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101 Usos

Para o Seu
Osciloscópio
ROBERT G. MIDDLETON
Traduzido da edição original norte-americana

101 ways :to use your OSCILLOSCOPE


Tradutor: Ronaldo B. Valente

Supervisor Redatorial: Gilberto Affonso Penna

Sob licença especial de Howard W. Sams & Co., lnc.

Copyright@ 1975 by Antenna Empreaa Jorneliatlca S.A.


por cessão de Howard W. Sams & Co., lnc.

FICHA CATALOGRAFICA

(Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte


do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, GB)

Middleton. Robert G.

M573c 101 usos para o seu osciloscópio; tradutor:


Ronaldo B. Valente. Rio de Janeiro, Antenna, 1975.

184p. il. 21 cm (101 usos para o seu equipa­


mento de prova)

Do original inglês: 101 ways to use your


oscilloscope.

1. Eletrônica - Aparelhos - Manuais. 2. Os­


ciloscópio (Eletrônica) - Manuais. 1. Título.
li. Série.
coo - 621.3815480202
75-0048 CDU - 621.389 (02)
PREFACIO
Como parte de uma série denominada "101 Usos para
o seu Equipamento de Prova'', este livro é mais um manual de
trabalho do que uma obra didática: são os aspectos práticos
das medidas que merecem máior atenção, e não a teoria. As
informações aqui contidas são diretas: mostramos como fazer
inúmeras provas com o osciloscópio, de forma o mais efi­
ciente pos sível .
Com o desenvolvimento ultimamente alcançado pelos os­
ciloscópios, sentimos a n e cessidade de fazer uso d e todas as
facilidades disponíveis n esses instrumentos, nas provas aqui
descritas. Assim é que, em algumas provas, são n e cessários
osciloscópios de faixa larga ou de varredura disparada, que
há alguns anos não passavam de curiosidades de. laboratório
mas que, hoje , podem ser encontrados nas boas oficinas.
Além disso , como o televisor é, sem d úvida, o aparelho
eletrônico mais comum nas bancadas de reparação, dedica­
mos especial atenção às provas nos circuitos dos receptores
de TV. Também são usadas ondas quadradas para avaliar o
desempenho de circuitos e componentes.
Este livro tem, portanto, dupla finalidade: ajudá-lo a
fazer provas com formas de onda, usando o osciloscópio, e
· mostrar como devem ser analisadas as formas de onda pro­
duzidas por circuito.S defeituosos. Um estudo cuidadoso des­
tas páginas, portanto, pode tornar seu trabalho mais fácil e
eficiente.
Robert G. Middle�on
AGRADECIMENTO

A editora agradece ao Eng. A lcyon e


Fernandes de Almeida Jr. a v a liosa
colaboração nos usos do osciloscópio
na TV em cores, trans formando o
pad rão NTSC, do original norte-ame­
ricano, n o sis tema PAL-M, adotado
no Brasil.
SUMARIO

Pág.

INTRODUÇÃO .. . 9

PROVAS DO E QU I PA M E NTO

U1 C o m o O b s e rvar u m a O n d a S e n o i d a l d e 6 0 H z n a Te l a d o
O sc i l os c ó p i o . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
U2 Como O b s e rv a r u m a O n d a Q u a d rada n a Tela d o Os c i l os-
cópi o . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. 29
U3 Como Provar u m Osc i l o s c ó p i o Quanto à D i a fo n i a entre os
A m p l i f i ca d o r e s V e rt i c a l e H o r i z o n t a l . . . . . . 34
U4 C o m o Provar um Os c i l o s c ó p i o Q u a n t o à D i a fo n i a entre o
Gera d o r de Varredura e os Am p l i f i c a d o r e s . . . . . . . . . . . . 35
U5 C o m o V e r i f i c a r o Ast i g m a t i s m o c o O s c i l oscóp i o 36
U6 C o m o Dete r m i n a r a Faixa de Fre q ü ê n c i a s n a Qua l o O s c i ­
l o s c ó p i o é I m u n e a Desv i o s d e Fase e n tre os Amp l ifi ca-
d o r e s V e r t i c a l e H o r i zonta l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 39
U7 C o m o Dete r m i n a r s e os A m p l i f i c a d o r e s d o O s c i l o s c ó p i o
São I m u n e s à Di storção d e A m p l i t u d e e m Suas Fai xas d e
Freqüências úte i s . . . . . . . . . . . .. 40
UB Como M e d i r a R e s i stê n c i a d e Ent ra. d a de u m O sc i l os c ó p i o 41
U9 C o m o V e r i f i c a r se um Os c i l o s c ópio T e m um V a l o r Cons­
tante de R e s i stê n c i a de Entrada em C a d a P o s i ç ã o do Ate-
nua d o r P r i n c i p a l . ... . . . . . ... 41
U10 C o m o M edir a Capaci tância d e Entrada d e u m O sc i l oscó p i o 42
U11 C o m o V e r i f i car s e u m Osc iloscóp i o T e m u m V a l o r C o n s­
t ant e de C a p a c i tâ n c i a de E n t r a d a em C a d a Pos i ç ã o do Ate-
n u a d o r P r i n c i pa l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 43
U12 C o m o Med i r o Tempo d e Crescimento d e u m a O n d a Q u a-
drada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

PROVAS DE ANTENAS

U13 C o m o M e d i r a Tensão P i co-a-P i c o d o s S i n a i s d e Ondas


Méd i a s e Cu rtas Captados po r u m a TV Antena . . . 47
U14 C o m o V e r i f i c a r a Efic i ê n c i a d o F i l t r o P a s sa-A l t a s n a E l i m i ­
I n terferê n c i a d e R a d i od i f u s ã o e m A M d e u m a
nac . ão da
TV A n t e n a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
U15 C o m o M e d i r a R e j e i ção de I nterferê n c i a de R a d i od i fusão
e m AM d e u m a TV Anten a . U t i l i z a n d o u m R e j e i t a r S i nto-
n i za d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
U16 Corno V e r i f i c a r o E q u i líb r i o E l é t r i c o d a L i nha d e Descida
( R eje i ç ão d o Efe ito d e Ant e n a) . . . . . . . . . ... . .. . 50

PROVAS DE R .F. E F . I . E M TV

U17 C o m o V e r i f i c a r a R e s posta d e O n d a Q u a d r a d a M o d u l ad a
d e A m p l i fi ca d o r e s d e R . F. e F . 1 . ( T V e m C o res) . . . . . . . . 51
U18 Co m o Verificar a Percentag em de M od u l ação da S a íd de
_ a
um D1odo M odul ador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
U19 C o m o V e r i f i c a r a Capa c i dade de De m odu l ação de u m a
P o n t a de P rova Demod u l a d o r a 54
U20 C o m o V e r i f i c a r a R e sposta de ·a�d�· "O�áci�âdá · M�d�iâciá
dos Ampl i f i cadores de R.F. e F.1. dos T e l evisores , U s a ndo
um Ge rador· de S i n a i s com M od u l ador I nterno . . . . . . . . . . 56
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV - continuação Pág .
U21 Como V e r i f i c a r o S i n a l d e Víd e o n a Saíd a do Detecto r
d e I magem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
U22 Como Pesqu i s a r o Sin a l num A m p l i f i cador d e F .1. 61
U 23 Como U t i l i z a r os A m p l i f i c a d o res de R . F. e F . I . para V e r i ­
f i car a P e rcenta g e m d e M o d u l aç ã o d e um S i n a l d e V í d e o
d a S a í d a d e u m G e r a d o r d e P a d rão ou da S a í d a d e u m
Gera d o r d e S i n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
U24 C o m o Faz e r u m a P rova R á p i d a da R e s posta de Freq ü ê n c i a
Glo b a l d e u m R e c e ptor d e T V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
U 25 Como M e d i r a T e n s ã o do S i n a l de S o m entre Portadoras
d e 4,5 MHz n a S aíd a d o Detecto r d e I m a gem 68
U26 Como V e r i f i c a r a L i n e a r i d a d e d e A m p litud e d o A m p l i f i -
cador de F.I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
U27 Cama Loc a l i z a r um Está g i o L i m i t a d o r de S i n c ro n i s m o no
A m p l i fi c a d o r d e F . I . . . . .. . .. . .. . . .. 72

