Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EM DEFESA DA FÉ
APÓCRIFOS
P O R E D U A R D O M IR A N D A
ÍNDICE
2- Os 7 livros ...........................................4
4- Conclusão ..........................................19
5- Questionário .....................................20
6- Referências ........................................21
7- Informações .......................................22
OS LIVROS APÓCRIFOS
4
permitidos, as abluções cerimoniais, a
caridade, o jejum e a oração. A afirmação nele
existente de que as esmolas trazem o perdão
dos pecados éclaramente contrária às
Escrituras."
4. Judite (150 a.C) também é uma obra
fictícia e farisaica. A heroína desse romance é
Judite, uma bela viúva judia. Quando sua
cidade foi sitiada, tomou consigo sua
empregada bem como alimentos que a lei
judaica permitia, e se dirigiu à tenda do
general atacante. Felizmente, ele havia bebido
demais e estava totalmente embriagado.
Judite apanhou a espada do general e cortou-
lhe fora a cabeça. Então ela e a empregada
saíram do acampamento, levando a cabeça
dentro da sacola de mantimentos. A cabeça
foi pendurada no muro de uma cidade
vizinha e o exército assírio, sem líder, foi
derrotado."
5. I Macabeus (110 a.C) é talvez o mais
valioso livro apócrifo, pois descreve as
façanhas dos três irmãos macabeus — Judas,
Jonatã e Simão. É, ao lado dos escritos de
Josefo, a mais importante fonte de
informações sobre esse período decisivo e
movimentado da história judaica."
5
6. II Macabeus ( 110-70 a.C) não é uma
continuação de 1 Macabeus, mas um
relato paralelo, que trata das vitórias de Judas
Macabeu. Geralmente é considerado
um livro de caráter mais lendário que 1
Macabeus." 23/37415.
7. Baruc (150a.C) se apresenta como tendo
sido escrito em 582 a.C. por Baruque, o
escriba de Jeremias. Na realidade, o livro está
provavelmente tentando interpretar a
destruição de Jerusalém, ocorrida em 70 a.d.
O livro insta com os judeus para que não se
revoltem de novo, mas que se submetam ao
imperador. Apesar disso, a revolta de Bar-
Cochba contra o domínio romano
ocorreu logo depois, em 132-135 a.d. O sexto
capítulo de Baruque contém a chamada
"Carta de Jeremias", que traz uma séria
advertência contra a idolatria - carta
provavelmente dirigida aos judeus de
Alexandria, cidade do Egito."
8. Acréscimos em Ester (Cap. 10.4-
16.24/140-130 a.C) Dentre os livros do Antigo
Testamento, Ester é o único que não faz
qualquer menção de Deus. O livro nos diz
que Ester e Mordecai jejuaram, mas não que,
6
especificamente, oraram. Para compensar essa
omissão, as adições possuem longas orações
atribuídas aos dois, além de suas cartas
supostamente escritas por Artaxerxes."
9. Acréscimos em Daniel (Oração de
Azarias – Cap. 3.24-90; Susana – Cap. 13/200
a.C e Bel e o Dragão – Cap. 14/100 a.C) No
primeiro século antes de Cristo foi
acrescentado o capítulo treze, a história de
Susana. Ela era a linda esposa de um líder
judeu na Babilônia, a cuja casa
frequentemente acorriam anciões e juizes
judeus. Dois destes se apaixonaram por ela e
tentaram seduzi-la. Quando ela gritou, os dois
anciões disseram que haviam-na encontrado
nos braços de um jovem. Foi levada a
julgamento. Visto que os testemunhos dos
dois homens não se contradiziam, foi
considerada culpada e condenada à morte."
"Mas um jovem chamado Daniel interrompeu
o processo que a levaria à execução e
começou a examinar e comparar as
testemunhas. Perguntou a cada uma em
separado em que árvore do jardim haviam
encontrado Susana com um amante. Quando
deram respostas diferentes,
7
foram executados, e Susana foi salva."
"Bel e o Dragão foi acrescentado à mesma
época, sendo o capítulo catorze de Daniel. O
propósito principal era mostrar a loucura da
idolatria. Na verdade contém duas histórias."
"Na primeira, o rei Ciro perguntou a Daniel
por que não adorava Bel, afinal, aquela
divindade demonstrava sua grandiosidade ao
consumir diariamente muitas ovelhas, junto
com muita farinha e azeite. Então Daniel
espalhou cinzas pelo chão do templo, onde a
comida fora colocada àquela noite. De manhã
o rei levou Daniel ao templo para
mostrar que Bel havia comido toda a comida
durante a noite. Mas Daniel mostrou ao rei
que nas cinzas sobre o chão estavam as
pegadas dos sacerdotes e suas famílias, que
haviam entrado secretamente por uma
passagem sob a mesa. Os sacerdotes foram
mortos e o templo, destruído."
"Da mesma forma, a história do Dragão é
obviamente uma história de caráter lendário.
Junto com Tobias, Judite e Susana, pode-se
classificar essas histórias como ficção
puramente judaica. Têm pouco ou nenhum
valor religioso."
