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Aluna: Michele Walker Schmitt

Atividades aula de AINES – ODONTOLOGIA


1. Pesquisar no bulário eletrônico os medicamentos abaixo e apresentar
farmacocinética, dinâmica, posologia e as apresentações (com as mg)
disponíveis.
AAS – Uso oral, comprimido de 100 mg: embalagem contendo 30,120 ou 200
comprimidos.
Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do
tromboxano A2 nas plaquetas. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição
irreversível da ciclooxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente
acentuado nas plaquetas, porque estas não são capazes de sintetizar
novamente essa enzima. Acredita-se que o ácido acetilsalicílico tenha outros
efeitos inibitórios sobre as plaquetas. Por essa razão é usado para várias
indicações relativas ao sistema vascular. O ácido acetilsalicílico pertence ao
grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais, com propriedades
analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Altas doses orais são usadas
para o alívio da dor e nas afecções febris menores, tais como resfriados e
gripe, para a redução da temperatura e alívio das dores musculares e das
articulações e distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite
reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.
Farmacocinéticas
Após a administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente
absorvido pelo trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido
acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito ativo.
Os níveis plasmáticos máximos de ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 a
20 minutos e os de ácido salicílico após 0,3 a 2 horas. Tanto o ácido
acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas
plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O
ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta. O ácido
salicílico é eliminado principalmente por metabolismo hepático; os metabólitos
incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo
salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico. A cinética da eliminação
do ácido salicílico é dependente da dose, uma vez que o metabolismo é
limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Desse modo, a meia-vida de
eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com
doses altas. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados
principalmente por via renal.
POSOLOGIA E MODO DE USAR: Crianças de 6 meses a 1 ano: ½ a 1
comprimido; Crianças de 1 a 3 anos: 1 comprimido; Crianças de 4 a 6 anos: 2
comprimidos; Crianças de 7 a 9 anos: 3 comprimidos; Crianças de 9 a 12 anos:
4 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas,
se necessário até um máximo de 3 doses por dia. Em pacientes com mau
funcionamento do fígado e dos rins, deve-se diminuir as doses ou aumentar o
intervalo entre elas. Tomar preferencialmente após as refeições.
DICLOFENACO – Uso oral, comprimido de 50mg: embalagem contendo 20
comprimidos. Uso em adultos e pediátrico acima de 14 anos.
Farmacodinâmica
O diclofenaco possui um rápido início de ação, o que o torna particularmente
adequado para o tratamento de estados dolorosos e, ou inflamatórios agudos e
para pacientes que têm dificuldade de engolir comprimidos convencionais. Em
doenças reumáticas, as propriedades do diclofenaco obtém uma clínica
resposta caracterizada pelo alívio significativo dos sinais e sintomas como dor
em descanso, dor em movimento, rigidez matinal, inchaço nas articulações,
bem como melhora da função. Por meio de ensaios clínicos foi possível
demonstrar que diclofenaco exerce pronunciado efeito analgésico em estados
dolorosos moderados ou graves. Na presença de inflamação, por exemplo,
causada por trauma ou após intervenção cirúrgica, diclofenaco alivia
rapidamente tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e
diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento. Adicionalmente,
diclofenaco é capaz de aliviar a dor e reduzir a extensão do sangramento na
dismenorreia primária.
Farmacocinética
Absorção: A absorção inicia-se imediatamente após a administração dos
comprimidos dispersíveis de diclofenaco e a biodisponibilidade do diclofenaco
na forma de comprimidos dispersíveis é cerca de 82% da biodisponibilidade
atingida nos comprimidos gastrorresistentes. O pico médio da concentração
plasmática de cerca de 1mcg/mL (3mcmol/L) é atingido após cerca de 1 hora
após administração de um comprimido de diclofenaco com estômago vazio. A
ingestão dos comprimidos dispersíveis junto ou imediatamente após o alimento
não retarda o início da absorção, mas diminui a quantidade absorvida em cerca
de 16% e as concentrações máximas em cerca de 50%. Como
aproximadamente metade do diclofenaco é metabolizado durante sua primeira
passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de
concentração (AUC) após administração oral é cerca de metade daquela
observada com uma dose parenteral equivalente. O comportamento
farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre
acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem
recomendados.
