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carta de orientações

Anotações
"O conhecimento une cada um
consigo mesmo e todos com todos."

José Saramago

Caro Amigo,

Gostarıámos, antes de tudo, de agradecer imensamente a con iança em nossa equipe.


Nosso papel é retribuir prestando um serviço de qualidade focado na sua satisfaçã o. Para
tanto, tomamos a iniciativa de produzir este material que irá esclarecer pontos importan-
tes para o andamento de um bom trabalho e prezar pela qualidade da relaçã o entre você ,
Nosso Cliente, e nossa equipe.

Durante mais de 25 anos, estamos dedicados a sempre fabricar e instalar esquadrias de


alumın
́ io com pro issionais empenhados a adquirir e aplicar té cnicas para gerar soluçõ es
que unam beleza esté tica, durabilidade e segurança. Com nossa experiê ncia, concebemos
que o maior bem de nossa equipe é o conhecimento e é justamente um pouco deste bem que
queremos compartilhar com você .

Para que os serviços sejam prestados como o planejado, precisamos que em sua obra sejam
respeitadas algumas orientaçõ es bá sicas que gerem conforto em todas as etapas de forne-
cimento: especi icaçã o, mediçã o, fabricaçã o, entrega, instalaçã o, funcionamento, manuten-
çã o e preservaçã o das esquadrias. Ler este material e fazer os pro issionais envolvidos cien-
tes gerará menos custos, mais agilidade e mais qualidade no trabalho.

Seja bem-vindo a nossa família e conte conosco para qualquer dúvida.

Equipe técnica Tangará Esquadrias

Versã o 1.01 de 01/12/2016 Tangará Esquadrias de Alumın


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Índice

1. Introduçã o

5. Etapas de Fornecimento de Esquadrias

6. Fundamentos da especi icaçã o té cnica dos produtos

8. Especi icaçã o té cnica das linhas

10. Especi icaçã o té cnica das tipologias

15. Formalizaçã o do contrato de fornecimento

16. Mediçã o de vã os em obra

29. Fabricaçã o e entrega dos contramarcos

32. Instalaçã o dos contramarcos

38. Projetos de instalaçã o dos contramarcos

47. Avaliaçã o de obra e da instalaçã o dos contramarcos e fabricaçã o

50. Vidros

53. Entrega e instalaçã o das esquadrias

56. Manutençã o e garantia


Etapas do fornecimento de esquadrias

Ao longo de deste documento, dividimos o trabalho em etapas bá sicas do fornecimento de


esquadrias a im de estruturar a informaçã o em pontos importantes que ocorrem costume-
iramente durante o processo. Assim, destacamos os seguintes pontos:

§ Especi icaçã o Té cnica dos Produtos;


§ Formalizaçã o do contrato de fornecimento;
§ Mediçã o de vã os em obra;
§ Fabricaçã o e entrega dos contramarcos;
§ Instalaçã o dos contramarcos;
§ Fabricaçã o das esquadrias;
§ Entrega das esquadrias;
§ Instalaçã o das esquadrias;
§ Revisã o e inalizaçã o;
§ Garantia e Manutençã o.

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Fundamentos da especificação técnica
dos produtos
E de extrema importâ ncia a de iniçã o pré via das tipologias, as dimensõ es e o funcionamen-
to das peças desejadas. Para que a de iniçã o ocorra de maneira e icaz, é necessá rio conheci-
mento e experiê ncia no funcionamento das tipologias e das linhas a serem empregadas
para a construçã o das esquadrias. Sabendo disso, a Tangará dispõ e uma equipe té cnica-
comercial interna e externa que o ajudará a elaborar melhor o conceito a ser empregado em
seus produtos. Nosso auxilio se inicia desde a fase de projeto, fornecendo informaçõ es, seja
aos arquitetos, construtores ou proprietá rio. De inir bem o trabalho a ser realizado, nesse
momento, assegura a qualidade do resultado inal. Ao se pensar em uma esquadria, guia
nosso trabalho, principalmente:

§ Segurança: é preciso levar em consideraçã o o funcionamento da peça em relaçã o a


seu peso, assim como, possıv́eis acidentes que possam ocorrer, tanto no uso diá rio
quanto em eventuais manutençõ es e limpezas. Por exemplo, peças mais pesadas
exigem linhas mais reforçadas e menor mobilidade de suas estruturas.
§ Habitabilidade: Deve-se pensar em o quanto a peça em questã o in luenciará no
conforto interno, seja na estanqueidade do ar, á gua, luz e insetos, quanto acú stica e
conforto té rmico.
§ Durabilidade: analise das incidê ncias externas e internas no funcionamento da
tipologia. A tipologia equivocada pode gerar desgastes desnecessá rios a componen-
tes exigindo manutençõ es preventivas mais recorrentes.
§ Uso: E necessá rio pensar como a peça será utilizada no dia-a-dia para se analisar
qual deve ser a tipologia mais confortá vel.
§ Manutenção: Embora o alumın
́ io praticamente dispense manutençõ es incisivas, é
necessá rio se levar em consideraçã o a segurança e economia na execuçã o de açõ es
de manutençã o de um sistema ou do produto em si.
§ Dimensões: E preciso ter o conceito que as tipologias e linhas de escolhas sã o direta-
mente in luenciadas pela dimensã o dos vã os. Muitas tipologias nã o alcançam vã os
muito extensos assim como outras nã o sã o adequadas para vã os pequenos.

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§ Região: a regiã o em que será realizada a obra é importante para veri icar a inciden-
cia de ventos para garantir segurança estrutural e conhecimento da in luencia de
maresia para de iniçã o mais adequada do acabamento das peças.
§ Localização: saber com exatidã o a localizaçã o ou ambiente da peça na casa é de
extrema importâ ncia para averiguaçã o de todos os itens citados a cima.

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Especificação técnica das linhas

Toda a esquadria sob medida que você compra é resultado de um projeto té cnico desenvol-
vido de acordo com normas de segurança por uma grande extrusora (metalú rgicas que
transformam o alumın
́ io bruto em per il acabado). Essa extrusora disponibiliza per is de
acordo com esse projeto para as serralherias cortarem, usinarem e montarem portas e
janelas de acordo com as medidas das construçõ es de seus clientes e com o resultado que
esses clientes desejam obter.

