, sofrendo fotodegradação. A RF degradada gerando
compostos FMF, LC e LF, oriundos de quebras de ligações da molécula original. Os
fotoprodutos da RF, além de não serem tóxicos são, também, sensíveis à fótons UV-Vis.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao CNPq, FUNDECT, CAPES e a UFMS pelo apoio financeiro.


Também agradecemos ao laboratório de nanotecnologia e nanomateriais aplicados por
possibilitar o uso do simulador de radiação solar.

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PRODUTOS ALCANÇADOS

Este trabalho foi apresentado no INTEGRA UFMS 2020.

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