Distribuição: 99,7% do diclofenaco liga-se a proteínas séricas,
predominantemente à albumina (99,4%). O volume de distribuição aparente
calculado é de 0,12-0,17L/kg. O diclofenaco penetra no fluído sinovial, onde as
concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os
valores de pico plasmático. A meia-vida aparente de eliminação do fluido
sinovial é de 3-6 horas. Duas horas após atingidos os valores de pico
plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido
sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas. O
diclofenaco foi detectado em baixa concentração (100ng/mL) no leite materno
em uma lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que
consume leite materno é equivalente a uma dose de 0,03mg/kg/dia.
Biotransformação/ metabolismo: A biotransformação do diclofenaco ocorre
parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por
hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos
fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-dihidroxi- e 3’-hidroxi-4’-
metoxidiclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados
glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas
em extensão muito menor que o diclofenaco. -Eliminação O clearance
(depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é de 263 ± 56mL/min
(valor médio ± DP). A meia-vida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos
metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm meia-vida plasmática curta
de 1-3 horas. Um metabólito, 3’-hidroxi4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida
plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.
Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado
glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são
também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado
como substância inalterada. O restante da dose é eliminado como metabólitos
através da bile nas fezes.
Posologia: População alvo geral - A dose inicial diária recomendada é de 2 a 3
comprimidos de diclofenaco. Em casos mais leves, 2 comprimidos são, em
geral, suficientes. A dose diária prescrita deve ser fracionada em duas a três
doses separadas. No tratamento da dismenorreia primária, a dose diária, que
deve ser individualmente adaptada, é geralmente de 1 a 3 comprimidos por dia.
Inicialmente devem ser 1 a 2 comprimidos por dia e, se necessário, estas
doses devem ser elevadas no decorrer de vários ciclos menstruais até o
máximo de 4 comprimidos por dia. O tratamento deve iniciar-se aos primeiros
sintomas e, dependendo da sintomatologia, continuar por alguns dias.
Populações especiais -Pacientes pediátricos - (menores de 18 anos) Devido à
sua concentração, diclofenaco, não é recomendado para crianças e
adolescentes abaixo de 14 anos de idade. Para adolescentes com 14 anos ou
mais, a dose diária de 2 comprimidos é, geralmente, suficiente. A dose total
diária prescrita deve ser fracionada em duas a três doses separadas. A dose
diária máxima de 150mg não deve ser excedida.
Pacientes geriátricos - (65 anos ou mais) Em geral, não é necessário ajuste da
dose inicial para idosos. Entretanto, precaução é indicada por patologias
associadas, especialmente para pacientes idosos debilitados ou aqueles com
baixo peso corporal (vide “Advertências e precauções’)
Doença cardiovascular estabelecida ou fatores de risco cardiovascular
significativos - O tratamento com diclofenaco geralmente não é recomendado
em pacientes com doença cardiovascular estabelecida ou hipertensão não
controlada. Se necessário, pacientes com doença cardiovascular estabelecida,
hipertensão não controlada, ou fatores de risco significativos para doenças
cardiovasculares, devem ser tratados com diclofenaco somente após avaliação
cuidadosa e somente para doses diárias ≤ 100mg, se tratado por mais do que 4
semanas (vide “Advertências e precauções”). -Insuficiência renal O diclofenaco
é contraindicado a pacientes com insuficiência renal (GFR <
15mL/min/1.73m2 ) (vide “contraindicações”). Não foram realizados estudos
específicos em pacientes com insuficiência renal, portanto não pode ser feita
recomendação no ajuste específico da dose. Recomenda-se cautela quando
diclofenaco é administrado a pacientes com insuficiência renal (vide
“Advertências e precauções”)
Insuficiência hepática - O diclofenaco é contraindicado a pacientes com
insuficiência hepática (vide “Contraindicações”). Não foram realizados estudos
específicos em pacientes com insuficiência hepática, portanto não pode ser
feita recomendação no ajuste específico da dose. Recomenda-se cautela
quando diclofenaco é administrado a pacientes com insuficiência hepática leve
a moderada (vide “Advertências e precauções”). Este medicamento não deve
ser partido ou mastigado.
