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As Carreiras da Receita Federal do

Brasil
Histórico e Legislação

Elaboração: Diretoria de Estudos Técnicos


Sindifisco Nacional

Brasília-DF, agosto de 2016


Diretoria Executiva Nacional
Presidente Diretor-Suplente
Cláudio Márcio Oliveira Damasceno Genidalto da Silva Paiva
a Diretor-Suplente
1 Vice-Presidente
Maria Cândida Capozzoli de Carvalho Luiz Gonçalves Bomtempo
2º Vice-Presidente Diretor-Suplente
Luiz Henrique Behrens França Leonardo Picanço Cruz
Secretário-Geral
Rogério Said Calil
Diretor-Secretário Conselho Fiscal
Pedro Egídio Alves de Oliveira
Diretor de Administração e Finanças Membros Titulares
Albino Dalla Vecchia João Luiz dos Santos
1º Diretor-Adjunto de Administração e Armando Domingos Barcelos Sampaio
Finanças Elias Carneiro Júnior
César Araújo Ramos
2º Diretor-Adjunto de Administração e
Finanças Membros Suplentes
Cloves Francisco Braga Marchezan Albuquerque Taveira
Diretor de Assuntos Jurídicos Pérsio Rômel Macedo Ferreira
Sebastião Braz da Cunha dos Reis Roney Sandro Freire Correa
1º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos
Carlos Rafael da Silva DIRETORIA DE ESTUDOS TÉCNICOS
2º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos
Sérgio Santiago da Rosa Wagner Teixeira Vaz
Diretor de Defesa Profissional Diretor de Estudos Técnicos
Daniel Saraiva Magalhães Edison de Souza Vieira
Diretor-Adjunto de Defesa Profissional Diretor-Adjunto de Estudos Técnicos
Dagoberto da Silva Lemos
Diretor de Estudos Técnicos Equipe Técnica:
Wagner Teixeira Vaz Álvaro Luchiezi Júnior
Diretor-Adjunto de Estudos Técnicos Economista, Gerente de Estudos Técnicos
Edison de Souza Vieira Alexandre Rodriguez Alves Coelho
Diretora de Comunicação Social Economista, Assessor de Diretoria III
Pedro Delarue Tolentino Filho
Diretor-Adjunto de Comunicação Social
Mário Luiz de Andrade
Diretora de Assuntos de Aposentadoria,
Proventos e Pensões
Nélia Cruvinel Resende
Diretor-Adjunto de Assuntos de
Aposentadoria, Proventos e Pensões
José Castelo Branco Bessa Filho
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da
Diretor do Plano de Saúde
Receita Federal do Brasil
Roberto Machado Bueno
SDS - Conjunto Baracat - 1º andar - salas 1 a 11
Diretor-Adjunto do Plano de Saúde
Brasília/DF - CEP 70392-900
Agnaldo Neri
Fone (61) 3218 5200 - Fax (61) 3218 5201
Diretor de Assuntos Parlamentares
www.sindifisconacional.org.br
José Devanir de Oliveira
e-mail: estudostecnicos@sindifisconacional.org.br
Diretor-Adjunto de Assuntos Parlamentares
Maíra Giannico É permitida a reprodução deste texto e dos
Diretor de Relações Internacionais e
dados nele contidos, desde que citada a fonte
Intersindicais
Juliana Christina Simas de Macedo
Diretor de Defesa da Justiça Fiscal e da
Seguridade Social
Assunta di Dea Bergamasco
As carreiras da Receita Federal do Brasil: Histórico e Legislação

Os atuais cargos de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e de


Analista Tributário da Receita Federal do Brasil, componentes da Carreira de
Auditoria da Receita Federal do Brasil originaram-se das extintas carreiras de
Fiscal de Tributos Federais e Controlador da Arrecadação Federal, de nível
superior (caso dos hoje denominados Auditores-Fiscais), e de Técnico de
Atividades Tributárias, outrora de nível médio (caso dos hoje Analistas
Tributários).
O atual cargo de Analista Tributário tem sua origem no cargo de nível
médio Técnico de Atividades Tributárias (TAT), criado pela Portaria DASP n.º
109, de 3 de fevereiro de 1983, mediante a prestação de concurso interno do
Ministério da Fazenda.
Esses três cargos perduraram até 1985, quando foram extintos pelo
Decreto-Lei 2.225, de 10 de janeiro de 1985, o qual criou a carreira de Auditoria
do Tesouro Nacional, composta pelos cargos de Auditor Fiscal do Tesouro
Nacional, de nível superior, e de Técnico do Tesouro Nacional, de nível médio,
além de determinar que os ocupantes das carreiras extintas mencionadas
anteriormente seriam transportados para as novas carreiras, em conformidade
com as disposições do próprio Decreto-Lei.
O cargo de Técnico do Tesouro Nacional foi criado para exercer
atividades de nível médio, de apoio operacional, relacionadas com os encargos
específicos de competência da Secretaria da Receita Federal. Vale dizer: o
cargo de Técnico foi criado para auxiliar o Auditor-Fiscal no exercício de
suas atribuições.
Segundo determinava o art. 4º do Decreto-Lei 2.225/1985, o ocupante
de cargo de Técnico do Tesouro Nacional podia ter acesso ao cargo de Auditor
Fiscal do Tesouro Nacional após alcançar o último padrão da última classe,
preenchidas as condições exigidas para ingresso no cargo de Auditor Fiscal. A
partir de 1988, este instituto (denominado ascensão funcional, forma de
provimento derivado de cargo público, sem novo concurso público) restou
proibido pela Carta Magna de 1988.
Destaque-se, por relevante, que como o Técnico podia ter acesso ao
cargo de Auditor Fiscal após alcançar o último padrão da última classe de seu

