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Democracia, Direitos Humanos e Educação. Carlos V.

Estêvão

Pelo o que li o Carlos Estêvão fala sobre o status quo político e democrático de muitos dos
chamados países avançados e apresenta o estado fraco visto nesses países democráticos da
perspectiva da experiência de direitos. A partir daqui o autor apresenta e analisa alguns
conceitos de democracia, enfocando o deliberativo e comunicativo, e a democracia como um
direito humano.

Concepções do estado e Democracia deliberativa.

Carlos V. Estêvão aborda no artigo os direitos humanos com base em algumas teorias
e são propostos três conceitos de democracia: deliberativa significado que nem eu
mesmo sabia kk (A democracia deliberativa defende que o exercício da cidadania se
estende para além da mera participação no processo eleitoral, exigindo uma
participação mais direta dos indivíduos no domínio da esfera pública, em um processo
contínuo de discussão e crítica reflexiva das normas e valores sociais) mas porque
achei importante abordar isso? Porque Carlos afirma que o Estado com o passar do
tempo se tornou por vezes um predador dos direitos(pagina 2, 2 paragrafo), para
garantir esses direitos (como por exemplos direitos individuais e direito a felicidade, no
caso ser tratado de forma que satisfaça suas necessidades) as vezes necessário uma
democracia mais deliberativa, coma participação dos civis na esfera política, na
tomada de decisões principalmente as que lhe afetam. Mas alguns atores criticam
essa democracia pois irão priorizar as culturas e etnias dominantes, para isso temos
os outros estilos de democracia que irão buscar garantir os direitos do cidadão, são
elas a Comunicativa e democracia como direitos humanos.

Abordou algumas teoria e estilos como mercantilista e igualitária. Parte interessante é


como Carlos fala sobre as mudanças dos direitos aos indivíduos, e as diferentes
visões do que são esses direitos para cada “organização” uma hora os direitos são
para com o mercado (O mercado que detém o direito, e regulamenta tudo e o estado é
fraco, o chamado Estado Oco), outra puxando mais para o lado do Estado e por
alguma vezes mostrando os direitos Cidadão.

Segundo Cumper apenas os Estados tinham direitos, detendo os cidadãos o estatuto


de “objectos” dessa sendo-lhes negado “qualquer reconhecimento legal internacional
dos seus direitos”. Mas por outro lado a população defende que o Estado parta de
pressupostos universalistas, aplicando aos indivíduos princípios como os de
igualdade, direitos e justiça.

Uma coisa que resolvi destacar no artigo foi que a conjuntura do estado neoliberal O
capitalismo faz com que tenha desafios na “comunicação” entre Direitos, Estado e
Mercado. (pagina 3)
Direitos humanos na educação.

Primeiramente temos que concordar no ponto que a Escola é uma organização


democrática (espaço que possui fluxo de ideias, de direitos e deveres, formação de
pessoas críticas e principalmente aberta ao diálogo) visto que é um direito garantido
até mesmo pela constituição todos tem direito a educação, é um direito universal.
Como foi falado por Estevão, a escola é “um lugar com vários mundos” por conta da
diversificação de ideias, de etnias, constituída de várias lógicas e várias justiças.

A escola pode dá uma contribuição significativa para a pratica consciente e


fundamentada de uma democracia cujas as ideias contornam os direitos humanos.
A educação como afirmado com Magendzo “determina como as pessoas se formam e
se empoderam para ser sujeitos de direitos”

Nessa parte o que achei importante destacar foi a ideia de Freire:

educação para os direitos humanos na perspectiva da justiça, é certamente aquela educação


que desperta os dominados para a necessidade da ‘briga’, da organização, da mobilização
crítica, justa, democrática, séria, rigorosa, disciplinada, sem manipulações, com vistas à
reinvenção do mundo, à reinvenção do poder.

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