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MANUAL DA NOVA NORMA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS DE FACHADAS
Confiar n as s oluções que você u tiliza é Aproveite para conhecer a nova
muito importante em um novo projeto. norma e as mudanças ocorridas nas
A qualidade é o que fará com que especificações dos projetos. Assim, será
segurança, bem-estar e possível garantir excelentes níveis de
durabilidade andem juntos. A qualidade e desempenho das soluções
quartzolit construiu essa relação de por meio da definição de sistemas de
confiança com profissionais, entre construção e revestimentos de fachadas,
pedreiros, aplicadores e arquitetos, em considerando as regras atuais.
mais de 80 anos de Brasil, e ao longo do
tempo, tem cuidado da manutenção A empresa investe para sempre
desse relacionamento. oferecer excelentes soluções, além de
apresentar os melhores conteúdos. Mais
É com isso em mente que do que nunca, nos inspiramos em nosso
acabamos de lançar o Manual da posicionamento de marca: we care. Po r
Nova Norma de Revestimentos i s s o , n o s i m p o r ta m o s c o m o s e u
Cerâmicos de Fachadas da p ro je to, co m a su a sa tisfa ção, e
quartzolit. C o m e s s e g u i a , s e r á trabalhamos muito para que, ao pensar
possível disponibilizar as em produtos para fachadas, você se
informações sobre os sistemas de lembre de nós, que buscamos sempre
fachadas, a fim de que você possa se oferecer o que há de melhor e mais
inteirar de tudo o que a empresa pode inovador no mercado da construção civil.
oferecer.
Renato Holzheim
Diretor-Geral
3
quartzolit
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MANUAL DA NOVA NORMA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS DE FACHADAS
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................7
1.1 Contextualização da nova NBR 13755..................................................................................................................7
1.2 Escopo e aplicação da norma....................................................................................................................................8
2. MATERIAIS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERIDOS DE FACHADA (RCAF)..............9
2.1 Chapisco e argamassa para emboço.................................................................................................................9
2.2 Argamassa colante............................................................................................................................................................11
2.3 Argamassa para rejuntamento..............................................................................................................................13
2.4 Placas cerâmicas................................................................................................................................................................14
2.5 Materiais para tratamento de juntas de movimentação...................................................................16
3. O PROJETO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERIDOS DE FACHADA................................18
3.1 Escopo do projeto e responsabilidades envolvidas...............................................................................18
3.2 Variáveis, premissas e parâmetros de projeto...........................................................................................18
3.3 Especificações de materiais.......................................................................................................................................19
3.3.1 Chapisco e emboço...........................................................................................................................................................19
3.3.2 Argamassa colante...........................................................................................................................................................20
3.3.3 Argamassa de rejunte....................................................................................................................................................20
3.3.4 Placa cerâmica.....................................................................................................................................................................21
3.3.5 Limitador de profundidade, selante e impermeabilização da junta ..................................22
3.4 Ensaios na obra e painéis teste..............................................................................................................................23
3.5 Apresentação gráfica......................................................................................................................................................25
3.6 Juntas de movimentação.............................................................................................................................................27
3.7 Reforços do emboço........................................................................................................................................................28
3.8 Detalhamento construtivo.........................................................................................................................................30
4. EXECUÇÃO DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERIDOS DE FACHADA.........................31
4.1 Planejamento da execução do RCAF................................................................................................................3 1
4.2 Condições mínimas para início dos serviços..........................................................................................32
4.3 Preparação da base de alvenaria e concreto..........................................................................................32
4.4 Execução do conjunto chapisco-emboço....................................................................................................33
4.5 Aplicação das placas cerâmicas........................................................................................................................34
4.6 Rejuntamento.........................................................................................................................................................................36
4.7 Tratamento das juntas de movimentação...................................................................................................36
4.8 Controle de aceitação do revestimento concluído..................................................................................37
5. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................................................................38
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização da nova NBR 13755
A nova edição da norma ABNT NBR 13755, publicada em novembro de 2017, reformula
completamente a edição de 1996. Ela também cancela e substitui a norma ABNT NBR
8214:1983 que tratava do procedimento de assentamento de azulejos. Este Manual
Técnico tem como objetivo apresentar explicações práticas, exemplos, tabelas e ilustrações
que possam facilitar a consulta às recomendações mais importantes.
A nova norma ainda é mais abrangente com relação ao uso de placas cerâmicas e
atribui mais responsabilidade ao projetista do revestimento do empreendimento,
ampliando o espectro de aplicação dos antigos critérios da norma NBR 8214:1983.
A NBR 13755:2017 não faz restrição, por exemplo, quanto ao tamanho das placas
cerâmicas e sua aplicação em fachadas, podendo ser utilizados desde pastilhas de
porcelana até porcelanatos de grandes formatos, contanto que o projetista defina (e
se responsabilize) por esta utilização.
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1.2 Escopo e aplicação da norma
A ABNT NBR 13755:2017 estabelece condições exigíveis para projeto, execução, inspeção e
aceitação de revestimentos de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas ou
pastilhas assentadas com argamassa colante.