NIMESULIDA- Uso oral em gotas, 50mg/ml. Frasco com 15ml (volume liquido)
uso em adultos e pediátrico acima de 12 anos.
Farmacodinâmica
A nimesulida (4'-nitro-2'-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco anti-
inflamatório não-esteroide (AINE) que pertence à classe das sulfonanilidas com
efeitos anti-inflamatório, antipirético e analgésico. A nimesulida possui atividade
anti-inflamatória mais potente do que o ácido acetilsalicílico, a fenilbutazona e a
indometacina; possui atividade antipirética tão eficaz quanto a do diclofenaco e
da dipirona, e potencialmente superior à do acetaminofeno. A nimesulida
possui um modo de ação único e sua atividade anti-inflamatória envolve vários
mecanismos. A nimesulida é um inibidor seletivo da enzima da síntese de
prostaglandina, a cicloxigenase. In vitro e in vivo a nimesulida
preferencialmente inibe a enzima COX-2, a qual é liberada durante a
inflamação, com mínima atividade sobre a COX-1, a qual atua na manutenção
da mucosa gástrica. Além disso, foi demonstrado que a nimesulida possui
muitas outras propriedades bioquímicas que provavelmente são responsáveis
pelas suas propriedades clínicas. Estas incluem: inibição da fosfodiesterase
tipo IV, redução da formação do ânion superóxido (O2), “scavenging” do ácido
hipoclorídrico, inibição de proteinases (elastase, colagenase), prevenção da
inativação do inibidor da alfa-1- protease, inibição da liberação de histamina
dos basófilos e mastócitos humanos e inibição da atividade da histamina.
Farmacocinética
A nimesulida é bem absorvida quando administrada via oral. Após uma única
dose de 100mg de nimesulida, administrada a voluntários adultos saudáveis,
um pico de concentração plasmática de 3 a 4 mg/l é alcançado em adultos
após 2 a 3 horas. AUC=20 – 35 mg /L.h. Um pico de concentração plasmática
de 2,86 a 6,5 mg/L é alcançado após 1,22 a 2,75 horas. AUC= 14,65 a 54,09
mg/L.h. Nenhuma diferença estatística significante tem sido encontrada entre
estes números e aqueles vistos após a administração de 100mg duas vezes ao
dia por 7 dias. Mais de 97,5% se ligam às proteínas plasmáticas. Os
parâmetros farmacocinéticos descritos para crianças podem ser comparados
com aqueles encontrados após a administração oral de nimesulida 100mg para
adultos. Em crianças, os valores de Cmax (3,46 mg/L ± 1,46) e tmax (1,93 h ±
0,83) foram similares aos valores correspondentes observados após a
administração oral de 100 mg dose única em adultos sadios Cmax=2,86 a 6,50
mg/L; tmax=1,22 a 2,75 h e a AUC (18,43 mg/L.h), estava dentro da faixa de
valores reportados para adultos (14,65 a 54,09 mg/L.h) ao passo que o
clearance plasmático total sistêmico foi maior (138,50 mL/h/kg em crianças,
31,02 a 106,16 mL/h/kg). O volume de distribuição também foi ligeiramente
superior em crianças (0,41 l/kg) do que em adultos (0,18 a 0,39 l/kg). Valores
maiores de CL/F (clearance do fármaco) e Vd/F (volume de distribuição do
fármaco) em crianças podem ser causados por um valor maior de fu de
nimesulida, como resultado da menor concentração plasmática de albumina em
crianças do que em adultos. A meia-vida terminal (t1/2β) de nimesulida foi de
2,36 horas em crianças e 1,80 a 4,73 horas em adultos. A nimesulida é
metabolizada no fígado e o seu metabólito principal, a hidroxinimesulida,
também é farmacologicamente ativo. O intervalo para aparecimento deste
metabólito na circulação é curto (cerca de 0,8 horas) mas a sua constante de
formação não é alta e é consideravelmente menor que a constante de
absorção da nimesulida. A hidroxinimesulida é o único metabólito encontrado
no plasma, apresentando-se quase que completamente conjugado. A T1/2 é de
3,2 a 6 horas. O grau de biotransformação da nimesulida em seu metabólito
principal, isto é, o derivado parahidroxi (M1), o qual também é
farmacologicamente ativo, em crianças é similar ao de adultos. Para M1, a
Cmax (1,34 mg/l) e AUC (11,60 mg/l.h) em crianças foram dentro da faixa
observada em adultos (Cmax 0,96 a 1,57 mg/l; AUC 10,90 a 17,96 mg/l.h). A
meia-vida terminal (t1/2β) de M1 foi 4,18 horas em crianças e 2,89 a 8,71 horas
em adultos. A nimesulida é excretada principalmente na urina
(aproximadamente 50% da dose administrada). Apenas 1 a 3% é excretado
