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Ciências da terra e da vida

Sistema terra - 4 subsistemas: Atmosfera Primitiva:


o Atmosfera: É constituída por uma mistura de ga-
o Ambiente da terra primitiva muito diferente do
ses. atual;
o Hidrosfera: É constituída por todos os reservató- o Atmosfera provavelmente constituída por hidrogé-
rios de água existentes na terra: rios, lagos, água nio, metano, gás amoniacal e água;
no solo, oceanos, águas subterrâneas, glaciares e o Intensa atividade vulcânica (libertação de calor e ga-
calotes de gelo. ses para a atmosfera);
o Geosfera: É a parte sólida da terra que está for- o As radiações, particularmente UV, atingiram forte-
mada por capas concêntricas, desde a litosfera mente a superfície terrestre (ainda não estava for-
até ao núcleo. mada a camada protetora de ozono).
o Biosfera: Formada por todos os seres vivos.

Atmosfera: Camada muito fina de gases que rodeia


Ciclo da água: a terra.

Permite vida na terra:


o Ar (respiração, fotossíntese)
o Água
o Temperatura (efeito de estufa)
o Proteção (queda de meteoritos, radiações solares
nocivas).

Efeito de estufa é um fenómeno natural.

Mudança de estado: O aquecimento da atmosfera é causado pela radiação


infravermelha emitida pela superfície terrestre que ab-
sorveu a radiação solar.
Gasoso O dióxido de carbono, o metano, a água, e outros ga-
ses em menor quantidade, retêm uma parte desta radi-
ação infravermelha.
Evaporação
Condensação
Sublimação
A atmosfera possui ainda impurezas em quantidades va-
riáveis que podem ser poeiras, fuligens, sais, microrga-
Fusão nismos como bactérias, fungos, esporos, pólen e até
Sólido Líquido pequenos insetos.
Solidificação
Camadas da atmosfera: Mesosfera:
o Limite superior: mesopausa.
o Dos 50km até aos 80km de altitude.
Troposfera: o Densidade do ar muito baixa.
o Limite superior – tropopausa. o Temperatura decresce rapidamente (cerca de -90º
o Altitude média de 12km. na mesopausa).
o Altitude da troposfera varia com a latitude:
o Região equatorial: 16km
o Regiões polares: 8km Termosfera:
o Parte agitada da atmosfera. Perturbações atmosféri- o Limite superior: termopausa
cas que definem os vários estados de tempo (afe- o Desde os 80km até cerca dos 500km
tam mais a vida à superfície terrestre). o Verifica-se uma ionização geral resultante da
o Temperatura diminui com a altitude até à tropo- baixa densidade do ar e da intensa radiação so-
pausa (cerca de -60ºc). Em média, o decréscimo é lar.
e 0.6º c/100m denominado gradiente térmico.
(Esta zona da atmosfera também é designada por io-
nosfera)
Estratosfera:
o Limite superior: estratopausa. Observa-se a passagem de grande parte das
o Até cerca de 50km de altitude. estrelas-cadentes.
o Concentração elevada de ozono (O3). Forma-se
por ação da radiação UV sobre o oxigénio (O2) da Auroras: boreais e austrais.
atmosfera. Aparecem geralmente entre os 80km e os
300km de altitude. Fenómeno ótico que resulta
Ozono: do impacto entre as partículas de vendo solar e
o Na troposfera pode causar problemas respirató- a poeira espacial na atmosfera da terra. Geral-
rios aos seres vivos e mente são visíveis nas regiões polares.
o Na estratosfera absorve a radiação UV.
Meteoroides, Meteoros e Meteori-
tos:
O ozono protege a superfície terrestre de uma exces-
siva radiação UV que tornaria a vida impossível. Meteoroides: Incluem-se na categoria dos pequenos
corpos do sistema solar. São rochosos e/ou metálicos
Tecidos dos seres vivos seriam rapidamente destruídos, com diâmetros variáveis (poucos metros até frações
pois a radiação seria 50 vezes superior à que se regista de milímetro) e deslocam-se por todo o espaço inter-
atualmente nas altas montanhas durante o verão planetário. Consistem principalmente em fragmentos de
no entanto. asteroides ou restos de cometas.

Se a concentração do ozono na estratosfera Meteoros: Fragmentos espaciais que entram na at-


aumentasse. mosfera terrestre. Quando entram na atmosfera estes
corpos incendeiam-se, provocando um rasto de luz
A radiação UV que chega à superfície terrestre com a duração de alguns segundos, fenómenos conhe-
diminuiria. cidos por estrelas cadentes.

