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Construcao Civil e Sustentabilidade Revi
Construcao Civil e Sustentabilidade Revi
E
SUSTENTABILIDADE
©by José Dafico Alves
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
ISBN 978-85-7103-819-6
LISTA DE FIGURAS.....................................................................................................5
LISTA DE TABELAS..................................................................................................11
CAPÍTULO 1
1.1 Introdução.........................................................................................................19
1.2 Sustentabilidade na Construção.......................................................................20
1.3 Classificação das principais obras civis............................................................21
CAPÍTULO 2
PROJETO...................................................................................................................23
2.1 Elaboração de Projeto......................................................................................23
2.1.1 Viabilidade do Empreendimento..................................................................23
2.1.2........... Legislação do município sobre as imposições legais de ocupação do
terreno, inclusive a questão ambiental.................................................................24
2.1.3...... Sondagens e caracterização do solo para dar subsídios para projeto da
fundação...............................................................................................................24
2.1.4 Pré-projeto arquitetônico.............................................................................25
2.1.5 Projeto final da arquitetura...........................................................................25
2.1.6 Projeto estrutural..........................................................................................25
2.1.7 Projeto elétrico.............................................................................................26
2.1.8 Projetos de equipamentos...........................................................................26
2.1.9 Projetos hidrossanitários e gás...................................................................26
2.1.10 Projeto de sistemas construtivos...............................................................27
2.1.11 Orçamento e planejamento construtivo.....................................................27
CAPÍTULO 3
CONSTRUTIBILIDADE..............................................................................................35
3.1 Fases Construtivas...........................................................................................35
3.2 Escavações e Movimento de Terra..................................................................36
CAPÍTULO 4
FUNDAÇÃO OU INFRAESTRUTURA.......................................................................39
4.1 Sondagem.........................................................................................................39
4.2 Fundações Simples ou Superficiais..................................................................42
4.3 Fundações profundas.......................................................................................45
CAPÍTULO 5
CONCRETO................................................................................................................51
5.1 Breve histórico sobre o concreto......................................................................51
5.2 Dosagem do Concreto......................................................................................55
5.2.1Concretagem e Controle de Qualidade do Concreto...................................55
CAPÍTULO 6
ESTRUTURAS............................................................................................................57
6.1 Estruturas de concreto......................................................................................57
6.1.1Fôrmas e escoramentos...............................................................................57
6.1.2 Lajes e forros...............................................................................................62
6.2 Estruturas de Aço.............................................................................................69
6.3 Estruturas de madeira.......................................................................................70
CAPÍTULO 7
PAINÉIS DE PAREDES..............................................................................................73
7.1 Alvenarias de Pedra..........................................................................................74
7.2 Construção com Terra......................................................................................75
7.3 Paredes de Tijolo e Bloco Cerâmico................................................................82
7.4 Paredes de blocos de concreto........................................................................85
7.5 Painéis de Vidro................................................................................................89
7.6 Painéis de concreto..........................................................................................90
7.7 Divisórias internas.............................................................................................93
7.7.1 Marcação e execução das paredes e ou divisórias....................................94
7.8 Aberturas de portas, janelas e persianas.........................................................95
7.8.1 – Portas........................................................................................................95
7.8.2 Janelas.........................................................................................................97
CAPÍTULO 8
INSTALAÇÕES...........................................................................................................99
8.1 Instalações elétricas e eletrônicas..................................................................99
8.2 Instalação de água.......................................................................................100
8.2.1 Águas Servidas e Pluviais.........................................................................100
8.3 Instalação de Gás.........................................................................................101
CAPÍTULO 9
COBERTURA............................................................................................................103
9.1 Composições de telhado..............................................................................103
14
9.2 Estrutura do Telhado....................................................................................104
9.3 Materiais para Cobertura..............................................................................107
CAPÍTULO 10
ACABAMENTO........................................................................................................113
10.1 Argamassas..................................................................................................113
10.2 Pisos.............................................................................................................123
10.2.1 – Classificação de pisos..........................................................................123
10.3 Pintura...........................................................................................................131
10.3.1–Produtos para acabamento....................................................................131
10.3.2 – Preparo do Substrato............................................................................135
CAPÍTULO 11
IMPERMEABILIZAÇÕES.........................................................................................137
11.1 – Recomendações para melhor desempenho da impermeabilização.......138
11.2 – Projeto de impermeabilização.................................................................139
11.3 – Execução da impermeabilização flexivel.................................................140
CAPÍTULO 12
SUGESTÕES DE ÍNDICES PARA ORÇAMENTO DE OBRA................................145
12.1 Medições.......................................................................................................146
12.2 Parâmetros para cálculo do orçamento........................................................147
12.3 Cronogramas de execução da obra.............................................................152
REFERÊNCIAS.........................................................................................................153
15
APRESENTAÇÃO
Este trabalho não tem apretensão de esgotara teoria e prática construtiva pela
sua extensão nas diversas áreas que o compõem. Émaisumacontribuiçãopara
estudantes e profissionais da construção civil tomar conhecimento e avaliar sua
aplicabilidade no desempenhodas atividades nos canteiros de obras.
Discute-se também alternativas para a construção sustentável, para que o
profissional possa, sempre que for possível, substituir técnicas e materiais para
atender à sustentabilidade da construção. Não é um processos implista, mas é uma
prática que irá ser sedimenta da aos poucos, e através de pesquisas e informações
científicas os benefícios serão maior esqueos custos com construção convencional.
CAPÍTULO 1
1.1 Introdução
24
encontra resistência à penetração da sonda, faz-se a sondagem rotativa com a
sonda de corte.
A sondagem deve fornecer os parâmetros destinados a definir o tipo de
fundação: tipo de solo abaixo da obra; altura do lençol freático; capacidade de carga
do subsolo nas diversas profundidades e comportamento do solo ao receber a
carga.
Caso este processo não seja suficiente, o especialista solicitará outros testes
complementares mais específicos.
O projeto elétrico, que será abordado no item 8.2, detalha toda a parte elétrica
necessária para funcionar equipamentos e iluminação do empreendi- mento,
indicando a locação da entrada de energia, o quadro de entrada geral com os
dispositivos de segurança, os pontos de luz, caixas de passagem, pontos de
consumo de energia, interruptores etc. Apresenta, ainda, o diagrama unifilar,
discriminando os circuitos, o diâmetro da tubulação, os dispositivos de manobra e
proteção etc.
26
2.1.10 Projeto de sistemas construtivos
27
Figura 1 - Esquema de instalação de um canteiro de obra.
Fonte: Criação do autor.
28
Figura 2a - Construção provisória de um canteiro de obra.
Fonte: Acervo do autor.
29
2.3 Locação da obra
30
Figura 4 - Colocação de cavaletes para marcar as linhas das fundações e paredes.
Fonte: Criação do autor.
31
Pino metálico é outra peça usada para marcar a obra, e tem a forma de um
prego com cabeça circular, para ser cravado no terreno. Esta peça também serve
para marcar referência de nível para fundações, pisos, pilares, lajes e caixa d’água.
O nivelamento de poligonais é para que a partida e chegada estejam no
mesmo RN; é o mesmo que linhas de níveis.
Os pontos de apoio básico são determinados pelo Sistema Geodésico
Brasileiro (SGB), cuja finalidade é a marcação do terreno, e a partir daí é que se loca
a obra.
