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V15
O olho humano
O sistema visual humano , assim como outros sistemas do corpo , é complexo , por
isso abordaremos aqui somente as partes relevantes ao escopo do curso.
A quantidade de luz que penetra no olho é controlada pela íris (pupila ) que varia o
diâmetro da abertura de entrada de 2 a 8 mm. Quando o olho focaliza a cena , a ima-
gem correspondente é projetada sobre a membrana interna chamada retina , a qual
possui dois tipos de receptores de luz discretos : os cones e os bastonetes.
Instrumentos medidores
> LUXIMETRO
> FOTOMETRO
5
O sinal de TV Analógico
Na captação :
A câmera de TV é o dispositivo que
transforma imagem em impulsos elé-
tricos , chamado sinal de vídeo.
A imagem é captada pela câmera por
três tubos distintos para cada cor :
vermelho, verde e azul, utilizando-se
de três filtros ópticos correspondentes.
Respectivamente, os sinais de saída ,
conforme mostra a figura, são : para
o tubo 1, o sinal R ( Red - vermelho ),
tubo 2, o sinal G ( Green - verde ) e o
tubo 3, o sinal B ( Blue - azul ) .
A câmera é normalmente composta pela
cabeça (HEAD), cujo transdutor de luz
em sinal elétrico é o CCD ( Charged
Coupled Device) e pela CCU ( Camera
Control Unit ) , onde são realizados os
ajustes no sinal para melhorar a imagem
captada, como controle de foco, íris,
2
zoom, brilho, croma , etc...
Codificação dos sinais de
de crominancia
Em um circuito de TV à cores analógico
fechado , em um estúdio , por exemplo ,
os sinais de vídeo vermelho , verde e
azul , poderão compor a única informa-
ção necessária para formar a imagem ,
porém para transmissão de TV comercial
foi necessário a codificação desses sinais
para se adaptar ao sistema já existente , o
monocromático , o qual , baseava-se em
variações do nível de luminância somente.
Portanto , os sinais de vídeo à cores são
codificados , combinados entre si em pro-
porções específicas para formar os sinais
de luminância “ Y “ e crominância “ C “.
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Mistura aditiva de cores
A idéia de adição de cores é mostrada
na figura ao lado . Há três círculos em
vermelho , verde e azul , que se super-
põem parcialmente. Nos locais em que
os círculos estão superpostos, a cor mos-
trada é a mistura produzida pela adição
das cores primárias . No centro , todos
os três círculos de cor se sobrepõem ,
produzindo o branco. Na prática, todas
as cores naturais podem ser produzidas
com misturas aditivas do vermelho (R)
verde (G) e o azul (B) .
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O sinal de luminância Y é
formado a partir dos O sinal de luminância Y
sinais de croma R, Ge B.
Primeiro as tensões esses
sinais fornecem a
informação de cor , em
seguida esses sinais
primários , através de uma
matriz de resistores, são
codificados para formar o
sinal com as
informações das
intensidades de brilho
correspondente. Nessa
matriz é formada a
seguinte relação :
Y = 0,30R + 0,59G + 0,11B . 8
O sinal de crominância C é
formado de dois sinais de O sinal de
vídeo de mistura de cor :
R-Y e B-Y , e não dos três crominância C
sinais primários R,G e B .
O propósito é obter dois si-
nais que defasados de 90º,
um do outro , e conforme
o nível de cada um , irão
formar o sinal em quadra-
tura , o qual contém todas
as informações de cromi-
nância do espectro .
No sistema PAL ( Phase
Alternation Line) os sinais
R-Y e B-Y são atenuados
por fatores K1 ( 0,87 ) e K2
( 0,49 ) , formando respecti-
vamente os sinais U e V,
para poder reduzir a banda
passante para 1,3 MHz, sem
com isso prejudicar o sinal
na sua demodulação . 9
Conforme visto na
Os sinais Q e I ( U e V) figura anterior ,
os sinais Q e I se
apresentam da
mesma forma que os
sinais B-Y e
R-Y, porém
deslocados em
ângulo
de 33 graus . Isto é
devido à utiliza-
ção de uma faixa de
matiz que pro-
duz mesmo
rendimento da
modula-
ção em quadratura
com menor lar-
gura de banda na
transmissão . Pos-
teriormente , no
receptor , os sinais
B-Y e R-Y serão
recuperados , para
então , reproduzir os
sinais R , G e
B novamente. O sinal
de luminância
Y e uma salva de 3,58
Mhz , a qual
serve de referência
para a demodu-
ção de fase na
recepção , são mul-
tiplexados para
formar o “sinal de
10
vídeo composto” .
