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2.

Explique, com base nos valores do quadro, o modo como evoluíram os salários
reais em Portugal, no período de 2001 a 2004.
2001: sn-5,6; IPC:4,4
2002: sn3,9; IPC: 3,6
-Períodos de crescimento do salário real – em 2001, 2002 e 2004, a taxa de
variação do salário nominal (respetivamente, 5,6%, 3,9% e 2,6%) foi superior à
taxa de variação do IPC (respetivamente, 4,4%, 3,6% e 2,4%);
-Período de diminuição do salário real – em 2003, a taxa de variação do salário
nominal (2,6%) foi inferior à taxa de variação do IPC (3,3%).
3. Suponha que, a par da taxa de inflação verificada em 2006 (3,1%), os salários
nominais, em Portugal, subiram nesse mesmo ano, em média, 2,5%. Explique como
terão evoluído os salários reais, nesse ano, em Portugal.
-os salários nominais aumentaram a uma taxa inferior à da inflação;
-os salários reais em Portugal, em 2006, baixaram;
-a diminuição dos salários reais significa que os trabalhadores adquirem menos
bens com o seu salário nominal (perda de poder de compra).
4. Leia o texto.
Em termos nominais, o crescimento do Rendimento Disponível dos Particulares,
em Portugal, acelerou em 2006. Esta aceleração esteve associada, sobretudo,
ao crescimento muito forte das transferências correntes, quer internas, quer
externas. O aumento da taxa de crescimento do Rendimento Disponível dos
Particulares, em termos nominais, ficou também a dever-se, embora em menor
grau, à desaceleração das contribuições sociais em 2006, a qual ultrapassou o
impacto negativo da aceleração dos impostos diretos. O aumento das
remunerações do trabalho manteve-se relativamente próximo do verificado em
2005. O quadro que se segue apresenta a evolução do Rendimento Disponível
dos Particulares, em Portugal, no período de 2005/2006.
Rendimento Disponível 3,1; 3,9 -Remunerações do trabalho 4,4; 4,2
Rendimentos de empresas e propriedade 0,1; 0,0 -Transferências correntes 5,0; 7,8
Impostos diretos 5,3; 6,7 -Contribuições sociais 5,0; 4,1
-o Rendimento Disponível dos Particulares aumentou 3,9%, em 2006, em
termos nominais, tendo o seu crescimento acelerado relativamente ao do ano
anterior (3,1%, em 2005);
-as transferências correntes foram a componente que mais cresceu (7,8%, em
2006);
-em 2006, registou-se uma ligeira desaceleração do crescimento das
remunerações do trabalho, assim como dos rendimentos de empresa e
propriedade;
-a desaceleração do crescimento das contribuições sociais constituiu outro fator
do crescimento do Rendimento Disponível dos Particulares em 2006, passando
de uma taxa de crescimento de 5%, em 2005, para uma de 4,1%, em 2006;
-o comportamento dos impostos diretos (ao passarem de uma taxa de variação
nominal de 5,3% para uma de 6,7%) impediu um maior crescimento do
Rendimento Disponível.
9. O Quadro 5 apresenta valores retirados das contas nacionais de um dado país, em
2013. Quadro 5 Determine, com base no Quadro 5, o valor do Rendimento Disponível
dos Particulares desse país, em 2013. Apresente a fórmula usada e os cálculos que
efetuar.
Determine, com base no Quadro 5, o valor do Rendimento Disponível dos
Particulares desse país, em 2013. Apresente a fórmula usada e os cálculos que
efetuar. 5670
Percurso 1 •• Rendimento Disponível dos Particulares = Remunerações do trabalho +
Rendimentos de empresas e propriedade + Transferências correntes – Impostos diretos
– Contribuições sociais •• Rendimento Disponível dos Particulares = 5 670 + 12 834 + 2
450 – 780 – 489 •• Rendimento Disponível dos Particulares = 19 685 milhões de euros