A altura ou cota vertical está sempre definida a partir de uma referência de
nível RN, ou seja, é a distância entre os planos horizontais da RN e o plano que
passa pelo ponto.
Todos os pontos locados numa obra estão definidos num sistema
quadriculado, circulando por fora do perímetro da área em que esta será executada.
Para obras pequenas, este quadriculado pode ser feito através de cavaletes.
Já nas construções maiores, os pontos são locados através de um quadro de
madeira no perímetro exterior, onde os pontos são definidos através do cruzamento
das linhas, conforme figura 5a e a figura 5b indica os pontos onde foram cravadas
estacas.
32
Figura 5b - Indica os pontos onde foram cravadas as estacas da obra.
Fonte: Acervo do autor.
33
CAPÍTULO 3
CONSTRUTIBILIDADE
Nas obras pequenas, às vezes, ocorre apenas aterro e/ou cortes para nivelar
o terreno, sem muita preocupação com os vizinhos, porque não é uma obra que
perturba muito o subsolo.
37
Figura 7 - Proteção na divisa da obra.
Fonte: Acervo do autor.
38
CAPÍTULO 4
FUNDAÇÃO OU INFRAESTRUTURA
4.1 Sondagem
39
Figura 8a - Sondagem do subsolo.
Fonte: Disponível em: <www.forumdaconstrucao.com.br>. Acesso em: 27 junho 2011.
Figura 8b - Amostrador padrão para teste SPT internacional, com a mesma interpretação em
qualquer país.
Fonte: Disponível em: <www.forumdaconstrucao.com.br>. Acesso em: 27 junho 2011.
40
ANBR8036: 1983 estabelece a programação para sondagem, em função da
área a ser construídada seguinte forma:
Uma a cada 200m² para uma área em plantada obra de até 1200m²;
Para uma área entre 1200m² a 2400m² será um furo para cada 400m²
que excederem aos 1200m²;
Acima de 2400m² o número de furos de sondagem será fixado de
acordo como plano da obra.
41
4.2 Fundações Simples ou Superficiais
42
Para Alves (2009), um sistema de fundação simples composta de carcaça de
pneu e concreto, com agregado de entulho de obras e demolições, é uma alternativa
de baixo custo e segura, porque a carcaça do pneu demora centenas de anos para
degradar, conforme figura 10a e 10b, mostrando fases de execução das fundações
com borra de pneu.
44
Figura 12 - Croquis de uma sapata.
Fonte: Criação do autor.
Nas divisas, as sapatas são excêntricas e, neste caso, tem que adotar uma
viga de equilíbrio para sustentar o pilar.
Existem ainda a modalidade de sapata corrida ao longo da parede e o radier,
que é uma laje armada que recebe as cargas dos pilares e das paredes para
transmitir ao solo.
Este tipo de fundação transmite a carga ao solo por meio do atrito lateral, pela
reação de ponta ou pela combinação de ambas. Os principais tipos de fundação
profunda são: estacas de madeira; estacas pré-moldadas de concreto; estacas de
concreto moldada in loco; tubulões de concreto e estaca de perfis de aço.
As estacas de madeira foram muito usadas no passado, quando a obra se
situava em locais pantanosos e na construção de pontes, onde permaneciam
sempre úmidas e então poderiam durar por longos anos, sem apresentarem
deteriorização.
As estacas pré-moldadas de concreto sucederam as de madeira, e foram
também usadas por muito tempo.
As estacas de concreto moldadas in loco também já tiveram seu lugar nas
construções há algum tempo. Neste sistema, tem-se o tipo franki e compressol.
Os tubulões também se apresentam como soluções para estruturas de
grande carga. São executados de acordo com o terreno, como, por exemplo: se for
45
em local seco, a escavação pode ser manual, como furar um buraco. Se for abaixo
do lençol freático, e a escavação for manual, será executada com ar comprimido,
para manter o local sem água. É um trabalho com grandes riscos de acidentes, e
também prejudica a saúde de quem executa o servi- ço.Existem equipamentos para
perfurar o solo com melhor desempenho e menos riscos para os operários.As
figuras 13a e 13b mostram um tubulão escavado a céu aberto, e o início da
concretagem de outro tubulão.
46
Figura 14 - Equipamento para escavação de solo a trado.
Fonte: Acervo do autor.
47
Figura 16 - Alguns tubulões já concretados e com a armadura dos pilares.
Fonte: Acervo do autor.
Figuras 17a e 17b - Execução dos tubulões da Unidade II da Usina Nuclear de Angra dos Reis.
Fonte: Acervo do autor.
48
As estacas de perfis de aço têm sido usadas por uma série de vantagens na
execução, tais como: facilidade de emenda, através de solda; grande resistência à
flexão, permitindo o escoramento do terreno na divisa, e grande resistência à
compressão. Como desvantagem pode-se considerar a questão da corrosão, fato
ainda pouco investigado, o que será um problema no futuro.
49
CAPÍTULO 5
CONCRETO
51
desse material, é o resultado da combinação de concreto com fibra ótica, conforme
mostra as figuras 19a e 19b.
53
Figura 22 - Entulho separado por granulometria.
Fonte: Acervo do autor.
54
5.2 Dosagem do Concreto
55
Figura 24a - Início da concretagem de uma laje nervurada.
Fonte: Acervo do autor.
56
CAPÍTULO 6
ESTRUTURAS
57
Figura 25a - Fôrmas de pilares.
Fonte: Acervo do autor.
58
Figura 26 - Fôrma de cortina de sustentação de corte na divisa da obra.
Fonte: Acervo do autor.
Figura 28 – Escoramento de duas lajes, sendo que a inferior é mantida para sustentar a
concretagem da superior.
Fonte: Acervo do autor.
60
Figura 29a – Bancada para confecção de armadura.
Fonte: Acervo do autor.
62
Figura 31a - Colocação das caixas de plásticos para laje nervurada.
Fonte: Acervo do autor.
63
Figura 32 - Laje mista com enchimento de placas de isopor.
Fonte: Acervo do autor.
65
Figura 34b - Forros de madeira.
Fonte: Disponível em: <www.google/search>. Acesso em: 26 julho 2011.
66
Figura 35b - Forros de bambu já disponíveis no comércio de materiais de construção.
Fonte: Disponível em: <www.google.com.br/search>. Acesso em: 26 julho
2011.
Figura 37a - Peças de forro PVC. Figura 37b – Forro de PVC colocado.
Fonte: Disponível em: <www.google.com.br/serch>. Acesso em: 27 julho 20011.
As estruturas de aço ainda não são muito comuns nos projetos de edifícios no
Brasil, talvez pela cultura inicial do concreto armado ou pelo motivo de
competitividade, pela falta de mão de obra, principalmente no interior do país. São
estruturas que devem ter projetos muito bem detalhados, porque os encaixes das
peças necessitam ter precisão milimétrica para ser parafusados.
Os aços para estruturas visam atender às necessidades específicas do
projeto, que é resistência mecânica aos esforços solicitantes e durabilidade com
menor custo de manutenção. A tecnologia de aços para estrutura tem evoluído
muito, quanto à resistência mecânica e à corrosão.
Quanto ao teor de carbono, os aços são classificados em:
69
Além do carbono, também estão presentes nos aços para estruturas os
seguintes elementos: cromo, alumínio, boro, cobre e níquel. Os teores de sílica e
manganês são tolerados no máximo 0,6% e 1,65, respectivamente.
