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PROGRAMA PARA ERRADICAR O TRABALHO FORÇADO NA PECUÁRIA DO

ESTADO DO PARÁ - Mapeando barreiras para adjudicação

Relatório preliminar elaborado pela consultora


autônoma advogada Fernanda Brandão Cançado
(OAB/MT 14.488)

1
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA DE PESQUISA DO TRT 8ª REGIÃO
3. RESULTADOS PARCIAIS DO TRT 8ª REGIÃO
4. METODOLOGIA DE PESQUISA DOS AUTOS DE INFRAÇÃO
5. RESULTADOS TOTAIS DOS AUTOS DE INFRAÇÃO

2
1. INTRODUÇÃO

Após a entrega do plano de trabalho com cronograma específico (parte 1 de 4) em 30 de


março de 2022 este relatório preliminar se refere à segunda parte da consultoria contratada. Com
entrega prevista para 30 de abril de 2022, ajustou-se a previsão de entrega de 50% das análises que
serão realizadas no curso desta consultoria para, neste momento entregar:

- 50% das análises feitas por amostragem dos acórdãos proferidos pela Tribunal Regional do
Trabalho da 8ª Região;
- 100% das análises dos autos de infração.

Separou-se os resultados, individualmente.

Um ajuste se fez necessário em relação às perguntas que seriam respondidas para, onde
se lia:

1. O acórdão versa sobre trabalho escravo contemporâneo na cadeia produtiva da carne bovina?
2. Na hipótese de resposta positiva à pergunta 1, foi reconhecido o trabalho escravo
contemporâneo na decisão?”

Ler-se:

1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. 149 do Código Penal?


2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. 149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina?

De forma que, inicialmente a ideia era analisar somente os casos em que o trabalho em
condições análogas à de escravo na cadeia produtiva da carne bovina tivesse sido reconhecido.
Entretanto, ampliou-se o objeto da análise para analisar todos os casos ocorridos na cadeia produtiva
da carne bovina bastando que tenha havido a alegação do trabalho em condições análogas à de
escravo, ainda que não reconhecida pelo respectivo órgão julgador.

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2. METODOLOGIA EM RELAÇÃO ÀS DECISÕES PROFERIDAS PELO TRIBUNAL
REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região é o órgão jurisdicional de segunda


instância competente por julgar os recursos provenientes de decisões proferidas pelos juízes do
trabalho no âmbito do estado do Pará e Amapá. De acordo com referido órgão:

“Os órgãos colegiados são compostos por Desembargadores do Trabalho que julgam
recursos interpostos contra decisões dos juízes das Varas do Trabalho, além de ações de sua
competência originária, tais como dissídios coletivos de âmbito regional; ações rescisórias
de decisões suas ou dos juízes das Varas; e mandados de segurança contra atos de juízes das
Varas e desembargadores do TRT. (...)”

Os julgados foram obtidos no site do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. A


consulta no site se deu pela escolha de “acórdãos” na base pesquisada, no período de 01/01/2016 a
31/12/2021, totalizando 6 anos. Além disso, o termo “escravo” foi inserido na consulta e então foi
efetuada a pesquisa, que retornou 108 páginas com, aproximadamente, 10 processos em cada,
totalizando 1.079 processos.

Figura 1 – Consulta de acórdãos no site do TRT 8ª região

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Todos os processos foram coletados e organizados de forma automatizada por meio de
web scraping (raspagem de rede, em tradução livre) com o programa Python (Thomas and Mathur,
2019)1. Em geral, esse procedimento é amplamente utilizado para agilizar a coleta de grandes
quantidades de dados da web disponíveis publicamente. Os 1.079 processos foram todos
armazenados de forma estruturada em bancos de dados SQL.
Após uma análise exploratória dos processos registrados, constatou-se a ocorrência de
registros com número de processos idênticos. Em uma investigação mais aprofundada, pode-se
concluir que essa duplicação tem diferentes origens, as quais serão apresentadas a seguir.
Situação 1 – Mesmo número de processo, mas classes recursais e datas diferentes: são
ocorrências em que, em razão da fase recursal do processo, apresentam o mesmo número, mas datas
e classes diferentes. No exemplo a seguir, o processo tem classe “RO”, recurso ordinário, julgado
em 15/03/2019, e novo julgamento em 25/04/2019, em fase de embargo de declaração, classe “ED”.
Foram encontradas 55 ocorrências com estas características.

1
D. M. Thomas and S. Mathur, "Data Analysis by Web Scraping using Python," 2019 3rd International conference on
Electronics, Communication and Aerospace Technology (ICECA), 2019, pp. 450-454, doi:
10.1109/ICECA.2019.8822022. Cochran W.G. (1977). Sampling techniques, 3rd Edition, John Wiley & Sons, New
York.

5
Figura 2 - Mesmo número de processo, mas classes recursais e datas diferentes

6
Situação 2- Mesmo número de processo e demais informações idênticas: são processos
em que todas as informações são iguais, como data, relator, classe recursal e, inclusive, o conteúdo
do acordão. Foram localizadas 5 ocorrências nessa situação, sendo: 0000754-16.2015.5.08.0115,
0001060-82.2015.5.08.0115, 0001188-13.2016.5.08.0101, 0002062-24.2014.5.08.0115 e 0002182-
33.2015.5.08.0115.

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Figura 3 - Mesmo número de processo e demais informações idênticas

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Situação 3 – Conteúdo do acordão igual, mas datas diferentes: pelo fato de todas as
informações estarem armazenadas em banco de dados, foi possível comparar o conteúdo de cada
acordão. Nessa análise, além dos 5 casos da localizados a partir dos critérios da “Situação 2”, também
foi localizado processo 0000366-16.2015.5.08.0115, com o conteúdo e classe iguais, mas com datas
diferentes.

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Figura 4 - Conteúdo do acordão igual, mas datas diferentes

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A partir das observações apresentadas, pode-se afirmar que a “Situação 1” é esperada, já
que é possível que um processo tenha diferentes fases recursais. No entanto as ocorrências da
“Situação 2” e da “Situação 3” são inesperadas e podem ser consideradas inconsistências da
plataforma, totalizando 6 registros no total.
Assim, a população total da quantidade de registros entre os anos de 2016 e 2021, com
relação ao termo “escravo” foi de 1.073 acórdãos. Em razão da elevada quantidade de registros,
optou-se por utilizar um conjunto menor de processos, de maneira que os resultados da análise
possam ser generalizados para toda a população. Para ajudar a evidenciar o rigor estatístico
empregado na investigação de uma parcela do banco de dados contendo os processos, foi utilizada a
amostragem aleatória simples para amostras finitas.
O cálculo do tamanho da amostra deve ser feito com muito cuidado, para garantir que
todos os processos sejam representados com precisão. Para isso, adotou-se um nível de confiança de
95%, sendo este o valor mais comumente utilizado academicamente. Este percentual representa o
quanto de certeza que temos de que os resultados apresentados se repitam, caso aplique a mesma
pesquisa para amostras diferentes. Também foi adotado uma margem de erro de 5%, pois por
estarmos trabalhando com uma parcela dos dados, estamos sujeitos a conclusões equivocadas, e
precisamos reduzir ao máximo essa margem. Segue a fórmula desenvolvida por Cochran (1977) para
o cálculo de tamanho de amostra:
𝑧 2 × 0,25
𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 𝑒2
2
𝑧 × 0,25
1+( 2 )
𝑧 ×𝑁
onde, 𝑧 2 é a variável normalmente padronizada associada ao nível de confiança de 95%;
𝑒 2 é a margem de erro e 𝑁 é o tamanho da população.
Com base no cálculo amostral exposto, para o nível de 95% de confiança, a variável 𝑧 2
será igual a 1,96, valor padronizado na tabela z. Considerando, ainda, a margem de erro de 5% e
tamanho da população de 1.073, o tamanho da amostra necessário será de 284 julgados a serem
analisados.
Além desse total, foi adicionado a amostra o percentual de 10% (29 processos a mais),
em função de processos que são referentes ao Amapá, e podem ter sido escolhidos aleatoriamente no
processo de amostragem, esses processos quando escolhidos para análise não foram analisados, e se
analisou-se o processo seguinte. Somando 10% ao total de 284 processos, chegou-se a um tamanho
final de amostra de 313 processos a serem analisados.
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Considerando o escopo desta segunda entrega ser a análise de 50% dos casos, realizou-
se a análise de 162 (cento e sessenta e dois) acórdãos, equivalente a 51,17% e, para a entrega 3,
prevista para 30/05/2022, será apresentada a análise total.
Sendo assim, a análise, por amostragem, desses acórdãos proferidos pelo Tribunal
Regional do Trabalho da 8ª Região será realizada respondendo aos seguintes questionamentos:

1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. 149 do Código Penal?


2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. 149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina

Para os casos em que foi reconhecido o trabalho escravo contemporâneo na decisão:

4. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) da pretensão descrita na petição
inicial?
5. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) da decisão que reconheceu o
trabalho escravo contemporâneo?
6. Quando o ano que o crime ocorreu?
7. Quantos empregados estavam envolvidos?
8. Os empregadores eram pessoas físicas ou jurídicas?
9. Há notícia de ocorrência de trabalho infantil?
10. Houve condenação em dano moral? Se sim, qual o valor?
11. Houve sanção alternativa aos réus?
12. Há notícia sobre reincidência dos réus?
13. Há notícia sobre denúncia criminal dos réus?
14. Há notícia sobre termo de ajustamento de conduta?
15. Qual foi a turma competente para o julgamento?
16. Qual foi o posicionamento específico de cada julgador?

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3. RESULTADOS PARCIAIS DE 51,17% DA ANÁLISE DOS ACÓRDÃOS

OCORRÊNCIAS NA CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA

Acordão: 0000484-62.2015.5.08.0124 ID: 1054


Data: 13/05/2016 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Sim

4. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) Trabalho em condições degradantes
da pretensão descrita na petição inicial?
5. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) Não
da decisão que reconheceu o trabalho escravo
contemporâneo?
6. Qual o ano que o crime ocorreu? 2014

7. Quantos empregados estavam envolvidos? 1

8. Os empregadores eram pessoas físicas ou jurídicas? Física

9. Há notícia de ocorrência de trabalho infantil? Não

10. Houve condenação em dano moral? Não

11. Houve sanção alternativa aos réus? Não

12. Há notícia sobre reincidência dos réus? Não

13. Há notícia sobre denúncia criminal dos réus? Não

14. Há notícia sobre termo de ajustamento de conduta? Não

15. Qual foi a turma competente para o julgamento? 2ª TURMA

16. Qual foi o posicionamento específico de cada Decisão unânime


julgador?

13
Acordão: 0000745-72.2016.5.08.0130 ID: 627
Data: 18/06/2018 Classe: RO
Relator: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Sim

4. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) Não informado


da pretensão descrita na petição inicial?
5. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) Não
da decisão que reconheceu o trabalho escravo
contemporâneo?
6. Qual o ano que o crime ocorreu? Não informado

7. Quantos empregados estavam envolvidos? Não informado

8. Os empregadores eram pessoas físicas ou jurídicas? Física

9. Há notícia de ocorrência de trabalho infantil? Não

10. Houve condenação em dano moral? COLETIVO valor: R$ 15.000,00

11. Houve sanção alternativa aos réus? Não

12. Há notícia sobre reincidência dos réus? Não

13. Há notícia sobre denúncia criminal dos réus? Não

14. Há notícia sobre termo de ajustamento de conduta? Não

15. Qual foi a turma competente para o julgamento? 4ª TURMA

16. Qual foi o posicionamento específico de cada Ação Civil Pública por obrigação de
julgador? fazer com base em relatório feito pelo
Grupo Móvel Interinstitucional de
Combate ao Trabalho Escravo.

14
Acordão: 0000244-97.2019.5.08.0103 ID: 248
Data: 29/05/2020 Classe: ROT
Relator: ROSITA DE NAZARE SIDRIM NASSAR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Sim

4. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) Trabalho em condições degradantes
da pretensão descrita na petição inicial?

5. Qual a capitulação legal (art. 149 do Código Penal) Trabalho em condições degradantes
da decisão que reconheceu o trabalho escravo
contemporâneo?

6. Qual o ano que o crime ocorreu? Não informado

7. Quantos empregados estavam envolvidos? Não informado

8. Os empregadores eram pessoas físicas ou jurídicas? Física

9. Há notícia de ocorrência de trabalho infantil? Não

10. Houve condenação em dano moral? COLETIVO valor: R$ 200.000,00

11. Houve sanção alternativa aos réus? Não

12. Há notícia sobre reincidência dos réus? Não

13. Há notícia sobre denúncia criminal dos réus? Não

14. Há notícia sobre termo de ajustamento de conduta? Não

15. Qual foi a turma competente para o julgamento? 1ª TURMA

16. Qual foi o posicionamento específico de cada Decisão unânime


julgador?