A ponto de não se produzir a vitamina D. Meteoritos: Se os meteoros forem de grande dimen-


são e suportarem a passagem da atmosfera, podem
Os ossos dos animais e do homem deixariam de se chegar a atingir a superfície terrestre (meteoritos).
desenvolver convenientemente. Quando atingem a superfície podem deixar uma cra-
tera, maior ou menor, consoante o seu tamanho.
Asteroides: São também pequenos corpos do sis-
Estrutura da terra:
tema solar, geralmente de constituição rochosa, alguns
são tão grandes como satélites. A estrutura interna da terra segundo diferentes concei-
tos, de acordo com as diferentes características físicas
Além da luz e do calor, o sol emite um fluxo de partí- consideradas.
culas carregadas denominado de vento solar, sendo visí-
vel o seu efeito, por exemplo, nas auroras boreal e
austral.
Crosta terrestre:
o Espessura variável:
– 25 a 40km nas zonas continentais (por vezes
Exosfera: mais: 60 a 70km) – De 5km nas zonas oceânicas.
o A partir de 500km de altitude; o Crosta oceânicas é mais uniforme e mais densa do
o A característica principal é a densidade extraordina- que a crosta continental.
riamente baixa do ar; o Temperatura inferior aos materiais subjacentes.
o Já não se pode falar de uma mistura de gases. A
2400km de altitude tem-se apenas 1 átomo por Manto:
3cm. É a densidade do espaço interestelar.
o Manto superior e manto inferior Materiais no es-
tado viscoso. Comportamento misto sólido-líquido.

Terra: Noções Básicas. Núcleo:


o Núcleo exterior: no estado líquido. Ferro fundido.
Densidade elevada.
Forma da Terra: o Núcleo interior: Mistura ferro-níquel sob pressão
o Ligeiramente achatada nos polos (geoide); muito elevada. Densidade muito elevada.

Teoria da deriva dos continentes:

Esta teoria estabelece que os continentes se movimen-


tam e que já se localizaram em diversas posições
desde a origem da terra, com base em argumentos
morfológicos, paleontológicos, litológicos e paleoclimáti-
cos.

Há cerca de 225 milhões de anos toda a terra do pla-


neta estava unida num supercontinente, a que chama-
ram de pangeia. À medida que as placas se descolaram,
a terra do supercontinente começou lentamente a se-
parar-se e fragmentou-se em diversas porções que
muito lentamente evoluíram em forma quer em posi-
ção para as formas e posições atuais.
Teoria da tectónica de placas:
Limites convergentes:
o Nas zonas de subdução os limites das placas aproxi-
Na terra existe uma camada sólida denominada litosfera,
mam-se através do afundamento de uma delas sob
que está fragmentada em várias placas – placas litosfé-
outra.
ricas ou tectónicas. Que se movimentam sobre cama-
o A placa que mergulha aquece e torna-se mais ma-
das fluidas do manto granças a correntes internas de
leável.
magma.
o Sismicidade de maior frequência e severidade, em
Os limites das placas são zonas de grande instabilidade
particular os associados às zonas de subdução. Sis-
onde pode ocorrer atividade sísmica ou vulcânicas.
mos mais profundos.

Litosfera: Camada superficial sólida constituída por: Limites deslizantes:


Crosta e parte do manto. o Não se verifica destruição nem formação de crosta.
o Situam-se no limite de falhas transformantes que
Placas podem ser: cortam transversalmente.
o Placas continentais; o As placas deslizam uma em relação à outra.
o Placas oceânicas;
o Placas mistas.

Astenosfera: Camada fluída do manto sobre a qual


desliza a litosfera.

Movimento das placas litosféricas:

Temperatura:
o Mais elevada no manto;
o Menos elevada na crosta.

Densidade:
o Maior na crosta; O relevo parece estável, mas encontra-se em
o Menor no manto.
continua mudança devido a:
Devido ao gradiente de temperatura e à estrutura do
manto (densidade decrescente em profundidade) origi- Agentes internos: Crosta mantém equilíbrio estável
nam-se movimentos de convecção muito lentos que e fratura-se, elevando-se ou afundando-se.
provocam o movimento das placas. Atividade sísmica e vulcânica.

