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CARBORTECH
GIOVANI DALMAS
JOÃO VITOR AMARAL MEDEIROS
TAQUARA
2022
GIOVANI DALMAS
JOÃO VITOR AMARAL MEDEIROS
CARBORTECH
TAQUARA
2022
“Árvores são poemas que a Terra escreve
para o céu” – Kahlil Gibran
LISTA DE FIGURAS
Etc. Et cetera
PHP Hypertext Preprocessor
JS Javascript
App Aplicativo
HTML HyperText Markup Language
CSS Cascading Style Sheet
URL Uniform Resource Locator
WWW World Wide Web
API Application Programming Interface
PH Potencial Hidrogeniônico
1 RESUMO
The development of a website focusing on the native flora of the Vale do Rio
dos Sinos region, with special attention specifically to the Vale do Rio Paranhana, is
extremely important for the technological deepening focused on environmental issues
due to the problems related to the sustainability and preservation of the environment
of the South Brazilian Atlantic Forest that have persisted since the beginning of forest
exploitation in the region and currently continue through new problems aggravated by
new threats, such as, on a world scale, global warming and, on a regional scale, the
fragmentation of the forests of the region in many parts in order to prevent the
development of large continuous forest areas, thus directly harming the fauna and flora
and contributing to climate change.
Taking into account the scarcity of complete and organized records of public
and private areas reserved for forest restoration and preservation in the Vale do
Paranhana Region, it would be of great benefit to the local population and the region's
environment the development of a registration system with that purpose. In this way,
such a system will help the registering users in relation to their environmental
objectives aimed at their properties and will serve as a large set of information
necessary for the restoration of degraded areas in the region to occur in a faster, more
practical and broader way, as it will expand the possibilities catering to many private
areas. In addition to the registration of private properties, the system will also register
possible public areas reserved by municipalities as sites for restoration, thus
contributing to access to information by municipalities and their respective
environmental activities.
In this way, the website will be designed with the objective of creating a digital
space with the specific focus on native environmental awareness and practical
collaboration regarding the forest restoration of degraded areas in the region, mainly
through the planting of native seedlings and the registration of reserved private areas
for forest restoration and preservation. Its development will rely on the use of all the
digital tools necessary for its virtual objectives, such as a database for commerce and
website registrations, gamification for the environmental incentive of users, a dating
system for indicating the sowing times of the native species and informational elements
(texts, videos and quizzes) to expand knowledge related to native flora and fauna and
help the population with ideas related to sustainability.
1 TEMA.................................................................................................................8
2 PROBLEMA.......................................................................................................9
3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................10
4 HIPÓTESES....................................................................................................11
5 OBJETIVOS.....................................................................................................12
5.1 Objetivo geral.................................................................................................12
5.2 Objetivos específicos.....................................................................................12
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................13
7 METODOLOGIA..............................................................................................14
8 CRONOGRAMA..............................................................................................15
9 RESULTADOS ESPERADOS.........................................................................16
10 RECURSOS.....................................................................................................17
10.1 Recursos humanos.......................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................18
ANEXOS..........................................................................................................19
8
1 TEMA
2 PROBLEMA
3 JUSTIFICATIVA
4 HIPÓTESES
5 OBJETIVOS
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fonte: <https://miro.medium.com/v2/resize:fit:828/0*bQ2s1lDGEYzGjWVU>.
6.2 SOFTWARES
Fonte: <https://www.codeblocks.org/docs/codeblocks.png>.
6.3 WEBSITES
Fonte: <https://pressgazette.co.uk/wp-content/uploads/sites/7/2022/08/Screenshot-2022-08-22-at-
09.38.45-e1661154180883.jpg>.
6.3.1 Front-end
Segundo Noleto (2020) a parte front-end dos websites pode ser definida da
seguinte forma:
O front-end nada mais é que toda a parte visual de um site. Através dos
códigos, uma interface é construída (de preferência, bastante amigável. As
tecnologias mais utilizadas para a construção de um site são o HTML e o CSS,
bem como o Javascript para a implementação de algumas funcionalidades
(NOLETO, 2020).
21
6.3.2 Back-end
6.3.3 APIs
22
Fonte: <https://www.crivos.com.br/images/work/ba-stockler-criacao-site-responsivo-
html5.jpg?20190622001>.