15
OCORRÊNCIAS EM CADEIA PRODUTIVA NÃO INFORMADA

Acordão: 0000342-19.2014.5.08.0116 ID: 1068


Data: 09/03/2016 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000474-71.2017.5.08.0116 ID: 517


Data: 25/10/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000807-26.2017.5.08.0115 ID: 496


Data: 10/12/2018 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000628-17.2020.5.08.0106 ID: 52


Data: 07/10/2021 Classe: ROT
Relator: ANTONIO OLDEMAR COELHO DOS SANTOS
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

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Acordão: 0000554-60.2020.5.08.0106 ID: 31
Data: 17/11/2021 Classe: ROT
Relator: FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000360-26.2021.5.08.0106 ID: 10


Data: 07/12/2021 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000659-37.2020.5.08.0106 ID: 6


Data: 14/12/2021 Classe: ROT
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

OCORRÊNCIAS FORA DA CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA

Acordão: 0000829-97.2015.5.08.0101 ID: 1062


Data: 31/03/2016 Classe: RO
Relator: ALDA MARIA DE PINHO COUTO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

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Acordão: 0000778-17.2014.5.08.0103 ID: 1059
Data: 12/04/2016 Classe: RO
Relator: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000181-08.2015.5.08.0105 ID: 1028


Data: 20/06/2016 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000087-30.2015.5.08.0115 ID: 956


Data: 14/11/2016 Classe: RO
Relator: RAIMUNDO ITAMAR LEMOS FERNANDES JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000708-27.2015.5.08.0115 ID: 945


Data: 15/12/2016 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
18
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000398-17.2016.5.08.0105 ID: 911


Data: 16/03/2017 Classe: RO
Relator: ALDA MARIA DE PINHO COUTO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000080-50.2015.5.08.0111 ID: 902


Data: 05/04/2017 Classe: RO
Relator: LUIS JOSE DE JESUS RIBEIRO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000404-24.2016.5.08.0105 ID: 893


Data: 27/04/2017 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000050-11.2016.5.08.0101 ID: 887


Data: 15/05/2017 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES

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1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000585-29.2015.5.08.0115 ID: 885


Data: 16/05/2017 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000195-59.2015.5.08.0115 ID: 877


Data: 29/05/2017 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000888-77.2014.5.08.0115 ID: 873


Data: 01/06/2017 Classe: RO
Relator: IDA SELENE DUARTE SIROTHEAU CORREA BRAGA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000133-82.2016.5.08.0115 ID: 861


20
Data: 16/06/2017 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000256-80.2016.5.08.0115 ID: 822


Data: 23/08/2017 Classe: RO
Relator: FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000895-28.2016.5.08.0106 ID: 818


Data: 28/08/2017 Classe: RO
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000676-18.2016.5.08.0105 ID: 806


Data: 19/09/2017 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

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3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000832-03.2016.5.08.0106 ID: 796


Data: 29/09/2017 Classe: RO
Relator: GABRIEL NAPOLEAO VELLOSO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000370-82.2017.5.08.0115 ID: 741


Data: 23/01/2018 Classe: RO
Relator: ALDA MARIA DE PINHO COUTO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000327-48.2017.5.08.0115 ID: 721


Data: 06/02/2018 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000217-49.2017.5.08.0115 ID: 722


Data: 06/02/2018 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
22
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000309-27.2017.5.08.0115 ID: 703


Data: 23/02/2018 Classe: RO
Relator: ALDA MARIA DE PINHO COUTO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000374-89.2017.5.08.0125 ID: 700


Data: 05/03/2018 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000767-78.2016.5.08.0115 ID: 695


Data: 07/03/2018 Classe: RO
Relator: IDA SELENE DUARTE SIROTHEAU CORREA BRAGA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000667-56.2016.5.08.0105 ID: 692

23
Data: 13/03/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000163-87.2016.5.08.0125 ID: 625


Data: 18/06/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000289-36.2017.5.08.0115 ID: 616


Data: 20/06/2018 Classe: RO
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000559-94.2016.5.08.0115 ID: 607


Data: 26/06/2018 Classe: RO
Relator: MARY ANNE ACATAUASSU CAMELIER MEDRADO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

24
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000663-19.2016.5.08.0105 ID: 599


Data: 04/07/2018 Classe: RO
Relator: MARY ANNE ACATAUASSU CAMELIER MEDRADO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art.
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000637-78.2017.5.08.0107 ID: 600


Data: 04/07/2018 Classe: RO
Relator: MARY ANNE ACATAUASSU CAMELIER MEDRADO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000540-96.2017.5.08.0101 ID: 598


Data: 06/07/2018 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000504-46.2016.5.08.0115 ID: 594


Data: 09/07/2018 Classe: RO
Relator: MARY ANNE ACATAUASSU CAMELIER MEDRADO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
25
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000381-48.2016.5.08.0115 ID: 579


Data: 16/08/2018 Classe: RO
Relator: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000395-95.2017.5.08.0115 ID: 569


Data: 24/08/2018 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000587-96.2015.5.08.0115 ID: 570


Data: 24/08/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000179-19.2016.5.08.0003 ID: 562

26
Data: 29/08/2018 Classe: RO
Relator: MARY ANNE ACATAUASSU CAMELIER MEDRADO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000540-96.2017.5.08.0101 ID: 550


Data: 19/09/2018 Classe: ED
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000856-49.2017.5.08.0121 ID: 535


Data: 03/10/2018 Classe: RO
Relator: IDA SELENE DUARTE SIROTHEAU CORREA BRAGA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000391-58.2017.5.08.0115 ID: 530


Data: 15/10/2018 Classe: RO
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

27
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000129-69.2017.5.08.0128 ID: 519


Data: 25/10/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000430-85.2017.5.08.0105 ID: 503


Data: 30/11/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000633-17.2017.5.08.0115 ID: 488


Data: 11/12/2018 Classe: RO
Relator: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000850-60.2017.5.08.0115 ID: 493


Data: 11/12/2018 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
28
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000583-18.2017.5.08.0106 ID: 482


Data: 13/12/2018 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000648-62.2016.5.08.0101 ID: 480


Data: 14/12/2018 Classe: RO
Relator: FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000760-52.2017.5.08.0115 ID: 477


Data: 18/12/2018 Classe: RO
Relator: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000153-33.2017.5.08.0117 ID: 474

29
Data: 29/01/2019 Classe: RO
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000858-49.2017.5.08.0111 ID: 471


Data: 30/01/2019 Classe: RO
Relator: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000432-55.2017.5.08.0105 ID: 456


Data: 14/02/2019 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000630-25.2018.5.08.0116 ID: 459


Data: 14/02/2019 Classe: ROPS
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

30
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000901-20.2016.5.08.0014 ID: 446


Data: 28/02/2019 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000571-74.2017.5.08.0115 ID: 447


Data: 28/02/2019 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000197-37.2016.5.08.0101 ID: 434


Data: 15/03/2019 Classe: RO
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000012-62.2017.5.08.0101 ID: 432


Data: 18/03/2019 Classe: RO
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
31
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000477-71.2017.5.08.0101 ID: 426


Data: 22/03/2019 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000878-13.2017.5.08.0120 ID: 419


Data: 03/04/2019 Classe: RO
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000197-37.2016.5.08.0101 ID: 412


Data: 25/04/2019 Classe: ED
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000880-80.2017.5.08.0120 ID: 404

32
Data: 08/05/2019 Classe: RO
Relator: IDA SELENE DUARTE SIROTHEAU CORREA BRAGA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000408-67.2017.5.08.0124 ID: 398


Data: 13/05/2019 Classe: RO
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000293-81.2018.5.08.0101 ID: 383


Data: 13/06/2019 Classe: RO
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000432-82.2018.5.08.0117 ID: 385


Data: 13/06/2019 Classe: RO
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?

33
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000488-21.2018.5.08.0116 ID: 386


Data: 13/06/2019 Classe: RO
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000550-68.2017.5.08.0125 ID: 382


Data: 18/06/2019 Classe: RO
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000043-14.2019.5.08.0101 ID: 370


Data: 09/07/2019 Classe: RO
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000029-30.2019.5.08.0101 ID: 364


Data: 12/07/2019 Classe: ROPS
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
34
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000906-59.2018.5.08.0115 ID: 351


Data: 19/08/2019 Classe: RO
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000476-07.2018.5.08.0116 ID: 340


Data: 02/09/2019 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000606-67.2018.5.08.0125 ID: 338


Data: 04/09/2019 Classe: ROT
Relator: LUIS JOSE DE JESUS RIBEIRO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000906-59.2018.5.08.0115 ID: 330

35
Data: 27/09/2019 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000002-47.2019.5.08.0101 ID: 327


Data: 09/10/2019 Classe: RORSum
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000079-81.2019.5.08.0125 ID: 321


Data: 31/10/2019 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000172-26.2018.5.08.0110 ID: 307


Data: 06/12/2019 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

36
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000492-94.2019.5.08.0125 ID: 305


Data: 07/12/2019 Classe: ROT
Relator: IDA SELENE DUARTE SIROTHEAU CORREA BRAGA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000087-25.2018.5.08.0115 ID: 299


Data: 23/01/2020 Classe: ROT
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000045-39.2019.5.08.0115 ID: 294


Data: 31/01/2020 Classe:
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000244-97.2019.5.08.0006 ID: 284


Data: 11/02/2020 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
37
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000079-81.2019.5.08.0125 ID: 280


Data: 14/02/2020 Classe: EDCiv
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000723-37.2017.5.08.0111 ID: 281


Data: 14/02/2020 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000371-90.2019.5.08.0117 ID: 278


Data: 17/02/2020 Classe: ROT
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000704-52.2018.5.08.0125 ID: 267

38
Data: 12/03/2020 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000620-74.2019.5.08.0009 ID: 262


Data: 29/04/2020 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000671-58.2019.5.08.0115 ID: 261


Data: 30/04/2020 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000068-34.2018.5.08.0110 ID: 253


Data: 18/05/2020 Classe: ROT
Relator: ROSITA DE NAZARE SIDRIM NASSAR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

39
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000147-76.2019.5.08.0110 ID: 246


Data: 29/05/2020 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000695-68.2019.5.08.0121 ID: 243


Data: 02/06/2020 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000256-75.2019.5.08.0018 ID: 244


Data: 02/06/2020 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000588-72.2019.5.08.0105 ID: 239


Data: 10/06/2020 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
40
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000624-72.2019.5.08.0119 ID: 237


Data: 11/06/2020 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000242-61.2019.5.08.0125 ID: 233


Data: 14/06/2020 Classe: ROT
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000057-23.2019.5.08.0125 ID: 234


Data: 14/06/2020 Classe: ROT
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000496-16.2018.5.08.0110 ID: 230

41
Data: 17/06/2020 Classe: ROT
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000357-39.2019.5.08.0107 ID: 224


Data: 26/06/2020 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000069-03.2020.5.08.0125 ID: 207


Data: 28/07/2020 Classe: RORSum
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000027-51.2020.5.08.0125 ID: 205


Data: 30/07/2020 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

42
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000009-08.2020.5.08.0003 ID: 203


Data: 05/08/2020 Classe: ROT
Relator: FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000588-72.2019.5.08.0105 ID: 200


Data: 19/08/2020 Classe: EDCiv
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000474-73.2019.5.08.0125 ID: 198


Data: 20/08/2020 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000878-57.2019.5.08.0115 ID: 195


Data: 27/08/2020 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
43
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000747-82.2019.5.08.0115 ID: 196


Data: 27/08/2020 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000527-36.2018.5.08.0110 ID: 189


Data: 14/09/2020 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000442-16.2019.5.08.0110 ID: 186


Data: 22/09/2020 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000437-91.2019.5.08.0110 ID: 184

44
Data: 30/09/2020 Classe: ROT
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000742-60.2019.5.08.0115 ID: 181


Data: 16/10/2020 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000020-04.2020.5.08.0111 ID: 182


Data: 16/10/2020 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000742-60.2019.5.08.0115 ID: 176


Data: 11/11/2020 Classe: EDCiv
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

45
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000869-10.2019.5.08.0111 ID: 167


Data: 09/12/2020 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000893-08.2019.5.08.0121 ID: 168


Data: 09/12/2020 Classe: ROT
Relator: VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000708-03.2019.5.08.0110 ID: 166


Data: 17/12/2020 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000243-42.2020.5.08.0115 ID: 160


Data: 25/02/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
46
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000290-28.2020.5.08.0111 ID: 155


Data: 18/03/2021 Classe: ROT
Relator: MARIO LEITE SOARES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000694-55.2020.5.08.0119 ID: 153


Data: 23/03/2021 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000303-27.2020.5.08.0111 ID: 154


Data: 23/03/2021 Classe: ROT
Relator: WALTER ROBERTO PARO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000395-05.2020.5.08.0111 ID: 152

47
Data: 25/03/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000555-06.2020.5.08.0119 ID: 146


Data: 10/04/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000524-83.2020.5.08.0119 ID: 147


Data: 10/04/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000415-81.2020.5.08.0115 ID: 148


Data: 10/04/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

48
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000711-85.2020.5.08.0121 ID: 143


Data: 13/04/2021 Classe: ROT
Relator: GABRIEL NAPOLEAO VELLOSO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000694-55.2020.5.08.0119 ID: 140


Data: 27/04/2021 Classe: EDCiv
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000453-63.2020.5.08.0125 ID: 131


Data: 13/05/2021 Classe: RORSum
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000661-89.2020.5.08.0111 ID: 132


Data: 13/05/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
49
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000555-06.2020.5.08.0119 ID: 133


Data: 13/05/2021 Classe: EDCiv
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000524-83.2020.5.08.0119 ID: 134


Data: 13/05/2021 Classe: EDCiv
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000518-70.2020.5.08.0121 ID: 122


Data: 18/05/2021 Classe: ROT
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000537-79.2020.5.08.0120 ID: 126

50
Data: 18/05/2021 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000603-74.2020.5.08.0115 ID: 120


Data: 25/05/2021 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000537-79.2020.5.08.0120 ID: 115


Data: 15/06/2021 Classe: EDCiv
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000661-89.2020.5.08.0111 ID: 114


Data: 18/06/2021 Classe: EDCiv
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

51
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000368-52.2020.5.08.0101 ID: 113


Data: 22/06/2021 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000691-03.2020.5.08.0119 ID: 105


Data: 29/06/2021 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000683-26.2020.5.08.0119 ID: 106


Data: 29/06/2021 Classe: ROT
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000232-92.2020.5.08.0121 ID: 104


Data: 30/06/2021 Classe: ROT
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
52
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000525-50.2020.5.08.0125 ID: 102


Data: 06/07/2021 Classe: ROT
Relator: GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000603-74.2020.5.08.0115 ID: 95


Data: 20/07/2021 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000214-89.2020.5.08.0115 ID: 88


Data: 23/07/2021 Classe: ROT
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000387-83.2020.5.08.0125 ID: 86

53
Data: 26/07/2021 Classe: ROT
Relator: GABRIEL NAPOLEAO VELLOSO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000691-03.2020.5.08.0119 ID: 84


Data: 27/07/2021 Classe: EDCiv
Relator: MARIA ZUILA LIMA DUTRA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000132-85.2020.5.08.0203 ID: 79


Data: 24/08/2021 Classe: RORSum
Relator: GABRIEL NAPOLEAO VELLOSO FILHO
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000797-56.2020.5.08.0121 ID: 72


Data: 16/09/2021 Classe: ROT
Relator: CARLOS RODRIGUES ZAHLOUTH JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

54
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000454-63.2020.5.08.0120 ID: 68


Data: 21/09/2021 Classe: ROT
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000196-04.2021.5.08.0125 ID: 63


Data: 22/09/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000344-16.2019.5.08.0115 ID: 65


Data: 22/09/2021 Classe: ROT
Relator: CARLOS RODRIGUES ZAHLOUTH JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000378-66.2020.5.08.0111 ID: 59


Data: 23/09/2021 Classe: ROT
Relator: RAIMUNDO ITAMAR LEMOS FERNANDES JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
55
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000292-68.2020.5.08.0120 ID: 54


Data: 30/09/2021 Classe: RORSum
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000306-37.2020.5.08.0125 ID: 55


Data: 30/09/2021 Classe: ROT
Relator: CARLOS RODRIGUES ZAHLOUTH JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000557-73.2020.5.08.0119 ID: 46


Data: 21/10/2021 Classe: ROT
Relator: JOSE EDILSIMO ELIZIARIO BENTES
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000640-83.2020.5.08.0121 ID: 49

56
Data: 21/10/2021 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000565-44.2020.5.08.0121 ID: 44


Data: 26/10/2021 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000199-47.2020.5.08.0107 ID: 41


Data: 29/10/2021 Classe: ROT
Relator: FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000306-79.2020.5.08.0111 ID: 39


Data: 09/11/2021 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?

