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SEMINÁRIO FÉ QUE PENSA

EM DEFESA DA FÉ

APÓCRIFOS

P O R E D U A R D O M IR A N D A
ÍNDICE

1- Os livros apócrifos ..............................3

2- Os 7 livros ...........................................4

3- Por que rejeitá-los .............................11

4- Conclusão ..........................................19

5- Questionário .....................................20

6- Referências ........................................21

7- Informações .......................................22
OS LIVROS APÓCRIFOS

É evidente o contrassenso entre o Canon


Protestante e o Canon Católico. A diferença se
dá ao fato de que, enquanto o Canon do AT
Católico possui 46 livros, o Protestante
contém 39. Católicos afirmam que a Bíblia
Protestante tem 7 livros a menos e, em
contrapartida, os Protestantes afirmam que a
dos Católicos é que tem 7 livros a mais.
Certamente esta posição, até mesmo
antagônica, tem gerado um grande debate no
decorrer dos séculos acerca de qual
Canon de fato está correto.
       Os Protestantes chamam os 7 livros como
Apócrifos, que significa: “Duvidosos”, “Ocultos”
ou “Falsos Escritos”, já os Católicos os
chamam-nos de Deuterocanônicos, ou seja,
“Segundo Canon”.
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OS 7 LIVROS

Além dos 39 livros contidos no Canon


Protestante, outros 7 formam a composição
do Canon Católico, os quais são:
 
1. Sabedoria de Salomão (40-30 a.C) foi
escrito para evitar que os judeus caíssem no
ceticismo, materialismo e idolatria. Tal como
em Provérbios, a Sabedoria é personificada.
Existem muitossentimentos nobres expressos
nesse livro."
2. Eclesiástico (132 a.C) revela um nível
elevado de sabedoria religiosa, algo
semelhante à do livro canônico de Provérbios.
Também oferece muitos conselhos práticos.
Por exemplo, acerca de conversas ele diz
(32.8): "Sê conciso em teu discurso, dize muito
em poucas palavras... Sê como alguém que
sabe e ao mesmo tempo cala-se. E novamente
(33.4): Prepara tuas palavras e serás ouvido'
3. Tobias (200 a.C) é um breve romance.
Contendo uma mensagem fortemente
farisaica, o livro enfatiza a Lei, os alimentos