como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um
derivado glicuronato. Cerca de 29% da dose é excretada nas fezes após o
metabolismo. Menos que 0,1% é excretado como composto inalterado. A
hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato. De
17,9% a 36,2% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo. O perfil
cinético da nimesulida não teve alteração em idosos após doses agudas e
repetidas. Na insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 80
mL/min), os níveis de pico plasmáticos de nimesulida e seu principal metabólito
não são maiores que dos voluntários sadios. A administração repetida não
causou acúmulo. A nimesulida é contraindicada para pacientes com
insuficiência hepática devido ao risco de acumulação. O tempo médio estimado
para início da ação terapêutica após a administração de nimesulida é de 15
minutos para alívio.
IBUPROFENO- Uso oral, 300mg e 600mg em embalagem contendo 30
comprimidos. Ou em gotas 50mg/ml Embalagens contendo 1 e 50 frascos com
30mL.
Farmacodinâmica
Este produto contém ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropânico, inibidor
da síntese das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas e antipiréticas.
Os antipiréticos e analgésicos inibem a ação da cicloxigenase, diminuindo a
formação de precursores das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do
ácido araquidônico, diminuindo a ação destes mediadores no termostato
hipotalâmico e nos receptores de dor (nociceptores).
Farmacocinética
O ibuprofeno apresenta boa absorção oral, com aproximadamente 80% da
dose absorvida no trato gastrintestinal, havendo diferença quando da
administração em jejum ou após refeição, pois a presença de alimentos diminui
a absorção. O início de ação ocorre em aproximadamente 15 a 30 minutos. A
taxa de ligação proteica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é
atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com meiavida de
eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é hepática e a excreção
praticamente se completa em 24 horas após a última dose, sendo menos de
1% excretado na forma inalterada.
A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses de idade pode
variar de 1 a 2 gotas/kg de peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4
vezes ao dia, não excedendo o máximo de 40 gotas por dose. Pacientes
pediátricos, menores de 12 anos de idade, não devem exceder a dose máxima
de 40 gotas (200mg) por dose e 160 gotas (800mg) por um período de 24
horas. (vide tabela 1). Em adultos, a posologia habitual do ibuprofeno 50mg/mL
como antipirético é de 40 gotas (200mg), a 160 gotas (800mg), podendo ser
repetida por, no máximo, 4 vezes em um período de 24 horas. A dose máxima
permitida por dia em adultos é de 640 gotas (3.200mg).
PARACETAMOL- Solução oral, 200mg/ml. Vem em capsula de 15ml uso adulto
e pediátrico. Ou em comprimido 750mg: embalagem contendo 20 comprimidos
e uso oral.
Farmacodinâmica
O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos
opiáceos e salicilatos, clinicamente comprovado, que promove analgesia pela
elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico
que regula a temperatura. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a
administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas.
Farmacocinética
Absorção: O paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase
completamente absorvido no trato gastrintestinal, principalmente no intestino
delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A biodisponibilidade relativa
varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas
máximas ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6
mcg/mL para uma dose única de 1.000 mg. As concentrações plasmáticas
máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1.000 mg a
cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL. Através de informações agrupadas
de farmacocinética provenientes de 5 estudos patrocinados pela companhia,
com 59 crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média para
concentração plasmática máxima de 12,08 ± 3,92 µg/mL, sendo obtida com o
tempo de 51 ± 39 min (média 35 min) através de uma dose de 12,5 mg/kg.