Para resistir melhor à poluição atmosférica, utilizam-se os aços de baixo teor
de carbono com adições de pequenas porcentagens de cobre, cromo, fósforo e
silício. Criou-se, assim, o aço do grupo patináveis ou aclimáveis, altamente
resistentes à corrosão atmosférica e com resistência mecânica adequada às
estruturas.
A montagem de uma estrutura de aço em edifícios é relativamente ágil, caso
haja todos os equipamentos necessários para içar as peças e colocá-las no lugar,
pela equipe especializada neste tipo de atividade. As ligações das peças por
parafusos são mais indicadas devido à rapidez da operação, o que não aconteceria
com a ligação por solda, porque, além do equipamento, há fagulhas de material
derretido.
70
Figura 39 - Treliças de madeira.
Fonte: Disponível em: <www.portobelo.olx.com.br>. Acesso em: 27 junho 2011.
Tabela3–Resultadosdasresistênciasdobambu.
TIPO DE RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA À
TRATAMENTO ÀTRAÇÃO COM-PRESSÃO(MPa)
Semtratamento 148,7 43,8
71
A figura 40 mostra uma cobertura de telhado com bambu.
72
CAPÍTULO 7
PAINÉIS DE PAREDES
73
7.1 Alvenarias de Pedra
74
Figura 43 - Banheiro turco em Efeso construído em pedra.
Fonte: Disponível em: <www.google.com.br/search>. Acesso em: 23 maio 2009.
A construção com terra também foi pioneira nas habitações, com registros
históricos. O tijolo cru, ou adobe, era misturado com palha seca de vegetação e
moldados.
Argila 15 a 35
Silte 10 a 45
Areia 45 a 50
75
Figura 44a - Moldagem de adobe com fibras vegetais.
Fonte: Disponível em: <www.google.com.br/search>. Acesso em: 26 junho 2011.
76
As construções com adobe apresentam ambiente interno muito agradável,
porque o material é um bom isolante térmico e acústico. A figura 45 é de uma
residência em perfeita harmonia com a natureza.
Figura 47a - Restauração da Igreja de Pirenópolis, construída com adobe. Fonte: Acervo do autor.
78
Fonte: Acervo do autor.
A figura 48 apresenta os adobes da Igreja de Pirenópolis.
O superadobe foi uma criação de Nadar Kalilli, arquiteto iraniano que verificou
que, após os terremotos, os fornos cerâmicos em forma de abóbadas não ruíam;
começou, assim, a construir casas com adobe e a atear fogo para vitrificar as
paredes como se faz com a queima de tijolos. O método inicial da queima evoluiu
para solo estabilizado com cal e cin- za e/ou cimento, e era ensacado em bobinas de
fibras tecidas de plásticos. A queima foi abolida porque não era prático construir e
atear fogo. O saco pode ser preenchido manualmente ou com um sistema
bombeado, e assim vão sendo empilhados, podendo ser em forma de abóbadas ou
em várias formas adaptáveis para o superadobe. As bobinas são parcialmente
cheias e levemente compactadas em camadas e conectadas por fios de arame far-
pado, sendo as camadas contínuas até o final das paredes. Após concluir as
paredes, e o material atingir a resistência aos 28 dias, pode-se queimar as fibras de
plásticos com maçarico e fazer o revestimento da parede. A figura 49 apresenta de
uma residência construída com superadobe.
79
Figura 49 - Residência em superadobe.
Fonte: Disponível em: <www.google.com.br/search>. Acesso em: 28 janeiro 2011.
80
Tijolo de solo cimento ou tijolo ecológico é mais uma alternativa para
alvenarias de paredes, e tem a vantagens de não consumir energia para cozimento,
de regularidade de forma e facilidade para assentamento, e pode ser utilizado até
com cola branca para paredes internas; não é necessário revestir com argamassa,
basta apenas impermeabilizar com selador. Ele é vazado, permitindo a passagem de
tubulação para as instalações elétricas e hidráulicas. Nos cantos e nos encontros
das paredes, esse tipo de tijolo pode reforçar com grounte e três barras de aço CA
50 e diâmetro de 10 mm, com estribo envolvendo as barras a cada duas fiadas de
tijolo. A figura 51 mostra a moldagem de tijolo ecológico.
81
Figura 52 - Facilidade de execução de parede com o tijolo ecológico.
Fonte: Acervo do autor.
82
Tabela5 – Dimensões nominais de tijolos cerâmicos segundo a ABNT NBR 7170.
Comprimento(m Largura(mm) Altura(mm)
m)
190 90 57
190 90 90
Fonte:Criação do autor.
83
Traço em volume da argamassa para assentamento de tijolo maciço
cerâmico: 1:2:8 (cimento:cal:areia).
Os blocos cerâmicos para alvenaria, especificados pela ABNT NBR
7171:1992 apresentam uma série de 16 opções de dimensões e mais 4 com
medidas especiais; também não atendem às exigências de padronização e de
resistência. A tabela 7 apresenta apenas as modalidades especiais.
85
demolição. São várias as vantagens do bloco de concreto sobre o cerâmico, sobre
as quais se podem considerar algumas:
86
fazer composições com peças coloridas para a criação de uma imagem diferente ao
painel.
A confecção de kits, para as instalações elétricas e hidrossanitárias, para
facilitar o acabamento do painel sem mutilar é uma das vantagens do bloco de
concreto para alvenarias.
Equipamentos – já existe nos canteiros de obras uma série de equipamentos
e ferramentas para facilitar a execução da alvenaria de bloco, como o gabarito para
prumo vertical e horizontal (escantilhão), feito com perfisde alumínio; a bisnaga para
correr a argamassa de assentamento, evitando o desperdício e, num futuro próximo,
talvez esta operação seja feita por robôs. A figura 56 mostra como se deve assentar
blocos num encontro de paredes.
87
A figura 57 mostra uma britagem de entulho de concreto.
88
Figura 58 - Moldagem de blocos com agregados de EOD.
Fonte: Acervo do autor.
O traço em volume de argamassa para assentamento de blocos de concreto:
1:1/2:6 (cimento:cal:areia). A figura 59 mostra um painel de bloco de concreto.
89
Os painéis de vidros para fachadas de edifícios dão a sensação de interligar o
ambiente interno ao externo. Sua transparência coloca as pessoas em contato direto
com o entorno, e as faz sentir dentro dele. As fachadas de vidro combinam com
qualquer tipo de material, como a madeira, a pedra, o concreto, o aço etc.
A espessura maior da placa de vidro contribui para baixar a transmissão de
calor. Placas superpostas com gás argônio entre elas isolam o calor no verão e o frio
no inverno. A figura 60 mostra uma residência com fachadas de vidro em perfeito
equilíbrio com a paisagem.
91
Figura 61b - Parede já pronta.
Fonte: Acervo do autor.
92
Figura 62 - Prova de carga de corpo mole.
Fonte: Acervo do autor.
A figura 63a mostra o teste com carga de um objeto suspenso, e a figura 63b,
o teste da rede, segundo determina a NBR 15575-4:2008.
95
7.8 Aberturas de portas, janelas e persianas
7.8.1 – Portas
96
Veneziana - é um anteparo de lâminas estreitas nas portas e janelas para
vedar o sol.
