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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

CAIO DOS SANTOS FERNANDES DA COSTA


YURI ANDRADE DO NASCIMENTO GUIMARÃES TEODORO

FUNDAMENTOS DA SIMULAÇÃO APLICADA A PROCESSOS

VOLTA REDONDA – RJ

2024
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SUMÁRIO

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS OBJETIVOS............................................................................3


SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS ARTIGOS.............................................................................3
PROVAVEL GANHOS UTILIZANDO A SIMULAÇÃO...................................................................................4
CONCLUSÃO..................................................................................................................................................4
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................................4
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS OBJETIVOS

Pode-se observar que ambos os artigos falam sobre a simulação de algum processo, a simulação
pode ser definida como a experimentação com um modelo que imita certos aspectos da realidade, o que
permite trabalhar em condições semelhantes às reais, mas com variáveis controladas e num ambiente que
se assemelha ao real, embora criado ou acondicionado artificialmente. O objetivo é que a simulação permita
verificar o comportamento de uma pessoa, de um objeto ou de um sistema em certos contextos que, embora
não sejam idênticos aos reais, são os mais parecidos possíveis.
Assim, é possível corrigir falhas ou erros antes de a experiência se realizar efetivamente na realidade.
Apesar de ambos artigos falarem sobre simulação, eles possuem uma diferença, que é sobre o tema/tipo de
simulação utilizada, um artigo fala sobre a simulação na soldagem na qual possibilita a observação das
reações dos aços após passar pelo processo de soldagem e o outro fala sobre a simulação de uma fila de
restaurante possibilitando a otimização da fila, melhor posicionamento dentro do restaurante, evitar confusão
dentro do mesmo e entre outros.

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS ARTIGOS

Ambos os artigos fazem o uso de um modelo de simulação para chegar a uma conclusão real sobre o
processo que está sendo testado.
No primeiro modelo, temos um caso bem específico, onde a simulação busca analisar um sistema de
filas com desistência, bem parecido com o sistema de um restaurante universitário, e através do programa
Flexsim, conseguimos buscar os melhores parâmetros, relacionados à interface do programa com o
usuário, usabilidade, lógicas de movimentação, fluxo, gráficos e visual.
Com o software escolhido, o primeiro modelo busca simular um sistema onde o cliente ao entrar no
restaurante possui 3 opções de fila, cada uma com sua catraca, e cada catraca possuía um tempo de
processamento diferente, variando entre 20, 25 e 30 segundos. Tendo essa variação de tempo, pode-se
observar em qual das filas tivemos um maior tempo de espera por parte do cliente, e foi observado que
isso se deve ao fato do tempo de processamento da catraca ser superior em uma das filas. Com isso,
pode-se observar que quanto maior o tempo de atendimento, mais tempo o cliente ficava na fila, e
consequentemente mais clientes desistiam de entrar no restaurante.
A simulação desse sistema de filas rodou por um período de 3h, e conclui que para aumento do número
de clientes desse restaurante, o recomendado seria a substituição das catracas com maior tempo de
processamento para catracas com menor tempo de processamento, preferencialmente para as catracas
com o tempo de processamento de 20 segundos. Essa alteração garantiria a entrada dos clientes no
estabelecimento de forma bem mais eficiente, e garantiria uma queda muito significativa na desistência
dos clientes.
Uma nova simulação foi realizada, dessa vez com a alteração proposta para o sistema, e temos que
antes, o indicie de desistência dos clientes era de 3.08% e ele caiu para 0.8%, em números, temos que o
restaurante conseguiria manter 22 clientes a mais que no modelo antigo teriam desistido do restaurante.
Já no segundo modelo de simulação, temos como principal semelhança entre eles a forma com que os
modelos foram testados, a fim de garantir que o modelo de simulação adotado seja o mais adequado para
cada situação, e para isso um critério importante é a confrontação dos resultados obtidos com os
resultados experimentais, a fim de validar o modelo utilizado.
No segundo modelo temos como objetivo verificar os fenômenos que ocorrem durante o processo de
soldagem e como estes afetam as propriedades do material soldado, e nesse caso, a simulação se mostra
essencial devido ao grande número de variáveis envolvidas, o que gera uma grande base de dados
experimental, e conseguimos verificar esses dados e realizar as simulações através do estabelecimento de
um conjunto de equações representando os processos físicos essenciais da soldagem, sendo que os
resultados obtidos a partir dos modelos fenomenológicos dependem primordialmente da qualidade das
relações físicas contidas nos modelos e da fidedignidade dos dados fornecidos.
Com isso, temos que a simulação no processo de soldagem é de extrema importância para a previsão
das transformações mecânicas e metalúrgicas sofridas pelas ligas metálicas quando submetidas a um
determinado procedimento de soldagem, e a partir disso, conseguimos tentar prever o comportamento do
material. Outro grande fator que podemos destacar é o custo desse processo, pois assim conseguimos
prever de maneira virtual o comportamento do material, sem a necessidade de um experimento no
material, evitando custos desnecessários e evitando o desperdício de material no caso de uma liga não
reagir da maneira esperada.
Com isso podemos destacar que o tema central abordado é uma grande diferença entre os processos,
onde em um dos casos temos a aplicação da simulação na otimização de processos operacionais em
restaurantes universitários, o segundo texto discute seu uso na previsão de transformações em materiais
durante processos de soldagem e essa diferença no tema altera principalmente a forma de simulação e
obtenção dos resultados.