Efeito dos alimentos A absorção de paracetamol é mais rápida se você estiver
em jejum. Embora as concentrações máximas sejam atrasadas quando o
paracetamol é administrado com alimentos, a extensão da absorção não é
afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente das
refeições.
Distribuição: O paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos
orgânicos, exceto ao tecido gorduroso. Seu volume de distribuição aparente é
de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção relativamente
pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: O paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e
envolve três principais vias: conjugação com glicoronídeo, conjugação com
sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via
oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação
com glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. A
principal isoenzima do sistema citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a
CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas vias menos
importantes com base nos dados microssomais in vitro. Subsequentemente
verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam
contribuição desprezível in vivo. Em adultos, a maior parte do paracetamol é
conjugada com ácido glicurônico e em menor extensão com sulfato. Os
metabólitos derivados do glicoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de
atividade biológica. Em recém-nascidos prematuros e a termo, 2 e, em crianças
de baixa idade, predomina o conjugado sulfato. Em adultos com disfunção
hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre
metabolismo demonstraram que a biotransformação do paracetamol é
semelhante àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A
administração diária consecutiva de doses de 4 g por dia induz glicuronidação
(uma via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção hepática, resultando
essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no decorrer do
tempo e acúmulo plasmático limitado.
Eliminação: Em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2
a 3 horas e em crianças é cerca de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma
hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é
eliminado do organismo sob a forma de conjugado glicuronídeo (45% a 60%) e
conjugado sulfato (25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína
e mercaptopurato e catecóis (3% a 6%), que são excretados na urina. A
depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da dose.
Posologia: Adultos e crianças acima de 12 anos 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao
dia. A dose diária total recomendada de paracetamol é de 4.000 mg (5
comprimidos de paracetamol 750 mg) administrados em doses fracionadas,
não excedendo 1.000 mg/dose (1 comprimido de paracetamol 750 mg), em
intervalos de 4 a 6 horas, em um período de 24 horas.
FELDENE- Uso oral, 20mg. Vem em embalagem contendo 10 ou 15 cápsulas
duras. Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.
Farmacodinâmica
O piroxicam é um agente anti-inflamatório não esteroide que possui também
propriedades analgésicas e antipiréticas. Edema, eritema, proliferação tecidual,
febre e dor podem ser inibidos em animais de laboratório pela administração de
piroxicam. É eficaz independentemente da etiologia da inflamação. Embora o
mecanismo de ação de piroxicam não seja totalmente conhecido, estudos
isolados in vitro e in vivo mostraram que piroxicam interage em várias etapas
da resposta imune e da inflamação através da:
• inibição da síntese de prostanoides, incluindo as prostaglandinas, por inibição
reversível da enzima ciclooxigenase;
• inibição da agregação dos neutrófilos;
• inibição da migração das células polimorfonucleares e monócitos para a área
de inflamação;
• inibição da liberação de enzimas lisossomais de leucócitos estimulados;
• inibição da formação do ânion superóxido pelo neutrófilo;
• redução da produção do fator reumatoide sistêmico e do fluido sinovial em
pacientes com artrite reumatoide soro-positiva.
Ficou estabelecido que piroxicam não atua pela estimulação do eixo hipófise-
adrenal. Estudos in vitro não revelaram qualquer efeito negativo sobre o
metabolismo cartilaginoso.
Em estudos clínicos, piroxicam mostrou-se eficaz como analgésico em dores
de várias etiologias (pós-trauma, pós-episiotomia e pós-operatório).
O início da analgesia é imediato.
Em dismenorreia primária, os níveis aumentados de prostaglandinas
endometriais causam hipercontratilidade uterina, resultando em isquemia
uterina e consequente dor. O piroxicam, como um potente inibidor da síntese
das prostaglandinas, demonstrou reduzir esta hipercontratilidade uterina e ser
eficaz no tratamento da dismenorreia primária.
Farmacocinéticas
Absorção e Distribuição
O piroxicam é bem absorvido após a administração oral ou retal. Com a
ingestão de alimentos, há uma leve diminuição na velocidade da absorção,
porém não atinge a extensão da mesma. Concentrações plasmáticas estáveis
são mantidas durante o dia com apenas uma administração diária. Tratamento
contínuo com 20 mg/dia, durante um ano, produz níveis sanguíneos similares
aos observados depois de alcançado o steady state.