PROVAS NO AMPLIFICADOR DE VIDEO

U 28 C o m o Faz e r uma P rova de O n d a Qua d rada num A m p l i f i -


c a d o r d e V íd e o . .. . . . . . .. . . .. .. . . .. . . . .. . . . ... . 75
U29 Como Faz e r uma P rova de O n d a Q u a d rada no Am p l i fi ca d o r
d e V í d e o , I n c l u i n d o o Detector d e I m a gem . . . . . . . . . . . . . 78
U 30 Como V e r i f i c a r o S i n a l C o m posto d e Víd eo na S aida d o
A m p l i f i c a d o r d e Víd e o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
U31 Como V e r i f i c a r a O p eração do C o n tro l e de Contraste . . 85
U32 C o m o V e r i f i car a Igu aldade dos Tempos d e Cresc i m e nto
e de Q u e d a de um S i n a l de Ond a Quadrada .... 87
U 33 Como V e r i f i c a r os Capacitares de Des acop l a m ento num
C i rc u i to A m p l i f i ca d o r d e V í d e o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
U 34 C o m o V e r i f i c a r a Ação do Restaura d o r de Corrente Co n-
tínua . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . ... . . .. . . . . . . . . . . 90
U35 C o m o Ver i f i c a r o Pulso d e A p a g a m e nto d o R etraço n a
V á l vu l a d e I m a g e m . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
U36 Como Verificar a O n d u l ação n a T e n s ã o d e A l i m e ntação de
+ B d o A m p l i f i c a d o r d e V í d eo . . . . . .. . . . 93
U37 C o m o V e r i f i c a r a L i m itação d e S i n c ro n i s mo n a Saída d o
A m p l ificad o r de Víd e o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
U 38 C o m o Exa m i n a r u m Detalhe da F o r m a de O n d a p e l o U so
da Expansão do R etraço . ...... . .... . . . . . . . . . . . . . 96
U 39 Como Obter o N ív e l d e Zero V o l t n u m a Forma d e O n d a
( M ed i d a de T e n s õ e s d e P i c o Posit i vas ou N eg ativas) . . . 97
U40 Como Ap l i c a r a T e n s ã o d o S i n a l d e V í d e o D i reta mente
às P l acas d e Defl exão V e rt i c a l d o O s c i l oscóp i o . . . . . . . . 98
U41 Como M ed i r o Ganho do A m p l i f i c a d o r de Víd eo . . . . . . . 1 00
U42 Como V e r i f i c a r D e s v i o s de A lta ou B aixa Freq ü ê n c i a n o
A m p l i fi c a d o r d e Víd eo . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

P ROVAS D E C I R C U ITOS DE S I N C RO N I S M O
.

U43 Como Aj usta r a B o b i n a Esta b i l izadora de um C i rc u i to Osci-


l a d o r H o r i zont al S i n c r o n i z a d o . .. . . ... . . . . . . . . . . . . . . .. . . 1 05
U44 C o m o V e r i f i car a s F o r m a s d e O n d a e M ed i r a s Tensões
P i co-a-P i c o num C i rc u ito D i s c r i m i n a d o r d e S i n c ro n i smo . . . 106
U45 Como V e r i f i c a r a Ação do S e p a r a d o r de S i n c ro n i s m o . . . 1 07
U46 Como V e r i f i c a r as Formas de O n d a e as Tensões P i c o-a-
P i c o no I ntegrador de S i n c ro n i s m o V e rt i c a l . . . . . . . . . . . . . 1 08
U 47 Como O b s e rvar a For m a de O n d a e M e d i r a Tensão P i co-a-
P i co na G ra d e da V á l v u l a do C . A . F . H o r i zonta l . .. . .. . . . . 110
PROVAS DOS C I R C U ITOS DE V A R R E D U R A Pág.

U4B C o m o O b s e rv a r a Forma de O n d a e M e d i r a Ten s ão P i co-


a-P i co na G ra d e d a Osc i l a d o r a H o r i z o n t a l . . . . . . . .. . . . 113
U49 C o m o O b s e rvar a Forma d e O n d a e M e d i r a T e n s ã o P i co­
a-P i c o na G ra d e de uma V á l v u l a de D e s c a r g a H o r i zontal 114
uso C o m o Obs ervar a Forma d e O n d a e M e d i r a T e n s ã o P i co-
a-Pico na Grade da V á l vu l a de Saída H o r i zo n t a l . ... . . 1 14
US1 C o m o Ve r i f i c a r a Forma de O n d a e a T e n s ã o P i co-a- P i c o
n a P l a c a d a Vá l v u l a d e Saíd a H o r i z o n t a l . . . . . . . . . .. . . . .. . 115
US2 C o m o Verificar a Forma d e O n d a e a T e n s ã o P i co-a-P i c o
n a Saída d o C i rc u i to d e L i n e a r i d a d e H o r i z o n t a l . .. . .. . .. 1 17
US3 Como V e r i f i c a r a Forma de O n d a e a T e n s ã o P i co-a-P i c o
n a P l a c a da V á l vu l a Am o rte c e d o r a . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 1 17
US4 C o m o V e r i f i c a r a Forma de O n d a e a T e n s ã o P i c o-a- P i co
da O n d u l a ç ã o da A l t a Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . 11B
USS C o m o Obter a Forma d e O n d a e M e d i r S u a T e n s ã o P i co­
a- P i c o nas B o b i n a s de Def l exão H o r i zo n t a l . . . . . . . . . . . . . . 1 19
USS C o m o Obse rva r a Forma de O n d a da C o r r e n t e de V a r r e d u r a 1 21
US7 C o m o V e r i f i c a r a Forma de O n d a e a Tensão P i co-a- P i c o
n a G rade da V á l v u l a Os c i l ad o r a V e r t i c a l . . . . . . . . . . . . . . . . 1 23
USB C o m o O bs e rvar a F o r m a de O n d a d a T e n s ã o n a s Bob i n a s
d e D e f l e x ã o V e rt i c a l ... . . ........ . . . ... . .. . . . 1 24
US9 C o m o Obs e rv a r a F o rm a de O n d a d e Corr e n t e n a s Bobi-
nas de Defl exão V e r t i c a l . . . . . ... . 1 2S

PROVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

USO C o m o V e r i f i c a r a Saída de um Ger a d o r de B a rras C o l o r i -