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permitidos, as abluções cerimoniais, a
caridade, o jejum e a oração. A afirmação nele
existente de que as esmolas trazem o perdão
dos pecados éclaramente contrária às
Escrituras."
4. Judite (150 a.C) também é uma obra
fictícia e farisaica. A heroína desse romance é
Judite, uma bela viúva judia. Quando sua
cidade foi sitiada, tomou consigo sua
empregada bem como alimentos que a lei
judaica permitia, e se dirigiu à tenda do
general atacante. Felizmente, ele havia bebido
demais e estava totalmente embriagado.
Judite apanhou a espada do general e cortou-
lhe fora a cabeça. Então ela e a empregada
saíram do acampamento, levando a cabeça
dentro da sacola de mantimentos. A cabeça
foi pendurada no muro de uma cidade
vizinha e o exército assírio, sem líder, foi
derrotado."
5. I Macabeus (110 a.C) é talvez o mais
valioso livro apócrifo, pois descreve as
façanhas dos três irmãos macabeus — Judas,
Jonatã e Simão. É, ao lado dos escritos de
Josefo, a mais importante fonte de
informações sobre esse período decisivo e
movimentado da história judaica."
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6. II Macabeus ( 110-70 a.C) não é uma
continuação de 1 Macabeus, mas um
relato paralelo, que trata das vitórias de Judas
Macabeu. Geralmente é considerado
um livro de caráter mais lendário que 1
Macabeus." 23/37415.
7. Baruc (150a.C) se apresenta como tendo
sido escrito em 582 a.C. por Baruque, o
escriba de Jeremias. Na realidade, o livro está
provavelmente tentando interpretar a
destruição de Jerusalém, ocorrida em 70 a.d.
O livro insta com os judeus para que não se
revoltem de novo, mas que se submetam ao
imperador. Apesar disso, a revolta de Bar-
Cochba contra o domínio romano
ocorreu logo depois, em 132-135 a.d. O sexto
capítulo de Baruque contém a chamada
"Carta de Jeremias", que traz uma séria
advertência contra a idolatria - carta
provavelmente dirigida aos judeus de
Alexandria, cidade do Egito."
8. Acréscimos em Ester (Cap. 10.4-
16.24/140-130 a.C) Dentre os livros do Antigo
Testamento, Ester é o único que não faz
qualquer menção de Deus. O livro nos diz
que Ester e Mordecai jejuaram, mas não que, 
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especificamente, oraram. Para compensar essa
omissão, as adições possuem longas orações
atribuídas aos dois, além de suas cartas
supostamente escritas por Artaxerxes."
9. Acréscimos em Daniel (Oração de
Azarias – Cap. 3.24-90; Susana – Cap. 13/200
a.C e Bel e o Dragão – Cap. 14/100 a.C) No
primeiro século antes de Cristo foi
acrescentado o capítulo treze, a história de
Susana. Ela era a linda esposa de um líder
judeu na Babilônia, a cuja casa
frequentemente acorriam anciões e juizes
judeus. Dois destes se apaixonaram por ela e
tentaram seduzi-la. Quando ela gritou, os dois
anciões disseram que haviam-na encontrado
nos braços de um jovem. Foi levada a
julgamento. Visto que os testemunhos dos
dois homens não se contradiziam, foi
considerada culpada e condenada à morte."
"Mas um jovem chamado Daniel interrompeu
o processo que a levaria à execução e
começou a examinar e comparar as
testemunhas. Perguntou a cada uma em
separado em que árvore do jardim haviam
encontrado Susana com um amante. Quando
deram respostas diferentes,
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foram executados, e Susana foi salva."
"Bel e o Dragão foi acrescentado à mesma
época, sendo o capítulo catorze de Daniel. O
propósito principal era mostrar a loucura da
idolatria. Na verdade contém duas histórias."
"Na primeira, o rei Ciro perguntou a Daniel
por que não adorava Bel, afinal, aquela
divindade demonstrava sua grandiosidade ao
consumir diariamente muitas ovelhas, junto
com muita farinha e azeite. Então Daniel
espalhou cinzas pelo chão do templo, onde a
comida fora colocada àquela noite. De manhã
o rei levou Daniel ao templo para
mostrar que Bel havia comido toda a comida
durante a noite. Mas Daniel mostrou ao rei
que nas cinzas sobre o chão estavam as
pegadas dos sacerdotes e suas famílias, que
haviam entrado secretamente por uma
passagem sob a mesa. Os sacerdotes foram
mortos e o templo, destruído."
"Da mesma forma, a história do Dragão é
obviamente uma história de caráter lendário.
Junto com Tobias, Judite e Susana, pode-se
classificar essas histórias como ficção
puramente judaica. Têm pouco ou nenhum
valor religioso."
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"O Cântico dos Três Hebreus vem, na
Septuaginta e na Vulgata, logo após Daniel
3:23. Copiando bastante o salmo 148, tem uma
natureza anti-fônica semelhante à do salmo
136, sendo que 32 vezes aparece o refrão
'louvai-o e exaltai-o para sempre'."
"A Oração de Manasses foi escrita no período
macabeu (segundo século antes de Cristo)
como sendo a suposta oração de Manasses, o
rei ímpio de Judá. A afirmação de 2 Crônicas
33.19 é obviamente uma sugestão para que se
escrevesse aquela oração: 'A sua oração, e
como Deus se tornou favorável para com ele...
eis que tudo está escrito na história...' Uma
vez que essa oração não se encontra na Bíblia,
algum escriba tinha que suprir a deficiência!"

A primeira vez que estes livros foram


incorporados ao Canon, foi na tradução do
Canon Judaico para o Grego Koiné, conhecida
como Septuaginta. Embora estes livros eram
usados na liturgia do culto, tanto judeus como
cristãos, não os utilizavam em caráter
doutrinário. Outra importante tradução da
Bíblia, a Vulgata latina, tradução da Bíblia

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para o Latim, feita por Jerônimo, também
incluía estes livros, no entanto, o próprio
Jerônimo fez questão de fazer notas
questionando a canonicidade destes livros e
recomendado que estes não deveriam ser
usados como base doutrinária.

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PORQUE REJEITÁ-LOS?

Existe uma série de motivos pelos quais


devemos rejeitar estes livros em
caráter canônico:
1. Não existe nenhuma menção acerca destes
livros, nem no próprio Antigo Testamento,
nem por Jesus, nem pelos Apóstolos e em
nenhum outro livro do Novo Testamento que
os ratifique como autoridade divina.
2. Estes livros foram abertamente rejeitados
pela comunidade judaica que não os
incluíram em seu Canon formado em 90 d.C
no concílio de Jamnia, sendo assim, estes
livros não estão no Canon Judaico.
3. Estes livros foram incontestavelmente
rejeitados pelos Reformadores que decidiram
adotar o Antigo Testamento como idêntico ao
Canon Judaico.