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cargo, é que fazia sentido lógico e jurídico tratar-se de uma carreira! Afinal, o
conceito de carreira é justamente aquela em que o cidadão presta concurso e
nela ingressa em seu início e, ao longo dos anos, alcança o seu final (o final da
carreira). Com o advento da Constituição de 1988, o que sucedeu é que os
cargos de Auditor-Fiscal e de Analista Tributário (à época denominado Técnico)
passaram a ser incomunicáveis, pois já possuíam natureza distinta desde a sua
criação: os Auditores-Fiscais, de nível superior desde a criação do cargo, são
as autoridades tributárias a que se referem o art. 142 do CTN (Código
Tributário Nacional), com atribuição de constituição do crédito tributário pelo
lançamento, fiscalização tributária e aduaneira, decisão em processos fiscais.
Os Analistas Tributários, antigos Técnicos, possuíam nível médio em sua
criação e atribuições de natureza auxiliar, acessórias ou preparatórias
(mesmas atribuições desde a sua gênese até os dias atuais).
Portanto, a própria carreira de “Auditoria Fiscal”, englobando os dois
cargos, passou a não mais se compatibilizar com a Constituição de 1988, pois
não mais se pode falar numa “carreira” se os seus cargos não são
comunicáveis, vale dizer, se nunca um Analista Tributário passará a ter acesso
ao cargo de Auditor-Fiscal (exceto, claro, se for aprovado num concurso
público, aberto a todos os cidadãos), não há nenhum sentido prático ou jurídico
em se prever nas leis ordinárias uma única carreira englobando os referidos
cargos. Na realidade, por força da Carta Magna de 1988, o que existem são
duas carreiras distintas. Isso é o que as leis editadas sob a nova ordem
constitucional deveriam ter previsto a partir de então.
No entanto, não foi o que ocorreu até o momento. A carreira de Auditoria
do Tesouro Nacional foi “reestruturada” com a edição da Lei 10.593, de 06 de
dezembro de 2002, a qual extinguiu a carreira de Auditoria do Tesouro
Nacional, substituindo-a pela Carreira de Auditoria da Receita Federal – ARF,
composta pelos cargos, de nível superior, de Auditor Fiscal da Receita Federal
do Brasil e de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil. Na realidade,
mudou-se apenas a denominação dos cargos e da “carreira”, o nível do cargo
de Analista, de médio para superior, e aumentou-se a relação remuneratória
entre os cargos: o Analista, que inicialmente possuía uma remuneração de
30% da remuneração do Auditor-Fiscal, teve aumentado esse percentual,
embora sem alteração nem nas atribuições, nem nas responsabilidades nem

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na complexidade do cargo de Analista, que são, todas,frise-se, as mesmas dos
antigos Técnicos do Tesouro Nacional.
A Lei 11.457 de 16 de maio de 2007 acrescentou o § 2º, no artigo 6º, da
Lei 10.593/2002 dispondo sobre as atribuições básicas do cargo de Analista
Tributário (grifos acrescidos):
o
§ 2 Incumbe ao Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil,
resguardadas as atribuições privativas referidas no inciso I do caput e
o
no § 1 deste artigo:
I - exercer atividades de natureza técnica, acessórias ou
preparatórias ao exercício das atribuições privativas dos Auditores-
Fiscais da Receita Federal do Brasil;
II - atuar no exame de matérias e processos administrativos,
ressalvado o disposto na alínea b do inciso I do caput deste artigo;
III - exercer, em caráter geral e concorrente, as demais atividades
inerentes às competências da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Atendendo o disposto no § 3º, do artigo 6º, da Lei 10.593/2002, que


