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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2

2. Comparação de estatísticas da educação..................................................................................3

2.1. Comparação de estatísticas nacionais da educação...........................................................3

2.2. Comparação de estatísticas regionais da educação...........................................................4

2.3. Comparação de estatísticas internacionais da educação...................................................5

Conclusão........................................................................................................................................6

Bibliografia......................................................................................................................................7
1. Introdução

O presente trabalho tem como tema Comparação de estatísticas da educação, onde se debruçar
sobre as comparações de estatísticas a nível de educação nacional, r4egional e internacional,
saber se de antemão que a educação é um brande componente para o desenvolvimento de
qualquer país. Falar de estatísticas de educação é o mesmo que quere observar o grau de
desenvolvimento ou evolução da educação num determinado país o região. Moçambique é um
país que ao longo da sua história o sistema de educação deve os seus pontos fortes e fracos.
A recolha dos dados Educacionais em Moçambique é da responsabilidade do Ministério de
Educação
(MINED), através de questionários produzidos a nível central e enviados sucessivamente para as
Províncias, Distritos e escolas, bem como do Instituto Nacional de Estatística (INE) cujos
instrumentos de recolha são os Censos e os Inquéritos.
Embora a educação a africana tenha observado algum desenvolvimento, segundo os dados da
UNESCO ela ainda tem um grande desafio que é de reduzir o número de crianças que não vão a
escola.
Este trabalho tem como objectivo geral compreender e comparar as estatísticas de educação, e
tem como objectivo geral trazer a comparação das estatísticas da educação nacional ao longo da
história da educação moçambicana; indicar as estatistas da educação regional, isto é de alguns
países africanos e trazer as estatísticas da educação internacional.

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2. Comparação de estatísticas da educação

2.1. Comparação de estatísticas nacionais da educação

A educação desempenha um papel preponderante na estratégia de desenvolvimento em muitos


países pobres. As pessoas com um nível de educação mais elevado tendem a ser mais produtivas
Investimentos na educação em Moçambique são consideravelmente maiores.
Moçambique em relação à educação ainda está muito aquém do desejado. Após a independência
nacional, o Governo da então República Popular de Moçambique desencadeou um ambicioso
programa de desenvolvimento, numa altura em que o perfil educacional da população
moçambicana era extremamente baixo. Por exemplo, estima-se que em 1975, as taxas de
analfabetismo se situavam em 90 por cento.
Este indicador foi conhecendo melhorias ao longo da década de 80, como resultado das
campanhas de alfabetização de adultos, desencadeadas pelo Governo. Assim, a taxa de
analfabetismo foi se reduzindo progressivamente de 73 por cento em 1980 para 65 por cento em
1990. Mas há que realçar que durante o período da guerra (de 1980 a 1992) aliada à crise
económica, o sector voltou a conhecer um retrocesso, e com maior impacto nas zonas rurais,
onde os efeitos da guerra foram mais intensos.
A taxa bruta de escolarização1 a nível do ensino primário tem estado a evoluir de forma
contrastante. Após um pico em 1980, quando atingiu cerca de 99 por cento, esta começou a
diminuir até atingir um mínimo de 60 por cento em 1995. Contudo, desde este período ela tem
estado a recuperar a dinâmica dos anos 80 (em parte devido ao fim da guerra e ao alargamento e
reposição da rede escolar) e actualmente estima-se em cerca de 85 por cento, o que é superior à
média para os países da região sub-sahariana. Mas, pelo contrário, ao longo deste período, a taxa
de escolarização no ensino secundário mantevese sempre muito baixa e constante. Em termos de
comparações regionais, pode se afirmar que embora o sistema de educação esteja a registar
melhorias, tanto nas taxas de escolarização (primária e secundária) e de alfabetização de adultos,
estas ainda estão aquém da média para a região da África sub-sahariana. estudo de caso de
Moçambique sugere que, enquanto o país tem feito esforços no fortalecimento do sistema
educacional, o quadro legal - tal como está – poderia ser melhorado. No contexto da agenda da

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Educação 2030, Moçambique está empenhado em assegurar uma “educação inclusiva e
equitativa e oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”
Em Moçambique, o acesso ao Ensino Básico tem melhorado consideravelmente nos últimos
anos. A taxa de escolarização aos seis anos atingiu os 93% em 2019 (55% em 2000). No entanto,
este rápido crescimento ocorreu em detrimento da qualidade da educação. Para além disso,
muitas crianças abandonam a escola antes da conclusão do Ensino Primário. Apenas cerca de um
quarto completou a escolaridade obrigatória em 2018.
A UNESCO indicava em 2004 cerca de 18% da população mundial ser
analfabeta; desta, proximadamente 64% são mulheres. Na África Sub-Sahariana,
o número da população analfabeta ronda os 38%, dos quais 61% são do sexo
feminino que são jovens numa faixa etária entre os 15-24 anos de idade
(UNESCO, 2004).