No receptor de vídeo
C Demodulador
de R -Y Matriz Monitor
Demultiplexador de de
C Demodulador resistores
Y de B -Y vídeo
Oscilador de
90º 3,58 Mhz
Alem da resolução da
imagem a distancia do
observador também
exerce um papel
fundamental na
percepção da qualidade
e que varia também com
o tamanho do monitor
ou display.
Sistema de varreduras de vídeo
A tela de um monitor de vídeo é composta por elementos de imagem ( pixels ) e
linhas horizontais . Para que a imagem apareça na tela é necessário que os pixels
sejam energizados de forma ordenada , da esquerda para a direita , de cima para
baixo , de quadro em quadro , de maneira recíproca como o sinal da câmera
captou a imagem. Este movimento do feixe é chamado de varredura .
14
Tipos de varredura de imagem
.
Existem dois tipos de varreduras : A entrelaçada e a progressiva
14
Tipos de varreduras de vídeo
A varredura Entrelaçada é a mais utilizada em monitores de vídeo e
aparelhos de TV, também conhecida como varredura 2:1. O quadro é formado
por 2 campos , um com linhas ímpares e outro com linhas pares.
14
.
Vantagens da varredura Entrelaçada :
- tecnologia conhecida pela indústria ,
- compatível com a maioria dos produtos
fabricados ,
- menor banda-passante do sinal para uma
mesma resolução vertical (forma simples de
compressão ).
Sinal original
Sinal degredado
Sinal de teste multiburst visto no waveform
Teste da fase diferencial com o vectorscope
Outros sinais de teste
Codificação do sinal
responsável pela codificação e compressão dos sinais de áudio e vídeo analógicos em um formato digital,
chamado de fluxo elementar;
vídeo
Codificação MPEG – 2 Vídeo
Multiplexação de sinais
MPEG Transport Stream (TS)
terrestre 8-VSB COFDM BST-OFDM
Broadcast
Modulação cabo 64 QAM QAM (16,32,64,128 e 256) 64 QAM
(Transmissão
da portadora)
HFC
satélite QPSK QPSK 8-PSK
DTH
TV Digital – Padrões – Comparação
Argentina *, Taiwan * 15 18
Brasil ** 38 53
Parâmetros do ISDB-T (6 MHz)
Modo ISDB-T Modo 1 Modo 2 Modo 3
Banda do Canal 5575 kHz 5573 kHz 5572 kHz
(6000/14) (6000/14) (6000/14)
13+ f 13+ f 13+ f
Espaçamento 3.968 kHz 1.984 kHz 0.992 kHz
Portadoras 6000/14/108 6000/14/216 6000/14/432
No. Total de 1405 2809 5617
Portadoras 108 13+1 216 13+1 432 13+1
Processo de QPSK, 16QAM, 64QAM, DQPSK
Modulação
Duração do Símbolo 252µs 504µs 1008µs
Banda de Guarda 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 da duração do Símbolo
Código Interno Código Convolucional (1/2, 2/3, 3/4, 5/6, 7/8)
Código Externo RS (204,188)
Intercalamento 0, 0.096, 0.19, 0.38 seg.
Taxa de Bits 3.651 ~ 23.234Mbit/s
Normas tecnicas da TV Digital
TV Digital – Formatos de HDTV
Formato Padrão de Reso-lução Resolução visual Taxa média de bits do
Resolução (fator vertical-temporal video comprimido/sem
para sinais compressão(estimativa)
entrelaçados) (Mbits/s)
1500 Mbps
720i HDTV 720X1280 720 X 1280 14 (8 – 20)
30 quadros / seg
• Reprodução de Movimento:
– Persistência baixa
– Mesma taxa de varredura que a captura da
imagem (ex.: 60 Hz, 2:1)
• Reprodução de textos:
– Persistência alta
– Taxa de varredura determinada pela cintilação
(ex.: 75 Hz, p)
Relação de Aspecto da HDTV
43
43 43
9
(12 9)
43
Relação de Aspecto da HDTV
ENTRADA ANALOGICA
SAIDA SAIDA
PARALELA SERIAL SAIDA
Conversor A/D SERIAL
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Efeito aliasing fruto do processo conversão A/D
Na conversão A/D para vídeo quando a frequência do sinal
amostrado for alta muito próxima do limite para o teorema
de Nyquist , pode ocorrer um efeito chamado aliasing o qual
se caracteriza por apresentar descontinuidades em linhas
diagonais ou contorno de imagens. Para evitar esta distorção
é adicionado um filtro “passa-baixas” na entrada do conver
sor A/D. Outra maneira de se “mascarar” este efeito é a
utilização da técnica “ Randomized Rounding”, que consiste
em adicionar um ruído conhecido como “Dither”.
