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A DESTINAÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS E O PAPEL DO AUDITOR FISCAL DA

RECEITA FEDERAL DO BRASIL


Autor(res)
ADRIANO CIPRIANO PADILHA
MATEUS MONTEIRO DE SOUZA OLIVEIRA
FÁTIMA APARECIDA DA SILVA DIAS

Categoria do Trabalho
Iniciação Científica

Instituição
ANHANGUERA - EAD

Introdução
A arrecadação de tributos federais no Brasil está condicionada aos mais diferenciados aspectos econômicos, aos quais se
encontram interligados tanto a pessoas físicas como pessoas jurídicas. Diferentes contribuições compõem a carga tributária
total existente no país, e cada um possui objetivos contrapostos. A União necessita de recursos financeiros para desempenhar
suas funções, e nos últimos anos vem priorizando a atividade tributária para a obtenção de tais recursos. (MACIEL;
CARVALHO, 2012) Nesse contexto tão abrangente, percebe-se a extrema notoriedade do Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil, incumbido de supervisionar os processos de recolhimento dos impostos e contribuições. “A responsabilidade pelo
acompanhamento e fiscalização da arrecadação dos tributos é dos auditores fiscais, que, segundo a Constituição Federal do
Brasil, possuem precedência sobre os demais setores administrativos.” (Art. 37, inciso XVIII apud ARAÚJO NETO, 2009, p.15)

Objetivo
Pretende-se ao longo da pesquisa compreender como são analisados os tributos federais pelos Auditores Fiscais da Receita
Federal do Brasil e para quais órgãos públicos se destinam. Pretende-se ainda verificar como se posiciona o Auditor Fiscal em
sua rotina de análise mediante aos empecilhos encontrados ao analisar cada processo.

Material e Métodos
As análises foram realizadas sobre um material criteriosamente selecionado, mantendo o foco no método de revisão
bibliográfica. Por meio da leitura de dois artigos científicos indexados pelo Google Scholar e observância dos dados contidos no
Relatório de Análise da Arrecadação das Receitas Federais no mês de Julho de 2020, publicado pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil, foi possível compreender quais os tributos federais estão sendo recolhidos atualmente e quanto estes estão
arrecadando para a União. Em seguida, realizou-se uma interpretação acerca da Lei 10.593 de 06 de Dezembro de 2002, que
dispõe sobre a carreira de Auditoria da Receita Federal e também sobre a Seção da atual Constituição Federal Brasileira que
trata da Repartição das Receitas Tributárias (Seção VI, Capítulo I, Título VI).

Resultados e Discussão
Segundo a Receita Federal (2020), em Julho de 2020 o tributo que mais se destacou foi o Imposto sobre Renda (IR), o qual
obteve uma arrecadação de aproximadamente 36 milhões de reais, superando até mesmo a Receita Previdenciária, que
levantou cerca de 30 milhões para os cofres públicos. Enquanto a Receita Previdenciária mantém o fundo da Previdência
Social, o IR é dividido entre a União (51%, para investir em diversos setores da economia e programas sociais) e o restante
para estados e municípios (49%, para educação, saúde, transporte e Infra-Estrutura). A Constituição Federal, no art. 159,
ressalta que 49% do IR é destinado aos Fundos de Estados e Municípios e para Programas do setor produtivo. (BRASIL, 1988)
Neste contexto, entra o Auditor Fiscal, peça chave para o bom andamento da rotina tributária brasileira. Suas atribuições são
constituir lançamentos, acompanhar, tomar decisões, fiscalizar e examinar processos relacionados aos tributos e contribuições.
(BRASIL, 2002)

Conclusão
A pesquisa evidenciou o recolhimento de tributos federais, presente na vida da maioria dos brasileiros. Cada tributo tem seu
destino predefinido, e é de suma importância compreender onde estão sendo aplicados tais contribuições. Acerca do montante
recolhido, se faz necessário um controle interno e pessoas qualificadas para acompanhar os processos de arrecadação. O
Auditor Fiscal exerce um papel importante, pois garante que as obrigações tributárias sejam cumpridas de acordo com a
legislação.

Referências
ARAÚJO NETO, Pedro Lopes de. Percepção da Utilização dos Conhecimentos em Auditoria Contábil: Um Estudo na Ótica dos
Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte. Natal, 2009. Disponível: Acesso: 19 Ago. 2020. MACIEL, R. DE J.; CARVALHO, C.
E. Análise dos Principais Impostos que compõem a Estrutura Tributária Brasileira. Revista Ágora: abr. 2012. Disponível:
Acesso: 21 Ago. 2020. SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL. Relatório do Resultado da Arrecadação - Julho de 2020.
Disponível: Acesso: 22 Ago. 2020. BRASIL. Lei Nº 10.593, de 6 de Dezembro de 2002. Disponível: Acesso 24 Ago. 2020.
BRASIL. Constituição de 1988. Disponível: Acesso: 25 Ago. 2020.

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