PAREDE BASE
ARGAMASSA DE EMBOÇO
REGULARIZAÇÃO
PLACA CERÂMICA
REJUNTE
(mm)
Figura 1: Esquemas de camadas e partes constituintes do RCAF, de acordo com a antiga e a nova NBR 13755
(Fonte: Adaptado de ABNT NBR 13755).
A nova NBR 13755 estabelece que suas recomendações não devem ser aplicadas às
intervenções em RCAF preexistentes, pois estas necessitam de detalhamento de acordo
com a sua idade e condições específicas de desempenho.
8
NBR 13755:1996 NBR 13755:2017
Em sua versão anterior, a norma NBR 13755 indicava apenas o uso de chapisco
dosado em obra na proporção de uma parte em volume de cimento para três partes
de volume de areia, o conhecido traço 1:3. Sabe-se, no entanto, a partir da experiência
de centenas de obras e milhares de ensaios conduzidos nos últimos 20 anos, que
embora este chapisco convencional (1:3) continue atendendo a aderência entre emboço
e alvenaria em boa parte dos casos, ele pode deixar facilmente a desejar com relação
à aderência mínima requerida sobre alguns concretos estruturais, notadamente
aqueles com resistências elevadas (superior a 35 MPa), moldados em formas de
compensado plastificado, preparadas ou não com desmoldantes. Nestas condições,
sejam elas combinadas ou não, é comum obter-se uma superfície pouco receptiva a
um chapisco convencional, como o que a antiga norma descrevia como regra.
9
Esta “receptividade” está relacionada às características dos poros (morfologia,
distribuição, quantidade, tamanho etc.) e textura da camada mais externa do concreto,
conforme demonstrado em estudos teóricos.
CHAPISCO
ADESIVO
DUPLO INDUSTRIALIZADO DOSADO EM OBRA
CONVENCIONAL
Figura 2: Opções para uso de chapisco sobre alvenaria e sobre estrutura de concreto de acordo com a nova
NBR 13755:2017.
Nesta nova versão de 2017, a norma NBR 13755 não especifica e nem sugere um traço
para a argamassa do emboço como ocorria na antiga norma. Agora, a especificação
desta argamassa deve constar obrigatoriamente do projeto de RCAF, seja qual for sua
forma de preparação.
EMBOÇO
10
Em relação ao uso do cimento, embora não existam requisitos específicos sobre o tipo
para utilização em argamassas dosadas em obra na norma, pode-se considerar, de modo
geral, que seja utilizado o Cimento Portland composto CP II 32 F, Z ou E, devido à sua composição
(quantidade de clínquer e adições) e suas características físicas e mecânicas.
Tabela 2: Diferenças quanto ao uso de argamassa colante nas versões de 1996 e 2017 da NBR 13755.
As argamassas colantes são classificadas de acordo com a norma ABNT NBR 14081-1:2012
e designadas pela sigla AC, seguida dos algarismos romanos I, II ou III, indicativos de seu
tipo, seguidos das letras D e/ou E, quando aplicável. Um resumo das argamassas
colantes aplicáveis aos RCAF é apresentado na Figura 4. As tipologias de placas cerâmicas e
suas respectivas características são descritas no item 2.4 deste manual.
AC II -
ESPECIFICAÇÃO ACIII ADESIVOS NÃO CIMENTÍCIOS -
EM PROJETO ESPECIFICAÇÃO EM PROJETO
E DESEMPENHO NÃO INFERIOR
A ACIII
AC II D/E -
ACIII
ESPECIFICAÇÃO ACIII D/E
BICOMPONENTE
EM PROJETO
Figura 4: Possibilidades de uso de argamassas para assentamento de revestimento cerâmico com base na
nova NBR 13755:2017.
11
Além da classificação quanto à sua aderência, as argamassas colantes industrializadas
podem ser agrupadas como sendo mono ou bicomponentes. A diferença é que a
argamassa colante bicomponente exige a mistura de uma parte em pó e outra líquida,
e para atingir o desempenho esperado, exige-se que a mistura das partes seja
realizada na quantidade correta para não comprometer o desempenho do produto. Já
para a argamassa monocomponente, é necessária apenas a mistura com água na
proporção indicada pelo fabricante.
Há ainda uma propriedade muito importante para uma argamassa colante que não
consta nem na norma NBR 14081-1:2012, nem na nova norma NBR 13755:2017, que é
sua capacidade de deformação. Popularmente chamada de “flexibilidade”, a capacidade
de deformação é determinada pela norma europeia EN 12.002 e classificada pela EN
12.004, ambas em vigor desde 2012. De acordo com esta norma, existem dois níveis de
argamassa colantes: S1 e S2. S1 é a denominação da argamassa que atende ao ensaio
de deformação transversal de 2,5 a 5 mm e a S2 com deslocamento transversal superior
5 mm sem apresentar fissuras. A quartzolit desenvolveu, no Brasil, uma linha
completa de argamassas colantes que atendem a todos estes requisitos
para utilização em RCAF nas mais diversas situações, bem como para a
especificação da aplicação de porcelanatos de grandes formatos. Trata-se da linha
PROFLEX que foi classificada, inclusive, pela norma europeia citada anteriormente.