A partir da imagem acima é possível perceber que esses websites são focados
quase que unicamente no compartilhamento de informações relacionadas a uma
instituição, e por isso costumam ser desenvolvidos de forma mais simples e sem
códigos muito complexos. Seus objetivos mais específicos podem ser considerados:
a apresentação da instituição de forma geral, mas principalmente no meio digital; a
apresentação das propostas da instituição; e a exibição dos serviços e produtos
ligados à instituição.
6.3.5 Gamificação
Como Brügger (2009) afirma em seu trabalho: “Hoje, ninguém discordaria que
a internet tem sido uma parte importante de nossa infraestrutura comunicativa por
anos”. Sendo assim, não há como esquecer um dos principais métodos de
comunicação presente na internet, os websites.
“Como garantir que seu site atinja ao menos 90% dos dispositivos atuais? A
resposta é: Utilizando o Web Design Responsivo” (FRANÇA, 2015, p. 77). Esta
afirmação vinda de França (2015) pode auxiliar a compreender melhor a importância
da responsividade multiplataforma, na medida em que explica que esta tem o
potencial de garantir que o site possa atingir ao menos 90% dos dispositivos.
25
Seguindo essa lógica, pode ser compreendido que a gamificação é uma ferramenta
de auxílio a pessoas tanto na questão de entretenimento quanto na do seu
aprendizado, servindo como um auxílio para todos.
Segundo Zainuddin et al. (2020) e Fardo (2013), “a gamificação se tornou uma
forma cada vez mais atraente e promissora de aprimorar o ensino, conforme utiliza de
características e aspectos de jogos eletrônicos - que também vêm sendo cada vez
mais populares ao passar do tempo e das gerações”.
Resumidamente, a gamificação nada mais é do que a utilização de aspectos
presentes em jogos eletrônicos fora de tais jogos.
porém pelo mundo virtual, conectando estas visões, afirma Fardo (2013, p.3).
Mostrando uma clara evidência da ligação que a gamificação proporciona entre a vida
real e a virtual. Navarro (2013, p.18) aponta que: “[...] o objetivo principal da
gamificação é criar envolvimento entre o indivíduo e determinada situação,
aumentando o interesse, o engajamento e a eficiência [...]”, sobretudo, a gamificação
é uma estratégia que estimula o indivíduo a querer mais, a pesquisar mais, sabendo
que no fim obterá premiações e consequentemente também terá o conhecimento
adquirido ao longo de seu aprendizado.
Navarro (2013) também acrescenta que se anteriormente um jogo era
enxergado pelas pessoas como um meio para desconectar-se da realidade ou um
jeito de passar as horas vagas, agora é visto como uma forma de auxílio aos
profissionais e estudantes de diversas áreas para aprimorarem suas habilidades por
meio do entretenimento.
6.5 FLORA
A flora brasileira é considerada uma das mais ricas e diversas do mundo devido
à sua ampla variedade de espécies de plantas, conforme afirma Santos (2019):
<Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/03/GettyImages-
582480677.jpg?w=724>
de Porto Alegre, esse bioma encontra-se como transição para a vegetação pampeana
ao sul e para a vegetação da Floresta de Araucárias ao norte, na Serra Gaúcha. As
Florestas de Interior foram uma das vegetações mais desmatadas da Mata Atlântica
e hoje resta apenas 2,75% de sua vegetação original, sendo que sua área natural
estende-se por 698.344km².
As Florestas de Araucária são a maior vegetação do sul do Brasil, tanto com
relação às vegetações da Mata Atlântica quanto com relação às que estão fora dela,
pois as Florestas de Araucária também são maiores que os pampas gaúchos em área.
Essa é uma vegetação caracterizada pela presença de sua conhecida espécie
endêmica, a Araucaria angustifólia. Trata-se da segunda maior vegetação da Mata
Atlântica, ocupando uma área natural de 238.591km². No entanto, assim como todas
as outras vegetações da Mata Atlântica, ela passou por um amplo processo de
desmatamento na história, restando hoje atualmente apenas 9,77% da vegetação
original. Sua extensão territorial é composta em sua maior parte por áreas de alto
relevo, como serras e planaltos.