57
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000648-66.2020.5.08.0119 ID: 30


Data: 19/11/2021 Classe: ROT
Relator: SUZY ELIZABETH CAVALCANTE KOURY
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000665-44.2020.5.08.0106 ID: 19


Data: 29/11/2021 Classe: ROT
Relator: PAULO ISAN COIMBRA DA SILVA JUNIOR
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

Acordão: 0000588-87.2020.5.08.0121 ID: 2


Data: 14/12/2021 Classe: ROT
Relator: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA
1. O trabalhador alega alguma das hipóteses do art. Sim
149 do Código Penal?
2. A decisão reconhece alguma das hipóteses do art. Não
149 do Código Penal?
3. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina? Não

4. METODOLOGIA EM RELAÇÃO AOS AUTOS DE INFRAÇÃO SOBRE


TRABALHO EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS À DE ESCRAVO LAVRADOS PELA

58
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO NO PARÁ

Após diligências junto ao Chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho


Escravo da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho – DETRAR/SIT/MTb,
Maurício Krepsky Fagundes, a fim de se ter acesso aos autos de infração lavrados no Estado do Pará,
no período entre 2016 e 2021, formulou-se o pedido via Portal da Transparência, nos seguintes
termos: “Solicito as informações constantes dos autos de infração lavrados na ementa 0017272 no
estado do Pará entre os anos 2016 e 2021, apenas com os campos número de auto de infração e
histórico do auto de infração, sem nome do empregador”.

A ementa 0017272 se refere a: “Manter empregado trabalhando sob condições contrárias


às disposições de proteção do trabalho, quer seja submetido a regime de trabalho forçado, quer seja
reduzido à condição análoga à de escravo.”

Em 11/04/2022 obteve-se a resposta:

nao-responder.falabr@cgu.gov.br seg., 11 de
abr. 10:27
para mim

Prezado(a) Senhor(a),

Seu pedido de informação, número de protocolo 03005.123345/2022-01, foi analisado e teve


resposta na data de 11/04/2022.

As perguntas inicialmente previstas eram as seguintes:

1. Qual era a atividade econômica envolvida?


2. Quantos trabalhadores foram resgatados?
3. Qual o gênero?
4. Eram de quais nacionalidades?
5. Havia trabalhador infantil?
6. Havia indígenas?
7. Qual o local de residência?
59
Alterou-se para:

1. Qual a modalidade de condição análoga à de escravo?


2. O caso se deu na cadeia produtiva da carne bovina?
3. Qual a atividade econômica envolvida?

Para os casos em que ocorreu o trabalho na cadeia produtiva da carne bovina:

4. Qual a localidade?
5. Quando se iniciou a ação fiscal?
6. Quantos empregados estavam envolvidos?
7. Há notícia de ocorrência de trabalho infantil?
8. Há notícia de ocorrência de trabalho indígena?

Em alguns casos, selecionou-se trechos relevantes constantes dos autos de infração.

5. RESULTADO INTEGRAL DA ANÁLISE DE 100% (CEM POR CENTO) DOS


AUTOS DE INFRAÇÃO SOBRE TRABALHO EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS À DE
ESCRAVO LAVRADOS PELA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO
TRABALHO NO PARÁ

Como inicialmente previsto, haja vista a riqueza de detalhes dos autos de infração, a
consultoria optou por analisar integralmente todos os autos de infração fornecidos pela autoridade
competente. Ao se constatar a ocorrência em setor distinto que o da criação de bovino, ainda que não
relacionado à cadeia produtiva da carne bovina.

Desta forma, foram analisados 38 (trinta e oito) autos de infração relacionados à ementa
0017272: “Manter empregado trabalhando sob condições contrárias às disposições de proteção do
trabalho, quer seja submetido a regime de trabalho forçado, quer seja reduzido à condição análoga à
de escravo.”
60
Auto de infração n. 20.949.225-2
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Garimpo.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.011.886-5


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não informado. Construção civil em uma fazenda.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Construção de casa sede de fazenda.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? São Félix do Xingu.
Quando se iniciou a 14/07/2016.
ação fiscal?
Quantos empregados Quatro.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Os trabalhadores dormiam em redes de sua propriedade em um cercado de lona dentro do barraco.
Todos os seus pertences ficavam ou jogados pelo chão ou pendurados na estrutura do barraco. Os
próprios trabalhadores preparavam suas refeições em um fogão improvisado construído de um
tambor de lata cortado servindo de apoio sobre uma fogueira. Os trabalhadores manipulavam os
alimentos e tomavam suas refeições em uma mesa de madeira com bancos que eles mesmos
61
construíram. O que os trabalhadores tinham para comer naquele dia arroz e macaxeira. Os
trabalhadores alegaram que não havia carne há dias. Estava dependurado em um arame dentro do
barraco umas lascas de carne seca. Os trabalhadores informaram que por não haver refrigeração, ele
secam a carne e deixam dependurada para colocar no feijão. Não havia no local nenhum banheiro ou
mesmo sanitário. Em entrevista os trabalhadores informaram que faziam suas necessidades no mato
ao entorno do barraco e tomavam banho em um córrego próximo, beirando a mata. Deste mesmo
córrego os trabalhadores lavavam as roupas e os utensílios de cozinha e captavam a água para beber
e cozinhar. A área por onde passa o córrego também é frequentada pelo gado bovino e não havia
uma barreira física que impedisse o acesso de animais a água.”

Auto de infração n. 21.469.036-9


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Cumaru do Norte.
Quando se iniciou a 16/05/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 24, sendo 12 em condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“O barraco não oferecia nenhuma condição de habitabilidade, pois além da estrutura frágil e
cobertura instável; não dispunha de vedação nas laterais, sendo facilmente devassável por pessoas
estranhas, animais e intempéries; possuía piso de chão batido que virava barro quando chovia,
inundando todo o local e sujando os pertences dos trabalhadores que ficavam espalhados por todos
os cantos. Tal estrutura fora montada, havia cerca de três meses, pelo cerqueiro, Sr. X, juntamente

62
com alguns dos trabalhadores e desde então, sempre estivera ocupado. Embora tratasse de cômodo
único, de medidas aproximadas de 2 m de largura por 4 m de comprimento, chegou a abrigar até 10
(dez) trabalhadores ao mesmo tempo, sendo necessário que alguns fossem dormir no sereno com as
redes esticadas nos galhos das árvores. O aspecto visual do ambiente era de muita sujidade e
desordem, pois infestava o lugar, muita poeira, devido ao movimento intenso das pessoas que
circulavam por ali e desordem devido ao fato de que, além de servir para abrigar diversas pessoas,
servia também para a guarda dos pertences dos trabalhadores, alimentos, utensílios domésticos,
ferramentas de trabalho, motosserras, bombas de aplicar agrotóxicos e outros itens que ficavam
espalhados pelo local.
(...)
Nas proximidades do local, o Sr. X tinha uma pocilga e um galinheiro, e criava alguns desses animais
soltos no quintal; sendo comum ver porcos e galinhas circulando nos locais destinados aos
trabalhadores. No local não havia água encanada e nem energia elétrica. Além de não ter dimensões
apropriadas para acomodar com privacidade ou conforto os trabalhadores, cabe ressaltar que os
mesmos dividiam o pouco espaço com todos os pertences e demais itens ali depositados.
(...)
Questionados sobre a forma como tomavam banho, informaram que no barraco de lona era com a
ajuda de uma embalagem vazia de margarina, no córrego que ficava nas proximidades do barraco.
Frise-se que neste mesmo córrego, os trabalhadores lavavam as roupas sujas de agrotóxicos e ainda
retiravam a água que consumiam e cozinhavam os alimentos. Importante ressaltar que este córrego
ficava em área de baixada, onde, segundo os trabalhadores, á agua descia de outro ponto mais alto,
onde os animais pastavam e saciavam a sede. Por sua vez, no barraco de madeira, o banho era tomado
no córrego que ficava nas proximidades do barraco, atrás de uma barreira que fora construída de
galhos e folhas de bananeiras, como única esperança de se conseguir um pouco de privacidade.
(...)
O empregador também não forneceu camas ou mesmo redes, para que os trabalhadores pudessem
descansar após a jornada de trabalho. Também não fornecia nenhum tipo de roupa de cama adequado
às condições climáticas locais e necessárias ao conforto dos trabalhadores durante o descanso. Na
ausência do fornecimento desses itens, os trabalhadores se viram obrigados a adquiri-los as suas
expensas e levá-los consigo nos locais de pernoite.”

63
Auto de infração n. 21.082.357-7
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de bovinos para leite.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Itupiranga.

Quando se iniciou a 11/11/2016.


ação fiscal?
Quantos empregados 2, sendo 1 submetido a condições degradantes.
estavam envolvidos?

Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Convém mencionar que a parte inferior do barracão de alojamento, construído sobre pilastras de
madeira, era usada para abrigar porcos. Como também que no alojamento havia presença constante
de ratos. Os trabalhadores relataram que à noite os ratos entravam pelas frestas do piso e paredes,
roíam os mantimentos e andavam sobre os móveis. A equipe de fiscalização constatou a presença de
fezes de rato no alojamento. A água usada para consumo e banho dos trabalhadores alojados na
Fazenda Abaram era proveniente de uma grota a que os animais, como porcos e bois, tinham acesso
irrestrito. Essa água era bombeada para um reservatório instalado ao lado do barracão de alojamento,
não passava por nenhum processo de filtragem e apresentava detritos visíveis. O reservatório de água
apresentava uma crosta espessa de limo e ferrugem.
(...)
A Equipe de Fiscalização observou, durante a inspeção do local, a existência de fezes de ratos no
interior do barracão, os roedores tinham acesso ao interior do barracão, possivelmente, pelas
aberturas existentes nos pisos. Essa situação expunha os trabalhadores ao risco de contaminação por
64
doenças transmissíveis por ratos e outros animais. Além disso, sob o barracão circulavam muitos
porcos, animais estes que eram criados ao ar livre, sem nenhuma preocupação com higiene e podiam
ser vistos de dentro da casa pelas aberturas no piso. Evidentemente, que esta irregularidade faziam
com que o piso não cumprisse a função a que se destina, fazendo com que o interior do barracão
deixasse de possuir adequadas condições de higiene e vedação, visto que, a movimentação de porcos
abaixo do piso da casa fazia com que poeiras, pelos de porcos e outros resíduos pudessem ser
transportados pelo ar até o interior do barracão. Além disso, as aberturas no piso do barracão não
ofereciam proteção contra acesso de eventuais animais peçonhentos, que por ventura estivessem nas
proximidades, visto se tratar de zona rural, em meio ao campo aberto.”

Auto de infração n. 21.078.494-6


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Madeireira, extração vegetal.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.077.721-4


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Madeireira, extração e corte de floresta nativa.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.084.053-6


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.

65
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Fazenda, construção de cerca.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Altamira.

Quando se iniciou a 17/11/2016.


ação fiscal?
Quantos empregados 8.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Auto de infração n. 21.082.014-4


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de bovinos para vendas de bezerros.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Itupiranga.

Quando se iniciou a 11/11/2016.


ação fiscal?
Quantos empregados 10, sendo 9 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?

Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

66
“- ADMITIR OU MANTER EMPREGADO SEM O RESPECTIVO REGISTRO EM LIVRO,
FICHA OU SISTEMA ELETRÔNICO COMPETENTE.
- DEIXAR DE DISPONIBILIZAR, NOS LOCAIS DE TRABALHO, ÁGUA POTÁVEL E
FRESCA EM QUANTIDADE SUFICIENTE.
- MANTER ÁREAS DE VIVÊNCIA QUE NÃO POSSUAM CONDIÇÕES ADEQUADAS DE
CONSERVAÇÃO, ASSEIO E HIGIENE.
- MANTER MORADIA COLETIVA DE FAMÍLIAS.
- DEIXAR DE ANOTAR A CTPS DO EMPREGADO NO PRAZO DE 48 HORAS CONTADO
DO INÍCIO DA PRESTAÇÃO LABORAL.
- DEIXAR DE FORNECER AOS TRABALHADORES, GRATUITAMENTE, EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
- DEIXAR DE SUBMETER O TRABALHADOR A EXAME MÉDICO ADMISSIONAL.
-DEIXAR DE EQUIPAR O ESTABELECIMENTO RURAL COM MATERIAL NECESSÁRIO À
PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS.
- DEIXAR DE REALIZAR AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE
DOS TRABALHADORES OU DEIXAR DE ADOTAR MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO, COM BASE NOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA A
SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES, OU DEIXAR DE GARANTIR QUE
TODAS AS ATIVIDADES, LUGARES DE TRABALHO, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS,
FERRAMENTAS E PROCESSOS PRODUTIVOS SEJAM SEGUROS E EM CONFORMIDADE
COM AS NORMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE.
- DEIXAR DE DISPONIBILIZAR CAMAS NO ALOJAMENTO OU DISPONIBILIZAR CAMAS
EM DESACORDO COM O DISPOSTO NA NR-31.
- MANTER ÁREAS DE VIVÊNCIA QUE NÃO POSSUAM PISO CIMENTADO, DE MADEIRA
OU DE MATERIAL EQUIVALENTE.
- MANTER ÁREAS DE VIVÊNCIA QUE NÃO POSSUAM PAREDES DE ALVENARIA,
MADEIRA OU MATERIAL EQUIVALENTE.
- Manter agrotóxicos, adjuvantes ou produtos afins armazenados em edificação que se situe a menos
de 30 m de habitações ou locais onde são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos ou
outros materiais.
- Deixar de disponibilizar a todos os trabalhadores informações sobre o uso de agrotóxicos no
estabelecimento ou disponibilizar informações sobre o uso de agrotóxicos no estabelecimento em
desacordo com o disposto na NR-31.”

Auto de infração n. 21.129.035-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de bovinos.
econômica
envolvida?

67
Qual a localidade? Novo Repartimento.

Quando se iniciou a 08/02/2017.


ação fiscal?
Quantos empregados 17, sendo 7 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?

Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho auto de infração:

Quanto aos dois barracos, além de serem alojamento de trabalhadores, serviam como área para
preparo das refeições, local para alimentação, guarda de pertences pessoais, alimentos e ferramentas
de trabalho. Neles não havia camas, constatou-se também que o empregador não forneceu colchões
e roupa de cama. Os trabalhadores dormiam em redes adquiridas com recursos próprios. Não havia
armários, os pertences dos trabalhadores ficavam guardados em suas mochilas, pendurados em fios
amarrados na estrutura dos barracos ou dentro de sacos plásticos. O cozimento das refeições era feito
em fogareiros rústicos próximo aos pertences dos trabalhadores e não havia local para conservar os
mantimentos.
Os barracos não tinham ligação à rede de energia elétrica. Não havia instalação sanitária, as
necessidades de excreção eram realizadas no mato. O empregador não fornecia água para consumo
aos trabalhadores alojados nos barracos; a água era retirada pelos trabalhadores diretamente de
córrego a que os animais tinham acesso irrestrito e era consumida sem passar por nenhum processo
de purificação e filtragem.
Concentrado em uma área de declive escarpado, para onde escoa toda água pluvial precipitada no
decorrer do período chuvoso, carreando em seu deslocamento toda a sujidade que o solo possa
acumular, dentre as quais citamos o excremento do gado existente no local e de outros animais
silvestres, o córrego era formado por água que apresentava coloração turva e substancial quantidade
de material suspenso. Eis a água que os empregados alojados nos barracos acima descritos usavam
para todos os fins.”

68
Auto de infração n. 21.044.532-7
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Bannach.

Quando se iniciou a 16/09/2016.


ação fiscal?
Quantos empregados 5, sendo 4 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?

Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Os barracos de lona e o de tábuas não possuíam iluminação, bem como, não tinham ligação à rede
de energia elétrica. Além de servir de alojamento aos trabalhadores, serviam como área para preparo
das refeições, local para alimentação, guarda de pertences pessoais, alimentos e ferramentas de
trabalho. Não havia armários nos barracos, os pertences dos trabalhadores ficavam guardados em
suas mochilas ou pendurados em arames. Os mantimentos ficavam depositados em tábuas colocadas
no chão, em jiraus, em caixas de papelão ou dentro de panelas. O preparo das refeições era feito
sobre tijolos colocados no chão, utilizando lenha para fazer fogo. Não havia instalação sanitária nem
água potável nos barracos e nas frentes de trabalho; a água para beber, tomar banho e preparar
alimentos era retirada de um córrego. As necessidades de excreção eram realizadas no mato. Nenhum
trabalhador tinha registro em livro, tampouco seus contratos de trabalho haviam sido anotados na
Carteira de Trabalho.”

69
Auto de infração n. 20.949.181-7
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Garimpo.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 20.956.268-4


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado, desmate, roço e confecção de cerca.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? São Felix do Xingu.
Quando se iniciou a 19/04/2016.
ação fiscal?
Quantos empregados 16, sendo 11 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Cabe informar que a atividade de desmate, roço e confecção de cerca que os trabalhadores
desenvolviam, executada em área de abundante vegetação e próxima à segmentos da floresta nativa
(mata ombrófila densa), expunha os trabalhadores a importantes riscos ocupacionais, para os quais
eram necessários, em rol exemplificativo, os seguintes equipamentos de proteção individual
(esclarecemos que medidas coletivas seriam inviáveis para fornecer proteção contra os riscos
70
decorrentes da atividade): botas com biqueira reforçada para proteção dos pés contra contato paredes
laterais. O barraco de acidental com foices e facões; perneiras (ou botas de cano longo) para proteção
contra animais e insetos peçonhentos, abundantes na região (cobras, aranhas); avental para proteção
do corpo contra agentes mecânicos (estacas de madeira, fios de arame); chapéu ou outra proteção
contra o sol; óculos para proteção contra impactos de vegetação e aparas de madeira (decorrente do
corte com motosserra e perfuração das estacas); protetores auriculares devido ao ruído gerado por
motosserra; luvas e mangas de proteção contra materiais ou objetos escoriantes ou vegetais.”

Auto de infração n. 21.249.150-4


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Em uma das fazendas, sim. Fazenda Pium.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Da fazenda Pium criação de gado, com roço de pasto.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Altamira.

Quando se iniciou a 19/07/2017.


ação fiscal?
Quantos empregados Ao total dezesseis. Na Fazenda Pium, dez empregados.
estavam envolvidos?

Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“O autuado manteve os trabalhadores em total informalidade, combinando com os mesmos forma de


remuneração baseada em pagamento de diária, no valor de R$60,00 (sessenta reais).Entretanto, o
pagamento não acontecia de forma regular já que o autuado implementou sistema de fornecimento
de mercadorias aos empregados, tais como bolachas, sabonetes, remédios e, especialmente bebidas
alcoolicas, tudo por preços superiores ao praticado no mercado.
71
(...)
Já os trabalhadores que laboravam próximos à sede da Fazenda Borbulha, em área da fazenda pium
estavam alojados em precário barraco por eles construído, com cobertura de plástico e sem qualquer
proteção lateral, não havia qualquer fornecimento de água potável, existência de instalações
sanitárias ou lavanderia. Os próprios trabalhadores construíram o barraco ao lado de um riacho, no
meio da mata, utilizando a água do riacho para o banho, beber e cozinhar. Também, no mesmo local
tomavam banho, sem qualquer privacidade e lavavam as roupas e vasilhas da cozinha. Alguns
obreiros construíram precárias camas e improvisaram colchão com o capim obtido na área em que
estavam fazendo o roço do pasto. Outros penduraram redes pelo espaço. Ao lado do barracão, em
área contígua, improvisaram uma rústica construção onde ficava a cozinha, sem qualquer proteção
nas laterais. Tanto o alojamento quanto a cozinha estavam sujeitos a entrada de animais de toda
espécie, especialmente cobras, aranhas e mosquitos. o Piso do alojamento e da cozinha eram
constituídos de terra.
Importante ainda salientar que o barraco ficava localizado a cerca de 15 KM da rodovia, com acesso
por estrada de terra por cerca de 13 km, sendo o restante tendo de ser percorrido a pé pela meio do
mato. Desta forma, os trabalhadores tinham limitada sua liberdade de sair do local.
(...)
SR Z: QUE no local de trabalho não havia nenhum tipo de instalação sanitária; QUE fazia suas
necessidades fisiológicas a céu aberto, entre a vegetação; QUE no local de trabalho bebia água
proveniente de um córrego localizado nas proximidades do referido barracão; QUE tomava essa água
diretamente da boca de garrafão térmico; QUE essa água não é filtrada nem passa por qualquer tipo
de tratamento para consumo; QUE não sabe se essa água é potável; QUE nunca recebera
gratuitamente do Sr. Zimar nenhum tipo de equipamento de proteção individual; QUE usa somente
botinas e boné adquiridos por ele próprio durante a execução de suas atividades;
(...)
SRA Y: QUE a única coisa que não é cobrada é a comida, como arroz, feijão e outros alimentos
básicos; QUE o resto, tudo é cobrado como: botina, roupa, cachaça, pasta de dente, suco em pó,
bolacha e qualquer outra coisa como remédio; QUE a maioria das coisas são cobradas no valor de 1
(uma) diária de R$ 60,00, como bota, calça, camisa, litro de cachaça, dentre outros; QUE o mais
barato é o suco e a bolacha com o preço de R$ 3,00 (três reais) cada; QUE o alojamento da Fazenda
Pium têm condições bastante precárias, não sendo lugar para ser humano viver; QUE tudo é
improvisado, pois o teto é de lona plástica, não havendo fechamento nas laterais, portanto, dorme-se
72
praticamente ao relento e já sentiu muito frio nesta estação; QUE o local é cheio de carrapato, estando
o braço e as pernas mordidos, como foi apresentado durante a entrevista; QUE se banham no córrego,
entre duas tábuas, com cuia, tendo vezes que não aguentam se banhar, em razão do horário (após
18h), pois a água fica gelada; QUE as necessidades fisiológicas são realizadas no mato e papel
higiênico também é comprado do Zimar; QUE lavagem de roupa é toda realizada no córrego; QUE
a água para beber também é retirada do córrego, assim como a água utilizada para cozinhar;
(...)
sr X: O fornecimento de bebidas alcoolicas se mostrava essencial na estratégia de manter os
trabalhadores vinculados ao empregador já que utilizava-se do expediente de contratar pessoas
vulneráveis e dependentes do consumo de alcool. Uma garrafa de vódca, de péssima qualidade, era
vendida aos trabalhadores por R$60,00. Preço semelhante era cobrado pela garrafa de Vodca. Sobre
o sistema de endividamento operado pelo autuado, vejamos extratos de depoimentos de prepostos e
obreiros: QUE comprou mantimentos como bebidas alcoólicas (vodca a R$ 60,00 o litro), bolachas
(a R$ 3,00 o pacote), sabão em barra (não sabe o valor), sabonete (não sabe o valor), creme dental
(não sabe o valor), desodorante (não sabe o valor),botinas (a R$ 60,00 o par), roupas para o serviço
(a R$ 60 a camisa e a R$ 60,00 a calça), todos do Sr.Antônio Zimar Oliveira Alencar; QUE foi
informado pelo Sr. Antônio Zimar Oliveira Alencar que o valor destes mantimentos seriam
descontados pelo mesmo do seu salário (...)".
(...)
sr. W: designa um empregado para caçar animais (porco do mato, anta etc), para que o depoente e os
outros empregados tenham carne para a sua alimentação; QUE compra mantimentos como bebidas
alcoólicas (cachaça e vodca), fumo de saco, isqueiro, caderno para enrolar o fumo,bolachas, suco em
pó, sabão, creme dental, desodorante, botinas, roupas para o serviço, redes e lençóis, todos do Sr.
Antônio Zimar Oliveira Alencar; QUE estes mantimentos serão descontados do seu salário pelo Sr.
Antônio Zimar Oliveira Alencar".

Auto de infração n. 21.273.359-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.