O que são linhas? Esse conjunto de diferentes per is desenhados para atender diferentes
tipologias de esquadrias (modelos de portas e janelas) sã o chamadas de Linhas. Cada linha
é desenhada para uma utilizaçã o ideal, algumas sã o para obras com grandes vã os, outras já
levam em consideraçã o o custo-benefıćio, outras procuram um balanço entre preço e resis-
tê ncia, outras sã o focadas no resultado esté tico, entre outras qualidades. Nossa funçã o é
aconselhar o uso de uma linha que seja ideal para seu tipo de obra.

O que são bitolas? E o diâ metro em milım


́ etros do principal montante de cada linha. Cada
bitola exige uma espessura do per il diferente e sã o recomendadas para um tipo especı́ ico
de obra. As de bitola 20 para vã os menores e obras econô micas, as de bitola 25 para vã os
intermediá rios e as de bitola 32 para grandes vã os e alto padrã o.

Exemplos de Montantes Principais das Linhas

linhas 20 linhas 25 linhas 32


+economia +resistência
peso/folha 40kg 80kg 240kg

Aceita vidros sólidos até 4mm de Aceita vidros sólidos até 6mm de Aceita vidros sólidos até 10 mm
espessura espessura e insulados até 18mm de espessura

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Você sabia? O alumın
́ io tem seu preço por peso e cada linha de alumın
́ io possui pesos
distintos por metro linear dependendo de sua bitola. A Tangará , muitas vezes, propõ e uma
mescla de linhas de mesma esté tica a im de oferecer um orçamento mais enxuto, caso o
tipo de obra possibilite. Muitas vezes, nã o há necessidade de utilizar linhas mais pesadas
em vã os menores. Dessa maneira, é comum utilizarmos, por exemplo, combinaçõ es como
linhas de bitola 32 (desenvolvida para soluçõ es robustas) para vã os maiores e linhas de
bitola 25 (de menor peso) para vã os pequenos e mé dios em uma mesma obra. Isso melhora
a relaçã o custo-benefıćio sem nenhum prejuıźo.

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Especificação técnica das tipologias

Existe uma in inidade de tipos de portas e janelas para sua obra. E um passo muito impor-
tante escolher corretamente, nã o apenas por questõ es esté ticas, mas també m por desem-
penho. A tipologia é o nome que se dá ao tipo de esquadria e suas caracterıśtica. Toda tipo-
logia possuı ́vantagens e desvantagem naturais de seu funcionamento. Embora cada uma
dessas tenha uma gama enorme de variaçõ es, citaremos de maneira resumida as mais roti-
neiramente solicitadas:

De correr ou deslizante:
Sã o as janelas e portas que correm lateralmente a partir de um trilho no chã o e/ou no teto
(apoiadas ou penduradas).

Vantagens Desvantagens

§ Ventilaçã o regulada; § Quando abertas, nã o liberam a totali-


§ As suas folhas nã o se fecham ao vento; dade do vã o (normalmente 50% des-
§ Sã o de simples operaçã o; te);
§ Possibilitam fechamento de grandes § Apresenta di iculdades de limpeza na
vã os; parte externa no caso de janelas em
§ Nã o se projetam para á reas internas andares superiores;
ou externas; § Exige vedaçõ es nos batentes (a im de
§ Possibilita uso de grades, persianas e evitar in iltraçõ es indesejá veis de ar
cortinas. ou á gua).

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De giro ou de abrir:
Tipologia utilizada majoritariamente em portas, permite-se abrir até 180° ao eixo das
dobradiças dependendo do ambiente onde está instalada.

Vantagens Desvantagens

§ Abertura completa do vã o; § Nã o é possıv́el regular a ventilaçã o;


§ Facilidade de limpeza; § Ocupa espaço interno;
§ Nã o há interferê ncia de trilhos. § Nã o pode permanecer aberta quando
ocorrem chuvas oblıq
́ uas em relaçã o
ao plano da fachada.
§ Em portas, pode nã o possuir marco
inferior, in luenciando a vedaçã o infe-
rior.

Pivotante:
Possui folha que pode ser movimentada mediante rotaçã o em torno de um eixo horizontal
ou vertical nã o coincidente com as laterais e extremidades da folha.

Vantagens Desvantagens

§ Facilidade de limpeza; § Ocupa espaço interno;


§ Abertura quase completa do vã o; § Em grandes vã os, necessita-se de
§ Em janelas, permite direcionamento fechos perimé tricos;
da ventilaçã o; § Impossibilita instalaçã o de gradil,
§ Resultado esté tico arrojado. telas e persianas.

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Basculante:
A janela basculante abre graças a pivô s localizado em suas laterais. Quando a bá scula abre,
parte da janela se projeta para fora e parte para dentro do ambiente.

Vantagens Desvantagens

§ Possibilita ventilaçã o nos dias chuvo- § Estanqueidade comprometida, princi-


sos; palmente a vento;
§ Facilidade de limpeza § Necessita-se vã os especiais para ins-
§ Regulagem de ventilaçã o; talaçã o de grades e telas.
§ Ocupa pouco espaço em sua utiliza- § Nã o está disponı́vel em todas as
çã o. linhas.

Projetante deslizante, max-ar ou maxim-ar


E a janela que se abre de forma similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora
do ambiente, podendo chegar a uma abertura de quase 90 graus. Ela pode parar em
qualquer ponto de sua abertura, graças ao uso de uma corrediça especial em suas laterais.

Vantagens Desvantagens

§ Possibilita ventilaçã o mesmo nos dias § Grades devem ser instaladas interna-
chuvosos; mente.
§ Nã o ocupa espaço interno; § Em situaçõ es té rreas, compromete
§ Regulagem de ventilaçã o; circulaçã o em corredores externos,
§ Possibilita a abertura do vã o quase podendo causar acidentes.
que totalmente;

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Fixo
Sã o esquadrias que nã o possuem movimentaçã o e tem funçã o apenas de permitir
visibilidade e iluminaçã o.

Vantagens Desvantagens

§ Favorecem a luminosidade do ambi- § Nã o é possıv́el o controle de ventilaçã o

ente; e circulaçã o de ar;

§ Agregam valor à obra; § Di iculdade de limpeza externa em

§ Colaboram com o resultado esté tico. ambientes com pé -direito alto ou anda-
res superiores.

