Você está na página 1de 1

Boletim de notícias ConJur: cadastre-se e receba gratuitamente.

Login

Capa Seções Colunistas Blogs Anuários Anuncie Apoio cultural

Conjur 25 anos TV ConJur Loja Boletim Juridico Web Stories Estúdio ConJur

ATAQUES DIGITAIS

Alexandre abre novo inquérito para LEIA TAMBÉM


investigar quadrilha digital
antidemocrática ANUÁRIO DA JUSTIÇA, 15 ANOS
Em ano de crise, STJ também vira
1 de julho de 2021, 16h34 Imprimir Enviar
alvo dos inimigos da democracia
Por Severino Goes
DEMOCRACIA EM VERTIGEM
Alexandre levanta sigilo do inquérito
que apura atos antidemocráticos

SEM RESPOSTAS
PGR pede arquivamento de inquérito
de atos antidemocráticos
Um novo inquérito para investigar a existência de uma quadrilha digital que
age contra a democracia foi aberto pelo ministro do Supremo Tribunal DEPUTADO ANTIDEMOCRÁTICO
Federal Alexandre de Moraes. Em ato expedido nesta quinta-feira (1º/7), ele Alexandre prorroga investigação
manda investigar as deputadas federais Paula Belmonte (Cidadania-DF) e contra deputado por mais 60 dias
Aline Sleutjes (PSL-PR) por suposta participação nestes fatos.

Nelson Jr./SCO/STF
Facebook Twitter
No mesmo ato, Moraes arquivou o
inquérito dos atos antidemocráticos,
atendendo a pedido da Procuradoria- Linkedin RSS
Geral da República (PGR). Na nova
investigação, são citados diversos
parlamentares, tais como um dos
filhos do presidente Jair Bolsonaro, Ministro Alexandre de Moraes arquivou um
Eduardo Bolsonaro, e a deputada Bia inquérito e abriu novo
Kicis, presidente da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

"Essa organização defende a necessidade de exclusão dos Poderes


Legislativo e Judiciário na tríade do sistema de freios e contrapesos da
Constituição Federal, ora atacando seus integrantes, especialmente, no caso
do Congresso Nacional, dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, ora pregando
a própria desnecessidade de tais instituições estruturais da Democracia
brasileira", diz Alexandre de Moraes.

"Ou seja, pregam de maneira direta o afastamento da Democracia


representativa, com o retorno do Estado de Exceção, a partir do fechamento
do órgão de reunião de todos os representantes eleitos pelo voto popular para
o Poder Legislativo, e a exclusão do órgão constitucionalmente incumbido da
defesa da Constituição Federal, induzindo e instigando a extinção total ou
parcial do Supremo Tribunal Federal, como representação máxima do Poder
Judiciário."

De acordo com as investigações, há “fortes indícios e significativas provas”


apresentadas pela investigação realizada pela Polícia Federal apontando para
a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação
digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político
absolutamente semelhantes àqueles identificados no Inquérito 4781 (dos atos
antidemocráticos), com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o
Estado de Direito.

A investigação realizada pela Polícia Federal apurou a atuação do blogueiro


Allan dos Santos, dono do canal Terça Livre, como ponto de referência para a
construção dos ataques contra as instituições e da materialização de suas
pretensões, seja por meio de ataques diretos a instituições e autoridades, seja
por uma efetiva estrutura empresarial extremamente lucrativa, a partir da
monetização de conteúdo divulgado pela internet.

Em depoimento à Polícia Federal, o assessor do Palácio do Planalto Tércio


Arnaud, apontado como integrante do chamado “gabinete do ódio”, contou que
Allan dos Santos realizava reuniões em sua residência das quais participavam
parlamentares. O ministro Alexandre cita, entre os participantes destas
reuniões a deputada Bia Kicis, Paulo Eduardo Martins e Daniel Silveira, que
está preso por determinação do próprio ministro. Um dos filhos do presidente
Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, é citado por ter confirmado a
existência de tais encontros.

“A partir da posição privilegiada junto ao Presidente da República e ao seu


grupo político, especialmente os Deputados Federais Bia Kicis, Paulo
Eduardo Martins, Daniel Lúcio da Silveira, Carolina de Toni e Eduardo
Bolsonaro, dentre outros, além e particularmente o Ten-Cel. Mauro Cesar
Cid, ajudante de ordens do Presidente da República, a investigação realizada
pela Polícia Federal apresentou importantes indícios de que Allan dos Santos
tentou influenciar e provocar um rompimento institucional, particularmente
nos eventos ocorridos nos dias 20/04/2020, 26/04/2020 e 06/05/2020.”, diz a
manifestação do ministro.