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4. Por terem sido reconhecidos como
inspirados apenas no ano de 1546 no
concílio de Trento que foi o início do
movimento da contra reforma, ou seja,
foram incluídos no Canon apenas para dar
comprovação às doutrinas católicas tão
veementemente combatidas e contestadas
pelos reformadores protestantes.
5. Não passam no Teste de Canonicidade.
6. Por estarem repletos de anacronismos
Históricos e Geográficos e dedoutrinas
completamente espúrias às demais Escrituras
como:

A.  Histórias fictícias, lendárias e absurdas:


Tobias 6.1-4 – “Tobias partiu com o anjo, e o
cachorro o acompanhou. Caminharam até o
anoitecer e acamparam junto ao rio Tigre.
Tobias foi lavar os pés no rio, quando um
grande peixe saltou da água, tentando
devorar-lhe o pé. Tobias deu um grito. Mas o
anjo lhe disse: “Pegue o peixe. Não o deixe
fugir”. Tobias conseguiu agarrar o
peixe e o tirou para fora da água. O anjo lhe
disse: “Abra o peixe, tire o fel,

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o coração e o fígado e os guarde. Jogue fora
as Tripas. O fel, o coração e o
fígado desse peixe são excelentes remédios”.

B. Erros Históricos e Geográficos:


Os Apócrifos solapam a doutrina da
inerrância e infalibilidade das Escrituras, uma
vez que, incluem erros Históricos e
Geográficos gravíssimos tais como a
suposição de que Senaqueribe era filho de
Salmanesser em vez de Sargão II (Tobias 1.15),
e que Nínive foi tomada por Nabucodonosor
e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar
e por Ciáxares. Judite não pode ser histórico
porque contém erros evidentes. Em II
Macabeus há também numerosas desordens e
discrepâncias em assuntos cronológicos,
históricos e numéricos, os quais certamente
refletem ignorância ou confusão.

C. Ensinam Artes Mágicas e Feitiçaria como


método de exorcismo:
Tobias 6.5-9 – “Tobias, então, abriu o peixe e
tirou o fel, o coração e o fígado. Depois
assou um pedaço, comeu e salgou o resto.

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E continuaram a viagem até chegarem perto
de Média. Tobias perguntou ao anjo: “Azarias,
meu irmão, que remédio se pode fazer do
fígado, do coração e do fel desse peixe?” Ele
respondeu: “O coração e o fígado servem para
serem queimados na presença do homem ou
mulher atacados por um demônio ou espírito
mau. A fumaça espanta o mal e faz o demônio
desaparecer para sempre. Se uma pessoa tem
mancha branca nos olhos, basta passar o fel.
Depois se sopra sobre as manchas, e a pessoa
fica curada”.
Percebe-se claramente que este versículo vai
de encontro à doutrina cristã a qual ensina
que tanto o expulsar demônios, como a cura
física, são realizados apenas através do nome
do Senhor Jesus Cristo (Marcos 16.17-18).

D. Ensinam que Esmolas e Boas Obras


Limpam os Pecados e Salvam a Alma:
Tobias 12.8-9 - "É boa a oração acompanhada
do jejum, dar esmola vale mais do que juntar
tesouros de ouro; porque a esmola livra da
morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e
faz encontrar a misericórdia e a vida eterna".

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Eclesiástico 3.29 - "A água apaga o fogo
ardente, e a esmola resiste aos pecados".
O Ensino da Salvação pelas obras destrói o
valor do sacrifício vicário de Cristo e anula a
Graça de Deus (Efésios 2.8; Hebreus 9.11,12,22
e I Pedro 1.18,19).

E. Ensinam o Perdão dos Pecados ela


Oração: Eclesiástico 3.4
"O que ama a Deus implorará o perdão dos
seus pecados, e se absterá de tornar a cair
neles, e será ouvido na sua oração de todos os
dias". O perdão dos pecados não está baseado
na oração que se faz pedindo o perdão, não é
fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o
pecado, a oração por si só, é uma boa obra
que a ninguém pode salvar. Somente a oração
de confissão e arrependimento baseadas na fé
no sacrifício vicário de Cristo traz o perdão
(Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2).