Ventilação permanente
Soluçã o para painé is ixos em ambientes onde exija ventilaçã o, pode acompanhar tela
mosquiteira para evitar entrada de insetos e outros animais.

Vantagens Desvantagens

§ Ventilaçã o e iluminaçã o natural cons- § Nã o é possıv́el o controle de ventila-

tante; çã o;

§ Pode ser instalada mesmo em locais § Compromete o conforto acú stico;

sem acesso facilitado; § Di iculdade de limpeza externa em

§ Ventilaçã o mesmo em dias de chuva. ambientes com pé -direito alto ou anda-
res superiores.

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Venezianas:
Sã o as janelas e portas que possuem palhetas ixas perfuradas ou cegas.

Vantagens Desvantagens

§ Permite ventilaçã o mesmo quando § Em janelas, quando abertas, nã o libe-


fechadas; ram a totalidade do vã o (normalmente
§ Proporcionam controle de luz em 50% deste);
janelas e portas de correr; § Apresenta di iculdades de limpeza na
§ Sã o de simples operaçã o; parte externa no caso de janelas em
§ Possibilitam maior privacidade; andares superiores;
§ Possibilitam fechamento de grandes § Exige vedaçõ es nos batentes (a im de
vã os; evitar in iltraçõ es indesejá veis de ar
§ Versá teis em qualquer linha. ou á gua).

Persiana embutida:
Sã o as janelas e portas que possuem esteira de enrolar com acionamento manual ou
elé trico.

Vantagens Desvantagens

§ Proporcionam controle de luz, inclusi- § Em grandes vã os, necessita de ele-


ve blackout. mento divisor.
§ Sã o de simples operaçã o; § Apresenta di iculdades de limpeza na
§ Possibilitam maior privacidade; parte externa;
§ Agregam valor ao imó vel; § Necessita de caixa superior para ocul-
§ Possuem possibilidade de acionamen- taçã o do rolo da persiana;
to manual ou motorizado, inclusive § Nã o permite ventilaçã o em estado de
por controle remoto. blackout.

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Formalização do contrato de
fornecimento
Apó s levantada as especi icaçõ es das peças que melhor se adaptam ao empreendimento,
estas devem ser formalizadas em um contrato de prestaçã o de serviço. Alteraçõ es de
tipologias, linhas ou dimensõ es podem gerar despesas adicionais. Leia seu contrato e a
proposta de orçamento e tire todas as dú vidas para saber exatamente o serviço que iremos
prestar e suas obrigaçõ es como contratante. Fique atento pois os termos de seu contrato
levam em conta:

§ Objetivo;
§ Responsabilidades do comprador;
§ Responsabilidades da vendedora;
§ Avaliaçõ es em obra;
§ Fabricaçã o;
§ Vidros;
§ Entrega;
§ Instalaçã o;
§ Prazos de entrega de serviço;
§ Garantia;
§ Observaçõ es gerais;
§ Preço e prazos de pagamento;
§ Consideraçõ es inais.

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Medição de vãos em obra

Apó s o contrato irmado, nossa primeira visita té cnica in-loco tem o objetivo de dirimir
eventuais dú vidas da equipe de pro issionais da obra e, principalmente, aferir as medidas
dos vã os para inicio da fabricaçã o dos contramarcos.

E necessá rio já se ter em mente alguns cuidados e ter de inido alguns conceitos que serã o
listados a seguir:

1. Profundidade de parede

Para a instalaçã o das esquadrias, é necessá rio uma profundidade mın


́ ima de 14cm de
parede. Quando na peça houver um trilho de 3 planos, necessita-se de avaliaçã o pré via para
indicar a profundidade correta pois esta tipologia costuma exigir paredes mais profundas.

abaixo de 14 cm 14 cm acima de 14 cm

Impossível Atenção! Seu vã o Parabéns! Seu vã o


prosseguir! Seu esta no limite esta no limite
vã o necessitará de mın
́ imo para correto e atende a
moldura para andamento do maioria das
continuidade do trabalho atendendo tipologias.
trabalho. apenas algumas
tipologias.

corte lateral corte lateral corte lateral


de parede de parede de parede

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2. Alinhamento da esquadria ao vão

E o momento de de iniçã o do alinhamento das esquadrias no vã o. O tipo de alinhamento


impactará diretamente na fabricaçã o dos contramarcos e, conseguintemente, na fabricaçã o
das esquadrias. Por isso, é importante nã o haver dú vidas sobre como deverã o as
esquadrias se posicionar nos vã os. Sã o 3 tipos possıv́eis de alinhamento:

Alinhamento Interno

ambiente
externo

ambiente corte superior de parede


interno

Alinhamento pelo eixo

corte superior de parede

Alinhamento externo

corte superior de parede

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3. Definição de altura de vãos de portas de giro e pivotantes

As portas de giro, ou de abrir, é recomendado um vã o de passagem inal mın


́ imo de 2,10m,
para tal, devemos nos atentar ao desconto do batente superior da porta E importante que a
sua obra tenha um objetivo gabaritado para a altura inal do piso acabado para se evitar
surpresas.

ambiente ambiente
interno externo

1,80m
2,10m 2,15m 2,05m 2,10m

corte lateral de parede

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4. Desnível de piso às portas de giro e pivotantes

Deve-se ter cuidado ao atribuir desnıv́el ao piso à s portas de giro, principalmente à s


pivotantes. Certi ique-se que o desnıv́el acabe antes da abertura da porta e o piso esteja
devidamente nivelado na á rea de abertura da folha da porta.

Piso desnivelado! Dependendo


do desnıv́el, se torna impossıv́el
a regulagem da folha para um
bom funcionamento,
principalmente em portas
pivotantes onde a folga é
mın
́ ima.

Atenção! O desnıv́el acaba no


limite do raio de abertura da
porta, certi ique-se do piso estar
devidamente alinhado na á rea
de segurança.

Piso nivelado! O desnıv́el acaba


antes do limite do raio de
abertura da porta.

ambiente ambiente
externo interno

corte superior
de parede

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5. Sentido de abertura de porta de giro.