d a s T i p o P A L- M . . . ... . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 1 27
US1 Como V e r i f i c a r as Componentes Y e de C r o m i nãnc i a n um
G e ra d o r d e B a r ras C o l o r i d a s T i po PAL-M . . . .. . . . . . . .. . . 1 29
US2 C o m o Expa n d i r a S a l va de C o r . . . . .. . . . . . .. . . ... . . . . . . 1 31
US3 C o m o V e r i f i c a r a Form a de O n d a na Saíd a do D i s c r i m i ­
n a d o r d a S a l va . . . . ...... . .. . ... . . . . . . .. . . . . . . . ....... 1 34
US4 C o m o Obs e rv a r o S i n a l de C o r n a Saída do D etector de
I m a g e m ( e m R e c e ptores em C o r e s ou em P reto-e-Bra nco) 1 35
USS C o m o V e r i f i c a r a Saída de S i n a l d o A m p l i f i c a d o r Y 1 37
USS C o m o Obs e rvar a Forma de O nda no C i rc u ito Am p l i fi ca d o r
Pas s a-Fa i x a . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . .. . . .. . . . . . .... . . . . 1 40
US7 C o m o Obse rvar a Tensão do O sc i l ador da Subportad ora de.
Cor e M e d i r S u a Tensão P i c o-a-P i c o . . . . . . . .... . . . . . . 1 42
USB Como Obs e rvar o Pu l s o d e D i s paro da S a l v a e M e d ir S u a
T e n s ã o P i c o-a- P i co . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . ... . .. . . . . 1 43
US9 C o m o V e r i f i c a r a F o r m a de O nda na Saíd a do A m p l i f i ca-
dor de S a l v a e M e d i r Sua T e n s ã o P i co-a- P i c o .... . .. . . .. 1 44
U 70 Como V e r i f i c a r a F o r m a de Onda de Saída do I d e n t i f i c a d o r 1 45
U71 C o m o V e r i f i c a r a F o r m a d e O n d a n a Saíd a d o Comutador
d a Chave P AL . . . . . .. . . . . . . . . . ..... . . . . . . . . . . . . .... . .. 1 4S
U 72 C o m o V e r i f i c a r a Forma de O n d a n a Entrada da Linha d e
R e t a r d o P A L . . . . ... . . . ... . . . . ............ . . . . . . . .... . . 1 46
U73 Como V e r i f i c a r a Forma d e Onda n a Saída U do C i rc u i to
da L i nha d e R etardo PAL . . . . . . .. . .. . . . .. . . . .. . . . . .. . . . 1 47
U74 Como V e r i f i c a r a Forma d e O n d a na Saída V do C i rcu i to
da L i nha de R etardo P A L . ... . ... . ... . . . . . . . . . . . . . . .... 1 4B
U 7S C o m o V e r i f i c a r a Forma de O n d a n a Saíd a do Demo d u l a-
do r B-Y . . . . .. . . . . . . . . . . . . .... . .. . .. . . . . . . . . . . . . ....... 1 49
·
U 7S Como V e r i f i c a r a Forma d e O nda n a Saíd a do D e m od u l a-
d o r R-Y ... . . ... . .. . .... . . . . . .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1SO
P ROVAS NOS C I R C U ITOS DE CONVERG� NCIA P ág.

U77 Como Obter a Fo rma d e O n d a V e rt i c a l e M e d i r a T e n s ã o


P i co-a- P i c o n u m a Bob i n a d e Co nve r g ê n c i a D i n â m i ca . .... 151
U78 C o m o Obter a Forma de O n d a H o r i z ontal e M e d i r a T e n -
são P i co-a- P i c o n u m a Bo b i n a d e Convergê n c i a D i n â m i c a 1 52
U79 C o m o V e r i f i c a r a Fo r m a de O n d a e M e d i r a T e n s ã o Pico­
a-Pico do S i n a l .de Exc i tação d o S i stema d e Conve r g ê n c i a
H o r i z o n t a l D i n â m i c a ......... . . .. . .... . . .. . .. . ......... 1 53
USO Como V e r i f i c a r a Ação do Contro l e de Fase de C o n v e r-
g ê n c i a H o r i zontal D i n â m i c a ............... . ........ 1 54

PROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

U81 C o m o Obter o S i n a l d e S o m d e FM d e 4,5 M H z N ã o­


Dem o d u l a d o . . . . . . ........ . . . . . . .. . . . . . . ............. 1 55
U82 Como V e r i f i c a r o S i n a l d e Som de FM de 4 , 5 M H z N ão­
Dem o d u l a d o , U s a n d o um E n r o l a m e nto d e C a ptação . ..... 1 56
U83 C o m o V e r i f i c a r a P e r c e n t a g e m de M o d u l a ção do S i n a l d e
FM d e 4 , 5 M H z p e l o P u l s o d e Z u m b i d o d e S i n c ro n i s m o ,
Usa n d o u m Osc i l o s c ó p i o C . C . d e Fa i x a Estreita . ........ 1 57
U84 C o m o V e r i f i c a r a Ação do L i m i t a d o r de 4,5 M H z . ... . ... 1 59
UBS C o m o V e r i f i c a r a O r i g e m do Z u m b i d o de V a r r e d u r a V e rt i c a l 1 59
U86 Como Verificar o Zumbido de Apagamento Vertic al 1 60
U87 Como V e r i f i c a r o Zu m b i d o de Apa g a m e nto na Saída d o
Detecto r d e Rel ação . . . . . . ... . . . . 1 61
USB Como Veri f i c ar a Reje i ção de AM do Detector de R e l a ção 1 62
U89 Como M edir o Ga n h o do Am p l i f i c a d o r de F.I . de 4 ,5 M H z 1 63

PROVAS NO AMPLIFICADOR DE AUDIO

U90 Como Verificar a D i storção de A m p l i t u d e do S i s t e m a Am-


p l i f i c a d o r d e Au d i o . . . . . . . . ..... . . .. . . . . . . . . . . .... 1 65
U91 Como V e r i f i c a r a Di storção de A m p l i tu d e do· A m p l i f i ca d o r
d e Aud i o E l i m i n a n d o o Efeito d a I m ped â n c i a D i n â m i c a d o
Fal ante n o Padrão . .................. . . . . .. . ...... 1 67
U92 Com o M ed i r o G a n h o de T e n s ã o d o A m p l i f i c a d o r de Au d i o 1 68
U93 Como Verificar a R e s posta d e Freq ü ê n c i a do S i s t e m a d e
Au d i o . . . . . . .... . ..... . ....... .. . . . .. . .. . ..... 1 69
U94 C o m o O b s e rvar as For m a s de Ond a n u m C i r c u i to d e
Au d i o S i métrico ............. . .... . . ............... . ... 1 70

P ROVAS DIVERSAS

U95 Como Medir o T empo de C r e sc i m e nto de u m a O n d a Q u a­


d rada com ·um C i rc u i to D i f e re nc i a dor . . . .. . ..... . ...... 1 73
U96 Como Fazer uma Prova de Oscilações Amorteci d a s n u m
I n dutor o u E n ro l a m e nto d e u m Transformad o r . ......... 174
U97 Como M e d i r a Fa i x a de P a s s a g e m d e um C ircu i t o LC c o m
u m a P r o v a d e O sc i l aç õ e s Amorte c i d a s ... . ............ 1 76
U98 Como Fazer uma Prova com Ondas Q u a d ra d a s n u m l nte·
grador RC d e Duas Séç õ e s . ................ . .......... 1 77
U99 C o m o Faz e r uma P rova de O s c i l ações A m o rte c i d a s n u m
Transfo r m a d o r d e F . I . . . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 78
U100 Como Obter u m a Fo r m a de O n d a com V a r r e d u r a E x p a n d i d a 1 80
U101 C o m o M e d i r o  n g u l o de F a s e e n t re Duas O n d a s S e n o i -
d a i s , Ta i s c o m o n a E n t r a d a e n a S a í d a d e u m A m p l i f i ca d o r 1 80