Batentes - são as partes das esquadrias fixadas na abertura da porta. Os
batentes de madeira, também denominados de aduelas, são parafusados nos
tarugos de madeira, que foram chumbados na alvenaria. Os batentes metálicos são
parafusados com buchas nas alvenarias.
Guarnições - são peças de madeira, de preferência da mesma espécie das
aduelas, que são fixadas nos batentes para esconder as falhas na união com a
alvenaria. Nas esquadrias metálicas, os batentes já vêm com encaixe para se
adaptar à espessura da alvenaria, encobrindo as possíveis falhas na união entre as
duas partes.
Ferragensnas esquadrias de madeira e em seus derivados têm dobradiças
para fixar as lâminas nas aduelas; têm a fechadura e trincos, para auxiliar no
travamento das folhas e maçaneta, para puxar ou empurrar.
As esquadrias externas são metálicas por medida de segurança, e são mais
resistentes às variações climáticas. As folhas podem ser toda metálica, porta cega
ou com caixilho de vidros liso transparente, colo- rido, trabalhado, de segurança etc.
Quanto ao sistema de fechar, têm as folhas com dobradiças, as de correr etc.
7.8.1 Janelas
98
razão são poucos usados. Além dos caixilhos de vidro, tem-se a persiana do lado
externo da janela, que oferece a opção de manter a intimidade do ambiente com
ventilação. Quanto ao número de folhas das janelas, geralmente são duas para vãos
até um metro e quatro para vãos maiores. Os acessórios das janelas são os
puxadores, as fechaduras ou os trincos.
As aberturas devem estar de acordo com as esquadrias, para facilitar sua
colocação. Quando há composição com vidro, este deve ser colocado após a
pintura. Os vários tipos de vidros são: liso transparente, colorido, trabalhado, de
segurança etc.
CAPÍTULO 8
INSTALAÇÕES
É necessário, neste ponto, que se faça distinção entre a água para consumo,
a água reciclada e água pluvial para outros usos no edifício. O projeto de instalação
de água depende do consumo total do empreendimento e de sua destinação, a
saber: residencial, comercial ou industrial. A forma do abastecimento de água, se
por rede pública ou por captação de poços, também influi na elaboração do projeto.
Quando a água vem da rede pública, o projeto inicia a partir do medidor ou
hidrômetro. Para construções unifamiliares, a água vai até a caixa, localizada no teto
da residência, por gravidade. Nos prédios maiores, a água vai para o reservatório
inferior, e daí é bombeada para o superior. Os dois reservatórios devem ter tampa,
para permitir sua limpeza e/ou para futuros reparos. Atualmente, para torres muito
altas exigem estações elevatórias em mais de estágio, para levar a água até o topo
do edifício. A água é bombeada para reservatórios intermediários até alcançar o
local mais alto. Todo o sistema de alimentação da água é comandado por uma
central, de forma a não ocorrer falhas no fornecimento de água. A medição do
100
consumo de água está sendo individualizada para cada apartamento ou escritório,
para que cada consumidor pague pelo seu consumo. Destaca-se que esta medida
tem gerado economia, evitando-se o desperdício. O projeto detalhado da instalação
da água potável apresenta também um relatório, constituído de materiais e
componentes, conforme relação a seguir: hidrômetro: tude alimentação do
reservatório inferior: bomba; tubulação de recalque para o reservatório superior;
barriletes de distribuição para as unidades consumidoras ou apartamentos;
hidrômetros individuais; peças como: joelhos, tês, registros, torneiras etc; peças na
ponta do consumo; lavatórios, pias, vasos, saídas para máquinas de lavar louça,
para lavadoras de roupas, etc.
102
CAPÍTULO 9
COBERTURA
Figura 68a - Telhado em duas águas. Figura 68b - Telhado em quatro águas.
Fonte: Criação do autor Fonte: Criação do autor
104
Figura 69 - Mais uma combinação de telhado.
Fonte: Criação do autor.
As estruturas dos telhados são treliças compostas para atender aos vários
planos com inclinações adequadas ao tipo de telha empregada. O material da
estrutura pode ser de madeira, metálica e/ou concreto.
As estruturas de madeira foram precursoras no passado, quando se dizia que
a madeira era abundante na natureza. Veio então o desmatamento sem controle e
sem reposição, e hoje são poucas reservas naturais de floresta e são poucas
madeiras certificadas no comércio de materiais de construção. Desta forma, a falta
de procedência legal dificulta o uso de madeira na construção civil.
O bambu é um excelente material para pequenas estruturas de telhado,
principalmente na zona rural. A figura 70 apresenta um detalhe de telhado com
bambu.
105
Figura 70 - Detalhe de uma cobertura com bambu.
Fonte: CD-Rom de Marcelo Villegas.
106
A estrutura metálica substituiu a de madeira há algum tempo; para pequenas
áreas, a estrutura leve de metalon é facilmente executada, podendo ainda ser
composta com partes de madeira. Para grandes vãos, a estrutura é dimensionada
com perfis e tirantes de aço.
A figura 72 mostra um esquema de treliça também chamada de tesoura para
o telhado de duas águas.
108
As telhas de cerâmica produzidas atualmente são tipo plan capa e canal, o
tipo colonial e, mais recentemente, tem no mercado uma telha de canal e capa,
conforme figura 75.
109
Fonte: Disponível em: <www.google.com.br/search>. Acesso em: 27 julho 2011.
As chapas de fibrocimento mais tradicionais são as de cimento amianto, que
tem perdido mercado por questões relacionadas à saúde, porque as fibras vão-se
soltando e poluindo o ambiente. Já as outras opções de fibras no concreto são mais
adequadas para a saúde. Existem, no mercado, várias sugestões caseiras para
produzir telhas de concreto com fibras.
A telha de plástico ondulada pode ser de plástico reciclado, que, além da
vantagem da sustentabilidade, é mais leve e de fácil aplicação. A figura 77 mostra
uma composição com estas telhas.
A chapa de papel reciclado com asfalto é mais um material susten- tável, mas
ela não é apropriada para nosso clima quente, porque o asfalto amolece com o
calor, deformando a chapa.
A telha reciclada de Tetra Pak é barata, leve e tem bom isolamento térmico. A
produção é bem simplificada (ALVES, 2010). O Tetra Pak pica- do é prensado a
uma temperatura de 180º, conforme figura 78.
110
Figura 78 - Conformação da chapa de Tetra Pak.
Fonte: Acervo do autor.
As chapas metálicas são mais uma opção para grandes coberturas, pois são
bastante finas, relativamente leves e facilmente fixadas na estrutura, através de
parafusos. A figura 79 apresenta uma chapa ondulada de cobertura metálica.
111
A figura 80 é o esquema de inclinação mínima para telha de chapa ondulada.
A placa de ardósia é mais uma opção para cobertura, embora não seja
comum em nosso país. Para Alves (2010), a cobertura com metade do colmo de
bambu de diâmetro acima de 10 cm, como o Dendrocalamus Asper, o
Dendrocalamus giganteus etc., podem ser tratados com calda de cimento
(mineralização). Trata-se de uma cobertura ecologicamente correta, muito leve e
com bom efeito estético.