Deve-se de inir o sentido da abertura das portas de giro, se essas abrem para a direita ou
esquerda. Para isso, tenha em mente algumas dicas:

§ Procure sempre manter abertura no


sentido oposto do interruptor;
§ Priorize sempre a circulaçã o humana.
§ Certi ique-se de nã o haver colisã o com
outras esquadrias.

Oriente-se:

Porta de abrir à direita: Estando do lado Porta de abrir à esquerda: Estando do


interno do ambiente, ao abrir a porta, a lado interno do ambiente, ao abrir a porta,
folha gira no sentido horá rio. a folha gira no sentido anti-horá rio.

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6. Definição de altura de vãos de portas de correr

As portas de correr exigem, recomendavelmente, um vã o de mın


́ imo de 2,20 m da sua base
externa até o topo cedendo uma á rea livre de passagem de 2,10 m de acordo com
especi icaçã o da ABNT.

ambiente ambiente
interno externo

1,80m
2,10m 2,15m 2,05m 2,10m

corte lateral de parede

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7. Definição de altura de vãos de portas de correr com persiana integrada

Para os vã os de portas de correr com persiana integrada, deve-se considerar a caixa do rolo
de esteira da persiana, recomendando-se um vã o no mın
́ imo 15 cm maior na altura em
relaçã o à s portas de correr simples.

1,80m
2,20m 2,40m 2,10m 2,30m

corte lateral de parede

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Abaixo dessa medida o vã o pode se tornar muito baixo causando desconforto aos
moradores.

1,80m
2,00m 2,20m 1,90m 2,10m

corte lateral de parede

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8. Preparação para Janelas com Persianas Motorizadas

Portas ou janelas com persianas de enrolar motorizadas precisam de um ponto de energia


junto ao vã o para abastecer o sistema.

E preciso observar trê s detalhes:

§ A voltagem, 110V ou 220V;


§ Posiçã o do ponto de energia (esquerda ou direita do vã o);
§ Modo de acionamento do kit de motor da persiana (botoeira ou controle remoto).

A posiçã o correta para o ponto de abastecimento de energia é no eixo do vã o, entre 6 e 10cm
abaixo do topo do vã o e entre 6 e 10cm distante da face interna da parede.

Acionamento por interruptor

Area de saıd
́ a do conduıt́e
entre 6 e 10 cm.

Area de interruptor

vista interna do ambiente

Acionamento por controle


remoto
Area de saıd
́ a do conduıt́e
entre 6 e 10 cm.
Area de receptor de sinal
de controle remoto

vista interna do ambiente

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9. Definição de rebaixo de piso para portas de correr

E essencial e recomendá vel a construçã o de rebaixo de piso nas portas de correr. Esse
rebaixo tem como funçã o evitar possıv́eis in iltraçõ es, ajudar o escoamento hidrico e
colaborar com a circulaçã o. Para tanto, é recomendá vel um rebaixo de 5 cm de altura entre o
piso interno e externo do ambiente.

Atenção: alguns clientes solicitam a possibilidade de embutir os trilhos das portas de


correr, embora seja possıv́el, nã o é recomendá vel por gerar necessidade de limpezas
constantes e prejudicar o deslizar das roldanas.

<5cm 5cm

Cuidado! Piso aqué m do Trilho Embutido: Parabéns: Piso


rebaixo mın
́ imo. acumulo hıd
́ rico e de rebaixado corretamente.
detritos.

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10. Alinhamento de rebaixo de piso à alvenaria superior

E crucial um alinhamento correto da alvenaria superior com o rebaixo inferior para


instalaçã o correta dos contramarcos.

Cuidado! Com o Atenção: Caso o Parabéns! Com o Tudo bem! Caso o


piso alinhado a face piso esteja alé m da piso devidamente piso esteja
externa do vã o, é face interna do vã o, alinhado ao aqué m da face
impossıv́el proceder já está exclusa a ambiente interno, o interna do vã o, é
um trabalho de utilizaçã o de trabalho pode possıv́el prosseguir
qualidade, contramarco proceder o trabalho e
necessitando o faceando pelo lado corretamente para completar o piso
ajuste do piso para interno do vã o e todos os posteriormente
prosseguimento. pode causar alinhamentos de rente ao
maiores custos, contramarco. contramarco.
atrasos e .
adequaçõ es.

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11. Acabamento Interno

Optando pelo alinhamento interno das portas e janelas deve sempre ser observados os
detalhes do acabamento e guarniçõ es internas.

Para que a guarniçã o de acabamento interno possa ser aplicada por igual no perım
́ etro do
vã o é necessá rio existir um espaço mın
́ imo de parede em todo o entorno da esquadria. Caso
o vã o esteja perpendicular à alguma parede ou divisó ria adjacente o acabamento nesta
seçã o lateral será diferente, uma vez que a guarniçã o nã o poderá contornar a esquadria por
igual:

>5 cm
ambiente
externo

ambiente
interno

Atenção: se sua janela estiver perpendicu- Parabéns! Com espaço maior que 5 cm
lar e rente a parede, o acabamento interno entre a parede e o vã o, o arremate pode ser
por arremates pode ser prejudicado este- aplicado por igual, sem necessidade de
ticamente, no entanto, nã o há nenhum tipo cortes ou adaptaçõ es.
de prejuıźo estrutural ou de estanqueida-
de.

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12. Altura de concha para janelas e portas de correr

A de iniçã o da altura do piso acabado nos orienta na posiçã o padrã o da colocaçã o dos puxa-
dores tipo concha e fechaduras.

§ Nos casos onde houver fechadura em portas de correr, a altura padrã o para
colocaçã o é de 1 m em relaçã o ao centro do cilindro da fechadura até o piso acabado;
§ A altura padrã o para puxadores do tipo concha em portas de correr é de 1,15 m em
entre o centro da concha e o piso acabado.
§ Altura padrã o para fecho concha em janelas é de 1, 4 m a partir do piso acabado.
§ Aplicaçã o limite de fechos concha em janelas com relaçã o a base inferior da folha da
janela: 15 cm. Assim, nos casos onde a distâ ncia do inicio do vã o da janela excede o
padrã o

1,15 m
1 m

15 cm

1,4 m

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Fabricação e entrega dos contramarcos

Apó s irmado o contrato e mediçã o dos vã os em obra, segue-se para a fabricaçã o e entrega
dos contramarcos (caso sua obra nã o seja apenas constituıd
́ a por esquadrias instaladas
atravé s de aparafusamento ).