6.5.3 Pampas
Fonte: <https://i0.wp.com/www.sabedoriaecia.com.br/wp-
content/uploads/2018/06/Pampas.jpg?fit=709%2C439&ssl=1>
subtropical frio, com uma média de temperatura anual de 19 graus celsius. Apesar de
possuir um clima caracterizado dessa forma, os pampas também podem atingir altas
temperaturas no inverno, significando assim uma grande variação de calor e frio ao
longo do ano, pois também pode atingir temperaturas negativas no inverno, sendo que
geadas são comuns nessa estação. Possui um clima, em geral, úmido, apesar que
nos últimos anos devido às mudanças climáticas e desmatamento, os pampas
estejam apresentando mais frequentes e intensas secas.
Os campos pampeanos não são homogêneos em sua vegetação, tendo em
vista que é possível observar 8 formações de flora diferentes nesse bioma, sendo eles
os campos com barba-de-bode (presentes em boa parte do noroeste do estado),
campos com espinilho (presentes em boa parte do oeste do estado), campos de solos
rasos (presentes em boa parte do oeste do estado), campos mistos de andropogôneas
e compostas (presentes por uma longa e extensa área que vai desde quase o litoral
leste gaúcho, passando de forma estreita pelo meio do estado até o leste), os campos
oraminosos (presentes em boa parte do sudoeste do estado), os campos litorâneos
(presentes em todo o litoral do estado e ao redor da Lagoa dos Patos), os campos
arbustivos (presentes em uma considerável área no centro, sul e sudoeste do estado)
e os campos com areais (presentes em uma pequena área no oeste do estado).
34
Fonte: <http://inct-bionat.iq.unesp.br/wp-content/uploads/2018/12/img1-300x221.jpg>
Dessa forma é possível entender com mais clareza os fatores ambientais dessas
regiões.
Algo também a ser considerado e observado é o relevo de ambos os vales. A
região desses dois vales é caracterizada pela presença frequente de morros, tendo
em vista que é uma região fronteiriça com relação à Serra Gaúcha, mas com um relevo
um pouco menor ao sul na medida que distancia-se das partes serranas. Tal
carcaterística de relevo é essencial para a formação da hidrografia da região, pois os
rios Paranhana e dos Sinos possuem seus respectivos cursos baseados nas áreas
mais baixas com relação aos morros.
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6.5.4.1 Araucária
Fonte: <https://st2.depositphotos.com/3033681/7795/i/600/depositphotos_77951392-stock-photo-
araucaria-angustifolia-brazilian-pine-brazil.jpg>
diâmetro de seu tronco possui em média 1 a 1,5 metro, sendo que, da mesma forma
que a altura, as com os maiores diâmetros podem chegar ao dobro de tais estimativas.
Uma característica muito importante do pinheiro-do-Paraná é fato que ele é
dividido entre dois sexos, o masculino e o feminino. Por causa dessa peculiaridade,
sua reprodução dá-se de forma sexuada, o que significa que ocorre no ginostróbilo, o
órgão reprodutivo feminino. Com a fecundação já feita, o óvulo é formado envolvido
por uma folha da árvore para que assim ocorra o desenvolvimento da semente. A
pinha da araucária é o estróbilo feminino já bem desenvolvido, de forma a se tornar
grande o suficiente para guardar uma grande quantidade de sementes (pinhões)
dentro de si. Quando ele já está maduro o suficiente, separa-se da araucária caindo
no solo e, com o ocasional impacto, fragmenta-se em várias partes e assim libera suas
sementes. Para que novas araucárias sejam formadas, ocorre a ação de animais
sobre as sementes. Os animais, os quais são principalmente aves como a gralha azul,
o papagaio-charão e a cutia, dispersam as sementes por diferentes locais, pois tais
animais, ao quererem comer os pinhões, carregam o instinto da conservação de
comida, e por isso enterram as sementes em locais específicos, as quais muitas vezes
acabam por não serem comidas. Quando não servem de alimento para os animais, a
semente ocasionalmente desenvolve-se e forma novas árvores que recomeçarão tal
ciclo da natureza.