PROVAVEIS GANHOS UTILIZANDO A SIMULAÇÃO

No exemplo das simulações utilizadas em ambos os artigos podemos citar diversas vantagens,
falando sobre o artigo de soldagem podemos citar algumas vantagens, como por exemplo o desperdício de
material, quando fazemos a simulação para esse tipo de processo evitamos o desperdício de matéria prima,
eletrodo, energia da máquina de solda e entre outros recursos. Podemos citar a questão da segurança
também, talvez precisamos testar uma certa amperagem ou um certo material, porem sabemos que testes
inicialmente são desconhecidos seus resultados e possuem risco, sendo assim, com a simulação nós não
temos esses riscos. Mais um ponto que podemos citar sobre a simulação no processo de soldagem é a
utilização de parâmetros absurdo sem risco, podemos colocar por exemplo uma amperagem mais alta sem
medo de danificar a máquina de solda ou até mesmo colocar o soldador em risco.
Falando da simulação da fila de restaurante podemos citar a otimização da fila como vantagem para
a simulação, se fosse realizar esses testes no físico demandaria tempo e talvez poderia não dar certo de
primeira, deixando o cliente insatisfeito e o mesmo não voltando no estabelecimento. Com a simulação dessa
situação podemos observar a melhor localização dentro do restaurante para não termos confusão ou
desorganização dentro do mesmo.

CONCLUSÃO

Podemos concluir que a simulação temos diversas vantagens entre os dois artigos apresentado, tanto no
processo de soldagem para termos conhecimento dos fenómenos durante o processo quanto na fila do
restaurante para termos um melhor aproveitamento de espaço e organização durante o funcionamento do
mesmo, e embora seja grande a diferença dos temas centrais, podemos perceber que ambos destacam a
simulação como uma ferramenta valiosa e de baixo custo para melhorar a eficiência e compreender o
comportamento de sistemas complexos.

REFERÊNCIAS

XAVIER, C. R; HABIBE, A. F; CASTRO, J. A Computação como uma Ferramenta na Avaliação do


Comportamento de Ligas Metálicas Submetidas ao Processo de Soldagem. Cadernos UniFOA, Volta
Redonda, ano 2, n. 3, mar. 2007. Disponível em:
<http://www.unifoa.edu.br/pesquisa/caderno/edicao/03/13.pdfSã

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