F. Ensinam a Oração Pelos Mortos:


II Macabeus 12.43-46 - "e tendo feito uma
coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a
Jerusalém, para serem oferecidas em

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sacrifícios pelos pecados dos mortos,
sentindo bem e religiosamente a ressurreição,
(porque, se ele não esperasse que os que
tinham sido mortos, haviam um dia de
ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã
orar pelos defuntos); e porque ele considerava
que aos que tinham falecido na piedade
estava reservada uma grandíssima
misericórdia. É, pois, um santo e salutar
pensamento orar pelos mortos, para que
sejam livres dos seus pecados".
É neste texto falso, de um livro não canônico,
que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja
Católica Romana baseia sua falta e herege
doutrina do purgatório.
A Bíblia nos relata que após a morte o juízo
do homem já foi definido (Lucas 16.19-31;
Hebreus 9.27).

G.  Ensinam a Existência de um Lugar


Chamado PURGATÓRIO
Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justosestão na
mão de Deus, e não os tocará o tormento da
morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que
morriam; e a sua saída deste mundo foi
considerada como uma aflição, e a sua

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separação de nós como um extermínio; mas
eles estão em paz (no
céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos
homens, a sua esperança está
cheia de imortalidade".
Este é o ensino herético e satânico inventado pela
Igreja Católica Romana, de que o homem,
mesmo morrendo perdido, pode ter uma
Segunda chance de Salvação. A Igreja Católica
baseia a doutrina do purgatório na última
parte deste texto, onde diz: "E, se eles
sofreram tormentos diante dos homens, a sua
esperança está cheia de imortalidade".
Veja nestes textos, a impossibilidade da
existência do Purgatório: I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc
23.40-43; I6.19-31; I Co 15.55-58; I Ts 4.12-17;
Ap 1.13; Ec 12.7; Fp 1.23; Sl 49.7-8; II Tm 2.11-
13; At 10.43).

H.  Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua


Vida: Judite 8.5,6 - "e no andar superior de
sua casa tinha feito para si um quarto
retirado, no qual se conservava recolhida com
as suas criadas, e, trazendo um cilício sobre os
seus rins, jejuava todos os dias de sua vida,

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exceto nos sábados, e nas neomênias, nas
festas da casa de Israel".
Este texto legendário tem sido usado pela
igreja Católica relacionado com a canonização
dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte
da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de
santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e
depois não jejuou mais. Logo, percebemos
que o livro de Judite é claramente uma
produção humana, uma lenda inspirada pelo
Diabo, para escravizar os homens aos ensinos
da igreja Católica.

I. Ensinam Atitudes Anticristãs, como:


Vingança, Crueldade e Egoísmo:
Judite 9.2 - “Senhor, Deus de meu pai
Simeão, em cuja mão colocaste uma espada,
para vingar-se dos estrangeiros que
violentavam vergonhosamente uma jovem,
tiraram suas roupas para a estuprar, e
profanaram o seio dela para sua desonra. E tu
havia dito: Não façam isto”.
Este texto contraria a doutrina cristã que é
completamente contra todas estas
atrocidades: Pv. 25.21,22; Rm 12.20; Jo 6.5;
Mt 6.44-48.

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CONCLUSÃO

Fora estes textos, ainda existem muitos


outros, os quais a Igreja Católica deturpa,
justamente para ratificar suas doutrinas
espúrias e anti-bíblicas, como a tentativa de
defender a doutrina da IMACULADA
CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação
dos apócrifos (Sabedoria 8.9,20),
contradizendo então: Lc. 1.30-35; Sl 51.5; Rm
3.23).
    Diante de tantas evidências, podemos
confiar nos livros Apócrifos?

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QUESTIONÁRIO

1- O que significa o termo Apócrifo?


 
2- Quais são os livros Apócrifos?
 
3- O que significa o termo “Deuterocanônico” e
porque ele foi utilizado em referência aos livros
Apócrifos?
 
4- Por que devemos rejeitar os livros Apócrifos?
Cite pelo menos três razões.
 
5- Cite pelo menos três heresias encontradas nos
livros Apócrifos.

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REFERÊNCIAS

BETESDA, Faculdade Teológica. Curso de


Teologia. São Paulo: Bestesda, Modulo 1, 2007.

GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética.


São Paulo: Vida, 2002.

GEISLER, Norman; Nix, William. Introdução


Bíblica. São Paulo: Vida, 1997.

MCDOWELL, Josh. Evidências que Exigem um


Veredicto. São Paulo: Candeia, Vol. 1, 1996.

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INFORMAÇÕES

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