As concentrações plasmáticas do fármaco são proporcionais nas doses de 10
mg e 20 mg e geralmente alcançam o pico dentro de 3 a 5 horas após a
administração. A dose única de 20 mg geralmente produz níveis de pico
plasmático de piroxicam de 1,5 a 2 mcg/mL, enquanto que a concentração
plasmática máxima do fármaco, após ingestão diária contínua de 20 mg de
piroxicam, usualmente se estabiliza entre 3 e 8 mcg/mL. A maioria dos
pacientes alcançam o steady state dos níveis plasmáticos dentro de 7 a 12
dias.
O tratamento com dose de ataque de 40 mg/dia nos primeiros 2 dias, seguida
de 20 mg/dia nos dias subsequentes, permite uma alta porcentagem de
alcance (aproximadamente 76%) dos níveis de steady state imediatamente
após a segunda dose. Os níveis de steady state, a área sob a curva e a meia-
vida de eliminação são similares aos obtidos após administração de 20 mg
diários
TORAGESIC- Comprimido sublingual 10 mg: embalagem contendo 4,5,10,20 e
30 comprimidos. Solução oral 20 mg/ mL: embalagem contendo fraco conta-
gotas com 10, 20 e 30 mL.
Farmacodinâmica
Toragesic® é um potente analgésico da classe dos anti-inflamatórios não
esteroides (AINEs), com propriedade analgésica, anti-inflamatória e antipirética.
Inibe a síntese de prostaglandina por meio da inibição do sistema de enzima
ciclo-oxigenase. Toragesic® é uma mistura racêmica de enantiômeros, com a
forma (-) S exercendo a atividade analgésica. Este medicamento não apresenta
efeito significativo sobre o sistema nervoso central (SNC) em animais nem
propriedade sedativa ou ansiolítica. Não é um opioide e não tem efeito nos
receptores opioides centrais. Não possui efeito intrínseco sobre a respiração e
não exacerba a depressão respiratória causada pelos opioides ou por sedação.
Farmacocinética
Absorção: Após a administração intramuscular em voluntários jovens e
saudáveis, o cetorolaco é rápida e completamente absorvido, com um pico
médio de concentração plasmática de 2,2 – 3,0 µg/mL, ocorrendo, em média,
50 minutos após uma dose única de 30 mg. Já com a administração
intravenosa de uma dose única de 10 mg no mesmo tipo de população, o pico
médio de concentração plasmática é de 2,4 µg/mL, ocorrendo, em média, de
5,4 minutos após a administração da dose. Na infusão contínua, após uma
dose inicial de 30 mg em voluntários jovens e sadios, o pico médio de
concentração plasmática ocorreu após cerca de cinco minutos e, mantendo-se
infusão de 5 mg/h, mantém-se a concentração plasmática nos mesmos níveis
daqueles atingidos com doses de 30 mg intramuscular a cada seis horas.
Distribuição: A farmacocinética do cetorolaco em adultos jovens e sadios é
linear após dose única e doses múltiplas por via IM ou IV. As concentrações
plasmáticas no estado de equilíbrio dinâmico (steady-state) são alcançadas
após a quarta dose, quando Toragesic® é administrado em bolus IV a cada
seis horas a adultos jovens e sadios. Mais de 99% do cetorolaco no plasma é
ligado às proteínas, com um volume médio de distribuição de 0,15 L/kg após a
administração IM e IV de doses únicas de 10 mg em adultos jovens e
saudáveis. A ligação às proteínas plasmáticas é independente da
concentração. Como cetorolaco é um fármaco muito potente e presente em
baixas concentrações no plasma, não se espera que ele desloque as ligações
proteicas de outras medicações. Praticamente todo o medicamento circulante
no plasma (96%) está na forma inalterada ou como seu metabólito
farmacologicamente inativo p-hidroxicetorolaco. O cetorolaco atravessa a
placenta em, aproximadamente, 10% da concentração sérica materna e tem
sido detectado no leite materno em baixas concentrações.
Metabolismo: Este medicamento é amplamente metabolizado no fígado,
principalmente por meio da conjugação com o ácido glicurônico e em menor
grau por p-hidroxilação.