determina a expedição de decreto para regulamentar as atribuições, tanto dos
Auditores Fiscais, quanto dos Analistas Tributários da Receita Federal, o
Decreto 6.641 de 10 de novembro de 2008, revogador do Decreto 3.611, de 27
de setembro de 2000, confirmou as atribuições dos Analistas Tributários
previstas no supracitado § 2º, no artigo 6º, da Lei 10.593/2002.
Em 2007, com a promulgação da lei 11.457 em 16 de março, cria-se a
Secretaria da Receita Federal do Brasil, resultante da fusão da Secretaria da
Receita Federal com a Secretaria da Receita Previdenciária.
O referido diploma legal também altera a redação do artigo 6º, da Lei
10.593/2002, que dispõe sobre as atribuições primárias dos Auditores Fiscais e
dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil. Tais dispositivos
passaram a ter a seguinte redação:

Art. 6º São atribuições dos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da


Receita Federal do Brasil:

I - no exercício da competência da Secretaria da Receita Federal do


Brasil e em caráter privativo:
a) constituir, mediante lançamento, o crédito tributário e de
contribuições;
b) elaborar e proferir decisões ou delas participar em processo
administrativo-fiscal, bem como em processos de consulta,
restituição ou compensação de tributos e contribuições e de
reconhecimento de benefícios fiscais;
c) executar procedimentos de fiscalização, praticando os atos
definidos na legislação específica, inclusive os relacionados com o

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controle aduaneiro, apreensão de mercadorias, livros, documentos,
materiais, equipamentos e assemelhados;
d) examinar a contabilidade de sociedades empresariais, empresários,
órgãos, entidades, fundos e demais contribuintes, não se lhes
aplicando as restrições previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do Código
Civil e observado o disposto no art. 1.193 do mesmo diploma legal;
e) proceder à orientação do sujeito passivo no tocante à interpretação
da legislação tributária;
f) supervisionar as demais atividades de orientação ao contribuinte;

II - em caráter geral, exercer as demais atividades inerentes à


competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
o
§ 1 O Poder Executivo poderá cometer o exercício de atividades
abrangidas pelo inciso II do caput deste artigo em caráter privativo ao
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil.
o
§ 2 Incumbe ao Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil,
resguardadas as atribuições privativas referidas no inciso I do caput e
o
no § 1 deste artigo:

I - exercer atividades de natureza técnica, acessórias ou


preparatórias ao exercício das atribuições privativas dos
Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil;
II - atuar no exame de matérias e processos administrativos,
ressalvado o disposto na alínea b do inciso I do caput deste artigo;
III - exercer, em caráter geral e concorrente, as demais atividades
inerentes às competências da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
o
§ 3 Observado o disposto neste artigo, o Poder Executivo
regulamentará as atribuições dos cargos de Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil e Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil.
(grifo nosso)

Como se observa claramente, ao cargo de Analista Tributário a lei


reserva as atividades de “natureza técnica, acessórias ou preparatórias” ao
exercício das atribuições privativas dos Auditores Fiscais. E estas últimas não
podem ser exercidas a não ser pelos próprios Auditores Fiscais.

Ressalte-se ainda a função auxiliar atribuída ao cargo de Analista


Tributário pela legislação. Atividade acessória ou preparatória é aquela que
antecede a atividade principal e, por conseguinte, é auxiliar. Essa designação
era explícita na Medida Provisória 1.915 de 29 de junho de 1999 (e em todas
as leis anteriores), uma das muitas editadas para regulamentar a Carreira de
Auditoria da Receita Federal e que antecederam a Lei 10.593/2002. Dizia o
texto original do artigo 6°, §2°:

§ 2° Incumbe ao Técnico da Receita Federal auxiliar o Auditor


Fiscal da Receita Federal no exercício de suas atribuições

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Ora, a alteração ocorrida na designação da função, de “auxiliar” para
“acessória ou preparatória” é meramente semântica, não implicando
absolutamente alteração nenhuma nas atribuições ou no papel exercido pelo
atual cargo de Analista Tributário dentro da Receita Federal do Brasil.

Ademais, o exercício das funções de Analista Tributário não dá ao


ocupante do cargo competência para a prática de atos administrativos
decisórios. Como servidor público, e não como autoridade pública, cabe-lhe
apenas a prática de atos executórios. Na Carreira de Auditoria da Receita
Federal a prática de atos decisórios, incluindo-se o lançamento privativo da
autoridade tributária previsto no art. 142 do CTN (Código Tributário Nacional),
cabe ao Auditor Fiscal, em consonância com a Lei n° 9.784, de 29 de janeiro
de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração
pública federal. Esta lei define como autoridade o servidor ou agente público
dotado de poder de decisão (art. 1°, §2°, III).

