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PULO DO GATO
RESPEITO À COLEGIALIDADE
13ª Vara de Curitiba é incompetente
para ação envolvendo Transpetro
ACESSO A DELAÇÕES
TRF-4 mantém suspensa ação
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta
envolvendo doações ao Instituto Lula
segunda-feira (8/3) que a 13ª Vara Federal de Curitiba, que tinha o ex-juiz
Sergio Moro como titular, é incompetente para processar e julgar o ex- "BALCÃO UNIVERSAL"
presidente Lula nos casos do tríplex do Guarujá, do sítio de Atibaia, e em Procurador admitiu que competência
duas ações envolvendo o Instituto Lula. Com isso, as condenações do petista de Curitiba era "complexa"
foram anuladas e ele volta a ter todos os seus direitos políticos, podendo
disputar eleições. DISPUTA PELA RELATORIA
Afetação de HC de Lula ao Plenário
Fachin declarou "a nulidade apenas Ricardo Stuckert
não trata da "vaza jato"
dos atos decisórios praticados nas
respectivas ações penais, inclusive Facebook Twitter
os recebimentos das denúncias". Ou
seja: encontrou uma forma de manter
Linkedin RSS
válidas as quebras de sigilo,
interceptações e material resultante
de buscas e apreensões — o que a
declaração de suspeição de Moro,
Lula ao deixar a prisão em Curitiba em 2019
uma decisão previsível, não
possibilitaria. Nos dois processos
envolvendo o Instituto Lula ainda não havia sentenças, apenas o recebimento
das denúncias.
De todo modo, o ministro Gilmar Mendes ainda pode pautar suspeição do ex-
juiz e ministro imediatamente. Foi ele quem pediu vista nesse processo e já
havia avisado que levaria a discussão à 2ª Turma ainda neste semestre.
O ministro diz em seu despacho que os autos devem ser enviados para a
Justiça do Distrito Federal e que caberá "ao juízo competente decidir sobre a
possibilidade de convalidação" de depoimentos e de coleta de provas. Ato
contínuo, o ministro declarou a perda de objeto dos pedidos de suspeição de
Moro — algo que os advogados e ministros da Segunda Turma dificilmente
aceitarão.
O novo núcleo da "lava jato", que agora integra o Gaeco do Paraná, informou
que "não atua na instância junto ao Supremo Tribunal Federal, portanto segue
trabalhando nos casos que competem ao grupo nos processos junto à Justiça
Federal no Paraná".
Por sua vez, a 13ª Vara de Curitiba afirmou que "cumprirá a decisão do
excelentíssimo ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal,
remetendo os autos ao juízo indicado".
Futuro do processo
Ao anular apenas os "atos decisórios praticados nas respectivas ações
penais", Fachin deixa de fora as decisões proferidas por Moro na fase de
investigação (as buscas e apreensões, a interceptação telefônica, quebras de
sigilo). E dá a possibilidade de Brasília validar os atos instrutórios e apenas
proferir novas sentenças.
Precedentes
Ao decidir sobre o pedido de Habeas Corpus, o ministro suspendeu a
afetação do julgamento ao Plenário, que ele mesmo tinha determinado em
novembro do ano passado.
COMENTÁRIOS DE LEITORES
43 comentários
Processo significa marcha, andar para a frente. Para que isso aconteça, a lei
processual estabelece algumas salvaguardas, freios e suspensões e paradas
obrigatórias para que essas questões sejam analisadas logo no início do processo. A
competência é uma delas e se resolve após a apresentação da defesa, que é quando o
tema é abordado, sob pena de preclusão. Não levantado esse tema, ou afastada a
alegação de incompetência, salvo se houver algum recurso, opera-se a preclusão.
Em suma, decidida a alegação de incompetência, ela não pode mais ser alegada,
pois se as partes pudessem fazê-lo, levantariam essa questão até a exaustão,
tumultuando o processo e impedindo o seu avanço célere.
No caso, como o réu está envolvido numa chusma de processos de grossa
corrupção, essa alegação foi feita amiúde e sempre decidida em seu desfavor, em
várias instâncias, inclusive na Suprema Corte.
Ou seja, essa matéria não poderia ser ventilada na fase final dos processos, pena de
se caracterizar como de fato é: chicana.
Por outro lado, um dos argumentos usados pela defesa é que só conseguiram
material para suscitar essa questão exatamente nessa fase terminal. Veja-se o que
dizem: “
"Embora a questão da competência já tenha sido suscitada indiretamente, é a
primeira vez que o argumento reúne condições processuais de ser examinado,
diante do aprofundamento e aperfeiçoamento da matéria pelo STF".
Ora, se assim é, como é que o Juiz poderia adivinhar que um dia, num futuro
longínquo, só lá os defensores conseguiriam reunir “condições processuais” para
arguir o tema. O Juiz não trabalha com uma bola de cristal, trabalha com os
elementos do processo. O que não está nos autos não está no mundo jurídico.
A decisão em tela desborda do que preconiza a lei e o direito aplicáveis.
COMENTÁRIO 2
Afonso de Souza (Outros)
9 de março de 2021, 18h07
Do período em que atuou, mais de R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres
públicos por meio de 209 acordos de colaboração e 17 acordos de leniência, nos
quais se ajustou a devolução de quase R$ 15 bilhões.
As provas obtidas e compartilhadas com outros órgãos, como TCU, AGU, Receita,
entre outros, possibilitaram o desenvolvimento de trabalhos em diversas outras
frentes, contribuindo para a descoberta de outros crimes ou ações ilícitas.
Foram colhidos materiais e provas que embasaram 130 denúncias contra 533
acusados, gerando 278 condenações, entre as quais a do corrupto que vem sendo
defendido descaradamente aqui neste site.
COMENTÁRIO NAZIFASCISTA
MACACO & PAPAGAIO (Outros)
11 de março de 2021, 2h36
PROVAS CONTAMINADAS
Adir Campos (Advogado Autônomo - Administrativa)
9 de março de 2021, 10h36
DISCORDO!
Afonso de Souza (Outros)
9 de março de 2021, 17h59
Você disse, sem qualquer prova, que Moro e os procuradores são "corruptos". E
eu digo que corruptos são aqueles, um em especial, que você veio aqui defender!
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