Eliminação: A principal via de excreção do cetorolaco e seus metabólitos é
renal. Aproximadamente 92% da dose administrada é encontrada na urina,
cerca de 40% como metabólitos e 60% como fármaco inalterado.
Aproximadamente outros 6% da dose são excretados nas fezes. Em média, a
meia-vida plasmática terminal é de 5,3 horas, variando de 2,4 a 9,2 horas, e a
depuração plasmática total é de cerca de 0,023 L/h/kg, em indivíduos jovens e
saudáveis.
CELEBRA- Uso oral, apresenta-se em embalagens com 100 mg contendo 20
cápsulas e em 200 mg contendo 4,10,15 ou 30 cápsulas.
Farmacodinâmica
O mecanismo de ação do celecoxibe é via inibição da síntese das
prostaglandinas, principalmente pela inibição da enzima ciclooxigenase 2
(COX-2). Em concentrações terapêuticas em humanos, celecoxibe não inibe a
ciclooxigenase 1 (COX-1). A COX-2 é induzida em resposta a estímulos
inflamatórios. Isto leva à síntese e ao acúmulo de prostanoides inflamatórios,
em particular a prostaglandina E2, causando inflamação, edema e dor. O
celecoxibeage como um agente anti-inflamatório, analgésico e antipirético em
modelos animais pelo bloqueio da produção de prostanoides inflamatórios via
inibição da COX-2. Em modelos animais de tumores de colo, celecoxibe
reduziu a incidência e a multiplicidade dos tumores. Estudos in vivo e ex vivo
mostram que celecoxibe tem afinidade muito baixa pela enzima COX-1 de
expressão constitutiva. Consequentemente, em doses terapêuticas, celecoxibe
não tem efeito sobre prostanoides sintetizados pela ativaçãoda COX-1, não
interferindo, portanto, nos processos fisiológicos relacionados à COX-1 nos
tecidos, particularmente no estômago, intestino e plaquetas.
Farmacocinética
Celebra®(celecoxibe) está indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da
osteoartrite (OA) e da artrite reumatoide (AR); alívio dos sinais e sintomas da
espondilite anquilosante (EA); alívio da dor aguda (principalmente no pós-
operatório de cirurgia ortopédica ou dental e em afecções musculo
esqueléticas), alívio dos sintomas da dismenorreia primária e da lombalgia.
DEXAMETASONA- Uso oral, contendo 1 frasco com 100 mL, uso adulto e
pediátrico.
Farmacodinâmica
A dexametasona é um glicocorticoide sintético usado principalmente por seus
potentes efeitos anti-inflamatórios. Embora sua atividade anti-inflamatória seja
acentuada, mesmo com doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico é
leve. Em doses anti-inflamatórias equipotentes, a dexametasona é quase
completamente isenta da propriedade retentora de sódio, da hidrocortisona e
dos derivados intimamente relacionados a ela. Os glicocorticoides provocam
profundos e variados efeitos metabólicos. Eles também modificam a resposta
imunológica do organismo a diversos estímulos.
A dexametasona possui as mesmas ações e efeitos de outros glicocorticoides
básicos, e encontra-se entre os mais ativos de sua classe. Os glicocorticoides
são esteroides adrenocorticais, tanto de ocorrência natural como sintética, e
são rapidamente absorvidos pelo trato gastrintestinal. Essas substâncias
causam profundos e variados efeitos metabólicos e, além disso, alteram as
respostas imunológicas do organismo a diversos estímulos.
Os glicocorticoides naturais (hidrocortisona e cortisona), que também possuem
propriedades de retenção de sal, são utilizados como terapia de reposição nos
estados de deficiência adrenocortical. Seus análogos sintéticos, incluindo a
dexametasona, são usados principalmente por seus efeitos anti-inflamatórios
potentes em distúrbios de muitos órgãos.
A dexametasona possui atividade glicocorticoide predominante com pouca
propensão a promover retenção renal de sódio e água. Portanto, não
proporciona terapia de reposição completa, e deve ser suplementada com sal
e/ou desoxicorticosterona. A cortisona e a hidrocortisona também agem
predominantemente como glicocorticoides, embora a ação mineralocorticoide
seja maior do que a da dexametasona. Seu uso em pacientes com insuficiência
adrenocortical total também pode requerer suplementação de sal,
desoxicortisona ou ambos. A fludrocortisona, por outro lado, possui tendência a
reter mais sal; entretanto, em doses que proporcionam atividade glicocorticoide
adequada, pode induzir ao edema.

