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A Lei de Protesto em seu Artigo 1 conceituou o protesto como uma ação solene que

demonstra o descumprimento ou desacordo sobre certas obrigações. Nesse sentido, tal ato
é utilizado constantemente na sociedade a fim de expressar ideias contrárias, mas
infelizmente, muitos cidadãos acabam utilizando esse meio para promover ações
discriminatórias por meio da violação de leis e da maldade humana.

Em primeiro lugar, vale destacar o descumprimento às normas relacionadas a


manifestações populares, algo bastante frequente no nosso cotidiano. A esse respeito, o
escritor Gilberto Dimenstein em sua obra ´´O Cidadão de Papel´´ acredita que certas leis
ainda não são aplicadas eficientemente, classificando-as como uma teoria permanente e
duvidosa. Sendo assim, essa afirmação é aplicada na sociedade, no qual muitos
protestantes utilizam da liberdade de expressão e protesto para cometer crimes,
ameaçando as autoridades e a própria população (que é o principal refém do resultado
dessas atitudes, sendo os mais prejudicados). Todavia, é necessário que o Estado interfira
nesse cenário, ou, a garantia da Constituição se tornará cada vez mais difícil.

Outrossim, o vandalismo presente em certas manifestações populares é resultado também


da ausência de dignidade e moral humana. Diante desse cenário, pode-se citar a
manifestação antidemocrática que ocorreu em Brasília, em 8 de Janeiro de 2023, no qual os
protestantes invadiram os órgãos da Esplanada dos Ministérios, destruindo vários recursos
e ameaçando funcionários locais. Sendo assim, na contemporaneidade, percebe-se a
constante ação maldosa que é resultado do fortalecimento de ideologias extremistas e
discursos de ódio, e com essas, muitas pessoas perdem a noção de cidadania digna e
acabam sendo influenciadas. Portanto, enquanto essas ideias não forem combatidas, a
democracia estará correndo risco de se extinguir.

Destarte, para que tais manifestações populares sejam exercidas pacificamente e de forma
digna, é preciso que o Poder Legislativo - responsável pela criação e reformulação das leis -
analise prioritariamente a situação, fiscalizando de maneira mais rígida os indivíduos que
vandalizam por meio desses protestos, com o objetivo de valorizar mais a Constituição e
fazer com que seja restituída. Ademais, o Estado deverá promover discussões a respeito do
tema, por meio da formulação de debates argumentativos e atividades políticas nas escolas
(como a votação de um líder de sala), para que assim haja a conscientização desse público
que futuramente estará disposto a expressar suas ideias em modo respeitoso e ser mais
democrático. Com efeito, espera-se que as normas, como a Lei de Protesto, sejam
exercidas.’

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