Quando trata-se dos pinhões, muitas vezes a germinação já ocorreu através
das raízes, mas nenhum broto externo ainda é visível, tendo em vista que as raízes
das araucárias são muito longas e crescem muito mais verticalmente que outras
árvores, e por causa disso é importante que o recipiente da planta seja longo o
suficiente para abriga-la em seu desenvolvimento inicial. Quanto mais espaço vertical
as raízes do pinheiro tiverem à disposição, melhor será seu desenvolvimento,
enquanto a falta desse espaço pode prejudicar gravemente a adaptação da planta ao
transplante para o solo. Caso as sementes tenham sido inicialmente plantadas para
fins de restauração ambiental, então a recomendação é que sejam transplantadas
para o meio natural após quatro ou até oito meses de crescimento. Como araucárias
não reagem bem à umidade e sombreamento excessivos, é melhor que sejam
transplantadas para áreas com maior incidência solar e menor umidade, de
preferência não muito perto de outras árvores. A umidade e o sombreamento
excessivos também são grandes causadores de pragas que prejudicam e, em boa
parte das vezes, matam a planta que estava em desenvolvimento.
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Fonte: <https://saberhortifruti.com.br/wp-content/uploads/2018/07/pinhao-inverno.jpg>
Tal informação indica novamente acerca do habitat natural das araucárias em época
de proliferação, que é adaptado ao frio. No entanto o frio também pode acabar
causando menores chances de germinação em casos específicos, pois o metabolismo
das sementes é afetado. Pelo fato de as sementes mais aptas à germinação serem
as mais cheias pela quantidade de nutrientes, é comum que a seleção e identificação
dos melhores pinhões seja através de sua inserção na água, selecionando assim
aqueles que boiaram, pois não boiar é um sinal de ausência de nutrientes. Esse teste
também pode ser eficiente para evitar a dúvida de selecionar sementes que apenas
possuem a aparência de estarem cheias devido a protuberâncias em suas cascas.
Para o plantio as sementes das araucárias exigem estratos suficientemente
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bons para garantir a drenagem de água e arejamento das raízes, tendo em vista que
solos muito suscetíveis ao encharcamento e muito compactados prejudicam
extremamente o desenvolvimento da planta. No entanto não deve-se utilizar o solo
das áreas de florestas nativas dessa planta, pois isso causaria uma contribuição para
a degradação ambiental e até mesmo para o desmatamento mais especificamente.
Embora a araucária possua tipos de solos que se proporcionam a ela um
desenvolvimento muito melhor, ela também é adaptável com relação aos mais
variados tipos de terra e seu crescimento pode ser prejudicado por outros, como
afirma Silva et al (2001):
Além dos melhores solos (bem especificados na citação acima), algo que pode
contribuir para a germinação e crescimento iniciais da planta é a sua imersão na água.
A água em temperatura ambiente diminui a rigidez da casca da semente e assim
permite uma germinação mais rápida. Essa imersão é mais eficiente em um período
de mais ou menos um ou dois dias. Não apenas a imersão na água nesse determinado
período contribuirá para a germinação, pois qualquer umidade irá diminuir a rigidez de
sua casca, e é por isso que locais úmidos e sombreados são bons para os pinhões
nesse quesito. Após a plantação do pinhão, há uma demora de cerca de 10 a 20 dias
para que a germinação se manifeste.
A germinação dos pinhões ocorre com expressão externa da parte interior da
semente através da extremidade mais fina da casca. Essa parte, o broto, será
direcionada naturalmente para baixo em direção ao solo e continuará crescendo
ligada à semente por um certo período, mesmo essa ligação não sendo mais
necessária em certo tempo.
Caso haja o objetivo de restauração ambiental, não é realmente necessário o
plantio inicial em um recipiente para depois transplantar a planta para o solo, pois a
araucária pode, naturalmente e mesmo sem incentivos artificiais, desenvolver-se ao
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ser plantada na natureza. No entanto, uma prática humana comum para esse caso é
o mergulho da semente que recém germinou em querosene e água para causar mau
cheiro e repulsa aos animais que poderiam vir a matar tais brotos na natureza.
6.5.4.2 Jabuticabeira
Fonte: <https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ4nygI2ZsK_163gbLf5ZxzERnxt7aSg1fdeA&usqp=CAU>.
É uma planta com origem subtropical, assim preferindo climas um pouco mais
amenos e temperaturas mais baixas, suportando com considerável eficiência até
mesmo 3 graus negativos, embora o clima tropical não prejudique seu
desenvolvimento. Sua espécie necessita de uma boa umidade e não consegue
suportar por muito tempo um clima seco. Também adapta-se bem a variados tipos de
altitude, desde o nível do mar até regiões com 1400 metros acima do nível do mar. Os
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solos que garantem melhor seu desenvolvimento são os sílico-argilosos, sendo que
também adapta-se bem a outros tipos de solo dependendo das condições.