A cobertura verde tem sido feita em habitações individuais e edifícios
residenciais. É composta de uma laje ou até mesmo pela telha de fibrocimento
impermeabilizada e, em cima, vem a ecotelha, que é constituída de cobertura
vegetal ou de grama de jardim, de vegetações rasteiras etc., e tem como finalidade o
isolamento acústico e térmico. Além disso, absorve carbono e pode vir a se tornar
uma área de lazer. Pode ser, ainda, um jardim suspenso no terraço do edifício,
conforme figuras 81 e 82.
112
Figura 82 - Cobertura verde.
Fonte: Disponível em: <www.ohmniarquitetura.com.br>. Acesso em: 06 julho 2011.
113
CAPÍTULO 10
ACABAMENTO
10.1 Argamassas
114
liberação é mais rápida que as tradicionais argamassas de cimento, cal e areia,
permitindo maiorrapidez no cronograma da obra.
As argamassas com aglomerantes poliméricos têm alta resistência mecânica,
são aplicadas em pisos de alta resistência e em edifícios industriais. Nas
composições entram agregados de alta resistência, formando um compósito de
altíssima resistência à compressão e ao desgaste superficial. Também se usa
argamassa com polímeros para reparos em estruturas de concreto.
As argamassas mistas, constituídas de cimento, cal e areia, têm um bom
desempenho para assentamentos de alvenarias de cerâmica e de blocos de
concreto. A cal tem um papel importante na mistura, pois dá mais plasticidade e
promove melhor retenção de água. Outra vantagem dessa mistura fresca é que ela
retarda a pega, permitindo mais tempo para aplicação.
As tabelas 8 e 9 apresentam traços recomendados para aplicações variadas
nas obras.
115
Tabela 9 – Traços de argamassas com cimento para revestimentos.
Aplicação Traço em volume Observações quanto à
Impermeabilização 1 lata de cimentoe 3 latas de A consistência deve ser
aplicação
areia e 1 litro de impermeabilizante média
Argamassa para chapisco
1 lata de cimento e 3 latas de A consistência é bem fluida
areia média
116
Figura 84 - Parede chapiscada. Fonte: Acervo do autor.
Figura 85 - Execução das mechas para aplicar o reboco na parede de bloco de concreto.
Fonte: Acervo do autor.
117
Após o revestimento com argamassa, deve-se aguardar quatro se- manas
para a próxima etapa, que é emassamento e pintura. A figura 86 é uma parede já
argamassada.
118
Figura 87 - Emassamento da parede já argamassada.
Fonte: Acervo do autor.
119
Para evitar patologias posteriores no revestimento, deve-se deixar passar
maior tempo possível, após a execução da alvenaria e das camadas subsequentes,
para que as deformações iniciais afetem menos as placas. As juntas devem ser
suficientes para absorver as movimentações diferenciais possíveis entre camadas:
alvenaria, argamassa de regularização e placa.
Na execução do revestimento devem-se respeitar as juntas de dilatação da
estrutura.
Fixação com componentes metálicosa fixação das placas com componentes
metálicos (chumbadores para pedra) ocorrerá após o revestimento com argamassa
de reboco, sendo comum cobrir a superfície da parede com duas demãos de tinta
asfáltica. As placas devem ser fixadas pelos componentes metálicos, deixando
juntas de 3 mm, ou utilizar o fator de forma para exterior igual à 2:1
(largura/profundidade). A placa superior deve ser posicionada sobre a junta selante
da inferior. Para a colocação do selante, é necessário que as placas estejam secas.
A função do selante é evitar a penetração de água. Antes da colocação do selante, é
necessário limpar sujeiras entre as juntas. O produto vem numa bisnaga, e após ser
injetado na junta é acomodado com a pressão dos dedos, de preferência com luva
de borracha.
Assentamento com argamassa colante – atualmente, existe no mercado a
argamassa colante, para assentamento de pedras em superfícies externas, um
processo mais rápido que o processo por componentes metálicos. Neste, a
superfície da parede já deve estar regularizada com argamassa apropriada. A
argamassa colante é preparada e espalhada na superfície e, a seguir, é assentada a
placa, deixando uma junta de 3 mm entre as peças. O rejunte deve ser flexível, para
permitir a movimentação das peças.
A fixação das pedras pode ocorrer pelo processo tradicional, com argamassa
de cimento e areia, por peças de aço inoxidável e por argamassa colante própria
para pedras.
As paredes que vão receber as placas são chapiscadas com a argamassa e
revestidas com argamassa de regularização. As figuras 88a e 88b apresentam dois
painéis com fachadas de pedra com acabamento rústico.
120
Figura 88a - Revestimento de pedra com acabamento rústico.
Fonte: Acervo do autor.
121
A figura 89 apresenta um revestimento com pedra sabão.
122
Revestimento com vinil – os filmes de vinil, também denominados de papel de
parede coláveis, substituem a pintura, com a vantagem de dar toques diferentes,
como desenhos geométricos, paisagens etc. É uma forma de acabamento também
muito usado em outros países. Os florais estão em moda, na arquitetura moderna, e
proporcionam um ambiente diferente em salas, quartos e escritórios, cada um com
paisagens diferentes e adequadas. Existem vários tipos de papel de parede nas
casas especializadas. Quanto aos materiais, o papel comum é menos durável que o
vinil, que pode ser lavado, enquanto o papel comum só pode ser limpo com pano
seco. Existe ainda o papel de fibras de vidro e de palha oriental, para revestimento
de parede.
A superfície da parede deve estar seca e sem saliências, para não
aparecerem irregularidades após a colagem do papel. Os reparos na parede devem
ser com argamassa de cimento e areia, com um pouco de cola PVA. Após a
secagem é que se aplica o papel.
A cola deve ser preparada 30 minutos antes de ser aplicada. Deve-se diluir 25
gramas em 2,5 litros de água, misturar bem, até que fique totalmente transparente.
Em seguida, corta-se o papel na medida da área, deixando cerca de 5 cm nas
quinas, para dar o acabamento final. Marque as linhas verticais, a largura do papel,
com menos 2 cm de folga, sendo que esta sobra depois será cortada com estilete
após uma semana, quando a cola estiver bem seca.
O papel é colado de cima para baixo, assentando a folha com espátula de
aço. Caso forme alguma bolha de ar, deve ser eliminada com agulha fina, para não
danificar o papel.
Revestimentos com madeirasão as chapas de madeira maciça e os
aglomerados para revestimento interior de edifícios. A fixação das peças ocorre por
meio de pregos sem cabeça, num entarugamento com sarrafos de 2,5 cm por 5 cm,
formando uma malha quadrada de área não superior a 0,30 m². Os pregos devem
ser repuxados e cobertos com uma massa própria.
As peças são chamadas de lambris de madeira compensada, lambris de
chapas duras de aglomerados de madeira prensada com acabamento alquídico, e
os lambris de tábuas de madeira com encaixe macho e fêmea.
123
10.2 Pisos
Piso é o pavimento interno dos edifícios por onde andam as pessoas, e são
projetados para dar conforto e segurança ao deslocamento dos usuários. Suas
principais características são resistência à abrasão; aderência necessária ao
deslocamento das pessoas; resistência às intempéries e harmonia com o ambiente.
124
Figura 91 - Nivelamento do piso.
Fonte: Acervo do autor.