Os contramarcos sã o molduras em alumın


́ io responsá veis por de inir o vã o, ixar a esqua-
dria à alvenaria e garantir a perfeita estanqueidade. Em sua obra você receberá , basicamen-
te, dois tipos de contramacos (CM):

O contramarco composto pelos per is de 26mm sã o normal-


corte lateral de per il mente utilizados na construçã o de contramarcos para jane-
las do tipo max-ar, quadros ixos e portas de giro.

26mm

O contramarco composto pelos per is de 38mm sã o utiliza-


corte lateral de per il dos na construçã o dos contramarcos das demais esquadri-
as.

38mm

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́ io Carta de Orientaçõ es | 29
Travamento dos contramarcos

Os contramarcos sã o travados com madeiras ecoló gicas a im de facilitar a instalaçã o e auxi-
liar no escoramento do vã o, poré m esse travamento nã o garante nıv́el, prumo ou mesmo o
nã o abaulamento. O travamento é feito dessa maneira a im de forçar a veri icaçã o desses
itens pelo pro issional em obra responsá vel pela colocaçã o. Essa prá tica diminui considera-
velmente os erros humanos em obra.

Travamento de CM para Travamento de CM para


Portas de giro e pivotantes demais esquadrias

Por essa polıt́ica, NUNCA realizamos o


travamento 45° de contramarcos.

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́ io Carta de Orientaçõ es | 30
Chumbadores

Junto aos contramarcos, també m sã o realizadas


as entregas dos chumbadores, també m conheci-
dos como presilhas de cm, ixadores de cm ou
grapas. E importante manter os chumadores
junto aos contramarcos pois esses vem separa-
dos na quantidade correta necessá ria para a
ixaçã o.

Os chumbadores sã o os responsá veis por ixar o


contramarco a alvenaria.

Romaneio de entrega dos contramarcos

O documento de entrega dos contramarcos é chamado de romaneio de entrega. Nele consta


a quantidade de contramarcos, respectivas quantidade de chumbadores, suas respectivas
medidas e localizaçõ es. Utilize este documento para ter certeza das posiçõ es e localizaçõ es
dos CM.

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́ io Carta de Orientaçõ es | 31
Instalação dos contramarcos

Com os contramarcos em obra, pode-se iniciar a instalaçã o. Em quase todos os casos, a ins-
talaçã o dos contramarcos é de responsabilidade do contratante, por isso, tome muito cui-
dado e siga as instruçõ es atentamente, solicitando orientaçã o té cnica sempre que achar
necessá rio.

1. Verificar localização

Antes de qualquer atitude, veri ique junto ao romaneio de entrega qual a localizaçã o corre-
ta do contramarco. Atravé s das dimensõ es do contramarco é possıv́el veri icar a qual ambi-
ente ele pertence. Dessa maneira, evita-se erros de instalar o contramarco em ambiente
equivocado.

2. Verificar orientação

E importante nã o confundir a orientaçã o do contramarco, ou seja, qual a posiçã o correta de


instalaçã o. Con ira a largura e altura do contramarco no romaneio de entrega de contra-
marco se certi icando que esteja sendo instalado na posiçã o correta.

3. Verificar quantidade de chumbadores

Os chumbadores sã o os responsá veis pela ixaçã o, estabilidade e resistê ncia do contramar-
co, por isso é imprescindıv́el que sua distribuiçã o seja correta. O romaneio de entrega indi-
ca a quantidade correta de chumbadores por contramarco (AL). Os chumadores respeitam
uma distancia mé dia de 60 cm entre um e outro. Por isso, o per il do contramarco já vem
perfurado nas posiçõ es corretas para ixaçã o dos chumbadores.

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́ io Carta de Orientaçõ es | 32
4. Fixação dos chumbadores ao contramarco.

Estando a quantidade correta de chumbadores


junto ao contramarco, deve-se iniciar a sua ixa-
çã o junto ao per il. O per il do contramarco já
vem com as indicaçõ es de furaçã o e posiçã o de
cada chumbador.

4. Demarcação de abertura de alvenaria para chumbadores.

Com os chumbadores posicionados em seus devidos lugares no contramarco, o pro issional


deve posicionar o contramarco no vã o, fazendo as vezes de um gabarito, e demarcar as posi-
çõ es de contato do chumbador com a alvenaria.

vista interna do ambiente

vista interna do ambiente

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́ io Carta de Orientaçõ es | 33
5. Abertura de alvenaria para chumbadores.

Com a parede demarcada, realize a furaçã o da alvenaria nos locais demarcado em um tama-
nho que acomode confortavelmente o chumbador e permita uma boa ixaçã o quando pre-
enchido com a argamassa.

vista interna do ambiente

6. Posicionamento e taliscamento

Com as aberturas já feitas na alvenaria, posicione novamente o contramarco no vã o. É de


extrema importância que se realize a conferência de prumo e alinhamento através
de instrumentos corretos (solicite auxıĺio caso nã o saiba como proceder). Insira calços de
madeira ou pvc (taliscas) entre a alvenaria e o contramarco para manter a moldura no local
correto.

vista interna do ambiente

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Importante: neste momento veri ique corretamente o alinhamento do contramarco em
relaçã o a superfıćie da parede. Recomenda-se imaginar o revestimento inal da parede
quando o contramarco está faceando internamente ou externamente. Por exemplo, caso
haja azulejo cerâ mico padrã o, deve-se trazer o contramarco cerca de 2,5 mm (medida
depende da espessura do acabamento) aqué m da superfıćie da parede.

Importante: para porta de giro,


considerar a base do contramar-
co sobre o piso acabado.

Linha de de inição de piso acabado

vista interna do ambiente

7. Fixação do contramarco.

Apó s o posicionamento correto do contramarco, preencha as aberturas da alvenaria com os


chumbadores acomodados e aguarde por 2h para secamento da argamassa.

vista interna do ambiente

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8. Requadramento do vão

Apó s secamento da massa, remova as taliscas. O vã o pode ser requadrado:

§ Perfeitamente rente ao contramarco, certi icando-se de evitar que o contramarco se


abalue o pressionando com argamassa;
§ Realize o completo preenchimento da caixa do contramarco (parte externa do per-
il).

vista interna do ambiente

Importante: o nã o requadramento correto do vã o e o preenchimento insatisfató rio do


contramarco sã o as principais causas de in iltraçõ es posteriores.

ambiente
externo
90° 90°

corte superior da parede


ambiente
interno

Importante: nã o se deve manter o vã o com aberturar inferior aos 90°, podendo impossibi-
litar a entrada das esquadrias no vã o.