Sua espécie também não é homogênea, tendo em vista a quantidade de
espécies de jabuticabeira existentes, como a Myrciaria aureana, Myrciaria spirito-
santensis, Myrciaria grandifolia, Myrciaria phitrantha, Myrciaria jaboticaba, dentre
outras. Todas essas espécies são classificadas devido as suas mais diversas
características, como altura média, cor do tronco, cor dos ramos, textura e cor das
sementes, textura, formato e cor dos frutos e outras qualidades. É uma árvore de porte
médio e seu tronco e galhos normalmente apresentam uma coloração mais clara. Seu
fruto, a jabuticaba, apresenta um formato redondo e pequeno com uma casca de
coloração, quando madura, sempre escurecida (como roxo ou preto). Já a parte
interna do fruto, a polpa, apresenta uma cor esbranquiçada e uma textura mole. O
padrão é que cada jabuticaba contenha apenas uma semente, mas não é nada
incomum que um fruto contenha mais de uma semente, número esse que pode chegar
até cinco. Seu fruto desenvolve-se lentamente nos primeiros doze dias de
crescimento, sendo que após esse período seu desenvolvimento é acelerado. A
quantidade de jabuticabas produzidas por metro de ramo da jabuticabeira pode variar
de 30 a 400, sendo que quanto maior for o ramo, mais frutos produzirá.
Com relação à reprodução das jabuticabeiras, ela ocorre através da polinização
pelas flores da planta, assim causando a fecundação, inclusive a auto-polinização. A
produção de frutos ocorre principalmente no fim do inverno e início da primavera,
sendo esse o período ideal para o plantio da jabuticabeira. Já é possível a germinação
de sementes de frutos com 15 a 17 dias de desenvolvimento. As jabuticabeiras, em
média, começam a produzir frutos a partir dos 10 anos
O uso da jabuticabeira estende-se a muitas funcionalidades que vão além do
consumo humano de seus frutos, como o uso comercial de sua madeira para a
fabricação de objetos. Seus frutos podem dar origem a alimentos mais elaborados.
O plantio das sementes mostra-se mais efetivo caso tais sementes tenham se
originado de jabuticabeiras mais desenvolvidas e com maior produção, sendo que
outros fatores que influenciam a eficiência do plantio são o estado de conservação
das jabuticabas, seu peso e seu tamanho. Sementes muito pequenas e leves
possuem baixa probabilidade de germinarem, ou então podem acabar germinando de
forma deficiente e lenta. As plantas que foram estabelecidas inicialmente em
recipientes estão prontas para serem transplantadas para a natureza em um período
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de 6 meses a 1 ano, sendo que nesse período estarão já com uma altura média de
cerca de cinco centímetros. Também trata-se de uma espécie muito sensível em seu
desenvolvimento inicial, e por isso é recomendado que se tenha-se muito cuidado ao
realizar o transplante para a natureza, assim cavando uma cova larga e funda o
suficiente para que dessa forma as raízes não sejam prejudicadas e realizar um
regamento durante os primeiros dias após a realização do transplante.
6.5.4.3 Ipê
Fonte: <https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/ipe-amarelo-1046425168-
400x600.jpg>
e 14 metros de altura. No entanto, sua menor estatura contribui para seu extenso uso
no paisagismo urbano. Já o Ipê Amarelo da Serra apresenta uma altura média maior
e costuma ser encontrado em regiões serranas, normalmente a mais de 1000 metros
acima do nível do mar.
O Ipê Roxo (também conhecido como ipê-roxo-sete-folhas) é nativo
exclusivamente da Mata Atlântica e pode ser encontrado por toda sua extensão
florestal. Possui flores com coloração arroxeada e uma altura média de 10 a 20
metros.
O Ipê Rosa é uma espécie nativa da Mata Atlântica e do Cerrado, mas é
encontrado principalmente na Região Sul, onde também é muito utilizado para o
paisagismo. Possui flores com coloração rosada e arroxeada e uma altura média que
varia de 20 a 35 metros, sendo assim uma das espécies de ipê do Brasil com maior
altura média.