INDICE ALFABl!TICO 18�


INTRODUÇÃO
A maior parte do serviço de reparação é feita com volti­
metros . E o osciloscópio é um voltímetro , se bem que muito
mais completo que o de um multímetro.
Um osciloscópio nos dá informações mais completas do
que um multímetro ( ou um voltímetro eletrônico ) porque
ele nos mostra como a tensão cresce e decresce num circuito.
Este crescimento e decrescimento é chamado forma de onda
da tensã o .
Muitos supõem q u e o osciloscópio é difícil de ser operado.
Mas a v e rdade é que aprender a usar o osciloscópio é mais
fácil que aprender a andar de bicicleta.
Da mesma forma que podemos andar mais d epressa d e
bicicleta do q u e a ·pé, podemos reparar receptores de T V mais
rapidamente usando um osciloscópio do que um voltímetro.
Por exemplo, um voltímetro não pode mostrar se uma tensão
está sobreposta a uma oscilação - mas um osciloscópio pode .
Um voltímetro n ã o é capaz d e indicar se u m sinal está dis­
torcido , c ortado ou com ruído - mas um osciloscópio pod e
fazê-lo . U m voltímetro não pod e indicar a presença de para­
sitas , diafonia ou desvio d e fase - mas um oscHoscópio mos­
tra esses defeitos com toda a facilidade.
O uso de um osciloscópio pod e ser interessante e provei­
toso . O técnico reparador que sabe utilizar um osciloscópio
é muito m ais eficiente que um outro que desconheça os usos
deste instrumento.
Muito embora o título deste livro sej a 101 Usos para
o seu Osciloscópio, há ain d a muitos outros modos d e utilizá-lo,
como pode ser constatado nos livros da série 101 Usos para
o seu Equipamen to de Prova.
Esta obra não se destina a ser um livro-texto . Ela é um
manual d e trabalho prático para o técnico profissional em
reparações. Entretanto , s e você nunca usou um osciloscópi o ,
ser- lhe-á de grande utilidade ler cuidadosamente as páginas
s e guintes .-,. Aqui, você encontrará uma discussão prática dos
valores pico-a -pico, instantâneo, eficaz e médio das ondas
senoidais , e como eles se relacionam com os valores de pico ­
a-pico das formas de onda complexas observadas em TV.
9
Valores Pico-a-Pico, Instantâneo, Eficaz e Médio
A lite ratu r a técnica sobre TV- reparação refer e - s e fre­
qü e ntem ente a valores d e tensão "pi c o - a -pico". As escalas
de tensão e.A . d e um volt-ohmimetro-miliamperimetro (mul­
tím etro) indicam valores d e tensão rms ou eficaze s . O me­
didor prop riamente dito d e um V.O . M . responde ao valor mé­
dio de uma onda senoidal retifi c a d a . O que significam , afinal,
todos esses termos?
Õ -oÕ�- - - --- � - - -------- - --------- -Í-
-T -
+
TENSÃ ------
T E N SÃO

l
PICO P O S I T I V O T E N SÃ O E F I CAZ
P I CO-A-PI C O

-
-
-
P I Cb M: G AT I V O
__ _______ !________ -------

FIG. 1 - Onda senoidal.

A Fig . 1 m ostra uma onda sen oi d a l , indicando seus valo ­


res componentes importantes. O mais alto valor atingido em
qu alquer direção por uma forma d e o nda é seu valor de p i c o.
A tensão pico-a-pico é igu al à excursão total , d esde o pico
p o s itivo até o pico negativo. Os dois picos de uma o n d a se­
no idal tém o mesmo valor nos semiciclos positivo e n e g ativo
- isto é, uma o n d a senoidal é uma forma de onda s imétrica. A
tensão de pico é igual à metade da tensão pico-a-pico. A ten­
são eficaz é igual a 0 ,707 vezes a tensão d e pico.
·r---- - - --,-
-
+ P I CO P O S I T I V O
TENSÃO D O
T E NSÃO

FIG . 2 - Forma de onda em


P I C O-A-P I C O

l - ----- �-----'- - 1
E E
_ - T ���� O pul50.
T E N S Ã O DO
P I C O NEGATIVO

Mas é cla ro que nem todas as formas de onda de TV são


s imétricas. Por exemplo , considere o pulso mostrado n a Fig. 2.
Note que aqui a tensão do pico positivo n ão é igual à tensão
do pico negativo. Entretanto , a á r e a positiva da forma de
onda é igual à áre a n e g ativa. A soma d as tensões de pico
positivo e negativo é igual à tensão de pico - a -pico.
As formas d e o n d a puls adas são comuns n a operação de
r e c ep� ores de TV, como é mostra do n a Fig . 3 . Na Fig. 3A é
mostrado o sin al do oscila d o r de cor , d e 3 ,58 MHz. A Fig. 3B
mostra a forma de onda na g r a d e da válvula de saída verti­
c a l , e a Fig. 3 C mostra a forma d e onda na p l aca d a mes­
m a válvula. A tensão de p i c o - a - pico da forma de o n d a mos­
trada em (B) é de, aproximadamente, 150 V, enquanto que
a da mostrada e m (C) é de, aproximadament e , 1.500 V, de-

10
(A) Sinal do oscilador (B) Tensão de varredura vertical na
de cor de 3,!'8 M Hz. g rade da válvula de saída vertical.

(C) Tensão de varredura vertical na


placa da válvula de saída vertica l .

FIG. 3
- Formas de onda típicas
encontradas em um receptor
de TV.

pendendo dos aj ustes dos controles de altura e de line aridade


vertical.
O valor da tensão em qualquer ponto da forma d e onda
é chamado valor ins t a n t ân e o naquele ponto. Portant o , o va­
lor de pico d e uma forma d e onda é um valor instantâneo.
Um dado ponto de uma forma de onda pode ser identificado
em função d o tempo ( ta l como o ponto d e 1 / H do ciclo ) , ou
em função de um ângulo ( tal como 45°, que corresponde a
1 / 8 do ciclo ) .
Como pode ser visto na Fig . 1 , o valor médio de um a onda
senoidal é zero isto é , o valor médio de um ciclo completo
é zero. As vezes é difícil entender como podemos falar de
-

"10 miliamperes de corrente alternada " , j á que o valor instan­


tâneo da corrente varia continuamente e o valor médio d e
um ciclo completo é zero. A dificuldade é resolvida se enten­
dermos inicialmente q u e , muito embora o valor médio d e
uma corrente alternada sej a z e r o quando medido com um
medidor de e.e., ele tem um valai; finito quando medido com
·
um medidor de C .A. Além disso , quando uma corrente alter­
naãa é usada para aquecer u m ferro de soldar ou para ilumi­
nar o filamento de uma lâmpada, ambos os ciclos da forma
de onda , o positivo e o negativo, produzem, efetivamente ,
calor e luz, e não s e · cancelam. m u t uamente. O cancelamento
ocorre , somente, quando a forma d e onda de C .A. é aplicada
a um dispositivo para utilização e m e.e., tal como u m voltí­
metro de e.e.
No início do desenvolvimento da indústria elétrica, só era
usada a corrente contínua para se obter aquecimento , luz e

11
potên c i a . M a i s tarde, con cluiu-se que a C . A . era m ais e c o ­
nômica p a r a a distribu ição e a utilização , e o s sistemas de
C.A. substituíram gradua'.men t e os d e C . C . E ntão , a i n dústria
se defrontou com um n ovo proble m a . Necessitava-se de uma
unidade para medida de tensão e c o r r e n t e tal que "110 volts"
de C . A. produzissem a mesma qu a n tidade de c a l o r , luz ou p o-­
tência que "110 volts" d e e.e. Qu e u n i d a de de me dida de
C.A. produz e s ta equivalência?
A equivalência é obtida quan do a C . A . é m e dida em t e r ­
mos de valores "eficazes". E m outras palavras , o v a l o r eficaz
de uma corrente altern ada corresp o n d e a um valor e.e. Um
ferro de s o ldar a q u e ce rá igualm e n t e quando a ele forem apli­
cados 110 volts d e e.e. ou 110 volts eficazes d e e.A. Usual­
mente, falamos d e um valor eficaz quan do nos r e ferimos
a u m valor m é dio quadrático (rms , d o i nglês "root mean
squa re"). C o mo assinalado n a Fig. 1, o valor efic az, ou rm s,
é igu a l a 0,707 d o valor de pico. Os voltim etros para repara­
ç ão são normalmente calibrados p a r a indicar t ensões e c o r ­
r e n t e s a l t e r n a d a s em valores eficazes.

(A) Onda senoidal.

(B) O n d a dente-de-serra.

FIG. 4 - U ma onda senoidal e uma onda dente-de-serra com idênticos


valores de tensão pico-a.pico.