73
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Jacundá

Quando se iniciou a 17/08/2017.


ação fiscal?
Quantos empregados Cinco, sendo três sob condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Sim, 17 anos.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“1. ADMITIR OU MANTER EMPREGADO SEM O RESPECTIVO REGISTRO EM LIVRO,


FICHA OU SISTEMA ELETRÔNICO COMPETENTE.
2. DEIXAR DE ANOTAR A CTPS DO EMPREGADO, NO PRAZO DE 48 (QUARENTA E OITO)
HORAS, CONTADO DO INÍCIO DA PRESTAÇÃO LABORAL.
3. ADMITIR EMPREGADO QUE NÃO POSSUA CTPS.
4. DEIXAR DE DEPOSITAR MENSALMENTE O PERCENTUAL REFERENTE AO FGTS.
5. DEIXAR DE EFETUAR, ATÉ O 5º (QUINTO) DIA ÚTIL DO MÊS SUBSEQUENTE AO
VENCIDO, O PAGAMENTO INTEGRAL DO SALÁRIO MENSAL DEVIDO AO
EMPREGADO.
6. MANTER TRABALHADOR COM IDADE INFERIOR A 18 (DEZOITO) ANOS EM
ATIVIDADE NOS LOCAIS E SERVIÇOS INSALUBRES OU PERIGOSOS, CONFORME
REGULAMENTO.
7. MANTER ÁREAS DE VIVÊNCIA QUE NÃO POSSUAM CONDIÇÕES ADEQUADAS DE
CONSERVAÇÃO, ASSEIO E HIGIENE.
8. DISPONIBILIZAR ALOJAMENTO QUE NÃO TENHA PORTAS E JANELAS CAPAZES DE
OFERECER BOAS CONDIÇÕES DE VEDAÇÃO E SEGURANÇA.
9. DEIXAR DE DOTAR O ALOJAMENTO DE ARMÁRIOS INDIVIDUAIS PARA GUARDA
DE OBJETOS PESSOAIS.
10. DEIXAR DE DISPONIBILIZAR CAMAS NO ALOJAMENTO OU DISPONIBILIZAR

74
CAMAS EM DESACORDO COM O DISPOSTO NA NR-31.
11. DEIXAR DE FORNECER ROUPAS DE CAMA ADEQUADAS ÀS CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS LOCAIS.
12. DEIXAR DE DISPONIBILIZAR INSTALAÇÕES SANITÁRIAS AOS TRABALHADORES.
13. DEIXAR DE DISPONIBILIZAR LAVANDERIA AOS TRABALHADORES.
14. DEIXAR DE DISPONIBILIZAR, NAS FRENTES DE TRABALHO, ABRIGOS QUE
PROTEJAM OS TRABALHADORES DAS INTEMPÉRIES DURANTE AS REFEIÇÕES.
15. DEIXAR DE DISPONIBILIZAR, NAS FRENTES DE TRABALHO, INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS COMPOSTAS DE VASOS SANITÁRIOS E LAVATÓRIOS.
16. DEIXAR DE REALIZAR AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE
DOS TRABALHADORES OU DEIXAR DE ADOTAR MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO, COM BASE NOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA A
SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES, OU DEIXAR DE GARANTIR QUE
TODAS AS ATIVIDADES, LUGARES DE TRABALHO, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS,
FERRAMENTAS E PROCESSOS PRODUTIVOS SEJAM SEGUROS E EM CONFORMIDADE
COM AS NORMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE.
17. DEIXAR DE EQUIPAR O ESTABELECIMENTO RURAL COM MATERIAL NECESSÁRIO
À PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS.
18. DEIXAR DE FORNECER AOS TRABALHADORES, GRATUITAMENTE,
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
19. DEIXAR DE SUBMETER OS TRABALHADORES A EXAME MÉDICO ADMISSIONAL.
20. DEIXAR DE PROPORCIONAR CAPACITAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
COM AGROTÓXICOS A TODOS OS TRABALHADORES EXPOSTOS DIRETAMENTE.
21. DEIXAR DE FORNECER AOS TRABALHADORES EXPOSTOS A AGROTÓXICOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E VESTIMENTAS ADEQUADAS AOS
RISCOS.
22. PERMITIR O USO DE ROUPAS PESSOAIS PARA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS.
23. DEIXAR DE FORNECER ÁGUA, SABÃO E TOALHAS PARA HIGIENE PESSOAL,
QUANDO DA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS.
24. DEIXAR DE DOTAR AS EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO ARMAZENAMENTO DE
AGROTÓXICOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS DE PLACAS OU CARTAZES COM
SÍMBOLOS DE PERIGOS.
75
25. MANTER AGROTÓXICOS, ADJUVANTES OU PRODUTOS AFINS ARMAZENADOS EM
EDIFICAÇÃO QUE NÃO TENHAM PAREDES RESISTENTES.
26. MANTER AGROTÓXICOS, ADJUVANTES OU PRODUTOS AFINS ARMAZENADOS EM
EDIFICAÇÃO QUE NÃO POSSUA VENTILAÇÃO OU COM VENTILAÇÃO SEM PROTEÇÃO
QUE IMPEÇA O ACESSO DE ANIMAIS.
27. MANTER AGROTÓXICOS, ADJUVANTES OU PRODUTOS AFINS ARMAZENADOS EM
EDIFICAÇÃO QUE SE SITUE A MENOS DE 30 METROS DE HABITAÇÕES OU LOCAIS
ONDE SÃO CONSERVADOS OU CONSUMIDOS ALIMENTOS, MEDICAMENTOS OU
OUTROS MATERIAIS
28. MANTER AGROTÓXICOS, ADJUVANTES OU PRODUTOS AFINS ARMAZENADOS EM
EDIFICAÇÃO QUE NÃO POSSIBILITE LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO.
29. DEIXAR DE MANTER AS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS, ADJUVANTES E
PRODUTOS AFINS SOBRE ESTRADOS E AFASTADAS DAS PAREDES.
30. DEIXAR DE REALIZAR CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES PARA MANUSEIO
E/OU OPERAÇÃO SEGURA DE MÁQUINAS E/OU IMPLEMENTOS.
31. MANTER INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COM RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO OU
OUTROS TIPOS DE ACIDENTES.

Para compreender o fenômeno antissocial, anti-humano e antijurídico conhecido como trabalho


análogo à escravidão é necessário despir-se da ideologia escravocrata dominante que se esconde nos
recônditos da alma de interesses mesquinhos que dominam a humanidade desde as sociedades tribais
e que na antiguidade empurravam o trabalho para os escravos, a fim de que os cidadãos pudessem
ter uma mente sã num corpo são, e que hoje se manifesta na aceitação tácita que a sociedade outorga
a esta abominável prática. Tal aceitação se configura no silêncio das pessoas de bem ante os porões
e senzalas que são mantidos a céu aberto nos dias atuais em todas as regiões do Brasil, atingindo
todos os quadrantes do nosso País. Pouquíssimas pessoas de bem ficam indignadas com a
neoescravidão e não tomam eficazmente nenhuma medida política, jurídica, econômica ou moral
contra ela. Tal inércia equivale a aceitar a escravidão.”

Auto de infração n. 21.183.266-9


Qual a modalidade de Condições degradantes.
76
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Novo Repartimento.

Quando se iniciou a 27/04/2017.


ação fiscal?
Quantos empregados Dez, todos submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?

Há notícia de Sim, dois trabalhadores eram menores.


ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:


A casa onde os trabalhadores pernoitavam, como dito, era de madeira e estava em precário estado de
conservação, asseio e higiene. As paredes e teto continham poeira, teias de aranha e frestas que
possibilitavam circulação de pequenos animais de um lado para outro dos cômodos e também para
o lado de fora e dentro do conjunto da construção. Os empregados relataram a existência de cobras
e outros animais peçonhentos nos arredores do alojamento. Quando chovia o interior da casa
costumava ficar bastante molhado.
(...)
Senhor Z: "QUE quando o Veloso deixou o depoente e os empregados na fazenda ficou sabendo pelo
Vaqueiro que o Veloso mandou eles dormirem no chiqueiro de bode; QUE o Veloso só permitiu que
a cozinheira x dormisse no quarto; QUE eles não ficaram no chiqueiro e foram dormir na varanda da
casa; QUE o Veloso viu as redes lá e deixou que ficassem; QUE quando chovia molhava toda a
varanda e as redes; QUE a água que tomam banho, bebem e cozinham vem de uma cacimba que fica
do lado do chiqueiro; QUE a cacimba tem uns 4 metros de fundura, mas a água chega a transbordar
com a chuva; QUE tem muito lodo verde na água; QUE chegou a tirar quatro sapos de dentro da
cacimba, sendo dois mortos; QUE a água tem gosto muito ruim; QUE sua urina ficava escura quando

77
tomava a água; QUE a caixa de água não tem tampa e estava muito suja; QUE saia lodo em todas as
torneiras e no chuveiro; QUE o chão do banheiro ficava seboso por causa da água; QUE não tinha
condição de usar a privada e precisava fazer suas necessidades no mato ao redor da casa; QUE não
sabia onde ficava a fossa da privada; QUE tomava banho no banheiro, mas os outros se banhavam
na lagoa perto da casa; QUE já viu cobras na lagoa;
(...)
COZINHEIRA X: QUE a comida dos trabalhadores de serviços gerais é preparada também na parte
externa da casa, aos fundos, em um fogão a lenha; QUE o local é muito sujo; QUE tem entulhos e
animais no local, como galinha; QUE a água do banheiro também escorre para este local;
(...)
SR. Y: QUE todos trouxeram suas próprias redes; QUE não recebeu nenhum equipamento de
segurança (bota, caneleira); QUE o depoente comprou sua própria bota; QUE cada um lava a roupa
que utiliza no trabalho;
(...)
QUE a água para tomar banho, beber e cozinhar é a que sai do poço que tem ao lado da casa e que
também está no mesmo ambiente onde as cabras transitam, urinam e defecam, onde as cabras passam
a noite (estábulo);
QUE durante todo este tempo o Veloso só levava pequenas quantidades de alimento em sacolinhas;
QUE o alimento não era suficiente; QUE chegaram a passar fome; QUE no café da manhã as vezes
tinha cuscuz de milho ou farofa de ovo; QUE já chegou a ter só café preto; QUE o Veloso só levava
arroz, feijão, óleo, flocão de milho, açúcar, sal, café e carne com osso de vez em quando, sempre
menos do que era necessário para todos comerem com fartura; QUE todos se sentiam muito fracos
pois a comida era pouca e o serviço muito pesado, pois tinha muito morro; QUE uma vez o Veloso
levou um frango azulado, que todos passaram mal depois de comer; (...)
QUE o sr. Veloso reclama quando os trabalhadores, por escassez de comida, deixam de ir fazer o
roço dos pastos; QUE a quantidade de comida trazida pelo sr. Veloso é sempre pouca; QUE a comida
trazida em um dia é consumida, no máximo, em três dias pelos trabalhadores; QUE o sr. Veloso traz
arroz, feijão, café, açúcar, farinha, às vezes, flocão (farinha de milho); QUE só trouxe sabão na
primeira compra; QUE só trouxe leite uma vez; QUE a carne também é fornecida em pequena
quantidade; QUE a carne é trazida com muitos ossos; QUE o valor máximo de carne que já forneceu
de uma só vez foi R$ 17,00 (dezessete reais); QUE os trabalhadores já pediram verduras, porém o
sr. Veloso nunca trouxe; QUE todos os mantimentos fornecidos pelo sr. Veloso seriam descontados
78
dos valores a serem recebidos dos trabalhadores do roço de juquira, no dia do acerto; QUE o pessoal
da juquira ainda não fez qualquer acerto com o sr. Veloso; QUE as foices foram compradas pelo sr.
Veloso; QUE os valores das ferramentas também seriam descontados dos salários no dia do acerto;
QUE o sr. Veloso falou que as foices custaram R$ 70,00 (setenta reais) cada uma; QUE o sr. Veloso
não apresenta as notas fiscais de compras aos trabalhadores;
(...)
SR. X: QUE não existem materiais de primeiros socorros na Fazenda; QUE não existe soro
antiofídico na Fazenda; QUE existem muitas cobras na Fazenda, principalmente onde os
trabalhadores fazem roço; QUE ontem os trabalhadores mataram uma cascavel na Fazenda".
Menor: "QUE adoeceu, ainda com 14 (catorze) anos, aplicando veneno na fazenda, quando teve
alergia; QUE informou o Senhor Veloso que o médico lhe disse que a alergia era decorrente do
veneno; QUE o empregador disse que não era o veneno e pediu para continuar aplicando; QUE hoje
fez aplicação do veneno próximo ao igarapé em que se banham; QUE bateu o veneno usando sua
própria roupa e bota; QUE, ao retornar da aplicação do veneno, fez seu almoço e dos demais
trabalhadores de sua turma, utilizando a mesma roupa; QUE não tem nenhum medicamento,
esparadrapo ou outro material para primeiros socorros na fazenda (...) QUE a água é verde e tem
gosto de barro;
(...)
Importante mencionar que o empregador ora autuado já fora flagrado, em ação fiscal realizada no
mês de setembro de 2011, por auditores-fiscais do GEFM, na mesma prática de reduzir trabalhadores
a condição análoga à de escravo, tendo sido, à época, resgatados 05 obreiros, um deles menor de
idade, de estabelecimento rural a ele pertencente, também denominado Fazenda Vitória, mas
localizado na Vicinal 04 da Reserva Parakanã, zona rural de Novo Repartimento. Todas as
informações constam do Relatório da referida operação.”

Auto de infração n. 21.172.735-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado.
econômica
envolvida?
79
Qual a localidade? Rondon do Pará.
Quando se iniciou a Nada consta.
ação fiscal?
Quantos empregados 10, todos submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Os barracos onde os empregados estavam alojados localizavam-se em área de mata e em local de
difícil acesso, onde só conseguiam chegar após um hercúleo exercício de subidas e descidas de
barrancos. As paredes laterais eram de madeira e não ofereciam condições mínimas de proteção
contra o acesso de animais peçonhentos e, no caso do barraco de lona, que era sustentado por toras
de madeiras retiradas da mata, tal proteção era totalmente inexistente, fazendo com que a associação
da chuva com os ventos incidisse lateralmente, molhando o trabalhador e seus pertences.
(...)
Que a área onde preparavam o alimento fica ao lado do barraco, não tem parede e o piso é de terra
batida; Que a alimentação era preparada em fogão de lenha e o armazenamento de carne era feito em
arames, onde penduravam para secar e também usavam um balde para conservar em salmoura; Que
o balde utilizado era reaproveitado de produtos agropecuário, no caso sal mineral;
(...)

