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1. Introdução
O desmatamento é um processo de degradação da flora nativa. Este processo gera
modificações do clima, reduz a capacidade de absorver gás carbônico (CO2) e atrapa-
lha o ciclo hidrológico. Uma forma de reverter este problema, é reflorestando áreas que
foram desmatadas. Uma Organização Não-Governamental, chamada de “Reflorestar é
reviver!”, solicitou aos alunos de Algoritmos e Programação do curso de Engenharia de
Computação da UEFS o desenvolvimento de um software em Python que gerencie áreas
de reflorestamento e ao final do cadastro emita um relatório contendo informações impor-
tantes para o controle.
O software deve permitir entradas das áreas de reflorestamento, contendo o código
para área, a cidade e o estado em que se localizam, como também, as dimensões (base
e altura) e o tipo de árvore utilizada (Cajueiro, Mangueira, Dendê, Coqueiro, Bambu
gigante e Ipê).
O sistema pode ser interrompido a cada cadastro e apresentando um relatório com
as seguintes informações: área total reflorestada por estado, da Região Nordeste e por
cada tipo de árvore, além do tipo de árvore mais usado no reflorestamento e o menos usado
(considerando apenas o uso e não a dimensão das áreas reflorestadas). Deve-se imprimir
também informações (código, cidade, estado, área, tipo de árvore) da maior extensão de
área reflorestada e a quantidade de áreas reflorestadas por estado, por fim o estado menos
reflorestado, para ações futuras (considerando a dimensão da área reflorestada).
Para a entrada das informações foi utilizado um menu através de uma variável
com input chamada “opcao” e toda vez que esta variável recebe valor igual a 1, inicia-
se as entradas de informações do cadastramento dentro de um laço de repetição while.
As informações foram processadas através de diversas condicionais “if” que realizavam
através de variáveis contadoras e acumuladoras, a armazenagem dos dados com as di-
mensões e a quantidade de áreas solicitadas para determinada área especı́fica, estado ou
tipo de árvore.
2. Metodologia
O problema foi apresentado e discutido nas primeiras sessões tutoriais. A primeira difi-
culdade foi entender do que se tratava o problema, tendo em vista, que estas sessões foram
o primeiro contato de fato com a metodologia Problem Based Learning (PBL). Os inte-
grantes se mantiveram fugidios e perdidos com o problema e isso gerou uma confusão,
lentidão e principalmente mal andamento da sessão.
3. Resultado e discussões
O software inicia-se com um menu para selecionar o cadastramento, relatório ou sair. Ao
selecionar o cadastramento, o usuário inicia o cadastramento, conforme as orientações
pedidas. Após cada cadastro, é emitido se o usuário deve prosseguir, ou ter o relatório.
Isso permanece, até o usuário terminar seu cadastro e assim selecionar o relatório, onde
constará as informações de controle.
Para a entrada do código, é possı́vel o uso de texto, número ou código alfa-
numérico. Já para cidade, é necessário entrar com texto, porém aceita-se número também.
Contudo, para o estado deve-se seguir as orientações, informar o estado conforme a sigla,
assim como para o tipo de árvore, apenas os números correspondentes, caso o usuário
entre com um outro valor, não será contabilizado no relatório, ou se caso entre com um
texto, o sistema para de funcionar. Para altura e largura aceita apenas números, se entrar
com um texto, o código parará.
Com os dados fornecidos de forma correta, as saı́das serão processadas através
de condicionais que verificará e calculará conforme os requisitos pedidos no problema.
Então terá; área total reflorestada por estado, da Região Nordeste e por cada tipo de árvore,
além do tipo de árvore mais usado no reflorestamento e o menos usado (considerando
apenas o uso e não a dimensão das áreas reflorestadas), como as informações (código,
cidade, estado, área, tipo de árvore) da maior extensão de área reflorestada, a quantidade
de áreas reflorestadas por estado e o estado menos reflorestado.
4. Conclusão
Este presente trabalho foi fruto da colaboração coletiva e da autoaprendizagem incenti-
vada pelo PBL. O produto gerado a partir do problema, além de efetivo e funcional, é
também o resultado das semanas de estudo e de sessões tutoriais. Deve-se, ressaltar que
o contato primário com uma metodologia pouco conhecida, foi um desafio maior que o
próprio problema.
O sistema, apesar de atender todos os requisitos, além dos percalços durante o
desenvolvimento, é preciso evidenciar que necessita de pontos de melhoria. Um dos pon-
tos que deveria ser visto é a estrutura do código que poderia ser mais simples e eficiente,
talvez devido à uma falta de preparo da lógica. Outro ponto é a validação de certos erros,
para que o usuário não entre com dados que corrompam ou atrapalhem o funcionamento
do sistema.
No demais, o resultado do produto é satisfatório, ainda mais pelo conhecimento
gerado e produzido durante seu desenvolvimento. Apesar dos desafios que carregam a
metodologia, o produto final é cheio de vislumbres de um futuro sonhado por muitos.
Referências
Manzano, J. A. N. and de Oliveira, J. F. (2000). Algoritmos lógica para desenvolvimento
de programação de computadores. Saraiva Educação SA.