Movimentos das placas tectónicas: o Litosfera, está fragmentada em várias placas (Placas
Movimento das placas. Interação nos limites das placas. litosféricas ou tectônicas) que se movimentam so-
bre camadas fluidas do manto graças a correntes
internas de magma.
Limites divergentes: o Os limites das placas são zonas de grande instabili-
o Placas afastam-se dade, onde pode ocorrer atividade sísmica e vulcâ-
o Rocha magmática ascende à superfície solidificando nica.
e integrando as placas.
o A ascensão ode fazer-se de forma lenta ou por o Agentes externos: Relevo modifica-se lenta-
forma brusca durante os sismos ou erupções vul- mente devido a: água, vento, vegetação, ação do
cânicas subaquáticas. homem.
Ondas P - tipo compressivo:
Actividade vulcânica e sísmica:
Rápidas, podendo propagar-se tanto em meios sólidos
(Ex: granitos, cerca de 5,5km/s) como líquidos (cerca
Sismos: de 1,5km/s).
o Movimento vibratório e brusco da crosta terrestre; (Analogia - Uma onda a propagar-se ao longo de uma
o Deve-se a libertação de energia (a movimentação mola)
das placas litosféricas origina grandes tensões; a li-
tosfera acumula energia que é libertada quando a
pressão é suficientemente forte para provocar a
rotura do material);
o Ocorre em zonas instáveis do interior da terra e
num período de tempo restrito, num determinado
local;
o Propaga-se em todas as direções (ondas sísmicas).

A litosfera acumula energia sob o efeito das tensões


causadas, a maior parte das vezes, pelo movimento das
placas tectónicas. Ondas S - ondas do tipo transversal (ou de
Qualquer material rígido quando submetido à ação de corte):
forças (pressões e tensões) deforma-se até atingir o
seu limite de elasticidade. Movimento de vibração perpendicular à direção de
Caso a ação de força prossiga o material entre em ru- propagação.
tura, libertando instantaneamente toda a energia acu-
mulada durante e deformação elástica.

o Após o abalo principal – uma série de roturas se-


cundárias que originam sismos de fraca intensidade
– réplicas;
o Abalos premonitórios sismos de fraca intensidade
anteriores ao abalo principal;
o Hipocentro – onde a energia de liberta; (Analogia - a corda de uma guitarra que é posta a vi-
o Epicentro – ponto que se encontra à superfície na brar. A passagem da onda transversal obriga a que os
vertical. planos verticais do meio se movam "para cima e para
baixo”)
Ondas sísmicas:
Ondas R - (de Rayleigh):
As ondas sísmicas propagam-se através de movimen-
tos ondulatórios, como qualquer onde, dependendo a Movimento das partículas individuais descreve uma eli-
sua propagação das características físico-químicas dos pse retrógrada alinhada no plano vertical. Tal como nas
corpos atravessados. ondas do mar, o deslocamento das partículas não está
confinado apenas à superfície livre do meio, sendo as
Classificação - dois tipos principais: partículas abaixo desta também afetadas pela passagem
da onda
Ondas interiores, volumétricas ou profundas (ondas p-
primárias e s- secundárias): Geram-se nos focos sísmi-
cos e propagam-se no interior.

Ondas superficiais (ondas l e r): são geradas com a che-


gada das ondas interiores à superfície terrestre
Ondas L (de Love): coberturas. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, te-
lhas, cornijas, parapeitos soltos e ornamentos arquitetó-
O movimento das partículas processa-se apenas no nicos. Ondas nos tanques. Pequenos desmoronamentos
plano horizontal. e abatimentos ao longo das margens de areia e de cas-
calho.

VIII Ruinoso - Afeta a condução dos automóveis. Alguns


danos nas alvenarias C com colapso parcial. Queda de
chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados.
As estruturas movem-se sobre as fundações, se não
estão ligadas inferiormente. As estacarias enfraquecidas
partem. Fraturas no chão húmido e nas vertentes es-
carpadas.

IX Desastroso - Pânico geral; Alvenaria D destruída; al-


Sismos – Magnitude: venaria C danificada; As alvenarias B seriamente danifi-
cadas. Danos gerais nas fundações. As estruturas são
o A intensidade é um parâmetro qualitativo cuja esti- fortemente abanadas. Fraturas importantes no solo. For-
mativa é baseada na análise dos efeitos do movi- mam-se nascentes e crateras arenosas.
mento do solo numa dada localização.
o Graus de intensidade sísmica de acordo com a es- X Destruidor - A maioria das alvenarias e das estruturas
cala de Mercalli modificada. são destruídas com as suas fundações. Algumas estru-
turas de madeira bem construídas e pontes são destru-
Grau/Designação/Efeitos ídas. Danos sérios em barragens, diques e aterros. As
água são arremessadas contra as muralhas que margi-
I impercetível - Não sentido. Efeitos marginais e de nam os canais, rios, lagos; Vias-férreas levemente de-
longo período no caso de grandes sismos. formadas.