12
Assim sendo, são as seguintes as relações entre as ten­
sões de uma onda senoidal :

Tensão pico-a-pico = 2 x Tensão de pico


Tensão d e pico = % x Tensão pico-a-pico
Tensão e ficaz = 0,707 x Tensão de pico
Tensão de pico = 1,414 x Tensão e ficaz
Tensão pica-a -pico = 2,83 x Tensão e ficaz

Se você estiver utilizando um osciloscópio d e e.e. , é pre­


ciso saber, entretanto , que quando você ligar uma bateria de
1 ,5 volt aos terminais d a entrada vertical do osciloscópio , o
traço sofrerá um deslocamento vertical idêntico àquele sofri­
do quando d a aplicação de uma tensão senoidal, de 1 ,5 volt
pico-a-pico. ( Este fato é discutido e ilustrado, detalhadamen­
te, no texto.)

FIG. 5
- Aparência do reticulado
usado para a medição d e ten·
sões pico-a-pico.

As tensões p ico-a-pico das ondas senoidal e dente -de ­


serra da F i g . 4 s ã o idênticas. Entretanto , é claro q u e as ten­
sões eficazes das duas formas de onda não são iguais.
É claro que as relações para a corrente de e.A. são idên ­
ticas àquelas dadas para a tensão de e.A. Mas tome bastante
cuidado: as relações que envolvem valores e ficazes s ó são vá­
lidas para ondas senoidais.
Quando um osciloscópio é usado para m e dir valores de
tensão pico - a -pico , deve ser utilizado um reticulado sobre a
tela do T.R.e. , como mostrado na Fig. 5. O reticulado p ermite
a contagem precisa dos intervalos verticais de deflexão, na
medida das tensões pico - a -pico.

Especificações do Osciloscópio
Os osciloscópios de reparaçã o têm a sensibilidade d o am­
plificador vertical comumente especificada em termos de
volts e ficazes por centímetro ( ou polegada ) de deflexão. Na
prática , o técnico reparador lida também com tensões p ic_o -a­
pico, mas os fabricantes preferem especificar os osciloscópios

13
em termos de volts eficazes porque isto faz os instrumentos
"parecerem " ter maior sensibilidade. Entretanto, um oscilos­
cópio com sensibilidade de 5 milivolts eficazes por centímetro
tem uma sensibilidade equivalente de 1 4 , 1 5 milivolts pico - a ­
pico por centímetro. É evidente que , para um leitor desatento
das especificações, a indicação em valor eficaz dá uma apa ­
rência superficial de maior sensibilidade . Esta prática está
tão firmemente enraizada que não é provável que sej a mu­
dada nos próximos anos. Entretant o , alguns fabricantes de
osciloscópios j á especificam a sensibilidade do amplificador
vertical em termos tanto da tensão eficaz por centímetro
como da tensão pico - a -pico por centímetro.
A resposta de freqüência dos amplificadores verticais dos
osciloscópios de reparação varia desde 500 kHz até 5 MHz. A
uniformidade de resposta também varia bastante. As maiores
exigências de uma resposta larga e plana ocorrem no caso da
reparação de televisores em cores.

Osciloscópios de Varredura Disparada


Há um crescente interesse pelos osciloscópios de varredu ­
ra disparada que têm ampla resposta de freqüência. Esse tipo
de osciloscópio é usado com geradores de onda quadrada com
tempo de crescimento curto para fazer provas em amplifica­
dores, receptores de TV, seções de circuito e componentes .
. Um osciloscópio de varredura disparada não é muito dife ­
rente d e um osciloscópio comum em muitos aspectos. Entre­
tanto , o gerador de varredura do osciloscópio disparado é
polarizado além do cort e , de modo que não ocorre a deflexão
horizontal até que haj a um sinal de sincronismo ( disparador)
de amplitude suficiente para trazer o oscilador de .yarredura
para fora do corte . Nesta ocasião, o feixe é defletido uma
vez através da face do osciloscópio pela ação de um único
dente -de-serra. O feixe , então , não é mais defletido após a
varredura, até que o sinal de sincronismo atinj a outra vez o
nível de disparo.
Esta função de disparo pode parecer de pouca importân ­
cia, mas ela tem , efetivamente , grande utilidade . Por exem ­
plo , se você tentar expandir uma salva de cor na tela de um
osciloscópio comum, será obtido um oscilograma confuso e
sobreposto ( Fi g . 6 ) . Entretanto , um osciloscópio de varredura
disparada produz o oscilograma expandido mostrado na Fig. 7 .
Por que não há sobreposição n o oscilograma d a Fig. 7 ? Por ­
que o feixe deflete somente uma vez em cada pulso de sin ­
cronismo horizontal, a despeito da velocidade de varredura .

14
FIG. 6
- Salva de cor expandida
num osciloscópio comum .

Como a velocidade de varredura pode s e r aj ustada em qual­


quer valor, escolhemos aquela que preenche horizontalmente
a tela do osciloscópio com somente uma salva. Ao contrário
d e um osciloscópio convencional, a fixação do sincronismo
não é afetada pela variação da velocidade de varredura hori­
zontal.

FIG. 7- Salva de cor expandida


num osciloscópio de varredura
disparada.

Também quando são feitas provas de receptores, ampli­


ficadores ou circuitos com ondas quadradas , a medida do tem­
po de crescimento proporciona informações essenciais. Para
medir o t empo de crescimento , o bordo anterior da onda
quadrada reproduzida deve ser expandido, como ilustrado na
Fig. 8 . Empregando-se a varredura disparada, evita-se a ob­
tenção de um oscilograma confuso e sobreposto .

Os técnicos .iá estão, há muito , cientes do início da cons­


trução de receptores de TV em módulos . Os componentes im­
pressos j á foram lançados há alguns anos , e os blocos encap­
sulados, contendo diversos componentes individuais , são de

FIG. 8 - Expansão do bordo


anterior de uma onda quadrada.

15
F IG. 9 Prova de oscilações
-

amortecidas numa única bobina.

uso corrente. As provas com ondas quadradas são as mais


adequadas para esses módulos de componentes múltiplos.
1
As provas de oscilações amortecidas estão entre os méto ­
dos mais úteis para verificação de circuito ·s indutivos. A Fig. 9
mostra o oscilograma de uma oscilação amortecida, obtido de
uma única bobina. Os osciloscópios de varredura disparada
possuem controles horizontais calibrados, tornando possível a
obtenção de informações completas do estado da bobin a .
A F i g . lOA indica a montagem do equipamento e a F i g . lOB
m ostra o resultado de uma prov a , com oscilações amorteci­
das , de um transformador de F.I. comu m . Para o técnico "por
dentro do assunto " , este OS!!ilograma fornece informações
completas a respeito do transformador ; até mesmo o número
de ciclos em cada grupo de oscilações tem seu significado.
Um grupo de oscilações pode ser expandido usando-se um
o sciloscópio de varredura disparada, como mostra a Fig. 11.

ACOPLA M E N T O
P O N TA D E
PROVA D E B A I XA
CAPAC I TÃN C I A
o
osc.

G E RA D O R D E O N DAS
F.I.
�------�
QUADRA DAS
T R A N SF. DE
OU D E PULSOS

(A) Montagem para prova.

(8) Padrão de oscilações


amortecidas.

FIG. 10 - Prova de oscilações amortecidas em transformadores.

16
FIG. 11 - Expansão das oscila·
ções amortecidas.

Os amplificadores também podem produzir oscilações


amortecidas quando· provados com um sinal de onda quadrada
(Fig. 1 2 ) . O intervalo ocupado pelas oscilações amortecidas

{A) Resposta de onda quadrada {B) Resposta de onda quadrada


de 2 kHz, com carga resistiva de 2 kHz, com a bobina móvel
no amplificador. do falante como carga.
F I G. 12 - Sobreoscilações nu111 amplificador.