Após a colocação das referências, são feitas duas guias com a argamassa de
regularização, traço em volume 1:3, que vai ser espalhada e regularizada com uma
régua de madeira, conforme figura 92.
125
Pisos cerâmicos – são fabricados a partir de argilas especiais, prensadas e
submetidas a altas temperaturas, apresentando um alto grau de dureza e resistência
à abrasão.
Existem pisos cerâmicos ecológicos, produzidos com vidro de lâmpada
fluorescente, cinzas de lenha da própria cerâmica, das olarias e fundições. As
lâmpadas fluorescentes têm mercúrio metálico. Se o material não for reciclado, a
natureza demora 200 anos para degradá-la.
Na reciclagem das lâmpadas fluorescentes, aproveita-se o mercúrio e o vidro.
A vantagem é que o vidro aumenta a velocidade na retração do esmalte, e acelera o
processo de fundição da massa cerâmica, fazendo que fique menos tempo no forno,
gastando menos energia e gerando menos emissões.
O vidro, além de fundente, funciona como esmalte da cerâmica. As cinzas de
madeira, que são subprodutos das cerâmicas, entram na fabricação do esmalte
biológico. O esmalte à base de cinza é muito antigo, e esta tecnologia está sendo
retomada para a cerâmica reciclada. As cinzas ainda têm a vantagem de dar
tonalidades diferentes aos esmaltes, pois dependem de sua origem. A figura 93
mostra um mosaico feito com cerâmica reciclada.
126
Pisos porcelanatos – os porcelanatos são feitos com argila mais nobre, mais
resistentes e menos porosos que os de cerâmica, e estas características anunciadas
conferem aos pisos de porcelanato maior durabilidade.
Os pisos e revestimentos cerâmicos e porcelanatos são assentados com
argamassa colante, na especificação interna e externa. A superfície deve estar
regularizada, da mesma forma que os assentamentos com pedras. A escolha da
cerâmica deve ser feita pela classificação do PEI, sendo para piso, no mínimo, PEI
4. A argamassa é preparada com água, na consistência pastosa, e será espalhada
sobre a superfície. Em seguida, são colocadas as placas, segundo a figura 94, que
serão compactadas com martelo de borracha. Deve-se deixar junta entre as placas,
para absorver possíveis movimentações.
127
Pisos sintéticos: vinílicos, têxteis, borracha, melamínicos – são várias
opções e formas, tais como: laminados, placas e mantas flexíveis. Cada um tem
forma própria para assentamento e um tipo de cola adequada.
Na categoria de pisos vinílicos, tem a manta de PVC flexível, que é assentada
da mesma forma que o papel de parede, no item 10.1.
Placas de PVC rígida, o Paviflex e a placa semiflexível são assentados com
cola betuminosa de contato ou com adesivo, aplicado com desempenadeira
dentada.
Revestimentos têxteis: assentado com forração colada para não tecidos. Os
carpetes que são classificados pela espessura, são reinados, e podem ser flutuantes
esticados e ou colados.
Os carpetes esticados são fixados com sarrafos e pregos no perímetro do
recinto, enquanto os carpetes colados, com adesivo de contato.
Os têxteis de fibras vegetais também são colocados por meio do mesmo
procedimento utilizado para os carpetes sintéticos.
Os pisos de borracha, indicados para locais de acesso ao público, como lojas,
shopping centers, escadas etc., apresentam alta resistência, são duráveis e
facilmente laváveis. Podem ser colados com cola de contado ou, ainda, ancorados
em argamassa.
Os pisos melamínicos, obtidos pela prensagem de papel (Kraft) e
impregnados com resinas de melamina e formaldeídos, são fixados com cola de
contato.
Os pisos de madeira, tipo assoalho, são fixados em caibros de seção
trapezoidal, embutidos na argamassa de cimento e areia, traço em volume de 1:4, a
uma distância máxima de 50 cm. As peças são do tipo macho e fêmea, para encaixe
ao longo da peça. Cada peça é pregada nos caibros com prego sem cabeça, na
parte do encaixe, de forma inclinada.
Os pisos tipo parquet de madeira são colados sobre a argamassa de
regularização com cola de PVAc.
Os carpetes de madeira são colados da mesma forma que os carpetes
têxteis.
As chapas MDF e HDF para pisos são revestidas nas duas faces, com papel
impregnado com resinas melamínicas, e apresentam padrões semelhantes ao dos
assoalhos.
128
A chapa de fórmica para piso é impermeável somente numa face. Ela é
colada com adesivo de contato, sendo seu processo de assentamento idêntico ao do
papel de parede.
O piso de concreto polido é uma pedra. Pode-se dosar um traço com brita de
diâmetro máximo de 9,5 mm, usando uma composição de um ou mais tipo de rocha,
para dar semelhança de rocha natural com grãos de cores variadas. Sobre a
camada de regularização se fixam as juntas plásticas de dilatação, formando um
quadriculado de 100 cm. O concreto é colocado sobre a argamassa de
regularização, numa camada de 2,5 cm, curado com a cura química, e depois é
polido e resinado, para dar brilho e realçar as cores dos grãos de britas. Pode-se
colorir em tons mais escuros, quando se usa cimento comum, ou com cores mais
claras, quando for com cimento branco.
Cimentado é um piso econômico para ambientes mais simples. Consiste de
uma camada de argamassa, traço 1:3 em volume, sendo cimento e areia média. O
cimentado deve ter juntas de dilatação a cada 2 m nos dois sentidos. A execução
consiste em espalhar a argamassa com a de- sempenadeira, e o acabamento final
ocorre com uma mistura de cimento e pigmento para colorir. Essa mistura é
espalhada sobre a argamassa recém sarrafeada, que vai dando o acabamento com
a desempenadeira, de modo que a camada fique com a cor bem distribuída. A
seguir, cobre-se o cimentado com lona plástica, por três dias, até que o piso fique
firme e resistente ao trânsito de pessoas.
Piso de alta resistência com resina epóxi pura ou com material iner- te
incorporado. Com epóxi, na versão de pintura, é aplicado sobre substrato de
concreto de resistência mínima 25 MPa e com rugosidade adequada para melhor
aderência da resina. Aconselha-se o jateamento com granalha na superfície, para
melhorar a rugosidade, caso não seja possível raspar a superfície com escova
metálica. A umidade relativa do ar não deve estar abaixo de 65%, e a temperatura
abaixo de 30º C. A aplicação poderá ocorrer com desempenadeira metálica em
espessura maior ou com rolo de lã de carneiro para epóxi. Mesmo adotando o
processo de espalhamento com espátula, deve-se passar o rolo de lã para que se
possam eliminar bolhas incorporadas. Recomenda-se despejar todo o conteúdo no
piso e espalhar rapidamente, antes de a resina iniciar o endurecimento. Deverão ser
dada de duas a três demãos, com espaço de tempo de 12 horas, ou conforme
recomendação do fabricante.
129
Para o revestimento de piso antiderrapante, na primeira camada, espalha-se
a epóxi sobre o piso e, em seguida, joga-se uma leve camada de areia de quartzo,
na proporção de 1:1 em massa, com a resina ainda mole. Para a segunda camada,
aplica-se somente a epóxi bi-componente com rolo de lã.
Em revestimento de piso autonivelante, aplica-se, inicialmente, o primer
somente com epóxi bi-componente, e, a seguir, argamassa de epóxi bi-componente
e areia de quartzo, na proporção de 1:1. O espalha- mento na superfície será com
desempenadeira metálica dentada e rolo quebra bolhas.