ATÉ 36 PAVIMENTOS
12
Recomenda-se, ainda, que o produto esteja em conformidade com o SiMaC - Sistema
de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos do
PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat.
ARGAMASSA DE REJUNTE
DOSADA EM OBRA,
INDUSTRIALIZADA
BICOMPONENTES OU NÃO
DOSADA EM OBRA CONFORME
CIMENTÍCIAS, SOMENTE SE
NBR 14992, TIPO II
ESPECIFICADA EM PROJETO
Figura 6: Diferenças quanto ao uso de argamassa de rejunte nas versões de 1996 e 2017 da NBR 13755.
13
2.4 Placas cerâmicas
Diferente de sua versão anterior, uma das novidades da nova norma NBR 13755
refere-se aos tipos de placas cerâmicas que fazem parte do escopo de aplicação em
fachadas, que agora inclui explicitamente as pastilhas (placas com até 50 cm² e um dos
lados com até 10 cm, segundo a NBR 15463:2015) e os porcelanatos.
Os porcelanatos, por sua vez, implicam em maior perda e recortes na fachada devido
aos seus grandes formatos, como mostram as Figuras 9 e 10. Por outro lado, estas placas
permitem uma maior produtividade na execução do revestimento e reduzem
significativamente o consumo de rejunte.
14
A norma NBR 13755:2017 prescreve ainda algumas características para as placas
cerâmicas a serem utilizadas nos RCAF e que são resumidas na Figura 11, a seguir.
Figura 11: Características exigíveis para as placas cerâmicas serem utilizadas em fachadas de edifícios de
acordo com a nova NBR 13755:2017.
A nova norma destaca em nota, entretanto, que, em casos específicos, a EPU de 0,6
mm/m pode ser excessiva, recomendando a adoção de placas de valores inferiores. Não
há definição, por outro lado, que casos específicos seriam estes. Cabe, portanto, ao
projetista, ponderar sobre este aspecto e especificar a placa correta para cada projeto.
De modo geral, pode-se considerar que quanto menor a EPU, mais recomendável é a
placa para uso em fachada, principalmente no sentido de evitar os efeitos negativos de
pequenas movimentações higroscópicas ao longo do tempo.
Para efeito de entendimento do conteúdo apresentado na Figura 11, recorda-se aqui
que as placas cerâmicas para revestimentos são classificadas de acordo com o seu
grupo de absorção e com o método de fabricação pela ABNT NBR 13817:1997 da forma
apresentada a seguir, na Tabela 3.
Ia
Ib
IIa
IIb
III
15
A codificação completa do grupo de placas cerâmicas é realizada através do código
A, B ou C, de acordo com o método de fabricação utilizado, acrescido do grupo e subgrupo
de absorção, descritos abaixo.
MÉTODOS DE FABRICAÇÃO
ABSORÇÃO DE ÁGUA (%)
Prensado (B) Outros (C)
BIa RECOMENDADO
AI CI PARA USO
BIb EM FACHADAS
AIIa BIIa CIIa
Tabela 4: Recomendação para uso de placas cerâmicas em Revestimento Cerâmico Aderido de Fachada, de
acordo com a classificação da ABNT NBR 13817. (Fonte: NBR 13817, Tabela 2)
Para a utilização de pastilhas de porcelana, que podem ser montadas em fábrica com
o auxílio de telas ou pontos de cola, deve-se analisar se o método adotado influencia no
sistema de revestimento. Alguns tipos de malhas fechadas e adesivos podem
prejudicar a aderência da argamassa colante no tardoz das placas. Também pode
ocorrer que os pontos de cola sejam aplicados em excesso, prejudicando o preenchimento
das juntas entre placas e causando, inicialmente, o manchamento do rejuntamento
e eventual posterior descolamento deste. As Figuras 12 e 13 ilustram estes problemas.
Figuras 12 e 13: Placas montadas com ponto de cola alto podem provocar manchamento no rejuntamento.
(Fonte: Inovatec Consultores)
16
• não podem causar manchas no emboço ou nas placas por exsudação de produtos químicos;
• não podem formar gases e ondulações na superfície provenientes de materiais
voláteis em sua composição;
• devem absorver as deformações cíclicas de contração e expansão previstas no
projeto da junta, sem se romper, fissurar ou perder aderência;
• não podem induzir esforços deletérios nas bordas da junta.
Os selantes podem ser utilizados para tratamento de juntas estruturais, mas eles
geralmente não suportam a intensa movimentação que às vezes ocorrem neste tipo
de junta. Por isso é recomendável utilizar perfis elastoméricos que atendam a estas
solicitações. A Figura 15 mostra a especificação mais comum para o material de
tratamento em relação do tipo de junta.
JUNTAS
JUNTAS
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
ESTRUTURAIS
17
3. O PROJETO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERIDOS DE FACHADA
Residem no âmbito do projeto as maiores contribuições do novo texto na norma NBR
13755:2017. Nesta nova versão, o projeto do RCAF passa a ter caráter obrigatório, e
a figura do projetista de revestimento tem papel central para o sucesso da fachada
revestida. A nova norma, além de exigir o projeto, explicita aspectos a serem
abordados e o conteúdo do projeto de revestimento.
