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1-Introdução (página 3)
2.2.1- Análise do Rendimento nacional per capita/ Taxa de Inflação (página 6-7)
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1- Introdução
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2- Distribuição do rendimento em Portugal e na União Europeia
Os rendimentos gerados na produção têm que ser repartidos pelos dois fatores
produtivos, trabalho e capital, que contribuíram para a sua formação.
Para uma melhor compreensão desta distribuição, iremos analisar duas tabelas, sendo
estas o rendimento nacional e o salário mínimo nacional.
Em 2015, face a 2010, o rendimento nacional bruto aumentou cerca de 0,6%, sendo
este de 174 892 milhões de euros. Em 2018, em relação a 2015, o rendimento nacional
bruto sofreu um crescimento significativo, sendo este valor de 200 173 milhões de euros,
ou seja, evoluiu positivamente em 14,5%.
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Tanto em 2010, como em 2015 o rendimento nacional bruto de Portugal era superior
aos valores observados na Roménia. No entanto em 2018 o RNB da Roménia foi
ligeiramente superior ao de Portugal.
O RNB de Portugal, nos três anos analisados foi sempre inferior à média do rendimento
nacional bruto da União Europeia.
Em Portugal, no ano de 2010, o valor mensal do salário mínimo era de 554,17 euros.
Em 2015, face a 2010, este valor sofreu um ligeiro aumento, passando para 589,17
euros, ou seja, cresceu cerca de 6,3%. Três anos depois, este valor voltou a aumentar,
desta vez cerca de 87 euros, que representou um crescimento de 14,8%.
Comparando este valor com os outros países apresentados na tabela, conseguimos
concluir que, em 2010, Portugal tinha um salário mínimo bastante menor que o da
França, no entanto, era superior ao da Roménia em cerca de 250 euros.
No ano de 2015, o valor mensal do salário mínimo aumentou nos três países analisados.
Na França os salários aumentaram 8,5%, já em Portugal, como referido anteriormente,
aumentou 6,3% e na Roménia estes salários sofreram um aumento bastante
significativo, 53,6%.
Em suma, importa referir que o salário mínimo da França é bastante superior ao de
Portugal e da Roménia, no entanto este último, foi o país onde existiu um maior
crescimento em termos pecentuais, ao longo dos anos analisados.
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2.2- Distribuição pessoal do rendimento
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aumentou consecutivamente até atingir, em 2018, um valor máximo de 18 172 milhões
de euros.
O rendimento nacional per capita, no período analisado, foi sempre superior na França,
no entanto verificamos que a Roménia foi o país onde este rendimento teve um maior
crescimento em termos percentuais.
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-Remunerações diferenciadas do fator trabalho, devido a diferentes aptidões dos
indivíduos, diferentes habilitações académicas ou qualificações profissionais,
antiguidade na empresa, etc.;
-Propriedade dos meios de produção, pois os indivíduos que detêm o capital podem
auferir rendimentos resultantes da sua aplicação (rendas, juros e lucros) e ainda
rendimentos provenientes do trabalho (salários).
Para analisar estas desigualdades iremos utilizar vários indicadores, tais como o Índice
de Gini, rácio S80/S20 e ainda o limiar risco de pobreza.
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2010 2012 2014 2016 2018
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O Gráfico apresentado anteriormente corresponde à evolução deste índice num período
de 8 anos. Podemos observar que entre 2010 e 2012 o valor aumentou e manteve-se
estável nos dois anos seguintes. Posteriormente, o índice de Gini sofreu uma descida
drástica, demonstrando que as desigualdades da distribuição do rendimento em
Portugal diminuíram bastante. Comparando os três países analisados na tabela com a
média da União Europeia (EU), verifica-se que a França foi o país que demonstrou uma
menor desigualdade na repartição dos rendimentos. Comparativamente com a média
da UE os valores do índice de Gini de Portugal foram sempre bastantes superiores, ou
seja, as desigualdades na distribuição do rendimento em Portugal foram maiores que a
média dos restantes 27 países da União Europeia.
Em Portugal, no ano de 2010 o rácio S80/S20 era de 5,6. Este indicador mede a
desigualdade na distribuição do rendimento, definido como o quociente entre a
proporção do rendimento total recebido pelos 20% da população com maiores
rendimentos e a parte do rendimento auferido pelos 20% da população com menores
rendimentos. Em 2015, este valor aumentou para 6,0, ou seja, os 20% da população
com rendimentos mais elevados recebia cerca de seis vezes mais do que os 20 % da
população com rendimentos mais baixos. Três anos depois, este valor diminuiu cerca
de 13,3%, verificando-se, então, uma diminuição das desigualdades na repartição dos
rendimentos.
Na França, o valor deste indicador foi, nos três anos analisados, inferior aos verificados
em Portugal, o que significa que o quociente entre os 20% da população com
rendimentos superiores e os 20% da população com rendimentos inferiores era
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ligeiramente menor que em Portugal, ou seja, a desigualdade na repartição dos
rendimentos era menor na França do que em Portugal.
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2.4- Redistribuição do rendimento
Devido a estas desigualdades, o estado tem que intervir de modo a reduzir estas
desigualdades entre a população, promovendo a equidade. Para melhor observar o
papel do estado nesta redistribuição dos rendimentos iremos analisar a taxa de risco de
pobreza antes e após todas as transferências sociais do Estado.
Anos
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3- Conclusão
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4- Bibliografia
Pordata- https://www.pordata.pt/
https://youtu.be/nZa_2JIfQIg
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