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9. Requadramento do vão para esquadria aparafusada (CL)

Para instalaçã o de esquadrias apara-


fusadas, quando nã o há presença de
contramarco, é necessá rio o requa-
dramento do vã o com perfeito nıv́el e
prumo. Diferente de esquadrias feitas
de PVC e madeira, o alumın
́ io necessi-
ta que os vã os estejam perfeitamente
acabados para sua instalaçã o.

10. Soleiras e pingadeiras em relação ao contramarco.

Nos casos onde houver a instalaçã o de pingadeira, é necessá rio tomar alguns cuidados para
sucesso do trabalho.

corte lateral de corte lateral de corte lateral de


contramarco contramarco contramarco

5cm 5cm 5cm 4 cm

Impossível Atenção! Este tipo Parabéns! Este é a maneira


prosseguir! Desta de colocaçã o só correta de realizar a colocaçã o.
maneira se torna permite a instalaçã o Recomendamos sempre a
quase impossıv́el a de esquadrias altura de cerca de 4 cm para
colocaçã o das aparafusadas ou de instalaçã o posterior das
esquadrias. Mesmo giro. pingadeiras.
quando ainda
possıv́el, este tipo
de instalaçã o pode
gerar in iltraçõ es.

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Projetos de instalação de contramarcos

1. Contramarco Janela Faceando Internamente

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2. Contramarco Janela Centro de Parede

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3. Contramarco Porta de Correr

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4. Contramarco Porta de Giro Faceando Internamente

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5. Contramarco Porta de Giro Centro de Parede

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Avaliação de obra e da instalação dos
contramarcos e fabricação
Agora, com os contramarcos instalados em obra, necessita-se chamar nossa equipe té cnica
para conferencia das medidas e da instalaçã o a im de con irmar se nã o houveram mudan-
ças de medidas, instalaçõ es incorretas ou outros sinistros. Isto é necessá rio para dar inicio
a fabricaçã o das esquadrias sem que haja nenhum tipo de confecçã o incorreta de peças. Do
mesmo modo deve ser feito apó s requadramento dos vã os caso a sua obra conte apenas
com esquadrias aparafusadas.

1. Chamando a equipe Tangará para avaliação de obra

Importante: a avaliaçã o do assentamento ou chumbamento dos contramarcos, para a


liberaçã o da produçã o, deve ser solicitado antes do acabamento inal dos vã o para que nã o
gere custos em caso de reti icaçã o.

A solicitaçã o de avaliaçã o de obra se dá pelo nosso website atravé s de um questioná rio rá pi-
do.

a. Lembre-se de ter em mã os:

§ N° de seu contrato (OS);


§ Nome do proprietá rio;
§ Telefone e Celular;
§ E-mail;
§ Endereço da Obra;
§ Nome do responsá vel em obra;
§ RG do responsá vel em obra;
§ Orgã o emissor do responsá vel em obra.

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b. Acesse o endereço eletrô nico da web:
http://www.tangaraesquadrias.com.br/agendamentos

c. Certi ique-se de selecionar o botã o Agendar Avaliação de Obra;

d. Preencha o formulá rio e envie.

e. Aguarde a resposta de nosso departamento de atendimento para o agendamento.

2. Visita de nossa equipe em obra

No dia de nossa visita, é imprescindıv́el:

§ Presença do titular do contrato ou responsá vel té cnico indicado em formulá rio de
solicitaçã o de avaliaçã o em nosso website;
§ Acesso à nossa equipe na obra;
§ Que as respostas do questioná rio estejam de acordo com a realidade.
§ Que o titular ou responsá vel da obra assine relató rio de mediçõ es e liberaçã o de
fabricaçã o de esquadrias.

Importante: caso, por um desses motivos, nã o seja possıv́el a aferiçã o e veri icaçã o da obra
pela nossa equipe já no local, a Tangará se reserva no direito de gerar cobranças relaciona-
das ao deslocamento e honorá rios equivalentes de nossa equipe.

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3. Início de fabricação das esquadrias.

Conforme seu contrato, a fabricaçã o só se iniciará caso a realidade corresponda a algum
dos itens:

§ Conformidade das avaliaçõ es té cnicas em OBRA;


§ Por expiraçã o dos prazos previstos em contrato;
§ Com autorizaçã o documentada do COMPRADOR para realizaçã o da fabricaçã o
seguindo Proposta de Orçamento e seus anexos;
§ Projeto referencial cedida pela CONTRATANTE acompanhado de autorizaçã o da
fabricaçã o documentada.

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Vidros

Vidros sã o uma questã o de segurança e conforto. Uma má especi icaçã o de vidros pode
resultar em acidentes fatais onde os té cnicos e fornecedores responsá veis serã o criminal-
mente responsá veis. Ou seja, vidros sã o assunto sé rio!

Embora existam fó rmulas complexas para especi icar as espessuras dos diversos tipos de
vidros, podemos esclarecer algumas regras padrõ es:

§ Nossos sistemas de per is aceitam 3m


vidros com diversas espessuras, entre-
tanto as que melhor esquadram sã o
4mm, 6mm , 8mm e 10mm;
2,20m
§ Para folhas com largura má xima de
2m
1,00 metro e altura até 1,00 metro,
podemos especi icar vidros cristal de
4mm;
1,20m
§ Para folhas com largura má xima de
1m
1,20 metro e altura até 1,30 metro,
podemos especi icar vidros cristal de
6mm;
altura

§ Para folhas com largura má xima de


1,20 metro e altura até 2,20 metro, largura
1m 1,30m 1,60m 2m
podemos especi icar vidros tempera-
Vidro Float (cristal) 4mm
dos de 6mm;
Vidro Float (cristal) 6mm
§ Para folhas com largura má xima de
Vidro Temperado 6mm
1,60 metro e altura até 3,00 metro,
Vidro Temperado 8mm
podemos especi icar vidros tempera-
dos de 8mm;

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§ Para painé is ixos devemos especi icar sempre vidros temperados. As lâ minas de vidro
instaladas em painé is ixos sã o mais suscetıv́eis ao movimentos e contraçõ es naturais
das construçõ es;
§ Para isolamento té rmico ou acú stico, podemos especi icar vidros laminados com ilme
especial, mas preferencialmente devemos especi icar vidros insulados (duplos);
§ O fato dos vidros serem verdes, fumê s, re letivos ou com qualquer outro acabamento
nã o altera suas caracterıśticas de segurança;
§ As maiores lâ minas regulares de vidro disponıv́eis no mercado atualmente tem 2,20
metro de largura por 4,40 metro de altura.