Que o lucio o anda sempre armado com um revólver calibre 38, com cabo de apoio de cor preta; Que
o lucio deu uns tiros em direção ao trabalhador conhecido por Y, porque o trabalhador disse que não
ia tomar banho; Que ele acredita que o trabalhador agredido tenha alguma doença da cabeça; Que
depois disso o trabalhador foi embora da fazenda; Que o Lúcio humilha muito os empregados; Que
ficou sabendo que os trabalhadores y, x e z, que estavam alojados em um barraco dentro da fazenda,
foram embora fugidos em razão de dívida: Que primeiro foi o yr, sendo que o Lúcio transferiu a
dívida para os outros trabalhadores, no caso o x e z; Que a dívida dos trabalhadores que fugiram era
por conta de compra de rancho, ferramentas, adiantamentos de dinheiro; Que fugiram em razão do
Senhor Lúcio não permitir a saída da fazenda quando o trabalhador está em débito...
80
Auto de infração n. 21.263.344-9
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado de corte, com 850 cabeças de gado.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? São Geraldo do Araguaia.
Quando se iniciou a 02/08/2017.
ação fiscal?
Quantos empregados 11, sendo 7 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“1 - Admitir ou manter empregado sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrônico
competente.
2 - Deixar de anotar a CTPS do empregado no prazo de 48 horas contado do início da prestação
laboral.
3- Deixar de disponibilizar, nos locais de trabalho, água potável e fresca em quantidade suficiente.
4 - Deixar de disponibilizar instalações sanitárias aos trabalhadores.
5- Deixar de realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores ou deixar de
adotar medidas de prevenção e proteção, com base nos resultados das avaliações dos riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores, ou deixar de garantir que todas as atividades, lugares de
trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em
conformidade com as normas de segurança e saúde.
6-Deixar de fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, equipamentos de proteção individual.
7-Deixar de equipar o estabelecimento rural com material necessário à prestação de primeiros
81
socorros.
8-Manter áreas de vivência que não possuam condições adequadas de conservação, asseio e higiene.
9-Deixar de disponibilizar alojamentos aos trabalhadores.
10-Deixar de disponibilizar local ou recipiente para a guarda e conservação de refeições, em
condições higiênicas.
11-Deixar de disponibilizar alojamentos separados por sexo.
12-Deixar de disponibilizar local adequado para preparo de alimentos aos trabalhadores.
13-Deixar de disponibilizar locais para refeição aos trabalhadores.
14- Manter áreas de vivência que não possuam piso cimentado, de madeira ou de material
equivalente.
15- Deixar de submeter trabalhador a exame médico admissional, antes que assuma suas atividades.

Foi constatado que alguns alimentos eram guardados diretamente sobre o piso de terra batida (sacos
de milho) e ainda outros alimentos, tais como ovos, batatas, cebolas, arroz, eram acondicionados
expostos, sem qualquer tipo de vedação, em cima de estruturas abertas e improvisadas de madeira,
chamadas de jiraus. Alguns alimentos permaneciam guardados nas próprias panelas onde haviam
sido cozidos. Além disso, a falta de armários fechados permitia que ratos, baratas, formigas, aranhas,
e outros insetos tivessem acesso ao alimento guardado de forma precária pelos trabalhadores. O
empregador também não forneceu recipientes adequados para o armazenamento das refeições que
eram levadas para serem tomadas na frente de trabalho. A fumaça produzida pela lenha queimada
para o preparo dos alimentos ficava dentro do barracão. No local não havia água corrente, tampouco
pia para preparar e lavar os alimentos.”

Auto de infração n. 21.263.431-3


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Cria gado para cria e recria, 4.000 cabeças de gado.
econômica
envolvida?

82
Qual a localidade? Araguatins-TO.2

Auto de infração n. 21.193.680-4


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado, com 415 cabeças de gado.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? São Geraldo do Araguaia.
Quando se iniciou a 18/01/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 7, sendo 5 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“1 - Admitir ou manter empregado sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrônico
competente.
2 - Deixar de anotar a CTPS do empregado no prazo de 48 horas contado do início da prestação
laboral.
3- Pagar salário inferior ao mínimo vigente.
4 - Deixar de garantir remuneração diária não inferior ao salário mínimo/dia ao empregado que
trabalha por empreitada, tarefa ou peça.
5- Efetuar descontos nos salários do empregado, salvo os resultantes de adiantamentos, de
dispositivos de lei, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
6- Deixar de efetuar o pagamento do 13º (décimo terceiro) salário até o dia 20 (vinte) de dezembro

2
Observar que a ocorrência se deu no Tocantins.
83
de cada ano, no valor legal.
7- Deixar de submeter trabalhador a exame médico admissional, antes que assuma suas atividades.
8- Deixar de fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, equipamentos de proteção individual.
9- Deixar de realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores ou deixar de
adotar medidas de prevenção e proteção, com base nos resultados das avaliações dos riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores, ou deixar de garantir que todas as atividades, lugares de
trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em
conformidade com as normas de segurança e saúde.
10 - Manter áreas de vivência que não possuam condições adequadas de conservação, asseio e
higiene.
11 – Manter áreas de vivência que não possuam piso cimentado, de madeira ou de material
equivalente.
12 - Deixar de disponibilizar local adequado para preparo de alimentos aos trabalhadores.
13- Permitir a utilização de fogões, fogareiros ou similares no interior dos alojamentos.
14 - Deixar de disponibilizar local ou recipiente para a guarda e conservação de refeições, em
condições higiênicas.
15- Deixar de disponibilizar camas no alojamento ou disponibilizar camas em desacordo com o
disposto na NR-31.
16 - Manter áreas de vivência que não possuam paredes de alvenaria, madeira ou material
equivalente.
17- Manter local para refeição que não disponha de água potável, em condições higiênicas.
18 - Deixar de equipar o estabelecimento rural com material necessário à prestação de primeiros
socorros.
À exceção do trabalhador x que dormia na cama comprada por ele próprio, os outros trabalhadores
dormiam em redes adquiridas com recursos próprios, constatando-se também que o empregador não
forneceu colchões e roupas de cama. No barraco, não havia energia elétrica nem armários e os
pertences dos trabalhadores ficavam pendurados em fios amarrados na estrutura do barraco ou
guardados em caixas no chão. O cozimento das refeições era feito no chão do barraco em fogareiro
rústico, próximo aos pertences dos trabalhadores e não havia local para conservar os mantimentos.
O empregador não fornecia água tratada para consumo aos trabalhadores; a água era retirada pelos
trabalhadores diretamente de uma mina de água por mangueira e era consumida sem passar por
nenhum processo de purificação e filtragem.
84
Havia ainda descontos de salário, para todos os trabalhadores, referentes à compra de mantimentos,
comumente realizada pelo Sr. Sebastião, à aquisição de ferramentas de trabalho e, esporadicamente,
de equipamentos de proteção individual, os quais não eram fornecidos pelo empregador.
Salienta-se a condição de miserabilidade desses trabalhadores que residiam na Fazenda Pedra
Branca, todos recebiam remunerações inferiores ao salário mínimo.
(...)
O barraco de madeira apresentava cobertura de palha de coco e o piso era de terra nua, não possuía
armários para a guarda de alimentos. No interior do barraco, eram preparadas as refeições em um
fogareiro improvisado, feito com duas fileiras de tijolo, sobre as quais era colocada uma chapa
metálica, o fogo era feito diretamente no chão. Os alimentos eram preparados neste fogareiro
improvisado, instalado dentro do barracão de madeira. Não havia um local adequado, com mesas,
pia e água corrente para que fossem preparados os alimentos, e estes acabavam sendo preparados no
interior do barraco de madeira e piso de terra batida. No local não havia nem mesmo uma mesa para
os trabalhadores. O fogo no interior do barraco produzia fumaça, que deixava cheiro nos pertences
pessoais que eram guardados no interior do barraco.
(...)
No barraco em que estavam alojados, não havia energia elétrica, também não havia nenhum
equipamento próprio para a refrigeração de mantimentos.”

Auto de infração n. 21.211.568-5


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Extração de palmito.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.415.319-3


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
85
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Novo Repartimento.
Quando se iniciou a 07/03/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 12, sendo 5 submetidos a condições análogas à de escravo
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:


“1. Disponibilização de água em condições não higiênicas nos locais de trabalho e de alojamento.
2. Inexistência, nas áreas de vivência, de água limpa para higiene, preparo de alimentos e demais
necessidades.
3. Ausência de recipiente para armazenamento adequado de água que assegure a manutenção da
potabilidade.
4. Reutilização de recipientes destinados ao armazenamento de produtos tóxicos;
5. Inexistência de instalações sanitárias nos alojamentos, na moradia familiar e nas frentes de
trabalho.
6. Alojamento e moradia familiar sem condições básicas de segurança, vedação, higiene, privacidade
e conforto.
7. Não fornecimento de camas com colchões ou de redes nos alojamentos, bem como de roupas de
camas adequadas às condições climáticas do local.
8. Ausência de local adequado para armazenagem ou conservação de alimentos e de refeições.
9. Local para preparo de refeições sem condições de higiene e conforto.
10. Ausência de local adequado para tomada de refeições nos alojamentos, moradia familiar e frentes
de trabalho.
11. Inexistência de medidas para eliminar ou neutralizar riscos da atividade desenvolvida pelos
trabalhadores (ausência de avaliação dos riscos; falta de capacitação sobre prevenção de acidentes,
inclusive com agrotóxicos; não fornecimento de EPI; inexistência de materiais de primeiros socorros;
86
ausência de exames médicos admissionais).
12. Estabelecimento de sistemas remuneratórios que, por adotarem valores irrisórios pelo tempo de
trabalho, resultem no pagamento de salário base inferior ao mínimo legal.

Foi relatado em depoimento por um dos trabalhadores que, há cerca de dois meses, apareceu uma
cobra enrolada próximo ao batente da porta dos fundos do alojamento, tendo ela fugido sem ser morta
ou capturada. As paredes externas e internas da casa, assim como o telhado, eram empretecidas pela
ação da sujeira e da umidade, havendo teias de aranha em alguns pontos. Não existia banheiro com
pia, vaso sanitário ou chuveiro na casa ou no seu entorno, de tal sorte que os trabalhadores ali
instalados tinham que usar o mato para fazer suas necessidades fisiológicas e tomavam banho ao ar
livre. Na área destinada ao preparo das refeições não havia pia e torneira, de modo que os alimentos
eram lavados em recipiente feito de tonel de plástico cortado, com alça feita de arrame. A água deste
recipiente era proveniente da caixa de fibra depositada no quintal da casa, supra descrita. Para lavar
os utensílios domésticos, tais como panelas e talheres, os trabalhadores fixaram tábuas pelo lado
externo da varanda, sobre as quais realizavam a lavagem utilizando água armazenada em embalagens
reaproveitadas de produtos químicos.
Os obreiros recebiam R$ 40,00 (quarenta reais) por dia trabalhado. Não havia direito às diárias
correspondentes aos dias não trabalhados, como, por exemplo, aqueles decorrentes de adoecimento
ou condições meteorológicas adversas (extremamente comum no inverno amazônico, ocasião de
intensas e frequentes chuvas). Também não era acrescido o valor correspondente ao repouso semanal
remunerado. As irregularidades acima informadas, que ensejaram lavratura de autos de infração
específicos, materializam a manutenção dos trabalhadores alojados a condições degradantes, aquelas
que afastam o trabalhador de um patamar mínimo civilizatório, colocando-o na condição de simples
objeto para persecução de lucro pelo empregador, num processo de "coisificação" da pessoa humana
do trabalhador.
Lembramos que, no passado, o escravo não era apenas aquele amarrado ao tronco ou preso nas
fazendas sob a vigilância de capatazes, afinal mesmo naquele período muitos escravos realizavam
tarefas que lhes davam certa liberdade, e mesmo não eram admoestados pelos patrões, mas todos
tinham uma característica em comum: eram considerados coisa! Não tinham garantidos como seus
os direitos de cidadania e dignidade. Da mesma forma, na atualidade estes trabalhadores são tratados
apenas como propriedade, como coisa, e não como cidadãos de direitos. De fato, a situação de
trabalho era inadequada aos cinco trabalhadores encontrados em condições degradantes na Fazenda,
87
e direitos trabalhistas importantes como a formalização do contrato de trabalho e a aplicação de
preceitos de segurança e saúde no trabalho foram descumpridos, abrangendo também as deficiências
dos alojamentos, resultando em conjunto de irregularidades a justificar a necessidade da aplicação
da medida de determinação de rescisão indireta e efetivo resgate destes trabalhadores. Diante do
exposto, verificamos que estes trabalhadores estavam alijados das condições mínimas de cidadania,
vedando qualquer possibilidade de efetivação do conteúdo do princípio constitucional da dignidade
da pessoa humana. As condições de trabalho constatadas e acima descritas demonstram que esses
trabalhadores foram degradados, despromovidos, privados de dignidade.”

Auto de infração n. 21.291.539-8


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Mineração.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.436.091-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Coleta de castanha-do-pará em florestas nativas.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.439.095-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?

88
Qual a atividade Cultivo de cacau.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.443.231-9


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? São Félix do Xingu.
Quando se iniciou a 25/02/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 16, sendo 1 submetido a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho auto de infração:


“Deste modo, o fornecimento de água SEM condições de higiene para fins de consumo, preparo de
alimentos e higiene pessoal (inclusive após evacuações) expõe o ser humano ao risco de adquirir
diversas enfermidades, inclusive doenças gastrointestinais agudas (diarréias), febre tifóide, hepatites,
disenteria amebiana, entre outras. Os alimentos eram mantidos sobre prateleiras de madeira e, ainda,
havia peças de carne de boi sobre uma corda, na varanda da edificação, permanecendo ao ar livre,
sem quaisquer vasilhames ou outros recipientes em que pudessem ser acondicionados. Não havia,
ainda, quaisquer recipientes ou outros meios de conservação de alimentos frescos, especialmente
carnes. A edificação também não contava com energia elétrica, o que dificultava ainda mais a
conservação dos alimentos. (...) havia frestas nas paredes e buracos no teto, sem forração, o que
permitia a entrada de animais, como insetos, ratos, dentre outros, assim como de água da chuva,
vento e outras intempéries, razão pela qual se utilizavam plásticos e lonas como reforço da precária
cobertura da edificação.”

89
Auto de infração n. 21.469.036-9
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte, 5.200 cabeças de gado.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Cumaru do Norte.
Quando se iniciou a 16/05/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 24, sendo 12 submetidos a condições análogas á de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Auto de infração n. 21.846.344-8


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Nada consta.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Vaqueiro, tratorista, cerqueiro e cozinha.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Pacajá.
Quando se iniciou a 27/04/2019.
ação fiscal?
Quantos empregados 7, sendo 2 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?
90
Trecho do auto de infração:
“A área destinada ao preparo de alimentos continha em uma das paredes um fogão a lenha feito de
barro e ao lado deste havia uma mesa rústica feita com três tábuas utilizada para o preparo dos
alimentos. Os mantimentos, como arroz, feijão, farinha, estavam soltos em prateleiras na varanda e
na sala interna da edificação. Não havia pia e torneira, e verificou-se a existência de recipientes feitos
de embalagens reutilizadas de produtos químicos, os quais continham água que era utilizada para
lavar os alimentos e para preparar as refeições. A água destes recipientes era proveniente de uma
cacimba e possuía uma coloração marrom. Não era feita a cloração da água antes da utilização. A
água utilizada para beber vinha deste mesmo poço tipo cacimba. A cacimba não ficava totalmente
tampada, o que permitia que insetos e animais pequenos passassem pelas frestas e caíssem dentro do
poço.”