Como as camadas que compõem o RCAF têm sua movimentação restringida pela
base representada pela estrutura de concreto e paredes de alvenaria, elas são
influenciadas diretamente pelo comportamento desta base. Tanto a estrutura como as
paredes de alvenaria transmitem tensões às camadas que compõem o revestimento, e
este precisa ser preparado para se comportar mesmo nestas situações, evitando que
fissuras se propaguem ou que ocorram descolamentos.
18
A análise das variáveis, organizadas na Figura 17, fornecem parâmetros para o
desenvolvimento do projeto de revestimento de fachada dentro do escopo de aplicação
da norma NBR 13755, que trata dos RCAF sobre estruturas reticulares de concreto armado
e vedações verticais em paredes de alvenaria. A correta parametrização destas variáveis
deve determinar os locais onde serão posicionados os reforços e as juntas de
movimentação, além de servirem de base para a especificação de materiais e
elaboração dos detalhes construtivos.
ARQUITETURA
ESTRUTURA
Figura 17: Esquema sugerido para análise de variáveis em um edifício com estrutura e vedação convencionais
na fase inicial de elaboração de um projeto de revestimento aderido de fachada.
19
DESCRIÇÃO ENSAIO REQUISITO NORMA
cura ao ar em laboratório
1,00 MPa valor mínimo
20
ENSAIO REQUISITO NORMA
VISUAIS
Tabela 8: Resumo de requisitos para as placas cerâmicas de RCAF de acordo com a NBR 13818:1997
e sugestões para características visuais que podem constar do projeto de revestimento de fachada.
21
3.3.5 Limitador de profundidade, selante e impermeabilização da junta
Para a seleção deste produto, além dos requisitos mencionados pelas normas do
material, é importante que se avalie o histórico de uso do produto em obras similares a
obraque está sendo projetada. Na Tabela 9 a seguir, sugere-se um exemplo de resumo
de especificação para o limitador de fundo da junta e do selante.
ELEMENTO ESPECIFICAÇÕES
LIMITADOR DE FUNDO
DE JUNTA .
ENSAIO REQUISITOS NORMAS
Movimento mínimo 25% ISO 11.600
Selante admissível em relação à
SELANTE DE elastomérico largura da junta
POLIURETANO à base de
poliuretano Uso M ASTM 920C
Tipo S ASTM 920 C
Graduação NS ASTM 920 C
Além de ser tratada com selante, recomenda-se que a junta seja previamente
impermeabilizada, de modo a proteger a sua cavidade de umidade interna contra
a passagem da água de chuva no caso de infiltração. Para juntas onde se requer maior
solicitação devido aos movimentos diferenciais, como é o caso das juntas em platibandas,
recomenda-se que esta impermeabilização seja reforçada com um não tecido de
poliéster, como aparece na Figura 18.
22
3.4 Ensaios na obra e painéis teste
Existem inúmeras variáveis que interferem no desempenho do sistema de revestimento de
fachada (condições climáticas, preparo da base, técnica de execução etc). Neste sentido,
para seleção de argamassas, além da análise da documentação dos fabricantes que
informam sobre o desempenho dos produtos em laboratório, se faz necessária a análise
de todas as camadas de revestimento a serem utilizadas nas condições reais de obra.
LEGENDA
ALVENARIA PILAR DE CONCRETO
1) ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE
ADERÊNCIA À BASE (COM
ENSAIO DO CHAPISCO CORTE ATÉ O CHAPISCO
EXECUTADO COM SERRA
COPO)
1,5 m
(SEM CORTE)
~ 1,5m ~ 1,5m
Figura 19: Esquema gráfico para preparação de painéis de ensaios de chapisco e conjunto chapisco-emboço.
(Fonte: Inovatec Consultores)
23
Neste esquema, os corpos de prova são distribuídos de maneira uniforme no painel
teste. O registro fotográfico deve ser feito conforme exemplo das Figuras 20 e 21. Observe
que para os ensaios de aderência do chapisco e do emboço, devem ser utilizados
corpos de prova com diâmetro de 50 mm.
Figuras 20 e 21: Corpo de prova retirado do painel teste e distribuição dos corpos de prova no painel de ensaio.
(Fonte: Inovatec Consultores)
Sobre o painel de emboço aprovado, ainda podem ser realizados os ensaios para
avaliação da argamassa colante, de acordo com os requisitos especificados em
projeto, como apresenta o esquema da Figura 22. A nova norma prevê a realização do
painel teste em uma área de 2 m², a serem ensaiados com idade mínima de 28 dias,
sendo 14 dias de cura para o emboço e 28 dias de cura para a argamassa colante. Além
destes ensaios, a norma prevê também a realização de ensaios exploratórios
aos 14 e 21 dias do assentamento do revestimento cerâmico, de modo a se estimar a
resistência de aderência nestas idades. Nas Figuras 23 e 24 são apresentadas imagens
dos ensaios dos corpos de prova com as placas cerâmicas com medidas de 10x10 cm,
como prevê na norma NBR 13755:2017.