Por possuir característica de inserção aleatória , o ruído
simula um efeito de contornar e destacar a imagem.
Para se evitar que o sinal serial de saída tenha uma
polaridade constante (só 0 ou só 1), é adicionado um
“scrambler” com saída em NRZ ou NRZI (invertido).
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Efeito aliasing e sua correção com efeito DITHER
Dither : Ruido
introduzido no
“serrilhado” para
minimizar o efeito do
aliasing
Correções do aliasing
Cintilação ou Flicker
O vídeo digital
O vídeo digital é a conversão do vídeo analógico em
digital , ou seja , a codificação da informação que
encontra-se em sinal analógico para “bytes”.
Desta forma , o sinal já digital pode ser manipulado ao
longo do processo de transmissão e/ou gravação e ,
posteriormente , a informação original é recuperada .
O vídeo digital surgiu após o áudio digital e o advento
do CD-ROM . O primeiro formato para gravação digital
em VT foi com vídeo em componentes ( Y, R-Y e B-Y )
chamado “D1”.
O segundo formato de gravação digital foi com o
vídeo composto chamado “D2”, que comprovou ser de
melhor qualidade , já que todo o sinal analógico é
convertido para digital .
Nos dois formatos citados , o sinal analógico é
convertido para digital (conversão A/D) processado ,
transmitido , e então , reconvertido para sinal analógico
(conversão D/A). 15
O sinal de vídeo D-1
Conforme a recomendação CCIR 601descrita anteriormente , para o
padrão 4:2:2 teremos a frequência de amostragem total de 13,5 + 6,75 + 6,75
(MHz)igual a 27 MHz , o que irá gerar uma sequência de saída de 27
Mbytes/seg.
Esta saída , como já foi visto , poderá ser em sinal de bits em série ou em
paralelo , formando bytes de 8 ou 10 bits.
Linha par
Estrutura 4:2:0 - Baixa qualidade
Linha impar
Linha par
Estrutura 4:4:4 - Media qualidade
Linha impar
Padrões dos sinais de vídeo digital
Conversão de formato,padrão e sistema
Conversão de formato : Ocorre quando há necessidade de se transmitir, por
> Transcodificadores
Utilizado quando necessitamos compatibiliz\ar as resoluções de vídeo , por exemplo : HDTV para
VGA x HDMI
Conversor – HDMI para VGA
Conversor VGA
X
Video composto
Conversão VGA para vídeo composto
Conversor de resolução – Video Scaler
Preços
Tecnicas de compressão de sinal
Compressão de dados de arquivos
Compressão de Dados
• Fatores explorados:
– Redundância de dados
• Imagem estática : Espacial
• Vídeo: Espacial + Temporal
– Processamento de sinais
• Codificadores preditivos ( LRE´s)
• Algoritmos de processamento de imagens
– Propriedades da Percepção Humana
• Os sentidos humanos relacionados a percepção da
imagem são limitados
• Podem tolerar falhas sem perder a comunicação
Compressão Digital
A compressão digital é a razão entre a taxa do sinal de entrada em relação à taxa
do sinal de saída de um circuito. Assim, por exemplo, 3 MB de dados de entrada
convertidos para 1 MB de dados de saída apresenta uma taxa de compressão de 3 :1.
Porém a técnica de compressão não é nova, ela já era realizada ( a nível analógico )
desde o advento da TV Monocromática e em seguida na TV a Cores. Veja os se-
guintes exemplos :
1º) O recurso da varredura entrelaçada é uma forma de compressão, já que se
consegue uma maior resolução sem o aumento da banda-ocupada.
2º ) Na TV a Cores, os sinais R, G e B produzidos na câmera geram uma banda de
12 MHz que posteriormente é reduzida para 4MHz, com a utilização somente dos
sinais R-Y e B-Y, os quais transportam a informação desejada.
Outra variação no
formato muito
usado atualmente é
a quantidade de
canais de áudio
associado ao video,
conforme ilustrado
ao lado
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Formatos mais usados em áudio digital
>AES/EBU (Audio Engineering Society/European
BroadcastingUnion
>MP-3
O formato AES/EBU apresenta as
seguintes características:
➢ Pode utilizar 2 canais estéreo ou 4 canais
distintos.