II Muito Fraco - Sentido pelas pessoas em repouso nos XI Catastrófico – Vias-férreas grandemente deformadas.
andares elevados dos edifícios, ou favoravelmente colo- Canalizações subterrâneas completamente avariadas.
cadas.
XII Danos quase totais - Grandes massas rochosas des-
III Fraco - Sentido dentro de casa. A vibração é seme- locadas. Conformação topográfica distorcida. Objetos ati-
lhante à provocada pela passagem de veículos pesados. rados ao ar.

IV Moderado - A vibração é semelhante à provocada


pela passagem de veículos pesados ou à sensação de
Vulcões:
pancada de uma bola pesada nas paredes. Carros esta-
cionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Vulcanismo:
o Conjunto de processos pelos que se derrama lava,
V Forte - Sentido fora de casa; pode ser avaliada a di- gases e outros materiais (piroclastos) na superfície
reção do movimento; as pessoas são acordadas; os lí- terrestre, provenientes do interior da terra.
quidos oscilam e alguns extravasam; As portas oscilam,
fecham-se ou abrem-se. Os estores e os quadros mo-
vem-se.
Classificação:

VI Bastante Forte - Sentido por todos. Muitos assustam- Vulcanismo primário: Referente ao evento vulcânico
se e correm para a rua. As pessoas sentem a falta de principal, associado aos vulcões.
segurança. Objetos ornamentais, livros, etc., caem das Vulcanismo secundário: Restantes manifestações
prateleiras, quadros caem das paredes. As mobílias mo- vulcânicas. (fumarolas, nascentes, termais, géisers)
vem-se ou tombam.

VII Muito Forte - É difícil permanecer de pé.. Mobílias


Vulcão: Abertura na crosta terrestre por onde se
partem. Verificam-se danos nas alvenarias, incluindo fra- expulsa lava, cinzas, vapor de água e outros gases.
turas. As chaminés fracas partem ao nível das
É constituído pelo edifício principal (cone vulcânico), Magma Fluido – Vulcanismo tem um carácter
cratera e chaminé. mais efusivo, mais calmo/ pequena quantidade de gases
aprisionados.
Pode existir um cone adventício ou secundário, com a
sua chaminé e cratera, mas alimentado pela conduta
principal. Vulcanismo de caráter misto - Efusivo e ex-
plosivo, frequentemente alternados.
Cratera: Abertura de cone vulcânico

Chaminé vulcânica: Canal no interior do aparelho vul- Erupção Vulcânica do tipo efusivo:
cânico, que estabelece a comunicação entre a câmara
magmática e o exterior. Lavas básicas:
o Lava escura, pobre em sílica e gases;
Cone Vulcânico: Elevação de forma cónica, resul- o Temperatura de erupção: 1000ºc – 2000ºc
tante da acumulação de materiais libertados durante a o Fluidas – Gases escapam-se facilmente.
erupção.
Relacionados com formas vulcânicas e erupções
Câmara magmática: Local onde se acumula
efusivas – cones baixos e largos, formação de
magma (material rochoso fundido).
extensas escoadas de lava.
Erupção Calma.
Vulcanismo primário:
Ocorrência de erupções vulcânicas. Erupção Vulcânica do tipo explosivo:

Vulcanismo Central: Geralmente forma um cone Lavas ácidas:


(acumulação de materiais expelidos pelo vulcão) o Elevada viscosidade e elevada pressão
dos gases – libertação violente.
Vulcanismo Fissural: Expulsão de lava através de fis-
o Cones vulcânicos estreitos e altos (pode
suras á superfície.
ocorrer destruição das paredes da cha-
Vulcanismo submarino: Vulcão ocorre debaixo de miné, fendas e destruição do cone vul-
água, no fundo marinho. Se o seu topo atinge a super- cânico). Associado a erupções explosivas.
fície ficando fora de água, formam-se ilhas vulcânicas. o Libertação de gases arrasta pó e frag-
mentos de rocha (piroclastos)
o Gases libertados a altas temperaturas e
Localização dos vulcões: produtos da explosão – formação de
o Limites de placas adjacentes (maioria dos 550 vul- nuvens ardentes.
cões ativos).
o Zonas intraplaca: pontos quentes.
o Círculo de fogo: Litoral pacífico da América, Ásia e Erupção Mista:
Oceânia, e um semicírculo que vai desde a Amé-
rica central, atravessa o Atlântico, sul da Europa, até o Emissão de lava fluida e lava viscosa.
ao leste asiático.