O ipê multiplica-se na natureza através da dispersão de suas sementes pelo
vento, que ocorre pelo fato de suas sementes serem envolvidas em uma membrana
que permite sua leveza. Caso haja o objetivo de restauração ambiental, as sementes
devem ser plantadas rapidamente, pois o período em que estão aptas à germinação
é muito curto.
6.5.4.4 Araçá
Fonte: <https://www.colecionandofrutas.com.br/psidiumarboreum_arquivos/image001.jpg>
6.5.4.5 Sibipiruna
Fonte: <https://uenf.br/projetos/arvoresdauenf/files/2020/07/IMG_20200717_090552848_HDR-
768x1024.jpg>
Como ela é uma das primeiras espécies a aparecerem em áreas que recém
estão desenvolvendo sua vegetação, seu melhor crescimento (principalmente inicial)
ocorre à pleno Sol, pois seu contexto natural trata-se de um ambiente sem sombras
53
geradas por outras árvores próximas (informação muito importante para a restauração
ambiental manual dessa espécie).
De acordo com PATRO (2013): “Apesar do porte grande e desenvolvimento
rápido, ela é comportada e não produz raízes agressivas, desta forma é boa opção
para arborização urbana, na ornamentação de vias públicas, praças e até mesmo em
calçamentos”. Dessa forma, essa espécie é uma ótima opção para todo tipo de
restauração ambiental, pois são excelentes opções para o começo de grandes
desenvolvimentos de flora e também para a arborização urbana, tendo em vista suas
raízes não gerarem problemas relacionados às calçadas.
Outra característica aliada ao fato de ser uma árvore pioneira, é que possui um
crescimento muito acelerado, podendo desenvolver-se bem em praticamente
qualquer tipo de solo desde que tenha suficiente matéria orgânica e uma boa irrigação
para seu desenvolvimento inicial. Possui uma expectativa média de até 100 anos, que
é considerada uma alta expectativa quando comparada às outras espécies pioneiras,
que normalmente possuem uma expectativa de vida muito menor.
Sua floração ocorre na primavera, entre os meses de novembro e dezembro,
apresentando flores amareladas. Suas sementes são escuras e achatadas e crescem
em grande quantidade. Possuem altas taxas de germinação, assim multiplicando-se
naturalmente muito rápido, sendo que essa multiplicação ocorre através da ação do
vento.
6.5.4.6 Timbaúva
Fonte: <https://sites.unipampa.edu.br/programaarborizacao/files/2018/10/timabuva-300x211.jpg>
Devido à sua característica de ser uma espécie pioneira, seu ambiente ideal
para o desenvolvimento é muito similar ao da sibipurana, pois necessita de um local
com pleno Sol e um solo que, desde que seja bem irrigado, pode ser de qualquer tipo.
Caso tenham sido plantadas inicialmente em recipientes para a futura restauração
ambiental, por tratar-se de uma árvore com rápido crescimento, pode já ser
transplantada para a natureza após, em média, quatro meses de desenvolvimento
após a germinação.
7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA
59
9 RESULTADOS ESPERADOS
60
10 RECURSOS
Recursos
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
62
FABRO, Clara. O que é API e para que serve? Cinco perguntas e respostas.
Techtudo, 2020. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/listas/2020/06/o-que-e-
api-e-para-que-serve-cinco-perguntas-e-respostas.ghtml. Acesso em 10 mar 2023.
NOGUEIRA, Caio. Quais tipos de sites que existem e qual o ideal para o seu
negócio. Upsites, 2021. Disponível em: https://upsites.digital/marketing/tipos-de-site/.
Acesso em 11 mar 2023.
FIGUEIREDO, Sarah. Você sabe o que são blogs e como eles surgiram?.
Rockcontent, 2017. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-blog/.
Acesso em 12 mar 2023.
GALL, Joana. Flora e a importância de seu papel no meio ambiente. Agro20, 2019.
Disponível em: https://agro20.com.br/flora/. Acesso em 14 mar 2023.
63
GEVEHR, D. L.; KASPARY, R. M.; ESSA FLORESTA É NOSSA, TUDO QUE NELA
EXISTE NOS PERTENCE: O ESPAÇO NATURAL DO VALE DO PARANHANA
DELIMITADO A PARTIR DA IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO ALEMÃ NO RIO
GRANDE DO SUL. 1.ed. São Leopoldo, RS: Revista Latino-Americana de História,
2017. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6238551.pdf.
Acesso em 07 abr 2023.
64
ANEXOS