8
"O Cântico dos Três Hebreus vem, na
Septuaginta e na Vulgata, logo após Daniel
3:23. Copiando bastante o salmo 148, tem uma
natureza anti-fônica semelhante à do salmo
136, sendo que 32 vezes aparece o refrão
'louvai-o e exaltai-o para sempre'."
"A Oração de Manasses foi escrita no período
macabeu (segundo século antes de Cristo)
como sendo a suposta oração de Manasses, o
rei ímpio de Judá. A afirmação de 2 Crônicas
33.19 é obviamente uma sugestão para que se
escrevesse aquela oração: 'A sua oração, e
como Deus se tornou favorável para com ele...
eis que tudo está escrito na história...' Uma
vez que essa oração não se encontra na Bíblia,
algum escriba tinha que suprir a deficiência!"
9
para o Latim, feita por Jerônimo, também
incluía estes livros, no entanto, o próprio
Jerônimo fez questão de fazer notas
questionando a canonicidade destes livros e
recomendado que estes não deveriam ser
usados como base doutrinária.
10
PORQUE REJEITÁ-LOS?
11
4. Por terem sido reconhecidos como
inspirados apenas no ano de 1546 no
concílio de Trento que foi o início do
movimento da contra reforma, ou seja,
foram incluídos no Canon apenas para dar
comprovação às doutrinas católicas tão
veementemente combatidas e contestadas
pelos reformadores protestantes.
5. Não passam no Teste de Canonicidade.
6. Por estarem repletos de anacronismos
Históricos e Geográficos e dedoutrinas
completamente espúrias às demais Escrituras
como:
12
o coração e o fígado e os guarde. Jogue fora
as Tripas. O fel, o coração e o
fígado desse peixe são excelentes remédios”.
13
E continuaram a viagem até chegarem perto
de Média. Tobias perguntou ao anjo: “Azarias,
meu irmão, que remédio se pode fazer do
fígado, do coração e do fel desse peixe?” Ele
respondeu: “O coração e o fígado servem para
serem queimados na presença do homem ou
mulher atacados por um demônio ou espírito
mau. A fumaça espanta o mal e faz o demônio
desaparecer para sempre. Se uma pessoa tem
mancha branca nos olhos, basta passar o fel.
Depois se sopra sobre as manchas, e a pessoa
fica curada”.
Percebe-se claramente que este versículo vai
de encontro à doutrina cristã a qual ensina
que tanto o expulsar demônios, como a cura
física, são realizados apenas através do nome
do Senhor Jesus Cristo (Marcos 16.17-18).
14
Eclesiástico 3.29 - "A água apaga o fogo
ardente, e a esmola resiste aos pecados".
O Ensino da Salvação pelas obras destrói o
valor do sacrifício vicário de Cristo e anula a
Graça de Deus (Efésios 2.8; Hebreus 9.11,12,22
e I Pedro 1.18,19).
15
sacrifícios pelos pecados dos mortos,
sentindo bem e religiosamente a ressurreição,
(porque, se ele não esperasse que os que
tinham sido mortos, haviam um dia de
ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã
orar pelos defuntos); e porque ele considerava
que aos que tinham falecido na piedade
estava reservada uma grandíssima
misericórdia. É, pois, um santo e salutar
pensamento orar pelos mortos, para que
sejam livres dos seus pecados".
É neste texto falso, de um livro não canônico,
que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja
Católica Romana baseia sua falta e herege
doutrina do purgatório.
A Bíblia nos relata que após a morte o juízo
do homem já foi definido (Lucas 16.19-31;
Hebreus 9.27).
16
separação de nós como um extermínio; mas
eles estão em paz (no
céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos
homens, a sua esperança está
cheia de imortalidade".
Este é o ensino herético e satânico inventado pela
Igreja Católica Romana, de que o homem,
mesmo morrendo perdido, pode ter uma
Segunda chance de Salvação. A Igreja Católica
baseia a doutrina do purgatório na última
parte deste texto, onde diz: "E, se eles
sofreram tormentos diante dos homens, a sua
esperança está cheia de imortalidade".
Veja nestes textos, a impossibilidade da
existência do Purgatório: I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc
23.40-43; I6.19-31; I Co 15.55-58; I Ts 4.12-17;
Ap 1.13; Ec 12.7; Fp 1.23; Sl 49.7-8; II Tm 2.11-
13; At 10.43).
17
exceto nos sábados, e nas neomênias, nas
festas da casa de Israel".
Este texto legendário tem sido usado pela
igreja Católica relacionado com a canonização
dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte
da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de
santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e
depois não jejuou mais. Logo, percebemos
que o livro de Judite é claramente uma
produção humana, uma lenda inspirada pelo
Diabo, para escravizar os homens aos ensinos
da igreja Católica.
18
CONCLUSÃO
19
QUESTIONÁRIO
20
REFERÊNCIAS
21
INFORMAÇÕES
PERFIL: @preduardomiranda
https://www.instagram.com/preduardomiranda/
21