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Introdução (amônia)

A amônia de fórmula molecular NH3 parece, por ser tão citada em exemplos em sala de aula
uma mera substância a mais para a química, porém tamanha é sua importância para a
sobrevivência da população mundial. Tal fato se dá pela demanda agronômica em produzir
fontes de nitrogênio para o solo de plantio, quando antes - por volta do século XVIII - se
eram utilizados para tais fins restos de colheita e excrementos de animais (CHAGAS, 2007).
Nesse sentido, em 1909, Fritz Haber (1868-1934) e seu então assistente Robert Le Rossignol
(1884-1976) produziram, à partir da mistura de hidrogênio e nitrogênio, com ósmio
catalisando, a amônia, que inicialmente foi criada para fins de aniquilamento. Muito antes
desse momento, outros pesquisadores já haviam tentado realizar a mesma síntese, entre eles
estão William Ramsay e Sidney Young com seu estudo cinético em 1884; no ano de 1900
temos Wilhelm Ostwald; Henry Louis Le Chatelier, em 1901, e entre muitas outras tentativas
e hipóteses falhas. Só em 1909, Haber vê a 2,5 cm3 de amônia ser produzida por minuto, em
forma líquida. Esse composto é uma base comum, ou seja, quando é adicionada à água, a
amônia aceita o íon H da água e produz o OH da hidroxila. Por esse motivo, a amônia é
classificada como um eletrólito fraco, e, por consequência, é uma base fraca (BROWN;
LEMAY, 2004). Sua síntese poderia ser basicamente representada pela equação química: ½
N2(g) + 3/2 H2(g) → NH3(g) Nas condições de H = -45,898 kJ/mol, e temperatura de
298,15°K.

Referencial teórico
BROWN, T. L.; LEMAY, Jr. H. E.; BURSTEN, B. E.. Química - A Ciência Central, Pearson:
Prentice Hall, 2004, ed. 1.

CHAGAS, A. P.. “A síntese da amônia: alguns aspectos históricos.”, Química Nova, v. 30, n.
1, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-40422007000100039. Acesso em: 9
mar 2022.

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