Auto de infração n. 21.686.605-7


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Medicilândia.
Quando se iniciou a 20/01/2019.
ação fiscal?
Quantos empregados 8.
estavam envolvidos?
Há notícia de Sim.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:


“Foram encontrados 8 (oito) trabalhadores na fazenda, seis na função de serviços gerais (roço de
pasto, aplicação de herbicida), uma na atividade de cozinheira e um atuando como vaqueiro. Todos
91
estavam alojados na fazenda, sendo que o vaqueiro, com sua esposa e filhos, estavam em uma casa
(palafita e madeira) na mesma margem da sede, enquanto outros sete trabalhadores (roço de juquira)
estavam alojados – em companhia, ainda, de esposas e crianças – em chiqueiros de bode, na margem
oposta.
(...)
Devido ao flagrante delito pelo crime disposto no artigo 149 do Código Penal, o fazendeiro foi
conduzido pela força policial até a sede da Polícia Federal de Altamira, onde foi instaurado inquérito
e decidiu-se pela sua prisão em flagrante, convertida em seguida para prisão preventiva. Ressalta-se
que a Polícia Militar que acompanhava a fiscalização também fez a apreensão de duas espingardas
na sede da Fazenda (calibres 20 e 12) e de diversas munições comercializadas em seu armazém
(cartuchos calibres 16, 28 e 32 e cápsulas recarregáveis calibres 16, 20, 26 e 32, além de frascos de
pólvora, espoletas e potes de chumbinho).
(...)
No início do mês de janeiro CARLOS ameaçou o declarante, após seis bezerros terem se
esparramado na FAZENDA BOM JESUS; QUE a ameaça de CARLOS foi feita com uma espingarda
com a qual andava direto em sua voadeira; QUE neste dia CARLOS bateu com a mão na cintura e
disse que gostava de matar gente de facão e não de espingarda; QUE o facão neste dia estava no
comércio de CARLOS; QUE CARLOS disse neste dia para a filha do declarante, X, para sair da
frente se não lhe daria um tiro; QUE CARLOS ofendeu o declarante, o chamando de moleque,
vagabundo; QUE CARLOS empurrou o declarante com a espingarda; QUE, desde então, CARLOS
sempre chegava na fazenda com a espingarda, o que antes não acontecia; QUE Y alertava seu pai
CARLOS para não ficar vigiando os outros escondido na fazenda; QUE o declarante disse para
CARLOS, após a ameaça, que gostaria de acertar as contas para ir embora; QUE CARLOS falou que
o declarante sairia apenas quando ele, CARLOS, quisesse, depois que pagasse a dívida que teria;
(...) a cidade mais próxima da FAZENDA BOM JESUS era Porto de Moz, há 4 (quatro) dias de
barco; QUE nunca foi até Porto de Moz; QUE a única saída da FAZENDA BOM JESUS era pelo
rio; QUE as estradas que existiam rodavam apenas dentro da FAZENDA; QUE atrás da FAZENDA
BOM JESUS há uma mata muito fechada; QUE na FAZENDA BOM JESUS tinha apenas uma canoa
com remos para utilizar; QUE, para atravessar o rio e trabalhar na área da fazenda em sua outra
margem, utilizava esta mesma canoa; QUE a canoa não dava confiança, pois tinha muito buraco;
QUE em certa ocasião a canoa afundou no rio, quase afogando sua filha de 11 (onze) anos; QUE
CARLOS não aceitava que a família conversasse com ninguém; QUE, quando CARLOS encontrou
92
o declarante conversando com outras pessoas, fez passar vergonha; QUE CARLOS não aceitava que
ninguém fosse até a sede da FAZENDA BOM JESUS; (...)"
Com efeito, verificou-se que não havia pagamentos de salário, sendo o resultado dos "acertos de
contas", permanentemente, o "débito" do trabalhador perante seu patrão. Mesmo em relação ao
vaqueiro, cujo salário seria calculado à base mensal, tal sistemática do empregador – denominada
"truck system", ou "sistema de barracão" – fez com que nenhum pagamento se realizasse. Os
trabalhadores não tinham controle sobre os valores que o empregador praticava em seu armazém
comercial. Não havia emissão de notas fiscais ou de recibos de compra. Todos os bens fornecidos
eram anotados em cadernos, nos quais muitas vezes não havia a aposição de valores, ou estes eram
inseridos posteriormente, quando realizado o "acerto de contas".
(...) a esposa do declarante sentia dores pois carregava água do rio em baldes até a casa em que
moravam; QUE os baldes eram feitos de embalagens de veneno [agrotóxico];
A água era retirada manualmente do rio e armazenada em bombonas reutilizadas de óleo e
agrotóxicos, as quais permaneciam destampadas sobre um jirau de madeira (uma tentativa inócua
melhorar a qualidade da água pela sedimentação de detritos). Segundo o rótulo de uma destas
bombonas, tratava-se de herbicida a base de "2,4-D" e "Picloran", classificados no MÁXIMO grau
de toxidade (Classe I – Extremante Tóxico), tarja vermelha, fabricado pela NUFARM, cujo reuso é
absolutamente proibido.
Tratava-se de um barraco sem divisórias, de cerca de 4x9 metros, edificado com esteios rústicos de
madeira que sustentavam uma cobertura de telhas de fibrocimento do tipo "brasilit", sem forro, com
um pequeno beiral de não mais que 50 centímetros. Havia diversos furos nas telhas, o que causava
diversas goteiras no interior do barraco, onde todos armavam suas redes para dormir. O pé direito
era muito baixo nas laterais (não ultrapassava 1,70 centímetros) e no centro (cerca de 2,70 metros),
o que deixava o ambiente bastante quente e desconfortável. O piso, levemente afastado do solo, era
composto por tábuas rústicas de madeira com frestas de cerca de 1 centímetro entre elas, o que
possibilitava enxergar o chão e permitia a passagens de pequenos insetos e animais (tais espaços
eram destinados à passagem de urina e fezes dos caprinos).
Além de praticar preços superiores aos de mercado e de oferecer apenas alimentos básicos para o
consumo, com pouca variedade de nutrientes e opções de carnes e vegetais (o que não atende à
exigência legal, quanto à alimentação sadia e farta), os descontos realizados pelo empregador
atingiam a totalidade dos salários dos trabalhadores.
Ainda que parte deste desconto se devesse ao fornecimento de bens não alimentícios, como
93
ferramentas, combustível, itens de higiene ou medicamentos, a parcela relacionada à alimentação
superava em muito o total de 50 % (cinquenta por cento) que deveria ser pago como salário.”

Auto de infração n. 21.615.482-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Novo Repartimento.
Quando se iniciou a 14/11/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 7, sendo 2 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Sim.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:


1. Disponibilização de água em condições não higiênicas nos locais de trabalho e de alojamento.
2. Inexistência, nas áreas de vivência, de água limpa para higiene, preparo de alimentos e demais
necessidades.
3. Ausência de recipiente para armazenamento adequado de água que assegure a manutenção da
potabilidade.
4. Inexistência de instalações sanitárias no alojamento e nas frentes de trabalho.
5. Alojamento sem condições básicas de segurança, vedação, higiene, privacidade e conforto.
6. Ausência de local adequado para armazenagem ou conservação de alimentos e de refeições.
7. Inexistência de local adequado para preparo de refeições.
8. Ausência de local adequado para tomada de refeições.
9. Inexistência de medidas para eliminar ou neutralizar riscos da atividade desenvolvida pelos
trabalhadores (ausência de avaliação dos riscos; não fornecimento de EPI; inexistência de materiais
94
de primeiros socorros; ausência de exames médicos admissionais).
10. Reutilização de recipientes destinados ao armazenamento de produtos tóxicos.

As diligências de inspeção no estabelecimento rural permitiram verificar que não havia qualquer tipo
de instalação sanitária para atender às necessidades fisiológicas de excreção dos trabalhadores que
ficavam no barraco de lona, ou para tomarem banho. As necessidades fisiológicas eram realizadas
no mato e arredores do barraco, o banho era tomado ao ar livre, em local improvisado ao lado do
barraco, onde os obreiros dispuseram varas de madeira em paralelo no chão, sobre as quais ficavam
em pé e se banhavam com uso de baldes e canecos, situações que ferem a sua privacidade e dignidade.
(...)
Tratava-se de um barraco que ficava em meio à mata fechada, próximo ao pasto que estava sendo
roçado pelos obreiros, e era construído de troncos de árvores e forquilhas de madeira, sobre as quais
os empregados dispuseram lonas pretas amarradas com cordas, havia também palhas esparsas nas
laterais. Não haviam paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente e, por obvio, também
inexistiam portas e janelas. Além disso, o piso do barraco era de terra solta, nivelado com o chão da
mata. Importante ressaltar que a Fazenda fica em local isolado geograficamente, distante cerca de
200 quilômetros da cidade de Novo Repartimento, com péssimas condições de acesso,
principalmente devido à falta de manutenção da estrada.”

Auto de infração n. 21.712.441-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Novo Repartimento.
Quando se iniciou a 30/03/2019.
ação fiscal?
Quantos empregados 7, sendo 6 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?

95
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“1. Disponibilização de água em condições não higiênicas nos locais de trabalho e de alojamento.
2. Inexistência, nas áreas de vivência, de água limpa para higiene, preparo de alimentos e demais
necessidades.
3. Inexistência de instalações sanitárias no alojamento e nas frentes de trabalho.
4. Alojamento e moradia familiar sem condições básicas de segurança, vedação, higiene, privacidade
e conforto.
5. Coabitação de família com terceiros estranhos ao núcleo familiar.
6. Ausência de local adequado para armazenagem ou conservação de alimentos e de refeições.
7. Inexistência de local adequado para preparo de refeições.
8. Ausência de local adequado para tomada de refeições.
9. Inexistência de medidas para eliminar ou neutralizar riscos da atividade desenvolvida pelos
trabalhadores (ausência de avaliação dos riscos; não fornecimento de EPI; inexistência de materiais
de primeiros socorros; ausência de exames médicos admissionais).
10. Pagamento de salários fora do prazo legal de forma não eventual. Ausência de pagamento de
salário para as cozinheiras.

O primeiro alojamento, onde pernoitavam quatro trabalhadores, tratava-se de um barraco erguido no


meio do mato e ao lado de um igarapé (córrego), próximo aos pastos que tinham sido, estavam sendo
ou seriam roçados pelos obreiros. Era construído com troncos e forquilhas de árvores, sobre as quais
os empregados dispuseram lonas pretas e palhas de palmeiras amarradas com cipós e cordas; havia
também palhas esparsas em parte das laterais. A estrutura tinha formato de um prisma triangular.
Não havia paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente e, por óbvio, também inexistiam
portas e janelas. Além disso, o piso do barraco era de terra, nivelado com o chão que, por conta das
chuvas, continha lama ao seu redor. Como dois trabalhadores formavam um casal (x e y), trataram
de fazer uma separação com lençóis e cobertores na parte interna do barraco, equivalente à metade
da sua área, e colocaram folhas esparsas de palmeiras nas faces posterior e anterior (frente e fundo),
na tentativa de conseguir alguma privacidade. Estes dois obreiros dormiam em estrutura improvisada,
96
uma cama rústica feita por eles mesmos, com forquilhas de madeira fincadas no chão com os ganchos
voltados para cima, nos quais atravessaram outros pedaços de galhos de árvore na horizontal, que
sustentavam quatro tábuas onde colocaram o colchão.
(...)
Os trabalhadores informaram que haviam recebido do empregador alguns valores a título de
contraprestação pecuniária pelos serviços prestados, porém tais pagamentos, ao longo da avença
laborativa, sempre ocorreram de forma inconstante, incompleta, sem respeito ao prazo legal de
quitação integral até o quinto dia útil e com menção a descontos de aquisição de víveres de
subsistência efetuadas em mercados indicados pelo fazendeiro (sem apresentação de notas fiscais).
Por todo o período de duração do contrato de trabalho até a data de rescisão em virtude do resgate
dos trabalhadores (mais de 5 meses, de 12/10/2018 a 30/03/2019, em relação aos quatro que dormiam
no primeiro barraco, e mais de dois meses, de 20/01 a 30/03, quanto aos que formavam um casal),
declararam que receberam apenas os seguintes pagamentos, todos sem o fornecimento de recibos:
1) R$ 500,00 (quinhentos reais) ao trabalhador rural X; 2) R$ 915,00 (novecentos e quinze reais) em
dinheiro, feito pelo filho do Adalto, e uma segunda parcela de R$ 415,00 (quatrocentos e quinze
reais) em cheque, ao trabalhador rural Y, em outubro de 2018, não recebendo mais nada depois disso;
3) R$ 625,00 (seiscentos e vinte e cinco reais), pagamento em dinheiro realizado pelo filho do Adalto,
e uma segunda parcela de R$ 473,00 (quatrocentos e setenta e três reais) paga em cheque, ao
trabalhador rural Z, em outubro de 2018, não recebendo mais nada depois disso; 4) R$ 4000,00
(quatro mil reais) ao longo do contrato de trabalho ao cerqueiro W. As cozinheiras T e S não
receberam nenhum pagamento desde que iniciaram as atividades.”

Auto de infração n. 21.588.561-9


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Garimpo.
econômica
envolvida?