é parte importante da forma de onda, e por isso mesmo deve


ser levado em consideração na análise da onda quadrada.
Os geradores de alta qualidade ( os únicos suficientemente
precisos para provas com ondas quadradas) produzem sinais
de onda quadrada com tempo de crescimento de, aproximada­
mente, 25 nanosse gundos ( 0,02 5 microssegundo ) ou menor.
R=frDODURAÇÃO..J
PULSO
1 PERIODO (1 CICLO) 1 1 1 1 1
1
1
tfR A P� s�AJE� · · · TEMPO 0E -
1
.i.Jo1R+� c 1 J E ��o
PTE'Mro 1 ' \I 1 / o OSCILAÇÃO
u

.1
POSTERIOR
D E ATIVAÇÃO -t-J 90% v-1 ...�
/ll r- � 1
90%

��� ARR ED ONDAMENTO r-"- d bU,d ib


- - -r- --,-.----
s Ã
1

DECLIVE

TE M Pci' DE
DE SATIVAÇÃ0-10•1. 10•1.
1 EM � 4-<'uLTRAPASSAGEM -�-
1
·;... PRE-
�ULTRAPAS5.1C
'!f 1 1
1 1 TEMPO DE r r r r r r r 1
'• (SEM OSCILAÇÃO)-f--

1 1 QUEDA 1 1 1 1
TEMPO DE
CRESCIMENTO

FIG. 13 - Terminologia da onda quadrada.

17
A terminologia básica das ondas quadradas é indicada na
Fig. 13. Quando a saida de um gerador de ondas quadradas
é aplicada diretamente ao osciloscópio , não devem ser obser­
vados avanços, ultrapassagens, oscilações, arredondamentos e
declives se o osciloscópio tiver um tempo de crescimento pelo
menos duas vezes menor ( 1 2 nanossegundos ) que o do gera­
dor . Os geradores de qualidade inferior podem ser usados em
A

1
1 1 1 1
1- LARGURA � -

1
1 AMP �ITUDE_
-
1-
-


- -
<
- -

.... ..__ �
< -
-
...1
w
cr
o
"(
C/)
z
w
....

1/3

ONDA OUADRADA- L\:�;;:...:��.JJJ 1/5

119-
V7
1/11->-->-- 1115
39 HARMôNICO
A: FUNDAMENTAL

+ 3º HARMôNICO
9· 1 1/13
e·: FUNDAMENTAL

+ 3º E 5° HARMôNICOS 1 6 8 9 10
o· 59 HARMôNICO 1
E:'FUNDAMENTAL 2 3 4 5 7 11 12 13 14 15

+ 39, 59 E 7° HARMONICOS
F: 79 HARMONICO FREQü�NCIA
G: FUNDAMENTAL

(A) Composição da onda qua· (B) Amplitudes de harmônicos


drada com ondas senoidais . numa onda quadrada perfeita.
FIG. 14 - Análise de uma onda quadrada.

provas com ondas quadradas, mas devem ser descontadas as


limitações do gerador na avaliação da forma de onda reprodu­
zida, sendo isto, às vezes, uma tarefa bastante confusa.

Há dois modos de se interpretar uma onda quadrada.


O mais fácil é considerar que a onda quadrada é composta
de um número muito grande de ondas senoidais, como suge­
rido na Fig. 14. Esta interpretação é útil em provas elementa­
res, mas tem duas desvantagens. Em primeiro lugar, se você
tentar aplicar a lei de Ohm segundo este ponto de vista, há

18
tantas ondas senoidais a serem consideradas que a solução
do problema torna-se dificílima. Em segundo lugar, h á muitas
situações em que a suposição de um número muito grande de
ondas senoidais ( teoricamente , u m número infinito ) condt�­
zirá , efetivamente, a uma solução errada. E ist o porqu<: sob
esse ponto de vista pressupõe-se que o circuito tem i�;.11a res­
posta de freqüência muito larga ( teoricamente, uma resposta
de freqüên cia infinita ) , é isto contraria a realidade.

Ea
�'-- /o-ol
=T ----+'---6----------..J
INTERRUPTOR COMÚTADO AQUI
I�
C
R INTERRUPTOR
COMUTADO AQUI
PARA A CURVA DE

-�.
200 µs
'
--����-

--��2õõ1.ts
µsr
µs 1

-
Rc • IOO
RC• 20 \
o - - 1--- ---+- --+- � -- +- ----
100 200 300 400 500 600
--+--=
700 800 900 1000
=+===-=-��-+---1
1100
TEMPO EM MICROSSEGUNDOS

Ea��::;:��i=-=��=g: �2oooº/:µss
eR� RC=
-
- - - -· -- - -- --

o
-E,-- -- -- -- ---- -- -- -- -- -- --
-

R ., .
E1 --------- --------------
AC •20 µ•;
RC •100
·-.----RC•20 0
µµss
----------

-�----- - ---
R

FIG. 15 - Efeito da variação de R e C num circuito RC

Por isso , a melhor forma de interpretar uma onda quadra­


da é reconhecer que ela é gerada pela comutação de uma ten­
são de e.e., a intervalos regulares. Segundo este conceito, lida­
mos basicamente com formas de onda exponenciais , como
mostradas na Fig. 1 5 . Então, a lei de Ohm pode ser efetiva­
mente aplicada ao circuito em prova, sendo determinada a
forma de onda correta. Na verdade, não é necessári o fazer
cálculos progressivos com a lei de Ohm num circuito tal como
o da Fig. 1 5 . Ao invés disso, pode ser usada uma tabela uni­
versal de constantes de tempo Re. A p artir dela, os valores
da tensão e m qualquer instante podem ser determinados sem
cálculos trabalhosos.

19
PROVAS DO EQUIPAMENTO

------1·
Como Observar uma Onda Senoidal de 60 Hz na
Tela do Osciloscópio.

Equipam e n to : Nenhum, se o osciloscópio dispuser, no paine l


frontal, de um terminal d e tensão d e p r o v a , d e 60 Hz.
Ligações N ecessá.Tias : Ligue um fio d e prova do t erminal da
tensão de prova de 6 0 Hz, . n o painel do osciloscópio, a o
terminal d e entrada vertical. (Se for usada u m a fonte ex­
terna d e tensão de 60 Hz, ligue um fio d a fonte ao terminal
de entrada vertical do osciloscópio. Além disso, ligue um
outro fio do ponto de massa da fonte ao terminal de mas­
sa do osciloscópio. )
Procedim ento: Aj uste os controles do osciloscópio para uma
varredura horizontal com dente-de-serra, à freqüência de
15 a 6 0 Hz. Aj uste os controles de intensidade e .foco para
uma luminosidade moderada e um bom foco. Aj uste os
controles d e ganho vertical para uma deffoxão de, apro­
ximadamente, 1 /2 ou 2/3 d a tela. Aj uste o controle de ga­
nho horizontal para deffoxão d e, aproximadamente, 1/2
ou 2/3 da tela. Aj uste os controles de sincronismo para
fixar o oscilograma na tela . ( Os efeitos dos aj ustes dos
controles são ilustrados nas páginas seguintes. )
Avaliação dos Resultados : O oscilograma deve ser linear ( não­
distorcido ) , tanto vertical quanto horizontalmente.

21
PROVAS DO EQUIPAM E NTO

o
T
osc .
ALIM. DE
V FILAMENTOS
MASSA

V TERMINAL DE ENT. VERT. V = TERMINAL DE ENT. VERT.


M TERMINAL DE MASSA
=

T = TERMINAL DE TESTE DE TENSÃO DE 60 Hz =

(A) U sando tensão interna de (8) Usando tensão exte rna de


60 Hz. 60 Hz (alimentação de filamentos) .

Ligações para a observação de uma forma de onda de 60 Hz na tela do


osciloscópio.

Onda senoidal de 60 Hz observa


da com varredura h ori z onta l de
·

20 Hz. São vistos três ciclos.


Nota: Uma porção de um ciclo
é pe rd i d a no retraço.

NOTA 1

Ajustes em Zero dos Controles de Ganho do Osciloscópio

Tanto o ga n h o d o a mpl i ficador


horizontal como o do ampl ifica­ Ganho horizontal avançado;
dor vertical são aj u stado s em ganho vertical nulo.
zero.

22
PROVAS DO EQUIPAM ENTO

Ganho vertical avançado; ganho Controles de ganho horizontal e


horizontal nulo. vertical avançados.