1. Tipos de vidro

Comum, Crital ou Float: o vidro comum sã o simples chapas de vidro cortadas na dimen-
sã o solicitada. E resultado da fundiçã o de areia sıĺica com outros materiais. Possui uma
estrutura cristalina caó tica e desorganizada, resultado da interaçã o aleató ria entre os dimi-
nutos cristais que o compõ e. O resultado é uma chapa de vidro que pode se quebrar ou trin-
car de forma imprevisıv́el sob pressã o ou impacto.

Temperado: o vidro temperado é um vidro comum que passou por um processo de aqueci-
mento e resfriamento num forno especial chamado tê mpera. Este recozimento altera a
forma como os cristais de vidro estã o dispostos, os reorganizando numa estrutura até 6,5
vezes mais resistente.

Fantasia: vidros fantasia ou impressos sã o chapas que passaram por uma etapa adicional
durante o processo de fabricaçã o. Quando ainda estava aquecidas um rolo as marcou com
um padrã o texturizado.

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Laminado: vidros laminados sã o compostos por duas ou mais chapas de vidro unidas por
um ilme plá stico (PVB). Existem ilmes com as mais variadas cores, iltros e propriedades.

Duplos: vidros duplos ou insulados sã o duas lâ minas de vidro montadas ambas numa
estrutura metá lica e com uma câ mara de ar hermeticamente selada entre elas. Esta disposi-
çã o proporciona grande isolamento té rmico e acú stico.

Tratado: sã o lâ minas de vidro que passaram por processos especiais de tratamento a im
de adquirirem caracterıśticas diversas (propriedades re letivas, iltros anti-UV, iltros para
controle de luminosidade, etc).

2. Divisões estruturais do vidro

As divisõ es estruturais do vidro ocorrem a im de manter a segurança das peças e sua dura-
bilidade. Essas ocorrem quando a esquadria utiliza de uma á rea com vidro que supera as
dimensõ es recomendadas, podem ser de dois tipos:

Divisão por travessa: Realiza- Divisão por junta seca: só


das na horizontal e vertical possıv́el na horizontal.

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Entrega e instalação das esquadrias

Chegou o momento de entregarmos as esquadrias. Sobre a entrega, sã o importante alguns


pontos:

§ Somente ocorrerá no endereço da obra;


§ Somente com presença do responsá vel de obra ou do titular do contrato, realizando
e acompanhando a devida conferê ncia;
§ A instalaçã o das esquadrias nem sempre ocorre subsequê ntemente a entrega,
dependendo de disponibilidade de agenda da fabricante, condiçõ es de obra e dispo-
nibilidade do cliente.
§ Que haja fá cil acesso a rua ou opçõ es para acessibilidade das peças até o local de
armazenamento, como guindastes, andaimes, elevadores ou rampas.

2. Armazenamento das esquadrias

E importante ter algumas instruçõ es em mente em relaçã o ao armazenamento das esqua-


drias:

§ A entrega das esquadrias ocorre sempre ao inal da produçã o das peças, por isso,
planeje-se de acordo com os prazos do contrato e atribua um local seguro na obra
para receber as peças de antemã o.
§ O local para armazenamento deve ser limpo, fresco e longe de umidade;
§ O local nã o deve ser exposto a passagem constante de transeuntes para que se evite
acidentes;
§ Evite a troca de ambientes a im de evitar avarias à s peças;
§ Evite violar as embalagens que protegem os produtos;
§ Armazene em local com trancas, cadeados e, se possıv́el sob vigilâ ncia de con iança
para evitar furtos e roubos .

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1. Preparando a obra para a instalação

Com as peças em obra e todas a situaçã o correta de obra, pode-se dar inıćio a instalaçã o. E
necessá ria atençã o para as seguintes situaçõ es em obra antes de solicitar à nossa equipe
que realize as intalaçõ es:

§ Os contramarcos devem estar devidamente instalados e limpos (sem argamassa ou


detritos);
§ Os vã os devem estar perfeitamente requadrados;
§ Os azulejos já devem ter sido colocados;
§ Os pisos devem estar em fase de inalizaçã o;
§ As soleiras e pingadeiras devem estar devidamente concluıd
́ as;
§ Pede-se que, nos ambientes onde serã o instaladas as esquadrias, tenha-se dado ao
menos uma demã o de tinta, pois isso evita que a poeira de lixamento dani ique as
peças;
§ Certi ique-se que, onde forem instaladas peças motorizadas, a energia e instalaçã o
elé trica esteja em perfeito funcionamento;
§ Matenha equipamentos de acessibilidade tanto para transporte das peças em obra
como para instalaçã o das peças onde seja necessá rio uso de equipamentos para
transporte vertical, como: andaimes, guindastes, gruas, elevadores, balancis, entre
outros;
§ Os ambientes onde ocorrerã o as instalaçõ es devem estar limpos e livres de obstá cu-
los que possam di icultar ou impedir o trabalho de nossos pro issionais.
§ E necessá ria a presença de titular do contrato ou responsá vel indicado no momento
da inalizaçã o da obra.

2. Chamando a equipe Tangará para instalação das peças

A solicitaçã o de instalaçã o de obra se dá pelo nosso website atravé s de um questioná rio
rá pido.