No que tange à evolução da remuneração, dos Analistas Tributários, em


1988, com a criação da Retribuição Adicional Variável (RAV), os então
Técnicos do Tesouro Nacional inicialmente receberam participação no
percentual de 15% do valor devido aos Auditores Fiscais. Posteriormente esse
percentual cresceu para 30%, fazendo com que a remuneração dos técnicos
passasse a totalizar, em média, cerca de 33% da remuneração dos Auditores
Fiscais.

Em junho de 1995, com o aumento da RAV dos Técnicos para 45% da


RAV dos Auditores Fiscais, a relação remuneratória cresceu para a média de
45,91%.

Com a transformação da estrutura das carreiras, imposta pela MP 1.915,


em junho de 1999, essa relação média baixou para 41,03%, recompondo-se e
até crescendo para 47,19%, pelo aumento diferenciado de 15% concedido aos
Técnicos, à época da transformação da MP na Lei 10.593/2002.

Em 2004, na edição da Lei 10.910 de 15 de julho, novo aumento


diferenciado concedido aos Técnicos elevou o patamar da relação
remuneratória média dos Técnicos com os Auditores Fiscais para 52,2%, o
qual se manteve com o advento da Lei n° 11.457/2007.

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A partir daí a relação remuneratória amplia-se, tendo alcançado 56,6%
em 2009 e 59% em 2015.

É inegável o avanço no status funcional que as leis outorgam ao cargo


de Analista Tributário, nas suas diversas denominações desde a sua criação.
De carreira composta por servidores de nível básico e médio, passou a ter
como exigência de ingresso formação de nível superior. No que concerne à
remuneração, a evolução também foi significativa, passando de pouco mais de
15% da remuneração de Auditor Fiscal para os atuais 59%.

Note-se, pela legislação apresentada e acima transcrita, que as


atribuições do cargo de Analista Tributário não foram alteradas desde a criação
do cargo de origem (em 1985) até os dias atuais (2016), exceto meramente em
sua semântica, o que enseja a fundada teoria de inconstitucionalidade de tais
alterações, seja quanto ao nível superior do cargo, seja quanto à relação
remuneratória com os Auditores-Fiscais, haja vista não apenas a exigência de
concurso público para o cargo específico ocupado, quanto o disposto no art.
39, § 1º, da Constituição da República de 1988, que estatui: “A fixação dos
padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
observará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos
cargos componentes de cada carreira; II - os requisitos para a investidura; III -
as peculiaridades dos cargos”.

Diante do exposto cumpre-se indagar: se as atribuições, a natureza, o


grau de responsabilidade e a complexidade do cargo de Analista Tributário não
se alteraram em nada desde a sua criação até os dias atuais, por que razão foi
alterado o requisito para a sua investidura? Por que razão houve tamanha
modificação na relação remuneratória entre os Analistas e os Auditores-
Fiscais? Seriam tais alterações singelos “solavancos inconstitucionais” com o
propósito de, no futuro iminente, produzir-se artificialmente (e ao flagrante
arrepio da Constituição da República), uma falsa equiparação entre cargos que
nunca foram, em nada, semelhantes?

Faz-se mister que a legislação ordinária, em relação aos cargos em


comento, se adeque à nova ordem constitucional, ainda que após quase três
décadas, a começar pelo reconhecimento de que existem, pelo menos,
duas carreiras distintas – e não uma única – na Receita Federal do Brasil.
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Uma carreira composta pelo cargo que é a autoridade do órgão e outra
composta pelo cargo que é de apoio, tais como, a propósito, se verifica
explicitamente nas leis que regulam diversos outros órgãos de Estado.
Vide, como exemplo, o art. 36 da Lei Complementar n. 75, de 1993, Lei
Orgânica do Ministério Público da União:

Art. 36. O pessoal dos serviços auxiliares será


organizado em quadro próprio de carreira, sob regime
estatutário, para apoio técnico-administrativo adequado
às atividades específicas da Instituição (g.n.).

De todo modo, enquanto a ordem constitucional não é instaurada nas


carreiras da Receita Federal do Brasil, este expressivo e isolado avanço no
cargo de Analista Tributário não atinge nem pode atingir o núcleo essencial das
atribuições dos Auditores-Fiscais, a ponto de os Analistas poderem à ventura
buscar justificar de fato uma equiparação funcional com os Auditores Fiscais. E
muito menos ensejar o rebaixamento, por via oblíqua, do cargo que se constitui
a Autoridade Tributária Federal do país, e a autoridade do órgão denominado
da Receita Federal do Brasil: os Auditores-Fiscais.

Esta questão sempre esteve nas mãos das autoridades, quer do Poder
Executivo, que detém a iniciativa para propor leis sobre os cargos e funções
públicas, quer dos parlamentares, que têm a responsabilidade de apreciar e
aprovar tais proposições, no âmbito do Poder Legislativo.

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