DIMENSÕES DOS
ALVENARIA PILAR DE CONCRETO
CORPOS -DE- PROVA
10 cm
2) PASTILHAS DE PORCELANA
12 corpos de prova
ENSAIO DO CONJUNTO
10 cm
ARGAMASSA COLANTE –
5 cm
PLACA CERÂMICA
10 cm
1,5 m
24
MANUAL DA NOVA NORMA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS DE FACHADAS
Figuras 23 e 24: Exemplo de corpo de prova fotografado junto ao local de remoção e distribuição homogênea
dos corpos de prova no painel teste. (Fonte: Inovatec Consultores)
Note que em ambos os casos, os desenhos dos reforços com telas metálicas e juntas
de movimentação são realizados sobre a sobreposição das plantas e elevações de arquitetura e
estrutura. Somente assim é possível identificar claramente as interfaces em que os reforços
e juntas devem ser utilizados para combater e controlar as fissuras no revestimento. A nova
norma não estabelece recomendações neste sentido. Este padrão gráfico foi originalmente
proposto na tese do professor Jonas Silvestre Medeiros da Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo, em 1999 (ver item 5. Bibliografia).
4 - 4 4 4
TV - TJ TD TV - TJ - TH -
5 - 5 5 5
4 4
TJ - TV -
5 5
B10
4
- TV
5
Suíte
4
- TH
5
4 -
- TV TD TH 4
5 -
TJ -
Shaft
4 B02
Jantar 5
TJ
B04
-
Cozinha
5
Serviço
Área 4
4
Técnica
TV -
- TV Varanda
5
5
B03
Estar
-
TH TD
Hall Social -
Hall Serviço
Escada Antecâmara
Estar
4 B03
4
- TV Varanda
5 Área
TV -
Técnica 5
4
TJ
Serviço Cozinha
-
5
B04 B02 Jantar 4
TJ
Shaft
4 - -
- TV TD TH 5
5 -
4
- TH DCE
5 Quarto 01 Suíte
4
TV
B01 B01
Quarto 02
-
5 4
Bwc Serviço B10
Bwc Social Bwc Suíte
TH -
5
4 4
TJ - TV -
5 5
4 - 4 4 4
TV - TJ TD TV - TJ - TH -
5 - 5 5 5
Figura 25: Planta de um pavimento tipo (arquitetura sobreposta à estrutura) com indicação dos reforços com
tela metálica horizontais (TH), verticais (TV) e TJ (telas de janelas). (Fonte: Inovatec Consultores)
25
Coberta
99.55 Resev. Superior
VER DET 39
FOLHA 205
94.55 Casa de máquinas
VER DET 28 E 29
FOLHA 203
92.90 Barriletes / Coberta
JP
JH JM
JH
JH
JH
JH
VER DET 18
FOLHA 203 77.10 22º Pavimento
JH
JH
JH
JH
JH
VER DET 34
FOLHA 204
VER DET 20
FOLHA 202 61.35 17º Pavimento
JH
JH
VER DET 31
FOLHA 203
JH
JH
JH
JH
JH
JH
JH
FOLHA 203 JH
VER DET 41
FOLHA 206
10.95 01º Pavimento
JH
JV JV
7.80 Mezanino 2
JP
JM
JV
VER DET 43
VER DET 30
FOLHA 206
FOLHA 203 4.65 Mezanino 1
JH
JV
Figura 26: Elevação de fachada (arquitetura sobreposta à estrutura) com localização de juntas horizontais
(JH), juntas verticais (JV), telas metálicas e chamada dos detalhes do revestimento de fachada.
(Fonte: Inovatec Consultores)
26
Além das plantas e elevações, também devem ser desenvolvidos detalhes específicos
para cada empreendimento, conforme exemplificado a seguir. Podem ser detalhadas
juntas específicas da fachada como estas da platibanda, pingadeira de peitoris, espessuras
e requadrações necessárias na camada de emboço, como mostra a Figura 27.
27
Para que as juntas se comportem adequadamente e cumpram suas funções, elas
precisam estar corretamente dimensionadas no projeto. A nova norma NBR 13755:2017
prevê que a largura mínima de junta do RCAF seja de 15 mm. Esta largura é representada no
desenho da Figura 28 por Lj. A norma prescreve a espessura mínima no ponto mais
estreito da junta como sendo de 6 mm, devendo-se considerar também as recomendações do
fabricante. Sendo o fator de forma do selante 1:2 e considerando a largura Lj de 15 mm, a
espessura usual seria então de 7 a 8 mm.