Na modalidade de revestimento espatulado de 5 mm de espessura: aplica-se
primeiro o primer somente com epóxi bi-componente e uma leve aspersão de areia
de quartzo com primer ainda fresco. A segunda camada é feita com argamassa,
resina e areia de quartzo, na proporção de 1:7 em massa, sendo a aplicação com
desempenadeira metálica lisa ou mecanicamente. Após 24 horas, aplica-se somente
a resina epóxi bi- componente em duas demãos, com rolo de lã especial para epóxi.
Revestimento com poliuretano: é uma resina indicada para revestimentos
de pisos industriais de concreto pela sua resistência química a óleos e a outros
produtos, resistência à abrasão e ao intemperismo, sendo de fácil limpeza. A figura
95 a mostra a aplicação de resina poliuretânica na recuperação de piso de um
frigorífico, e a 95b, o piso terminado.
130
Figura 95a - Aplicação de revestimento de piso com poliuretano
Fonte: Acervo do autor.
131
Assentamento de pisos de vinil e outras placas de fibras sintéticas: o piso é
colado com cola específica sobre a superfície regularizada.
10.3 Pintura
132
Texturizada acrílica - é a dispersão de copolímeros acrílicos ou estireno
acrílico, mais pigmentos minerais coloridos, grãos sólidos para efeito de textura,
aditivos e hidrorepelentes.
Silicones – nesta linha há os siliconatos, obtidos a partir do metasiliconato de
potássio diluído em água; os siliconatos são constituídos por meio da adição de
silanos e siloxanos, diluídos em solventes. São indicados para impermeabilizar
superfícies de blocos cerâmicos, concreto aparente, telhas etc.
Esmalte sintéticoa resina alquídica é obtida de óleos secativos ou
semisecativos mais pigmentos, para colorir as cargas inertes, para formar a película.
As texturas podem ser fosca, semibrilho ou brilhante.
Fundo selador anticorrosivo com cromato - resina alquídica, obtida de
óleos secativos, ou semisecativos; pigmentos anticorrosivo, como cromato de zinco
e óxido de ferro; secantes organometálicos e aditivos e solventes hidrocarbonetos
alifáticos.
Fundo selador anticorrosivo comfosfato – resina alquídica, obtida de óleos
secativos, ou semisecativos, de pigmentos anticorrosivo, como fosfato de zinco,
secantes organometálicos, aditivos e solventes hidrocarbonetos alifáticos.
Verniz alquídico - à base de resina alquídica, sintetizada a partir de óleos
secativos e semisecativos, secantes organometálicos, aditivos e solventes.
Apresenta tipo fosco ou com brilho, para aplicação de, no mínimo, duas demãos,
num intervalo de 10 horas. O verniz protege a madeira da radiação solar, e
apresenta maior resistência aos agentes ambientais. O verniz com filtro solar, além
dos componentes já citados, tem pigmentos orgânicos.
Verniz poliuretânico – composição a base de resinas poliuretânicas,
secantes organometálicas, aditivos e solventes hidrocarbonetos alifáticos com ou
sem pigmentos orgânicos. Apresenta acabamento fosco ou brilhanate. Este verniz
tem maior resistência de aderência, resistência mecânica e de abrasão. É indicado
para concreto aparente, cerâmica e pedras.
Resina epóxica bi-componente a base de água – para pintura de
ambientes sensíveis a solventes, como escolas, hospitais, clínicas etc.
Borracha clorada – é uma mistura de borracha clorada com plastificante,
com fosfato de zinco e óxido de ferro, altamente impermeável. É indicada para
piscinas, coberturas, tanques de concreto, de fibrocimento etc. Apresenta secagem
133
rápida, ao toque 30 segundos; tráfego de 4 horas a 6 horas e cura completa em 48
horas, sendo seu rendimento de 7 a 9 m² por galão.
Pintura asfáltica – é um asfalto emulsionado com elastômero sintético, e é
indicado para a impermeabilização de fundações, cintas inferiores, alicerces, vigas
baldrames, muros de arrimo, paredes cegas, fachadas preparadas para fixação de
pedra por chumbadores etc. A superfície a ser pintada com hidroasfalto deverá estar
superficialmente seca, áspera, desempenada e não deve apresentar partículas
soltas. A aplicação será por meio de broxa, trincha ou pincel, em duas demãos. Para
superfícies lisas, a primeira demão deve ser diluída em água, na proporção de 1:1
em volume. A segunda demão ocorrerá após a secagem ao toque.
A base de cal – a cal hidratada é diluída em água e mais fixador. Trata-se de
uma pintura ainda muito usada em meios fios, muretas e construções de baixo
custo. Há receitas caseiras de fixador de cal com amido de mandioca, óleo de
cozinha etc. A pintura com cal tem baixa resistência à abrasão e não resiste à
umidade.
A base de cimento – os acabamentos com cimento mais usados são
argamassas coloridas, que dão um toque mais rústico ao estilo. A superfície deve
ser impermeabilizada com silicone, que tem boa afinidade com a argamassa de
cimento.
Pintura em superfície de madeira e seus produtos – estas superfícies
também têm selador próprio e, depois preparado o fundo, pode-se aplicar qualquer
um dos produtos a seguir:
Resina epóxica bi-componente a base de água – para pintura de ambientes
sensíveis a solventes, como escolas, hospitais, clínicas etc.
Borracha clorada – é uma mistura de borracha clorada com plastificante,
com fosfato de zinco e óxido de ferro, altamente impermeável. É indicada para
piscinas, coberturas, tanques de concreto, de fibrocimento etc. Apresenta secagem
rápida, ao toque 30 segundos; tráfego de 4 horas a 6 horas e cura completa em 48
horas, sendo seu rendimento de 7 a 9 m² por galão.
Pintura asfáltica – é um asfalto emulsionado com elastômero sin- tético, e é
indicado para a impermeabilização de fundações, cintas inferio- res, alicerces, vigas
baldrames, muros de arrimo, paredes cegas, fachadas preparadas para fixação de
pedra por chumbadores etc. A superfície a ser pintada com hidroasfalto deverá estar
superficialmente seca, áspera, de- sempenada e não deve apresentar partículas
134
soltas. A aplicação será por meio de broxa, trincha ou pincel, em duas demãos. Para
superfícies lisas, a primeira demão deve ser diluída em água, na proporção de 1:1
em volume. A segunda demão ocorrerá após a secagem ao toque.
A base de cal – a cal hidratada é diluída em água e mais fixador. Trata-se de
uma pintura ainda muito usada em meios fios, muretas e cons- truções de baixo
custo. Há receitas caseiras de fixador de cal com amido de mandioca, óleo de
cozinha etc. A pintura com cal tem baixa resistência à abrasão e não resiste à
umidade.
A base de cimento – os acabamentos com cimento mais usados são
argamassas coloridas, que dão um toque mais rústico ao estilo. A superfície deve
ser impermeabilizada com silicone, que tem boa afinidade com a argamassa de
cimento.
