Este documento discute a inclusão de pessoas com deficiência na Igreja Católica à luz das Escrituras e leis. Ao longo da história, pessoas com deficiência foram ignoradas e excluídas dos rituais da igreja. Embora mais recentemente a igreja reconheça seus direitos, a inclusão ainda é discreta. O objetivo é promover um debate sobre estratégias para que pessoas com deficiência sejam não apenas inseridas, mas incluídas de fato na igreja.
Descrição original:
Título original
Olhar Bíblico e Documental Como Instrumento de Inclusão Para Pessoas Com Deficiência[1]
Este documento discute a inclusão de pessoas com deficiência na Igreja Católica à luz das Escrituras e leis. Ao longo da história, pessoas com deficiência foram ignoradas e excluídas dos rituais da igreja. Embora mais recentemente a igreja reconheça seus direitos, a inclusão ainda é discreta. O objetivo é promover um debate sobre estratégias para que pessoas com deficiência sejam não apenas inseridas, mas incluídas de fato na igreja.
Este documento discute a inclusão de pessoas com deficiência na Igreja Católica à luz das Escrituras e leis. Ao longo da história, pessoas com deficiência foram ignoradas e excluídas dos rituais da igreja. Embora mais recentemente a igreja reconheça seus direitos, a inclusão ainda é discreta. O objetivo é promover um debate sobre estratégias para que pessoas com deficiência sejam não apenas inseridas, mas incluídas de fato na igreja.
Ana Caroline Guerreiro Pinheiro¹; Eduardo Henrique Simões Pena²
¹Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica. FIBRA. cahroline27@hotmail.com
² Graduado em Licenciatura Plena em Matemática. Universidade do Estado do Pará. edusimoes89@gmail.com
RESUMO
O objeto de estudo deste trabalho é a Igreja Católica como contribuidora na inclusão de
pessoas com deficiência, sobre a luz das Sagradas Escrituras e dispositivos legais. Para compreender a relação entre pessoas com deficiência e a igreja se faz necessário retomar as raízes cristãs, refletindo que Jesus pregou para todos. Todavia, não foi isso que as pessoas buscaram fazer ao longo da história, pois, na antiguidade as pessoas com deficiência foram ignoradas e eliminadas. Na Idade Média, apesar do surgimento do conceito de caridade onde não podiam ser abandonadas já que passaram a serem vistas como criação de Deus, eram impedidas de participar dos ritos nas igrejas e isso incluía o fato de não comungarem. Em 1917, foi criado o Código de Direito Canônico que não trouxe definições claras sobre a pessoa com deficiência, mas o cânon 99 esclarece que: “Todo aquele que carece habitualmente do uso da razão é considerado não senhor de si e equiparado às crianças”. Contudo, era permitido que sacerdotes cegos celebrassem auxiliados por alguém preparado. Outro documento importante foi o Compêndio da Doutrina Social da Igreja que ocorreu em 2004, ressaltou que: “Pessoas Deficientes são sujeitos plenamente humanos, titulares de direitos e deveres”, e que promover medidas eficientes que garantam seus direitos, eliminando a segregação diante de suas limitações mentais ou físicas, são fundamentais. Para isso, existem dispositivos legais pautados na inclusão, que podem contribuir para a formulação de diretrizes à nortear os membros da igreja. Logo, o objetivo é fomentar um debate sobre que condições emancipadoras podem viabilizar a participação efetiva de pessoas com deficiência, sob a luz das Sagradas Escrituras e dispositivos legais no seio da igreja, compreendendo que a igreja é um espaço de convivência social e opera um papel fundamental no processo de inclusão. A pesquisa ocorreu, por meio de estudos bibliográficos como artigos, o livro “A Inclusão na Educação: Humanizar para educar melhor”; o Código de Direito Canônico (1917); Sagradas Escrituras; entre outros acontecimentos, simultaneamente com a consulta nos dispositivos legais. Como resultado, é válido abordar que a inclusão nas igrejas ainda é discreta, porém, significativa no sentido da construção de confissões de fé, para a inclusão das pessoas com deficiência, além de levantar discussões sobre quais estratégias podem ser adotadas para que não seja somente inserida, mas sim incluída, compreendendo que a igreja é um espaço de convivência social, logo, não está isenta do processo de inclusão e de que de nada vale dispositivos legais se não buscarmos prioritariamente por meio de condições emancipadoras e humanísticas ações para que sejam acolhidas e valorizadas, pautadas na caridade e amor ao próximo, princípios pregados por Jesus no Evangelho, que proporcionou a todos acesso à Palavra de Deus. Desta maneira, deve-se evidenciar à todos o direito à dignidade da pessoa humana e acima de tudo a pregação do Evangelho.
Palavras-chave: Pessoas com Deficiência. Inclusão. Igreja Católica.