➢ Transporta em dados auxiliares : código
de temporização e verificação de erros na
transmissão.
➢ Utiliza de 16 a 24 bits por amostra em
frequência de 48 kHz.
➢ Bit rate com sinal comprimido de 32 a
384 kbps.
O formato “Embedded Audio” apresenta
as seguintes características :
. Vantagens : como são transmitidos no mesmo SDI
(Serial Digital Interconnect) que o sinal de vídeo,
possibilita incorporar vários canais de áudio, através
da multiplexação, além dos projetos de
implantação serem muito mais simples e
econômicos, pois possibilita a redução de
distribuidores, cabos e equipamentos para
chaveamento do sinal.
. Desvantagens : apresenta “click” quando é feito
algum corte ou chaveamento do sinal, já que o
mesmo é incorporado ao vídeo, além da dificuldade
de garantia de alinhamento de fase com os frames
dos respectivos sinais de vídeo. Esta dificuldade
aumenta com o número de canais envolvidos. Com o
“surround sound”, o
alinhamento de fase tornou-se impossível, devido ao
uso da técnica em cascata o efeito é completamente
destruído. Para a solução25 destes problemas outras
técnicas foram desenvolvidas.
O formato Dolby Digital AC-3 foi o formato
escolhido como padrão para uso em sistemas de
transmissão unidirecional, ou seja, quando o
áudio a ser transmitido é o áudio final, como
por exemplo em transmissão de TV comercial ,
TV a cabo ou DVD, devido ao fato do sinal
analógico ser codificado em componentes
spectrais e passar por uma matriz, muitas
componentes do sinal não são transmitidas e
dessa forma após a decodificação é quase
impossível recodificá-lo novamente no formato
AC-3, podendo o mesmo ficar de baixa
qualidade ou até inaudível.
A configuração usada é a 5.1, onde como
vimos, pode ser transmitido 5 canais distintos e
mais o “subwoofer”, o qual é recodificado em 2
canais para poder ser então retransmitido. Por
codificar 4 canais em 2 e depois decodificá-lo em
4 canais, é que o Dolby26Surround também é
chamado de Dolby 4:2:4.
O formato Dolby Digital AC-3.
A principal vantagem do Dolby Digital AC-3
é a capacidade de produzir um áudio de
qualidade com uma taxa de transmissão muito
baixa.
A principal desvantagem é a baixa separação
entre os canais e a dificuldade de se garantir em
fase os sinais dos diferentes canais em função
dos processos de conversao A/D e de
codificação.
Outro problema comum em transmissão do
sinal de áudio é o chamado “erro de lip synch”,
que é o atraso do sinal de áudio em relação ao
sinal de vídeo quando ultrapassar 33 ms. A
solução mais comum nestes casos é a de usar um
circuito para obter um “delay” na quantidade
desejada, compensando desta maneira o atraso
sofrido. 26
O formato Dolby E.
O formato de áudio Dolby E foi desenvolvido para uso em
distribuição, broadcasting,e em pós-produção, útil em aplicações
tal como enviar programa para edição ou inser-ção de comerciais
ou envio de programas à grandes distâncias como via satélite.
Como Dolby E os frames de áudio ficam sempre casados com os
respectivos frames de vídeo, obtendo-se qualquer edição ou
chaveamento sem “clicks” ou “estalos” no sinal.
Mapa de Programas
PT TS
( transport
stream)
PROGRAM STREAM
T
R X
VIDEO
P PROGRAM PS A TRANSPORT STREAM
G
AUDIO
ASI N
M
#
STREAM S
1 DADOS MULTIPLEX P
O
R
T
TS
S
T
R
E
A
M
VIDEO
P PROGRAM M
AUDIO
G
M STREAM ASI U
# DADOS MULTIPLEX X
N
Encoder
Os pacotes podem ter ou não a mesma base de tempo , por isso o nome de
assíncrono serial interface , entretanto os pacotes tem de ter o mesmo tamanho, o que
vai facilitar a identificação da origem e do final do pacote, assim como detectar perda
de pacote 31
Testes de video digital
• Testes objetivos
– Amplitude do sinal digital
– Diagrama de olho
– Jitter
– Analise do protocolo mpeg – Transport stream
• Testes subjetivos
– Ocorrencia de artfacts – Blocking
– Ocorrencia de congelamento
– Resposta pan-tilt
Sinais de teste de video
Analisador de protocolo MPEG