Pintura em superfície de madeira e seus produtos – estas superfícies
também têm selador próprio e, após preparado o fundo, pode-se aplicar qualquer um
dos produtos a seguir:
A tinta é composta dos seguintes elementos: resina: é o elemento ativo que
aglutina as partículas inertes para formar o filme ou película de cobertura da
superfície; pigmento: constituído de compostos minerais que dão a tonalidade da
tinta. solvente: é um elemento volátil, que confere a viscosidade para a aplicação da
tinta, mas que depois se evapora, deixando a camada de cobertura. aditivos: são
produtos que se adicionam à tinta para dar algumas características a mais, como
resistência a fungos e bactérias etc.
O solvente do látex é a água, que será adicionada segundo a recomendação
do fabricante, para cobrir melhor a superfície. Na primeira pintura, recomendam-se
três demãos. O rendimento da tinta depende da origem, pois, embora tenham a
mesma formulação, existem no comércio algumas que apresentam melhor
rendimento. Não se conhecendo certa marca de tinta, recomenda-se fazer o teste de
rendimento antes da compra. Neste teste experimental na obra, avalia-se o poder de
cobertura em função do número de demãos aplicada e, consequentemente, o
consumo de material, que é o rendimento da tinta.
135
10.3.2 – Preparo do Substrato
139
As superfícies a serem impermeabilizadas com manta asfáltica devem
estar regularizadas com argamassa de reboco e sem saliências,
fissuras e cavidades que possam prejudicar a manta.
140
facilidade no momento de se executar o conjunto dos sistemas de
impermeabilização, sem que se interfere nas outras atividades da obra.
Para elaborar o projeto de impermeabilização, estudam-se as regiões onde
deverão ser impermeabilizadas, e daí se definem detalhes constritivos, através de
gráficos e de um memorial descritivo, onde serão apresentados a forma de
execução dos serviços e os materiais que serão empregados para cada região, onde
serão impermeabilizadas.
Para a execução, é importante que se tenha em mãos um manual de
procedimentos para cada item a ser executado e para os cuidados com a segurança
do trabalho, os equipamentos de proteção, a planilha, com os quantitativos de
materiais para cada fase e os ensaios tecnológicos, para que se possam avaliar os
materiais e o desempenho da impermeabilização.
142
As figuras 98a e 98b mostram a imprimação para receber as mantas
asfálticas.
143
Mais um exemplo de impermeabilização vertical nas figuras 99 a e 99 b
144
145
CAPÍTULO 12
SUGESTÕES DE ÍNDICES PARA
ORÇAMENTO DE OBRA
12.1 Medições
147
Revestimento de pisos e escadas – medição das áreas de pisos de acordo
com o projeto, descontando-se apenas áreas livres acima de 0,50 m². Nas escadas,
soma-se a área de cada degrau e do espelho, multiplicado pelo número total.
Calcula-se o volume de argamassa de regularização e de argamassa de
assentamento.
Revestimento cerâmico de paredes – medição das áreas, descontando-se
apenas áreas acima de 0,50 m²; caso o rodapé também seja de cerâmica,
acrescenta-se a área correspondente e o volume de argamassa de assentamento.
Esquadrias – medição de quantidades por peças semelhantes, ferragens e
acessórios, áreas das aberturas e áreas reais de vidro.
Pinturas – medição das áreas dos dois lados das paredes, descontando-se
apenas áreas livres acima de 2 m².
Impermeabilização – medição pela área, incluindo-se a dobra na parede e o
transpasse das mantas, devendo-se descontar apenas as áreas livres acima de 2
m².
Isolamento térmico e acústico – medições pelo volume e pelas
quantidades, segundo projetos específicos.
Aparelhos – medição pela quantidade e pelo conjunto definidos no projeto.
Instalações – medição pela quantidade, comprimento, pela área de projeto e
pelas especificações da obra.
Armadura para concreto, 1,0 kg: Mão de obra de armador - 0,1 hora; Mão de
obra de ajudante - 0,1 hora.
150
Lançamento de concreto na superestrutura em edifícios altos, 1,0 m²:
Mão de obra de pedreiro - 0,36 hora; Mão de obra de servente - 0,7 hora.
Instalações elétricas
As medições no projeto de instalações elétricas são feitas nas plan- tas e
detalhes, onde se apresentam: planta de situação com indicação de entrada de
energia; detalhe do quadro de entrada geral de energia, com medidores em cada
apartamento, dispositivos de segurança etc.; planta de cada andar, indicando os
quadros de luz, centros de distribuição, caixas de passagens, os dutos com
quantidades de fios e seus diâmetros, tomadas, interruptores etc.; quadros de
divisão dos circuitos com resumo dos pon- tos de consumo e respectivas cargas
etc.; diagrama unifilar discriminando os circuitos, diâmetro dos fios, dispositivos de
manobra e proteção etc. e memorial descritivo.
Instalações de telefone
Nas instalações de telefones, o projeto consta dos seguintes detalhes: planta
de situação com entrada das linhas; planta de cada andar com indicação de caixas,
tubulações, cabeamento com as respectivas dimensões e pontos de linhas; cortes
esquemáticos e memorial descritivo.
Custos adicionais à mão de obra, devido às taxas sociais que incidirão sobre
o valor total da mão de obra serão de 132,86%.
O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) na composição de custos da obra e
mais o BDI, que inclui os seguintes componentes: despesas eventuais causadas por
materiais não orçados ou não cobertos especificamentenos levantamentos de
quantitativos ou na composição de custos unitários, às vezes, devido a falhas nas
medições; quebra ou danificação de materiais e componentes; riscos durante a
execução da obra como acidentes e outros eventos não previstos; atrasos por
chuvas; falhas causadas por deficiência de mão de obra; compra errada de materiais
e ou componentes; greve de operários; despesas com mobilização e despensa de
152
empregados; depreciação de equipamentos; despesas eventuais com seguro, PIS,
etc. e inclusão de lucros.
Instalações de equipamentos
Outros equipamentos, tais como: elevadores, circuito fechado, de segurança
etc. terão suas medições de acordo com projetos de cada área.
Diagrama GANTT ou de barras – ilustram os avanços das diferentes etapas
de um projeto, os intervalos de tempo, início e fim da cada fase, com barras
coloridas no eixo horizontal do gráfico. Este gráfico é utilizado como ferramenta de
controle de produção. Nele se podem visualizar as tarefas de cada membro da
equipe, bem como o tempo gasto para cumpri-las.
Cronograma PERT/COM – é a representação gráfica das atividades do
projeto e de suas respectivas relações de dependência. Posteriormente, a duração
das atividades será acrescentada na rede, permitindo a elaboração do cronograma
do projeto.
Cronograma físico financeiro de execução - utilizado para acom- panhar
despesas das etapas da obra.
O orçamento será feito de acordo com a finalidade. Caso seja para
concorrência pública, deverá levar em conta se haverá multas, reajustes e outras
eventuais despesas para a firma vencedora da concorrência.
153
REFERÊNCIAS
ABNT NBR 7170:1983. Tijolo cerâmico para alvenaria. Especificação ABNT NBR
7171:1992. Bloco cerâmico para alvenaria. Especificação.
ABNT NBR 7113:1982. Normas para blocos de concreto sem função estrutural.
Especificação.
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.Avaliação de Sistemas Construtivos e Estabelecimento de Requisitos para
Habitações Térreas com Fundações, Paredes, Cintas e Pilares de Concreto com
Agregado de Entulho de Obras e de Demolições e Borrachas de Pneus Embutidas.
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