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Cidade de Deus – uma das favelas cariocas mais perigosas no Rio de Janeiro – analisa a
rotina diária do local por meio de sua profissão, onde a violência é abundante. Nesse
sentido, tal cenário é percebido diariamente na sociedade, no qual muitos cidadãos são
reféns desse crime. Portanto, a desigualdade social e a omissão estatal são fatores que
contribuem para a sucessão desta criminalidade.
Em primeiro lugar, vale destacar a desigualdade vista com tamanha frequência no cotidiano
contemporâneo. A esse respeito, o sociólogo francês Pierre Bourdieu conceituou a violência
simbólica como a submissão que pode fragilizar a dignidade humana dos indivíduos que
estão sujeitos a coação. Nesse sentido, a distinção social – sobre os cidadãos, na maioria
desempregados, que vivem em comunidades carentes – representa, na prática, o problema
citado por Bourdieu, na medida em que essas pessoas acabam sendo dominadas por
traficantes e são impostos ao mesmo estilo de vida. Assim, enquanto o desemprego ainda
for um problema, mais indivíduos optarão por adotar essas práticas criminosas, e o direito à
segurança, previsto na Constituição Brasileira, será extinto.
Destarte, para que a violência urbana seja contestada de forma digna e mediante a lei, é
preciso que o Ministério do Trabalho – responsável por garantir o equilíbrio nos contratos de
trabalho – ofereça oportunidades para tal público, formulando métodos em que haja a
contratação de mais pessoas de comunidades carentes em órgãos públicos, e assim menos
cidadãos serão propensos a conquistar dinheiro de forma violenta e criminosa. Ademais, o
Poder Legislativo deverá analisar prioritariamente a situação, fiscalizando de maneira mais
severa os indivíduos que infringem a lei de segurança pública, com o objetivo de fazer com
que seja restituída. Com efeito, espera-se que indivíduos, como o Buscapé, não sejam mais
reféns desse vandalismo.