VIGA
REVESTIMENTO
INTERNO
ENCONTRO
LJ LS
ALVENARIA / ESTRUTURA
ALVENARIA
EMBOÇO
L J : LARGURA DA JUNTA
L S : LARGURA DO SELANTE
Figura 28: Junta de movimentação típica com corte total do emboço. (Fonte: Adaptado de ABNT NBR: 13755)
CARACTERÍSTICAS:
CARACTERÍSTICAS:
SOLDADA COM FIO DE ø 1,24 a 1,5 mm
SOLDADA COM FIO DE ø 2 mm
MALHA COM ABERTURA QUADRADA
MALHA COM ABERTURA QUADRADA
MÍNIMA DE 2,5 x 2,5 cm
DE 5 x 5 cm
COM GALVANIZAÇÃO DE 150 g/m²
USO:
1 – EM LOCAIS COM MOVIMENTAÇÃO
USO:
DIFERENCIAL PREJUDICIAL À CAMADA DO
1-QUANDO A ESPESSURA DO EMBOÇO
REVESTIMENTO, INDICADA NO PROJETO
FOR QUE 2,5 cm, A TELA DEVE SER
DE REVESTIMENTO
USADA EM TODA A CAMADA DO
REVESTIMENTO 2- QUANDO A ESPESSURA DO EMBOÇO
FOR QUE 5cm, EM TODA A
CAMADA DO REVESTIMENTO
Figura 29: Prescrições da antiga e nova NBR 13755 para a especificação e emprego das telas de reforço dos RCAF.
28
As telas metálicas devem ser utilizadas para reforçar situações em que há
sobre-espessura da camada de argamassa de emboço, como mostra a Figura 30. O
projeto de fachada deve indicar o tipo de ancoragem e fixação da tela, bem como a
sobreposição nas emendas, além de detalhar situações de sobre-espessura em fundo
de viga, quinas verticais da fachada e demais requadrações.
Figuras 31 e 32: Uso da tela metálica com função de dissipar as tensões na interface entre alvenaria e estrutura.
(Fonte: Inovatec Consultores)
29
3.8 Detalhamento construtivo
O projeto de revestimento de fachada bem desenvolvido deve contemplar também
a elaboração do detalhamento das interfaces, que podem gerar algum tipo de manifestação
patológica ou dificuldade executiva. No detalhe da Figura 33, foi necessário prever a
execução do emboço com caimento, de modo que o revestimento não acumule água e
tenha consequências como manchas e eflorescência. Foi acrescentada, ainda, uma
camada de impermeabilização na superfície do emboço para evitar a percolação de
água pelo rejuntamento e a aceleração do processo de degradação do local.
30
4. EXECUÇÃO DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERIDOS DE FACHADA
4.1 Planejamento da execução do RCAF
O planejamento das atividades de execução do revestimento deve ser objeto de
definição do projeto do RCAF, e realizado de modo que sejam respeitados a sequência e
os prazos mínimos para cada etapa. Recomenda-se que para cada etapa de execução
do revestimento, a equipe envolvida seja treinada e as folhas de desenhos e os cadernos
de procedimentos e especificações sejam disponibilizados para utilização sem dificuldade.
1ª SUBIDA 1ª DESCIDA
1. LAVAGEM
1. LIMPEZA SECA
2. CHAPISCO CONVENCIONAL NA
ALVENARIA
2.FIXAÇÃO SUPERIOR
3. CHAPISCO ADESIVO OU DUPLO NA
ESTRUTURA
3.MAPEAMENTO
JM JM JH JM JH JM JM
JH
1. TRATAMENTO DE JUNTAS JH JH 1. ASSENTAMENTO DA CERÂMICA JH
JH JH (JH, JM E JP) JH JH JH JH JH
JH JH JH JH
JH JH JH JHJH JH
JH JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH JH JH JH
JH
TV TELA METÁLICA VERTICAL JH JH
1. LAVAGEM JH
JH
JH
1. COLOCAÇÃO DE TELAS JM
JH
JH
JM
JH 1. EMBOÇO JH
JH
JH
2. CHAPISCO CONVENCIONAL NA JH 2. TALISCAMENTO JH JH
ALVENARIA JH JH
JH
JH
JH
JH
2. JUNTAS (JH, JM, JP) JH
ESTRUTURA NECESSÁRIO
JP
Cerâmica Cerâmica Cerâmica
JP 3ª SUBIDA JP
JH
Cerâmica JH Cerâmica Cerâmica
JP
JH 3ª DESCIDA JP
Cerâmica Cerâmica Cerâm
JM JM JM JM JM
JH
1. TRATAMENTO DE JUNTAS JH
JH 1. ASSENTAMENTO DA CERÂMICA JH
JH JH (JH, JM E JP) JH
JH
JH
JH JH
JH
JH JH JH
JH
JH JH JH JH JH
JP
3ª DESCIDA JP JH JP 4ª SUBIDA JP JH JP 4ª DESCIDA JH
JM JM JH JM JH 1.