NOTA 2

Verificando a Operação dos Controles de Ganho Vertical

Ganho vertical muito reduzido. Ganho vertical muito elevado.

Atenuador vertical escalonado


ajustado m uito alto; controle
fino do ganho vertical ajustado
muito baixo. O estágio de en·
trada vertical está saturado e a
senóide é cortada.

23
PROVAS DO EQUIPAM E NTO

NOTA 3

Verificando a Op eração dos Controles de Centralização

Controle de centralização ver· Controle de centralização verti·


tical ajustado muito baixo. cal ajustado muito alto.

Controle de centralização hori· Controle de centralização hori·


zontal ajustado muito para a zontal ajustado muito para a
esquerda. direita.

N OTA 4

Ver i f i c ando a Operação do Controle de Ganho Horizontal

Ganho horizontal muito reduzido. Ganho horizontal muito elevado.

24
PROVAS DO EQU I PAM ENTO

NOTA 5

Verificando a Operação do Controle da Freqüência de Varredura Horizontal

Freqüência de varredu ra horizon­ Freqüência de varredura horizontal


tal l igeiramente alta. � observa­ muito elevada.
do menos de 1 ciclo.

NOTA 6

Verificando a Operação do Controle de Amplitude de Sincronismo

Controle de ampl itude de sin­ Controle de amplitude de sin ·

cronismo ajustado multo alto. cronismo ajustado muito baixo.


Neste caso , ocorre o disparo O oscilograma corre rapidamen-
múltiplo do oscilador de te pela tela e não pára.
varredura.

N OTA 7

Captação d e Campo Espúrio

Ta m b é m pode ser o b s e rvado um o sc i l og ra m a de uma o n d a s e n o i d a l


d e i xando o s f i o s d a e ntrada v e rt i c a l d o o sc i l o s c ó p i o a b e rtos, s o b r e a
bancad a . Desta form a , u m a o n d a s e n o i d a l d i storcida a p a rece na t e l a d o
osc i losc ó p i o , c o r r e s p o n d e n te a u m c a m po e s p ú r i o d e 6 0 H z . C o m o o c i r­
c u i to d e e n t r a d a v e rt i c a l do o s c i l os c ó p i o tem u m a i m p e d â n c i a m u ito a l t a ,

25
PROVAS DO EQUIPAM ENTO

e l e pode captar o c a m p o e s p ú r i o . Um campo e s p ú r i o é u m a fonte de ten­


são d e a l ta i m p e d â n c i a . O osc i l ograma d a o n d a s e n o i d a l é d i storc i do
porq u e os f i o s de prova a b e rtos estã o aco p l ad o s , através d e u m a capaci­
tãnc i a espú r i a m u ito p e q u e n a . à rede d e a l i m e ntação d a bancada. Por
i sso, os h a r m ô n i cos n a forma d e o n d a são n u m e rosos . Esses h a r m ô n i cos
aparecem na forma d e o n d a sob a forma d e i rreg u l a r i d a d e s .
S e os f i o s d a entrada vert i c a l d o osc i l os c ó p i o f o r e m c o n ectados a
um resi stor de 1 00 k Q , p o r exe m p l o , o o s c i l og r a m a do c a m p o espúri o
desaparece, porque então a i m pe d â n c i a de entrada do o sc i l os c ó p i o é re­
d u z i d a para 1 00 kQ. Esta i m pe d â n c i a d e entrada é m u ito b a i x a para se
acop l a r efi c i e ntemente ao c a m p o espúrio d e alta i m ped â n c i a .

Padrão de campo espúrio obtido


com os fios de prova abertos
colocados sobre a bancada.

NOTA 8

Reconhecimento da Não-Linearidade Horizontal

Onda senoidal comprimida à Onda senoidal d obrada à


di reita. direita.

26
PROVAS DO EQUIPAM ENTO

N OTA 9

Reconhecimento da Não-Linearidade Vertical

Onda senoidal comprimida no


topo e no pé.

N OTA 1 0

Reconhecimento d a Não-Linearidade Vertical e Horizontal

Onda senoidal comprimida no


topo, no pé e à direita.

N OTA 1 1

Reconhecimento de · Modulação de Zumbido n o Traço do Osciloscópio

M odulação de zumbido no feixe, Modulação de zumbido no feixe,


com ajuste de brilho normal . com alto brilho.

27
PROVAS DO EQUIPAM ENTO

Modulação de zumbi d o de 60 Hz
vista numa senóide de 60 H7.,
com sobrecarga. (A sobrecarga
foi obtida ajustando o control e
Modulação de zumbido de 60 Hz de ganho vertical n u m passo
no oscilograma da onda senoi· muito alto e o controle contí nuo
dai de 60 Hz. do ganho vertical muito baixo.)

NOTA 12

Reconhecimento do Apagamento do Retraço Defeituoso

Apagamento do retraço inefi· Pulso de apagamento do retraço


ciente ; retraço bastante visíve l . distorcido, origi nando um ponto
luminoso no extremo ·do oscilo.
g rama .

Pulso de apagamento do retraço


distorcido ; aparência do defeito
sem a onda senoidal ( somente
a l i nha de base ) .

28
P ROVAS DO EQ U I PA M E NTO
---

Como Observar uma Onda Quadrada na Tela


li do
Osciloscópio.
E quipam e n to : Gerador de ondas quadradas.
Ligações Necessárias : Ligue o cabo de saída do gerador de
ondas quadradas aos terminais de entrada v ertical do
oscilosc ópio.
Procedim e n t o : Aj uste os controles do instrumento para a
obtenção de um oscilograma adequado.
Ava liação dos Resu l tados : Dentro d e uma certa faixa d e fre­
qüências de ondas quadradas ( usando um bom gerador ) ,
o osciloscópio deve reproduzir uma forma de onda per­
feitamente quadrad a . Em freqüências muito altas e muito
baixas , o amplific ador vertical reproduzirá uma onda qua­
drada distorcida .
Montagem
para prova.

G ERADOR
o osc .
D E O N DAS
Q U A D RADAS V
M

Oscilograma de uma onda qua·


drada relativamente perfeita.

NOTA 1 3

Distorções T í picas em O n d a s Q uadradas Produzidas p o r Amplificadores


Verticais de Osciloscópios de Baixa Qualidade

du ç õ e s de ondas q u adradas com fre q ü ênc i a s de 50 H z a 1 00 k H z . c a u sada s


As fotograf i a s mo stradas a s e g u i r s ã o di stor ç õ e s t í p i c a s e m r e pro­

por a mp l i f i cador e s vert i c a i s i n a de q u adamente comp ensado s . M u i to embora


e s t a s d i s torç õ e s do o s c i l o s c ó p i o p o s s a m ser l evadas e m con s i deração
q u ando são f e i t a s pro v a s do e q u i p a m e n to . t a l procedi mento é a l go d i f í c i l .
não s endo gera l mente recomendado .

(A) 50 p u l sos por segundo. (B) 1 .000 p u l sos por segundo.

29
P�OVAS DO EQU IPAM ENTO

(C) 1 0.000 pulsos por segundo. (D) 1 00.000 pulsos por segundo.
Distorções típicas de uma onda quadrada

NOTA 1 4
Ondas Quadradas Típicas Reproduzidas por Osciloscópios
As fotog rafias q u e se s e g u e m mostram reproduções típicas de ondas
quadradas f e i ta s por osc i l oscópios de diversos tipos : um m ode l o de
100 k H z (faixa estre i ta ) . u m de 4 MHz (faixa l a rg a ) e um de 1 5 MHz (de
l a borató r i o ) . São mostradas formas de onda e m q u a t ro freq ü ê n c i a s d i fe­
rentes, observa ndo-se u m l i g e i ro dec l i ve nas b a i xas freq ü ê n c i a s e u m a
o sc i l ação cons ideráve l n a s a l t a s , n o caso d o osc i l oscópio de 4 M H z . Deve­
s e as s i n a l a r que o s o sc i l oscópios que prat i c a m e nte não produz e m di stor­
ções e m ondas q u adradas são de preço relativame nte e l evado .

