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O Homem e a Tempestade

Uma tempestade é formada por várias descargas eléctricas, os raios, que


podem ocorrer: das nuvens para o solo (descarga descendente), do solo
para as nuvens (descarga ascendente) ou entre uma nuvem e outra. Logo
estamos perante um fenómeno de manifestação tríade, em que devemos
entender esta última como a hierarquia Celeste. Mas podemos enquadrar
o fenómeno como uma perfeita dualidade (nuvens e solo ou em cima e
em baixo) onde descargas eléctricas (positivas ou negativas / ascendentes
ou descendentes) induzem uma polarização oposta no solo ou nas nuvens.
Esta dualidade não poderá ser interpretada como uma manifestação do
divino no profano?
Não poderemos entender o Homem como um Corpo Electrizado –
formado por átomos – que em seu estado primitivo permaneceram
neutros, ou seja, sem predominância de carga eléctrica (prótons e
eléctrons possuíam a mesma carga eléctrica de igual valor, mas de sinais
contrários, em que o protón é a carga positiva (divino) e o eléctron a carga
negativa (profana)?
Não poderemos entender a queda do homem na matéria como um Corpo
que se electrizou negativamente, ou seja, passou a possuir mais cargas
negativas que positivas, havendo uma preponderância de eléctrons face
aos prótons que se alocam na parte central do núcleo do átomo e os quais
poderemos denominar de centelha divina?
Não poderemos entender a lei da física que nos refere que: corpos com
cargas de sinais contrários se atraem, como a inevitabilidade do
homem metafisico?
Não haverá uma efervescente tempestade interior em cada um de nós
responsável pela metafisica do desejo em nos electrizarmos
positivamente, e desse modo nos tornarmos em homem espiritual, ou
Adámico?
no sentido de nos tornarmos

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