16. Leia o texto. As reduções salariais nominais têm sido relativamente raras. É
verdade que os trabalhadores não gostam de reduções nos salários nominais.
Argumenta-se que uma redução do salário nominal de 2,0%, numa situação de
inflação nula, seria vista pelos trabalhadores como mais penalizadora do que um
aumento do salário nominal de 7,0%, perante uma inflação de 10,0%.
Explique o erro de análise cometido pelos trabalhadores, tendo por base as situações
apresentadas no texto.
Tópicos de resposta:
•• na primeira situação apresentada no texto, o nível médio de preços mantém-
se constante (ou a taxa de inflação é nula) e o salário nominal decresce,
provocando o decréscimo do salário real (ou do poder de compra);
•• na segunda situação apresentada no texto, o aumento percentual do nível
médio de preços (ou a taxa de inflação) é superior ao aumento percentual do
salário nominal, provocando um decréscimo (superior ao decréscimo verificado
no primeiro caso) do salário real (ou do poder de compra);
•• o erro de análise cometido pelos trabalhadores resulta do facto de
considerarem que um aumento (ou uma redução) do salário nominal
corresponde (sempre) a um aumento (ou a uma redução) do salário real (ou do
poder de compra) OU o erro de análise cometido pelos trabalhadores resulta da
confusão entre os conceitos de salário nominal e de salário real.
18. Leia o texto.
O rendimento por habitante é um indicador que muitos economistas preferem ao
rendimento total, para avaliar o bem-estar da sociedade. Olhar para o valor do
rendimento total é importante, dá-nos uma ideia do «poder económico» do país.
Mas, se queremos comparar as condições de vida dos indivíduos em dois países, o
rendimento por habitante pode ser um indicador mais rigoroso.
Explique a vantagem da utilização do indicador rendimento por habitante, face ao
indicador rendimento total, referidos no texto, para analisar as condições de vida dos
indivíduos em diferentes países.
Tópicos de resposta
A vantagem da utilização do indicador rendimento por habitante face ao indicador
rendimento total de um país é:
•• a eliminação das diferenças na dimensão da população entre países;
•• a possibilidade de comparar, com maior rigor, as condições de vida dos indivíduos
em diferentes países (ou em diferentes períodos de tempo).
19. O Gráfico 6 representa, através de duas curvas de Lorenz, a repartição (ou
distribuição) pessoal do rendimento no país A e no país B, em 2018.
Descreva as diferenças verificadas na repartição (ou distribuição) pessoal do
rendimento entre o país A e o país B, recorrendo aos pontos assinalados no Gráfico 6.
Na sua resposta, comece por identificar o país que apresenta maior desigualdade na
repartição (ou distribuição) pessoal do rendimento.
Tópicos de resposta
1) O país B apresenta maior desigualdade na repartição/distribuição pessoal do
rendimento.
2) as diferenças verificadas na repartição/distribuição pessoal do rendimento entre o
país A e o país B, são:
a) os 20% da população com rendimentos mais baixos receberam, no país A, 10% do
rendimento, enquanto, no país B, receberam (apenas) 5% do rendimento;
b) os 20% da população com rendimentos mais elevados receberam, no país A,
(apenas) 30% do rendimento, enquanto, no país B, receberam 45% do rendimento

20. As tabelas 3 e 4 apresentam, respetivamente, dados relativos ao rendimento


disponível dos particulares (RDP) e ao índice de preços no consumidor (IPC), em
Portugal, em 2013. 100,00; -0,2/ 63,4; 1,3----- tVA 0,3
Explicite, com base nos dados fornecidos, o comportamento do rendimento
disponível dos particulares, em termos reais, em Portugal, em 2013, considerando:
– a evolução do RDP, em termos nominais, e das duas componentes que justificam o
sentido dessa evolução;
– o contributo da evolução do RDP, em termos nominais, e da evolução do IPC para o
comportamento do RDP, em termos reais.
• o decréscimo do RDP, em termos nominais, resulta do aumento dos impostos
diretos e do aumento das contribuições para a Segurança Social, em termos
nominais;
• o aumento do nível médio de preços (ou o aumento do IPC) e o decréscimo
do RDP, em termos nominais, provocam o decréscimo do RDP, em termos reais
• contributo dos impostos diretos e das contribuições para a Segurança Social,
em termos nominais, para o comportamento do RDP, em termos nominais;
• contributo do RDP, em termos nominais, e do IPC para o comportamento do
RDP, em termos reais.
21. O texto refere-se ... entre países. As comparações dos padrões de
vida ...constituem a sociedade.
Explique, com base no texto, por que razão o rendimento por habitante é um
indicador que pouco diz sobre a distribuição (ou repartição) do rendimento dentro de
um país.
• o rendimento por habitante, tratando-se de um valor médio, atribui a cada um dos
habitantes o mesmo rendimento;
• o rendimento por habitante oculta as diferenças entre valores máximos e mínimos na
distribuição/ /repartição do rendimento (ou oculta a desigualdade na
distribuição/repartição do rendimento ou oculta o grau de concentração do
rendimento).

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