- Sobre o sistema linfático existem órgãos primários e secundários.
Presença dos vasos linfáticos e dos linfonodos em si. São estruturas anatômicas que convergem para uma comunicação com o sistema venoso. - O ducto linfático direito e o ducto torácico são importantes ramos iniciais de distribuição dos vasos linfáticos. - Os capilares linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido intersticial nos órgãos e tecidos, que convergem para estruturas maiores do sistema linfático. - A partir dos capilares saem os vasos linfáticos, que drenam para um estrutura chamada de linfonodo. - O linfonodo são estruturas secundárias do sistema linfático, recebendo os vasos aferentes. É dividido em regiões anatômicas, associado a um vaso que chega e outro que sai: 1. Seio; 2. Córtex; 3. Medula. - Em nível microscópico existem várias células e patógenos em interação constante, possibilitando que células atípicas transitem no corpo humano. - Existem válvulas que inviabilizam o retorno da linfa. - No corpo há algumas regiões com mais presença de linfonodos: cintura escapular e pélvica (local de inserção dos membros superiores e inferiores), parede posterior do abdômen, região mediastinal e região cervical (união de cabeça e pescoço). - A região torácica, cabeça, membro superior direito e cervical drenam para o ducto linfático direito. O restante do corpo drena para o ducto torácico. - As funções principais desta rede de linfonodos são: 1. Produção de novos linfócitos; 2. Filtração de antígenos e outras estruturas atípicas advindas da linfa; 3. Iniciação da resposta imune. - Fisiologia do sistema linfático:
1. A composição da linfa assemelha-se com a do sangue, exceto
por não possuir hemácias. Apresenta glóbulos brancos, dos quais 99% são linfócitos. Basicamente, a linfa é um líquido pobre em proteínas e rico em lipídios. Funções da linfa: Drenagem dos resíduos metabólicos e de água dos espaços intersticiais; Reintegrar proteínas ao sangue; Absorção de substâncias não absorvidas pelos capilares venosos (como os ácidos graxos); 2. Formado por vasos e gânglios, o sistema linfático ostenta uma nobre missão: coletar impurezas da circulação e manter nossas defesas vigilantes contra os micróbios. Em resumo, onde existe circulação sanguínea há também circulação linfática – mas cada um desses sistemas conta com vasos próprios. A função da linfa e dessa rede específica é coletar partículas indesejáveis que trafegam pelo corpo e estimular o sistema imune a conter ameaças. O líquido “purificado” pelo sistema linfático é devolvido ao sangue. 3. Cerca de 10% do plasma, a fração transparente do sangue, escapa dos vasos sanguíneos. Ele vai parar em meio às células, mas é captado depois pelos capilares, vasos fininhos que ficam em contato direto com o meio celular. Nesse líquido se encontram pedaços de vírus e bactérias e detritos do nosso metabolismo. 4. Os capilares se ligam a vasos linfáticos cada vez maiores e mais complexos, que percorrem o corpo carregando a linfa – nome que o plasma recebe depois de absorvido – juntamente com as partículas coletadas. É difícil identificá-los a olho nu porque, diferentemente do sangue, o líquido ali dentro é transparente. 5. No percurso dessa rede, os vasos linfáticos encontram linfonodos, ou gânglios. Eles filtram a linfa, retirando componentes nocivos, e acionam células de defesa para combater vírus e bactérias. Também fazem parte do sistema estruturas maiores, como o baço, o timo e as amígdalas, importantes sobretudo na infância. 6. Os vasos linfáticos desembocam no chamado ducto torácico, que vai do abdômen ao pescoço. É no final desse tubo que a linfa, já filtrada, volta ao sangue, precisamente no momento em que o ducto se conecta a duas veias, a subclávia e a jugular no ângulo venoso esquerdo.