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a. Lembre-se de ter em mã os:

§ N° de seu contrato (OS);


§ Nome do proprietá rio;
§ Telefone e Celular;
§ E-mail;
§ Endereço da Obra;
§ Nome do responsá vel em obra;
§ RG do responsá vel em obra;
§ Orgã o emissor do responsá vel em obra.

b. Acesse o endereço eletrô nico da web:


http://www.tangaraesquadrias.com.br/agendamentos

c. Certi ique-se de selecionar o botã o Agendar Instalação;

d. Preencha o formulá rio e envie.

e. Aguarde a resposta de nosso departamento de atendimento para o agendamento.

3. Revisão e finalização

No momento da conclusã o da instalaçã o, é necessá ria a presença do titular da obra ou res-


ponsá vel pela obra indicada em formulá rio de solicitaçã o de instalaçã o de esquadrias para
checagem da perfeita instalaçã o. E importante veri icar:

§ Instalaçã o das peças em seus devidos ambientes;


§ O perfeito funcionamento das esquadrias;
§ Acabamento das peças;
§ Arremates das peças;
§ Avarias ou defeitos nas peças;
§ Funcionamento das partes elé tricas;
§ Qualquer outro sinistro.

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Manutenção e garantia

1. Conservação das Esquadrias

A alta durabilidade do alumın


́ io de boa procedê ncia, como o utilizado pela Tangará Esqua-
drias, faz com que as portas e janelas de sua residê ncia possam durar por uma vida inteira,
no entanto, para isso, sã o necessá rios cuidados. E comum que surjam dú vidas de como
proceder corretamente para a limpeza de suas esquadrias de alumın
́ io:
Utilize lanela, pano ou esponja macia para a limpeza de toda a esquadria.
Evite a utilizaçã o de escovas, buchas ou esponjas á speras, isso pode dani icar a pintura ou o
acabamento do alumın
́ io.

Utilize somente solução de água com 5% de sabão neutro.


Nunca utilize produtos abrasivos, como: á lcool, saponá ceo, produtos alcalinos, sabã o em
pó ou multiuso. O uso constante desses produtos diminui a resistê ncia do acabamento,
podendo, até mesmo, criar marcas de queimado quando em contato com calor e tornar a
pintura opaca e sem vida.

Utilize um pincel de cerdas macias para limpeza dos cantos mais di íceis.
Nunca utilize objetos pontiagudos ou cortantes para limpezas dos cantinhos mais difıćeis.
O pincel també m pode ser embebido na soluçã o citada acima.

Mantenha os trilhos sempre limpos, principalmente se possuir animais domésticos.


Nas portas e janelas que correm lateralmente e possuem trilhos, faça limpezas perió dicas
para evitar que pelos de animais, terra e poeira se acumulem dani icando o funcionamento
das roldanas ou riscando os trilhos.

Nunca utilize produtos derivado de petróleo.


Algumas pessoas costumam indicar thiner, removedor, vaselina, entre outros produtos a
base de petró leo prometendo uma limpeza mais profunda. Nã o faça isso! Embora, em um

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primeiro momento possam aparentar uma forte limpeza, o uso desses produtos atraı ́poei-
ra e age de forma abrasiva. Alé m de dani icar o acabamento, pode inutilizar as guarniçõ es e
componentes das esquadrias resultando em mau funcionamento e in iltraçõ es.

Não utilize lubri icantes!


Nã o é necessá rio utilizar graxa, olé o ou qualquer outro lubri icante. Os componentes res-
ponsá veis pela locomoçã o das esquadrias sã o feitos de material auto-lubri icante. Por isso,
qualquer coisa que utilize só vai causar danos e sujeira!

2. Solicitação da Garantia

a. Lembre-se de ter em mã os:

§ N° de seu contrato (OS);


§ Nome do proprietá rio;
§ Telefone e Celular;
§ E-mail;
§ Endereço da Obra;
§ Foto(s) do(s) defeito(s).

b. Acesse o endereço eletrô nico da web:


http://www.tangaraesquadrias.com.br/contato

c. Certi ique-se de selecionar o botã o Solicitar Garantia;

d. Discorra sobre os defeitos apresentados, preencha o formulá rio e anexe foto(s) do(s)
defeito(s). Este procedimento é importante pois possibilta que nossa equipe se muna das
ferramentas e peças necessá rias.

e. Aguarde a resposta de nosso departamento de atendimento para avaliaçã o da procedê n-


cia da garantia e agendamento.

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3. Prazos da garantia

Os prazos de garantia se iniciam apó s a entrega das esquadrias. Os prazos de garantia sã o:

§ 10 anos em relaçã o ao alumın


́ io;
§ 5 anos em relaçã o a pintura eletrostá tica;
§ 5 anos em relaçã o a anodizaçã o;
§ 6 anos em relaçã o aos componentes;
§ 6 anos em relaçã o a motorizaçã o.

4. Excessões da garantia

A garantia nã o se aplica:

§ a vidros e telas mosquiteiras;


§ Peças que apresentem defeitos causados por mau uso, mau armazenamento, viola-
çõ es e acidentes;
§ Problemas de corrente elé trica - tais como sobrecarga, raios e curtos – que ocasio-
nem mau funcionamento ou inutilizaçã o dos componentes da motorizaçã o;
§ Quando a peça em questã o nã o está no local da obra;
§ Quando o solicitante se recusa a ceder acesso para averiguaçã o té cnica do problema
indicado;
§ Em riscos e amassados, quando o solicitante se ausenta na entrega das esquadrias,
contramarcos ou na conferê ncia de instalaçã o junto a vendedora.

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́ io Carta de Orientaçõ es | 58
5. Solicitando manutenção

Caso, por qualquer motivo, sua obra nã o se enquadre nos requisitos de garantia, nó s presta-
mos o serviço de manutençã o. Para solicitar:

a. Lembre-se de ter em mã os:


§
§ Nome do proprietá rio;
§ Telefone e Celular;
§ E-mail;
§ Endereço da Obra;
§ Foto(s) do(s) defeito(s).

b. Acesse o endereço eletrô nico da web:


http://www.tangaraesquadrias.com.br/agendamentos

c. Certi ique-se de selecionar o botã o Solicitar Manutenção;

d. Discorra sobre os defeitos apresentados, preencha o formulá rio e anexe foto(s) do(s)
defeito(s). Este procedimento é importante pois possibilta que nossa equipe se muna das
ferramentas e peças necessá rias.

e. Aguarde a resposta de nosso departamento de atendimento para avaliaçã o da procedê n-


cia da garantia e agendamento.

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