THREJUNTAMENTO DAS DUAS
TELA METÁLICA HORIZONTAL JM JH
JH
JM JH 1. REJUNTAMENTO COMPLETO COM JH
JH JH JH JH JH JUNTAS
TJ TELA METÁLICA DE JANELA
JH JH JH JH JH
JH JH JH JH 2. APLICAÇÃO DO SELANTE JH
JH JH JH JH JH 2. LIMPEZA DAS JUNTAS JH JH JH JH JH
JH JH JH JH JH JH JH JH JH
mica Cerâmica Cerâmica Cerâmica Cerâmica Cerâmica Cerâmica Cerâmica JH
JH JH JH JH JH
JH JH JH JH JH JH JH JH JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH JH JH JH JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
Cerâmica JH
Cerâmica Cerâmica Cerâmica JH
Cerâmica Cerâmica Cerâmica Cerâmica Cerâm
JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
ca Cerâmica JP
3ª DESCIDA JP Cerâmica Cerâmica Cerâmica JP 4ª SUBIDA JP Cerâmica Cerâmica Cerâmica JP 4ª DESCIDA
JM JM JM 1. REJUNTAMENTO DAS DUAS JM JM 1. REJUNTAMENTO COMPLETO COM
1. ASSENTAMENTO DA CERÂMICA JH FIADAS ABAIXO E ACIMA DAS JH LIMPEZA PARCIAL
JH JH JH JUNTAS JH JH
JH JH 2. APLICAÇÃO DO SELANTE
JH JH JH 2. LIMPEZA DAS JUNTAS JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
JH JH
JH JH JH JH JH
Figura 34: Sequência de subidas e descidas do balancim na fachada. (Fonte: Inovatec Consultores)
31
4.2 Condições mínimas para início dos serviços
Na Tabela 10, apresenta-se um resumo das condições e prazos mínimos recomendados
para a execução do revestimento. A exigência da NBR 13.755:2017 diz respeito apenas aos 14
dias de cura do emboço antes da aplicação das placas cerâmicas com argamassa colante.
PRAZOS MÍNIMOS
CONDIÇÕES MÍNIMAS
RECOMENDÁVEIS
Tabela 10: Condições e prazos mínimos para início da execução do revestimento de fachada.
Figuras 35 e 36: Desbaste mecânico da estrutura realizado com disco rígido diamantado e a diferença visual
da superfície do concreto antes e depois. (Fonte: Inovatec Consultores)
32
Nesta etapa inicial, durante a primeira subida do balancim, ocorre também o encunhamento
(fixação superior) das alvenarias externas do edifício, além do preenchimento de vazios
e remoção de rebarbas da argamassa de assentamento dos blocos das paredes.
Figura 37: Aspecto da superfície do chapisco duplo aplicado sobre a estrutura de concreto da fachada.
(Fonte: Inovatec Consultores)
Embora não explicitado pela NBR 13755:2017, as telas metálicas devem ser
preferencialmente fixadas nos locais indicados e de acordo com os detalhes executivos
do projeto, antes da execução do emboço e após a execução do chapisco.
As juntas de movimentação devem ser realizadas ainda durante a etapa
de execução do emboço, utilizando-se os frisadores na dimensão indicada em projeto,
como ilustra a Figura 38 a seguir.
Figura 38: Execução de juntas no emboço com utilização de frisador metálico e régua dupla.
33
4.5 Aplicação da placa cerâmica
Para iniciar o assentamento da cerâmica, o emboço deverá apresentar a resistência
superficial definida em projeto. Além disto, a norma NBR 13755:2017 determina que
ele deve estar com a superfície limpa, sem eflorescência, seco e curado há 14 dias.
No entanto, o projetista pode especificar prazo superior em função da existência
de espessuras maiores, por exemplo. Antes do assentamento das placas, o emboço
também não pode apresentar fissuras, nem som cavo, devendo possuir planicidade
aceitável, prumo em quinas internas e externas, janelas, caimentos, conforme
projeto e juntas e detalhes na argamassa de emboço já executados, como prescreve
a nova norma na página 24.
Figura 39: Inspeção do emboço quanto a sua planicidade antes da aplicação das placas cerâmicas.
(Fonte: Inovatec Consultores)
Figuras 40 e 41: Uso de técnica de dupla colagem para placas com área maior que 400 cm².
34
MANUAL DA NOVA NORMA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS DE FACHADAS
Figura 42 e 43: Uso da técnica de dupla colagem para placas extrudadas.
(Fonte: Inovatec Consultores)
Figura 45: Análise do tempo em aberto, com o teste do dedo. (Fonte: Inovatec Consultores)
35
4.6 Rejuntamento
A nova norma 13755 prescreve que antes do rejuntamento, o revestimento deve
ser inspecionado quanto à existência de sons cavos nas placas cerâmicas. Além
disso, deve-se promover a limpeza das juntas, a fim de remover sujidades e
permitir o pleno preenchimento pela argamassa de rejunte.
A aplicação da argamassa nas juntas entre placas deve ser feita com desempenadeira de
borracha, sendo facultativo o respectivo frisamento. A limpeza deve ser realizada com
esponja limpa e úmida preferencialmente, sem o uso de agentes químicos.
Figuras 46 e 47: Aplicação da argamassa de rejunte na diagonal com desempenadeira de borracha e limpeza
do rejunte com auxílio de esponja. (Fonte: Inovatec Consultores)
36
Antes de aplicar o selante na cavidade, as bordas das juntas devem ser protegidas
com fita adesiva, de maneira a se obter o bom acabamento e estanqueidade da junta,
como mostram as Figuras 48 e 49 a seguir.