No caso das deputadas Paula Belmonte e Aline Sleutjes, o ministro determina


a investigação da primeira pela prática de caixa dois e a segunda por
empréstimos em suas contas feitos por funcionários de seu gabinete. A decisão
determina que o inquérito será conduzido pela equipe da delegada Denisse
Dias Rosas Ribeiro, da Polícia Federal, que também era encarregada do
inquérito dos atos antidemocráticos.

Inq. 4.828

Topo da página Imprimir Enviar

Severino Goes é correspondente da revista Consultor Jurídico em Brasília.

Revista Consultor Jurídico, 1 de julho de 2021, 16h34

COMENTÁRIOS DE LEITORES
7 comentários

A DITADURA DE UM HOMEM SÓ
Valder Luiz Palombo Alberto (Contabilista)
2 de julho de 2021, 11h43

Mais um inquérito ilegal? Este senhor precisa ser impedido urgentemente de


prosseguir com essas barbaridades. A pretexto de combater supostos ataques à
democracia, o dito cujo ataca ... a democracia. Insuportável.

A DEMOCRACIA PARA OS MEUS!


Car.Borges (Bacharel)
2 de julho de 2021, 9h16

O conceito de democracia e debate político só vale para os meus , aos outros, o Sr.
ministro de ofício instaura inquéritos para promover a perseguição e a intimidação.
Se isto é democracia não quero viver nela.
O Senado que deveria ser o contrapeso a estes desmandos não te qualidade e
coragem política.
Tempos sombrios do ponto de vista das liberdades.

DE OFÍCIO?
Radgiv Consultoria Previdenciária (Advogado Autônomo - Previdenciária)
2 de julho de 2021, 9h08

Mais um Inquérito de ofício? Nada mais a escrever. Se o STF e a Democracia não


conseguem lidar com os novos tempos tecnológicos vai ficar difícil. Aqui vai virar
uma China em pouco tempo. Pelo menos lá a repressão é oficial, pilar daquele
Estado.

E O REGIMENTO INTERNO?
Bacharel em Direito e pós graduado (Assessor Técnico)
2 de julho de 2021, 10h38

Vocês deveriam saber o tema, o vocábulo LEI é latu sensu, porque afora as Leis
emanadas da instituição legislativa (União/federal, distrital, estadual e
municipal), têm-se portarias, decreto, sentenças, decisões, despachos,
regimentos, ofícios circulares, editais, ato conjunto, Pactos Internacionais,
instrução normativa; além das "leis" editadas em momento de pandemia, para
passar a boiada" etc. Então, por que dá coice se o STF está amparado em seu
Regimento Interno, editado há anos? E, quando o presidente edita um decreto
"acrescendo" o Estatuto do Desarmamento? E, quando ele edita decreto para
militares da ativa suprimirem funções de civis? etc? Deixem de fanatismo.
Deixem de besteira. Só por ser "onesto"? Só por ser da "nova política". Esqueçam
a corja antiga, tá? Mirem-se no "home" "onesto".

HILÁRIO.
Tarquinio (Advogado Autônomo - Empresarial)
5 de julho de 2021, 21h06

O bacharel acabou de criar a interpretação regimental da Constituição Federal.

Risos.

Ver todos comentários

Comentários encerrados em 09/07/2021.


A seção de comentários de cada texto é encerrada 7 dias após a data da sua publicação.

ÁREAS DO DIREITO
Administrativo Ambiental Comercial Consumidor Criminal Eleitoral Empresarial Família Financeiro Imprensa Internacional Leis
Previdência Propriedade Intelectual Responsabilidade Civil Tecnologia Trabalhista Tributário

COMUNIDADES
Advocacia Escritórios Judiciário Ministério Público Polícia Política

CONJUR SEÇÕES ESPECIAIS REDES SOCIAIS


Quem somos Notícias Eleições 2020 Facebook
Equipe Artigos Especial 20 anos Twitter
Fale conosco Colunas Linkedin
PRODUTOS
Entrevistas RSS
PUBLICIDADE Livraria
Blogs
Anuncie no site Anuários
Estúdio ConJur
Anuncie nos Anuários Boletim Jurídico

Consultor Jurídico
ISSN 1809-2829 www.conjur.com.br Política de uso Reprodução de notícias

Você também pode gostar