Farmacocinética
O tempo para atingir o pico da concentração plasmática após administração de
elixir de dexametasona por via oral é de 10 a 60 minutos.
A biodisponibilidade da dexametasona oral na forma de elixir é 86,1%.
O volume de distribuição da dexametasona é de 2L/Kg.
O metabolismo da dexametasona ocorre no fígado.
A excreção ocorre em larga escala nos rins, mas também ocorre na bile em
menor extensão.
A meia-vida de eliminação da dexametasona é de 1,88 a 2,23 horas.
2. Qual é a função das prostaglandinas na dor, vasodilatação e inflamação?
As prostaglandinas fazem com que a permeabilidade capilar aumente, além de
possuírem o poder da quimiotaxia, atraindo células especializadas na
fagocitose de restos celulares derivados do processo inflamatório, controlando
os processos de inflamações, a pressão sanguínea e o fluxo sanguíneo
regional. Algumas prostaglandinas sensibilizam terminais nervosos
nociceptivos aferentes a mediadores como a bradicinina. Assim, na presença
de prostaglandinas (PGE1 ou PGE2), vão ser sentidas dores. A síntese da
COX-2 está aumentada nos processos inflamatórios, tanto nas articulações,
como no endotélio vascular e tecido renal. Fármacos com ação seletiva sobre a
COX-2 inibem a síntese da prostaglandina I2, que tem ação vasodilatadora e
impede a adesão de leucócitos ao endotélio vascular.
São produzidas por quase todas as células, geralmente em locais de dano
tecidual ou infecção, pois estão envolvidos em lidar com lesões e
doenças.
Elas controlam os processos, tais como a inflamação, o fluxo de sangue,
a
formação de coágulos de sangue e a indução do trabalho de parto.
3. Faça um fluxograma explicando o mecanismo de ação dos AINS.

Os AINEs funcionam por meio da inibição da função da


enzima ciclo-oxigenase (COX) e, assim, reduzem a produção Fosfolipídios de membrana
de prostaglandinas. A aspirina é um inibidor irreversível da
COX; os AINEs restantes funcionam de maneira reversível.
Fosfolipídios de membrana são inicialmente convertidos em Fosfolipase A2
ácido araquidônico pela fosfolipase A2, como resultado de
inflamação e dano tecidual. O ácido araquidônico é então
convertido em prostaglandinas através da via da COX ou
alternativamente convertido em leucotrienos pela enzima Ácido araquidônico
Lipoxigenase
lipoxigenase.

COX1 e COX2
PGE2 Leucotrienos

Prostaglandinas (PGH2)
4. Diclofenaco de sódio e de potássio, qual é a diferença???
Diclofenaco potássico e diclofenaco sódico não apresentam diferenças
farmacodinâmicas (mecanismo de ação), nem farmacocinéticas
significantes. Ambos são administrados sob a mesma dose e absorvidos
na forma ácida (diclofenaco). Em razão das opções de formas
farmacêuticas disponíveis, os produtos comercializados podem diferir
quanto ao tempo de início e duração da ação, o que interfere na dose e
esquema posológico a serem indicados para cada um deles.
5. Qual é a diferença entre prednisona e prednisolona???
A Prednisona é corticosteroide farmacologicamente inerte que requer
biotransformação hepática para produzir prednisolona, sua forma
terapeuticamente ativa. Dessa forma, administrando-se um ou outro
fármaco, a ação farmacológica será exercida pela prednisolona.
Prednisona e prednisolona têm as mesmas indicações e posologias.
Contudo, alguns indivíduos com disfunção hepática podem obter maior
benefício com a prednisolona porque esta não requer biotransformação
hepática.
6. Qual é o Glicocorticoide mais utilizado na odontologia? Sua posologia?
Dexametasona- Dar 2,0 mg de Dexametasona por via oral a cada 6 horas,
durante 48 horas.

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