A nova norma NBR 13755 estabelece, ainda, que todas as placas sejam avaliadas
quando ao som cavo, devendo-se reassentar as placas que apresentarem esta
condição, sendo este critério não aplicável às placas maiores que 900 cm². O RCAF deve
apresentar, também, desvio de planicidade não superior a 3 mm em 2 m de comprimento,
tomadas com uma régua. A norma diz ainda que as juntas de assentamento sofrem
variações de acordo com o tamanho da peça e que este desalinhamento deve ser
definido em comum acordo com o executor do serviço.
37
5. BIBLIOGRAFIA
1. ASTM C 920. Standard Specification for Elastomeric Joint Sealants, 2018.
2. FIORITO, A.J.S.I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos
de execução. São Paulo: PINI, 1994.
3. GUAN, W.L. et al. Performance of External Tiled-Wall Systems under Tropical
Weathering. Journal of Performance of Constructed Facilities. Singapura, v. 11, n. 1, p.
24-34, 1997.
4. HENRICH, J. SCHÄPER, M. URBAN, F. Avoidance of adhesive bond failure of tile linings on
shrinking concrete. Bauingenieur, v. 91, feb. 2016.
5. ISO 11.600. Building Construction. Jointing products. Classification and resquirements for
sealants, 1993.
6. MEDEIROS, Jonas S., SABATTINI, Fernando Henrique. Designing Ceramic Tile Building
Façades. Castellón, Espanha: Qualicer, 1998.
7. MEDEIROS, Jonas S. Tecnologia e projeto de revestimentos cerâmicos de fachadas
de edifícios. 457f. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
São Paulo, 1999.
8. PARSEKIAN, G.A. et al. Aderência de revestimentos em paredes de blocos cerâmicos
com função estrutural. Revista Ambiente Construído. Porto Alegre, RS, v. 16, n. 2, p.
109-119, 2016.
38
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Esquemas de camadas e parte constituintes do RCAF, de acordo com antiga e
nova norma NBR 13755.......................................................................................................................................................................8
Figura 2: Opções para uso de chapisco sobre alvenaria e sobre estrutura de concreto
de acordo com a nova NBR 13755:2017...............................................................................................................................10
Figura 3: Tipos de argamassa de emboço a serem utilizados no revestimento de fachada.10
39
Figura 26: Elevação de fachada (arquitetura sobreposta a estrutura) com localização de
juntas horizontais (JH), juntas verticais (JV), telas metálicas e chamada dos detalhes do
revestimento de fachada.............................................................................................................................................................26
Figura 27: Detalhe das juntas da região da platibanda e ampliação de uma junta no
encontro de dois tipos diferentes de placas cerâmicas........................................................................................27
Figura 28: Junta de movimentação típica com corte total do emboço............................................28
Figura 29: Prescrições da antiga e nova NBR 13.755 para a especificação e emprego das
telas de reforço dos RCAF............................................................................................................................................................28
Figura 30: Uso da tela metálica com função de reforço do emboço com
sobre-espessura..........................................................................................................................................................29
Figura 31 e 32: Uso da tela metálica com função de dissipar as tensões na interface
entre alvenaria e estrutura...............................................................................................................................................29
Figura 33: Detalhamento da requadração do revestimento na região saliente da fachada.30
Figura 34: Sequência de subidas e descida do balancim na fachada.................................................31
Figuras 35 e 36: Desbaste mecânico da estrutura realizado com disco rígido diamantado
e a diferença visual da superfície do concreto antes e depois.........................................................32
Figura 37: Aspecto da superfície do chapisco duplo aplicado sobre a estrutura
de concreto da fachada..............................................................................................................................................................33
Figura 38: Execução de juntas no emboço com utilização de frisador metálico e régua
dupla................................................................................................................................................................................................................33
Figura 39: Inspeção do emboço quanto a sua planicidade antes da aplicação das placas
cerâmicas...................................................................................................................................................................................................34
Figuras 40 e 41: Uso de técnica de dupla colagem para placas com área maior que 400
cm²....................................................................................................................................................................................................................34
Figuras 42 e 43: Uso da técnica de dupla colagem para placas extrudadas..............................35
Figuras 44: Inspeção do revestimento recém-assentado quanto ao preenchimento do
tardoz..............................................................................................................................................................................................35
Figura 45: Análise do tempo em aberto, com o teste do dedo.................................................................35
Figuras 46 e 47: Aplicação da argamassa de rejunte na diagonal com desempenadeira
de borracha e limpeza do rejunte com auxílio de esponja...........................................................................36
Figuras 48 e 49: Aplicação da fita de proteção sobre a cerâmica e aplicação do selante
na junta de movimentação..................................................................................................................................................37
40
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Terminologia entre as versões de 1996 e 2017 da NBR 13755.....................................9
Tabela 2: Diferenças quanto ao uso de argamassa colante nas versões de 1996 e
2017 da NBR 13755...............................................................................................................................................................11
Tabela 3: Grupos de Absorção de Água..........................................................................................................15
Tabela 4: Recomendação para uso de placas cerâmicas em Revestimento Cerâmico
41
42
MANUAL DA NOVA NORMA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS DE FACHADAS
43
www.quartzolit .weber
0800 7 09 6979
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