Actualmente, Moçambique apresenta taxas superiores de analfabetismo em média na região


Subsaariana. De acordo com dados publicados por redacção do Ministério de Educação e Cultura
em 31 de Agosto de 2008, a taxa média de analfabetismo entre a população adulta do país situa-
se nos 52% (MEC, 2008).

2.2. Comparação de estatísticas regionais da educação

Comparando com os dados estatísticos regionais Moçambique ainda está muito embaixo despesa
na educação representa actualmente cerca de 2.4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e
cerca de 12.3 por cento do total da despesa pública. Comparando com outros países (Botswana –
2.1 e 25.6; Malawi – 4.1 e 24.6; Namíbia – 7.9 e 21.0; África do Sul – 5.7 e 18.1 e Zâmbia – 1.9
e 17.6 por cento, respectivamente em relação ao PIB e a despesa pública).
Olhando para essa situação gerional pode-se dizer que Moçambique está num bom caminho
rumo ao desenvolvimento do setor da educação apesar de baixo investimento na educação como
indica o PIB sobre o investimento no sector da educação.
Um dos grandes de quase todos os países africanos, é o índice na analfabetismo ou a não ida a
escola por tparte das crianas com idade escolar.
Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura,
UNESCO, muitas crianças no continente africano continuam a não poder ir à escola. Na Nigéria,
na Costa do Marfim ou na Eritreia, menos de 80% das crianças em idade escolar frequentam um

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estabelecimento de ensino. Apesar de se ter registado nos últimos anos um aumento de alunos,
em 2012, havia ainda 30 milhões de crianças em África que não iam a aulas.
Para Unesco esses dados ainda são preocupantes visto que muitos países africanos a nível de
educação ainda não estão no patamar de alguns países europeus e do continente americano bem
como do continente asiático.
2.3. Comparação de estatísticas internacionais da educação

Quando se fala de estatiticas de educação internacional existe países que estão na vanguarda a
nível de desenvolvimento nos seus sistemas de educação países como EUA, Inglaterra,
Alemanha em que em algum momento são os maior financiadores da educação moçambicana
bem como da educação africana no geral.
Nesses países a taxa de pessoas que não vão a escola e baixa mas em contra partida a educação
de qualidade em grandes escolas de renome envolve muitos custos.
O início da segunda metade deste século, educadores e políticos imaginaram uma educação
internacionalizada, confiada a uma grande organização, a Unesco. Os países altamente
desenvolvidos já haviam universalizado o ensino fundamental e eliminado o analfabetismo. Os
sistemas nacionais de educação trouxeram um grande impulso, desde o século passado,
possibilitando numerosos planos de educação, que diminuíram custos e elevaram os benefícios.
A tese de uma educação internacional já existia deste 1899, quando foi fundado, em Bruxelas, o
Bureau Internacional de Novas Escolas, por iniciativa do educador Adolphe Ferrière. Como
resultado, tem-se hoje uma grande uniformidade nos sistemas de ensino. Pode-se dizer que hoje
todos os sistemas educacionais contam com uma estrutura básica muito parecida. No final do
século XX, o fenômeno da globalização deu novo impulso à idéia de uma educação igual para
todos, agora não como princípio de justiça social, mas apenas como parâmetro curricular
comum.
Neste começo de um novo milênio, a educação apresenta-se numa dupla encruzilhada: de um
lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação
básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência
global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas
transformações

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Conclusão

Findo o trabalho pode-se concluir que com a comparação das estatísticas de educação é possível
se observar as quais as deficiências e evoluções do ponto de vista da educação moçambicana, da
educação africana em alguns países e da educação internacional.
De um modo geral a educação africana e em particular a educação moçambicana ainda estão
longe de alcançar o patamar de alguns países europeus, como a Alemanha, a Inglaterra, a França
e a Rússia bem como de alguns países asiáticos como a China, Japão e Correia de sul e alguns
países do continente americano falando-se especificamente dos EUA.

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Bibliografia

Lobo, M.F. (2017). Relatório Nacional: Aná lise e Revisäo das Políticas Educacäo Mocambique,
UNESCO. Maputo, Mozambique
RM (2011): Estratégias alfabetização de adultos em Moçambique, Conselho de Ministros

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