Vulcanismo do tipo havaiano:


Tipos de magma/atividade vulcânica: o Lavas fluidas, com escasso conteúdo de
gases;
Magma muito viscoso – Vulcanismo explo- o Atividade efusiva;
sivo/grande quantidade de material gasoso retido e que o Formação de escoadas de lava;
faz aumentar a pressão. o Cones baixos e largos.
Vulcanismo do tipo vulcaniano: Rochas:
o Lavas viscosas de arrefecimento rápido Massa formativa da crosta terrestre constituída
e projeção de material sólido. por um ou mais minerais que conservam, em
cada caso, uniformidade de composição e ca-
Vulcanismo do tipo estromboliano: racterísticas.
o Lavas pouco fluidas;
o Cones com decliva mais acentuado; Três tipos principais de rochas:
o Alternância de fases explosivas e efusi- o Ígneas ou magmáticas;
vas. o Sedimentares;
o Metamórficas.
Vulcanismo do tipo peleano:
o Lavas muito viscosas; Mineral: Substância natural, sólida ou líquida, de
o Explosão de gases e projeção de mate- composição química definida e propriedades fí-
rial sólido; sicas características.
o Solidificação da lava na cratera – rolha –
mais pressão – explosões violentas. Minerais essenciais: Combinação de minerais
o Formação de fendas, por onde ocorre que caracteriza uma rocha.
emissão de nuvens ardentes. Minerais acessórios: Podem aparecer só como
vestígios.
Vulcanismo secundário:
o Manifestações de vulcanismo que não Ambiente de formação das rochas:
consistem em erupções vulcânicas;
o Não é tão violento nem destrutivo Os três grandes ambientes geológicos gerado-
quando pode ser o vulcanismo principal. res de rochas são: Ambiente magmático, ambi-
ente sedimentar, ambiente metamórfico.
Estão relacionadas com a energia térmica emi-
tida por corpos magmáticos quentes que se A estes ambientes correspondem respetiva-
encontram a pequena profundidade; mente, as rochas magmáticas, as rochas sedi-
mentares e as rochas metamórficas.
As manifestações secundárias de vulcanismo
consistem em: As principais diferenças entre eles são definidas
o Nascentes termais; em termos de: Pressão, temperatura e compo-
o Fumarolas, mofetas e sulfataras; sição química.
o Géisers.
Rochas magmáticas, eruptivas ou ígneas:

Formam-se por arrefecimento e cristalização


do magma em fusão proveniente de zonas
profundas.

A sua consolidação pode ocorrer:


o A superfície: rocha vulcânica ou extru-
siva (aberta);
o Em profundidade: rocha plutónica ou in-
trusiva (granito).
O ambiente magmático caracteriza-se geral- estratificados) e sofrem compactação, ge-
mente por: ralmente perdem água.
o Temperaturas elevadas (acimas dos
800ºc);
o Pressões muito variadas, desde muito
Devido a sedimentos mais finos ou a
baixas (vulcanismo) a muito altas (pluto- substâncias deixadas pela água os sedi-
nismo), ocorrido no interior da litosfera, mentos são cimentados (cimentação).
variando num intervalo que reflete as di-
ferentes profundidades a que pode
ocorrer;
o Variação de composição química restrita.

Rochas magmáticas, eruptivas ou ígneas:

o Arrefecimento rápido. Os minerais dispõem


de pouco tempo para cristalizar por isso são
de pequenas dimensões, muitas vezes invisí-
veis à simples vista – textura afanítica.
o Arrefecimento lento. Os minerais dispõem
de muito tempo para cristalizar por isso
possuem grão cristalinos de grandes dimen-
sões – textura holocristalina, granular ou fa-
nerítica.

Rochas sedimentares:
o Formam-se, geralmente pela acumula-
ção de partículas de várias dimensões
resultantes da erosão de outras rochas
expostas na superfície terrestre e de
restos de seres vivos (fósseis) ou ainda
por precipitação química.
o As rochas expostas aos agentes atmos-
féricos são gradualmente alteradas e de-
sagregadas devido a ações mecânicas
(congelação da água); ações químicas
(hidratação, precipitação de sais, etc.)
ação biológica (ação mecânica de raí-
zes).

Exemplos: Argilas, argilitos, areias, arenitos,


conglomerados, calcários.

Diagénese: Os sedimentos acumulam-se


uns sobre os outros (formam depósitos

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