97
Auto de infração n. 21.489.445-2
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte, com 800 cabeças de gado.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Santana do Araguaia.
Quando se iniciou a 06/06/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 18, sendo 13 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Sim, um com 15 anos de idade.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Além da informalidade na contratação de seus obreiros, o empregador também não se preocupava


em efetuar o pagamento dos salários dentro do prazo legal. E mais, havia trabalhador em atividade
na ordenha de vacas que sequer recebia o salário mínimo nacional.
De fato, O trabalhador João Ferreira das Neves (Baianinho), admitido em 10.10.2017, recebia um
salário fixo mensal de R$ 500,00. O salário pago pela fazenda era inferior ao salário mínimo nacional,
instituído pelo Decreto n. 9.255/2017, cujo valor seria de R$ 954,00.
Ainda, mesmo recebendo um salário bem abaixo ao piso salarial mínimo vigente em nosso país, o
Sr. João Moreira efetuava descontos de produtos e mercadorias adquiridas no mercado, dentre os
quais alimentos diversos, botina utilizada para o trabalho, fumo, produtos de higiene, etc. Essas
despesas mensais totalizavam uns R$ 300,00, sobrando para o trabalhador a possibilidade de receber
a quantia de R$ 200,00 por mês.
Frisa-se que, durante todo o período do contrato de trabalho que perdurou de 10 de outubro de 2.017
a 06 de junho de 2018, o trabalhador recebeu a quantia total de R$ 1.350,00, ou seja, considerando
que o vaqueiro laborou por oito meses, ele recebeu um salário líquido médio mensal de R$ 168,75.
E, ainda mais um agravante, o menor Matheus da Conceição Costa pernoitava com os trabalhadores
98
Adimar dos Santos, José Claudio dos Santos, Lindonjonson Lopes de Souza e Salomão Silva Barbosa
num barraco precário misto de madeira e lona, que será minuciosamente detalhado mais abaixo. E,
como ficava durante todo o dia trabalhando e pernoitando no interior da propriedade rural, durante
todos os dias da semana, assim como os demais trabalhadores, o menor não tinha condições de
frequentar a escola e, com isso, abandonara os estudos.”

Auto de infração n. 21.618.797-4


Qual a modalidade de Condições degradantes e jornada exaustiva.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino para corte com 3 a 4 mil cabeças de gado.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Novo Repartimento.
Quando se iniciou a 28/05/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 30.
estavam envolvidos?
Há notícia de Sim, um com 16 anos.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

O trajeto percorrido pelas comitivas perfazia a distância aproximada de 1.000 km, sendo previsto o
prazo de 100 (cem) a 120 (cento e vinte) dias para seu transcurso, período no qual os trabalhadores
permaneciam integralmente dedicados à atividade desempenhada, acompanhando os animais
transportados – entre 3.000 (três mil) e 4.000 (quatro mil) bois, no total –, trabalhando em pé ou
montados em cavalos, muares ou asnos, e vivendo no mesmo meio ambiente que a boiada conduzida,
da qual não se apartavam.
O empregador não disponibilizou aos trabalhadores das comitivas nenhuma área de vivência. Os
empregados não contavam com alojamentos, instalações sanitárias, locais para guarda de alimentos,
preparo ou consumo de refeições, tampouco com lavanderias.
99
Os obreiros pernoitavam em quaisquer lugares, sendo os mais comuns – conforme relataram – as
remangas ou currais existentes ao longo do percurso das comitivas. Nestes locais, estendiam lonas
plásticas, utilizadas como coberturas, e sob elas armavam suas redes ou deitavam diretamente sobre
o solo, eventualmente utilizando como colchões os pedaços de espuma usados durante o dia, nas
montarias. O GEFM constatou "in loco" tais condições, junto à comitiva que se encontrava em Brasil
Novo/PA, sendo que os "acampamentos" das outras duas comitivas – organizados de modo idêntico
– não estavam montados, quando se realizou a inspeção.
Como os trabalhadores revezavam-se na tarefa de vigiar o gado bovino transportado durante as
noites, invariavelmente seu local de repouso se encontrava junto à boiada que guiavam. Assim, os
empregados dormiam a poucos metros do gado e, portanto, no meio ambiente contaminado pelos
dejetos dos bois.
Como não existiam alojamentos, todos se encontravam permanentemente expostos a animais e às
intempéries.
(...)
Os alimentos consumidos pelos trabalhadores, que eram adquiridos pelos comissários com recursos
disponibilizados pelo empregador (posteriormente descontados de sua remuneração), ficavam
armazenados em carroças deslocadas por cavalos. Nestas carroças também se guardavam os
utensílios usados para preparo das refeições, como copos, pratos, fogão e botijão de gás. Não haviam
equipamentos ou recipientes – tais quais geladeiras ou isopores – que permitissem a conservação
adequada de alimentos perecíveis, como carnes ou vegetais frescos. As refeições eram consumidas
sem que houvesse quaisquer lugares para tanto, isto é, ficando os trabalhadores sentados sobre o
chão, sob árvores, montados a cavalo, ou onde e como lhes fosse possível se alimentar.
A jornada diária de trabalho se estendia ordinariamente entre 07h00 e cerca de 11h30, quando
cessavam as atividades para o almoço; retomavam o trabalho por volta de 13h30 e o encerravam
cerca de 18h00. Durante as noites, os trabalhadores realizavam revezamento entre si, uma vez que
era necessária a contínua vigilância sobre o gado bovino. Os trabalhos eram realizados diariamente,
sem nenhuma folga semanal, até o término da viagem, ou seja, por cerca de 100 (cem) a 120 (cento
e vinte) dias. Não haviam quaisquer controles da jornada de trabalho laborada e, tampouco, o
pagamento de horas extraordinárias.”

100
Auto de infração n. 21.563.988-0
Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado bovino, lida e apartagem.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? São Félix do Xingu e Marabá.
Quando se iniciou a 07/09/2018.
ação fiscal?
Quantos empregados 3.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“1. Admitir ou manter empregado sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrônico
competente, o empregador não enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte.
2. Deixar de anotar a CTPS do empregado no prazo de 48 horas contado do início da prestação
laboral.
3. Reter, por mais de 48 (quarenta e oito) horas, CTPS recebida para anotação.
4. Deixar de submeter trabalhador a exame médico admissional, antes que assuma suas atividades.
5. Deixar de fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, equipamentos de proteção individual.
6. Deixar de realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores ou deixar de
adotar medidas de prevenção e proteção, com base nos resultados das avaliações dos riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores, ou deixar de garantir que todas as atividades, lugares de
trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em
conformidade com as normas de segurança e saúde.
7. Manter áreas de vivência que não possuam condições adequadas de conservação, asseio e higiene.
8. Manter áreas de vivência que não possuam paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente.
9. Manter áreas de vivência que não possuam cobertura que proteja contra as intempéries.
101
10. Deixar de disponibilizar instalações sanitárias aos trabalhadores.
11. Deixar de disponibilizar local adequado para lavagem das roupas aos trabalhadores.
12. Deixar de disponibilizar local adequado para preparo de alimentos aos trabalhadores.
13. Manter local para refeição que não disponha de água limpa para higienização.
14. Manter local para refeição que não disponha de água potável, em condições higiênicas.
15. Permitir a utilização de área de vivência para fim diversos daquele a que se destina.
16. Deixar de disponibilizar, nos locais de trabalho, água potável e fresca em quantidade suficiente.
17. Deixar de equipar o estabelecimento rural com material necessário à prestação de primeiros
socorros.
Convém mencionar ainda o isolamento geográfico e de comunicação ao qual os trabalhadores eram
submetidos. O núcleo urbano mais próximo, o município de Tucumã/PA, fica a 130 km de distância
do local de trabalho e, devido às péssimas condições das estradas, o deslocamento dura em torno de
cinco horas. Não havia meios de transporte para os trabalhadores se deslocarem até esse núcleo
urbano (os empregados dependiam de carona), tampouco havia meios de comunicação (internet,
telefone, celular, etc). Caso acontecesse alguma eventualidade que colocasse em risco a sua saúde e
segurança, eles teriam que improvisar uma solução até o devido atendimento (o que nem sempre
seria possível).”

Auto de infração n. 21.560.549-7


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Garimpo.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.616.076-6


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Não.
cadeia produtiva da
102
carne bovina?
Qual a atividade Venda itinerante de panelas.
econômica
envolvida?

Auto de infração n. 21.608.966-2


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado (sendo 990 bois e 2.200 búfalos) e extração de açaí.
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Ponte de Pedras.
Quando se iniciou a 31/10/2018
ação fiscal?
Quantos empregados 18.
estavam envolvidos?
Há notícia de Sim, dois com 15 anos.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:


“1. Admitir ou manter empregado sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrônico
competente, o empregador não enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte.
2. Deixar de anotar a CTPS do empregado no prazo de 48 horas contado do início da prestação
laboral.
3. Admitir empregado que não possua CTPS.
4. Deixar de pagar ao empregado a remuneração, à que fizer jus, correspondente ao repouso semanal.
5. Manter trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos em atividade nos locais e serviços
insalubres ou perigosos, conforme regulamento.
6. Manter em serviço trabalhador com idade inferior a 16 (dezesseis) anos.
7. Deixar de submeter trabalhador a exame médico admissional, antes que assuma suas atividades.
8. Deixar de fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, equipamentos de proteção individual.

103
9. Manter áreas de vivência que não possuam condições adequadas de conservação, asseio e higiene.
10. Manter áreas de vivência que não possuam paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente.
11. Manter áreas de vivência que não possuam iluminação adequada.
12. Deixar de disponibilizar camas no alojamento ou disponibilizar camas em desacordo com o
disposto na NR-31.
13. Deixar de disponibilizar locais para refeição aos trabalhadores.
14. Deixar de disponibilizar, nos locais de trabalho, água potável e fresca em quantidade suficiente.
15. Deixar de disponibilizar local adequado para preparo de alimentos aos trabalhadores.
16. Deixar de disponibilizar local ou recipiente para a guarda e conservação de refeições, em
condições higiênicas.
17. Deixar de disponibilizar instalações sanitárias aos trabalhadores.
18. Deixar de disponibilizar local adequado para lavagem de roupas aos trabalhadores.
19. Deixar de realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores ou deixar de
garantir que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e
processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as normas de segurança e saúde.
20. Deixar de equipar o estabelecimento rural com material necessário à prestação de primeiros
socorros.

As atividades de extração de açaí consistiam primeiramente em subir no pé do açaí. Para subir nos
pés de açaí, usavam a "peconha" (laço de saco, de farinha, em que os trepadores de árvore apoiam
os pés de encontro ao caule, para por este subirem com a força de suas pernas e braços no pé de açaí).
Também tinham que subir levando a faca ou facão para cortar os cachos, e tinham que descer do pé
carregando os cachos, pois se jogassem no chão estragavam o açaí. No chão, eles debulhavam esse
cacho de açaí para dentro do "panero" (pequeno cesto de vime) onde era transportado o açaí e que
servia como meio de medida para o pagamento da produção dos trabalhadores. Os trabalhadores
recebiam por produção de acordo com o número de "paneros" colhidos no dia. Desse total colhido,
recebiam somente metade e ainda tinham descontado 10% (dez por cento), valor esse que ia para
pagar o encarregado. Esses paneros de açaí eram levados em barcos do empregador Sr. Rui para
serem vendidos em Belém, no entanto, os empregados não sabiam de antemão quanto seria pago por
cada panero. Apenas no outro dia, o barco retornava para buscar mais açaí e trazia o dinheiro dos
trabalhadores e ainda era descontado o frete (uma base de R$3,00 por panero e R$1,00 para pagar os
carregadores em Belém). Os menores declararam que tinham que subir umas 3 ou 4 vezes para encher
104
uma rasa ou panero se o cacho do açaí fosse grande, se não fosse tinham que subir mais vezes.
Juntavam dez rasas por dia, cada um.”

Auto de infração n. 21.469.035-1


Qual a modalidade de Condições degradantes.
condição análoga à
de escravo?
O caso se deu na Sim.
cadeia produtiva da
carne bovina?
Qual a atividade Criação de gado (8 mil cabeças de gado) e soja (3 mil hectares).
econômica
envolvida?
Qual a localidade? Santana do Araguaia.
Quando se iniciou a 09/05/2018
ação fiscal?
Quantos empregados 34, sendo 3 submetidos a condições análogas à de escravo.
estavam envolvidos?
Há notícia de Não.
ocorrência de
trabalho infantil?
Há notícia de Não
ocorrência de
trabalho indígena?

Trecho do auto de infração:

“Na baia para cavalos, que o trabalhador x utilizava como habitação, verificou-se a existência de
fiação elétrica envolta no madeiramento do telhado sem conduítes de proteção ou eletrodutos. A
fiação elétrica que ficava pendurada no centro da baia foi puxada de outra fonte pelo próprio
trabalhador. Na extremidade dessa fiação não havia tomadas, razão pela qual o plug do carregador
de um celular estava acoplado diretamente aos fios descascados, fazendo com que partes energizadas
ficassem expostas. Na extremidade de outra fiação presa na parede de madeira da baia, do lado
direito, havia uma tomada envolta com fita isolante e no teto, outras emendas irregulares.
No "puxadinho" nos fundos da Serraria, onde pernoitavam os carpinteiros, foi constatada a existência
de fiação elétrica com partes energizadas desprotegidas. A fiação elétrica foi puxada de outro local
pelo trabalhador Y o qual declarou não possuir treinamento específico para intervir em instalações
elétricas. A fiação estava pendurada nas paredes constituídas de tábuas de madeira. Na extremidade,
um espelho com tomada, também sem fixação, apresentava toda a parte interna com partes vivas sem
105
proteção. Na serraria, verificou-se a existência de partes vivas desprotegidas de tomadas penduradas
em pilares de madeira e fiação elétrica sem proteção por eletrodutos.”

Cuiabá-MT, 30 de abril de 2022.

Fernanda Brandão Cançado

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