(A) Resposta de um osciloscópio de reparação de 1 00 kHz.


Resposta de onda quadrada de

30
PROVAS DO EQU I PAMENTO

(8) Resposta de um osciloscópio de reparação de 4 M Hz.

(C) Resposta de um osciloscópio de laboratório de 15 MHz.


três osclloscópios diferentes.

31
P ROVAS DO EQU I PAM ENTO

N OTA 1 5

Efeito da Variação da Freqüência de Varredu ra do Osciloscópio na


Configuração da Forma de Onda Quadrada

Os p r i n c i p i a n tes por vezes s u põ e m que u m g e r a d o r d e o n d a s q u a d ra­


das pode ser u s a d o com o u m g e r a d o r d e p u l sos aju st ando-se os contro l e s
d o o sc i l oscó p i o para que se obse rve u m c e rto n ú m e ro d e c i c l os d e o n d a
q u a d rad a . Obvia m e n t e , i sto n ã o a c o n t ec e . A f o r m a d a t e n s ã o de o n d a q u a­
d rada p e r m a n e ce a mesma . a d e s p e i to d o seu aspecto na te l a do osc i l as-.
c óp i a . As fotos s e g u i ntes mostram c o m o a aparê n c i a s u p e rf i c i a l de u m a
t e n s ã o d e o n d a q u a d rada va r i a à m e d i d a que a freqü ê n c i a de v a r r e d u r a
h o r i z o n t a l d o o sc i l oscó p i o é va r i a d a .

( A ) Alta freqüência de varredura. ( B ) Freqüência de varredura mediana.

(C) Baixa freqüência de varredura.

Efeito da freqüência
de varredura na onda quadrada.

NOTA 1 6
Efeito da Não-Linearidade d o Ampl ificador Vertical n a Forma de
Onda Quadrada
Você o b s e rva r á , q u a n d o f i z e r p rovas d e o n d a s q u a d radas da resposta
d e um osc i l o scóp i o , que o topo e o p é d a onda q u a d ra d a reprod u z i d a são
às vezes a s s i m ét r i co s . Q u a n d o um a m p l i f i ca d o r verti c a l provo c a r um de­
c l ive n a forma de onda q u a d rad a , e l e será o m e s m o ao l o n g o d o topo
e do pé d a onda s e o am p l i f i c a d o r for l i n e a r : Este d e c l ive é causado p e l a
ate n u a ç ã o d e b a i x as freq ü ê n c i a s e por d e s v i o d e fase . Por o u t r o l a d o ,
q u a n d o o d e c l ive é a s s i m é t r i c o , c o m o mostrado n a s e g u n d a fotog raf i a ,
e l e é c a u s a d o p o r d i storção d e a m p l i tu d e ( n ão- l i n e a r i d a d e ) n o a m p l i f i ca­
dor verti ca l .

32
----- -- --� .

PROVAS DO EQU I PAM ENTO

Declive causado por atenuação de Declive causado por distorção de


baixas freqüências e desvio de fase. amplitude no ampl ificador vertical
do osciloscópio.
<

<
e

(j)
w
e
ONDA QUADRADA
o BASICAMENTE
"' NÃO-DISTORCIDA

éb
(j)
z
w
....
o - - - - - - L:v - - - -

(A) Curva característica. (8) Efeito na onda senoidal .


Amplificador vertical não linear.

FORMA
DE ONDA
DE SAIDA

fr� ���� �
É A

- ----- -

1
1
1

: ONDA QUADRADA
D I FERENC IADA
DE ENTRADA
(S I M ÉTRICA)
1
(8) Efeito na onda quadrada
(A) Curva característica. diferenciada.

Amplificador vertical não linear.

33
PROVAS DO EQU I PAMENTO

NOTA 17

Efeito da Tensão de Zumbido de 60 Hertz no Oscilograma da Onda Quadrada

A fotog r a f i a abaixo mostra a a p a rê n c i a de u m a tensão de z u m b ido de


60 Hz na reprodução de u m a o nda q u adrada . Esta tensão de z u m b ido é
encon trada , p o r exem p l o , q u a ndo o term i n a l de s a ída " qu ente " do ge rador
de ondas qu adradas é l i g ado ao term i n a l de e ntrada verti cal do osci l oscó­
p i o , o m i t i ndo-se a l i gação entre os term i n a i s de massa dos i nstru m e ntos .

GERADOR
DE ONDAS
QUADRADAS oosc .

o+-------i-O V
o OM

Montagem para prova. Tensão de zumbido de 60 Hz na


onda quadrada.

·---Como Provar um Osciloscópio Quanto à Diafonia


entre os Amplificadores Vertical e Horizontal.
Equipamento : Gerador de ondas quadradas.
Ligações Necessárias : Aplique a saída do gerador de ondas qua­
dradas à entrada vertical do osciloscópio. Na segunda
prova, aplique a saída do gerador à e ntrada horizontal do
osciloscópio.
Procedimento : Com a excitação aplicada à entrada vertical,
avance o controle de ganho vertical e reduza o controle de
ganho horizontal a zero. Na segunda prova , com a excita­
ção aplicada à entrada hGrizontal, avance o controle de
ganho horizontal e reduza o controle de ganho vertical
a zero .
A valiação dos Resultados : Na primeira prova deve-s e obter
uma única linha vertical. Duas linhas verticais indicam
a ocoi· rência de diafonia. Na segunda prova, deve ser obti­
da uma única linha horizontal. Duas linhas horizontais
também indicam a presença d e diafonia.

34
PROVAS DO EQU I PAM ENTO

GERADOR
DE ONDAS
QUADRADAS oosc .

(8) Forma de onda indicando a


(A) Montagem para prova. presença de diafonia.
Primeira prova.

GERADOR
DE ONDAS
QUADRADAS oosc .

(8) Forma de onda indicando a


(A) M ontagem para prova. presença de diafonia.
Segunda prova.

----·
Como Provar um Osciloscópio Quanto à Diafonia
entre o Gerador de Varredura e os Amplificadores.
Equipamen t o : Nenhum.
Ligações Ne cessárias : Nenhuma.
Procedimen t o : Coloque a chave seletora da freqüência horizon ­
tal ( ou a chave do amplificador horizontal ) na posição
" desligada". ( Ou , então, coloque a chave do amplificador
horizontal p a ra a posição de entrada horizontal . ) Aj uste
em zero o ganho vertical.
Avaliaç ão dos Res u ltados : Deve aparecer no centro da tela do
osciloscópio u m ponto bem focado. Se o ponto aparecer
com uma cauda ou borrado é indicação se gura de diafo­
nia entre o gerador de varredura ( oscilador dente-de­
serra ) em um ou ambos os amplificadores do osciloscópio .

35
PROVAS DO EQUIPAM ENTO

Diafonia entre o oscilador dente· Diafonia entre o oscilador dente·


de-serra e o amplificador hori· de-serra e o amplificador ver·
zontal. tical.

Ausência de diafonia entre o


oscilador dente-de-serra e os
amplificadores do osciloscópio.

·!-------'--
Como Verificar o Astigmatismo do Osciloscópio.
Equipamento : Capacitor aj ustável e fonte de onda senoidal
de 60 Hz.
Ligações Necessárias : Aplique a tensão senoidal de 60 Hz dire­
tamente à entrada vertical d o osciloscópio. Aplique a mes­
m a tensão , através do call'lcitor aj ustável, à entrada hori­
zontal do osciloscópio.
Procedim ento : Atue sobre o capacitor aj ustável e sobre os con­
troles de ganho do osciloscópio para obter um padrão cir­
cular.
Avalia ç ão dos Resultados : O astigmatismo provoca uma foca­
gem deficiente no topo e no pé, ou à esquerda e à direita ,
do círculo.

36
PROVAS DO EQUIPAMENTO

o o sc .

V
M

REDE 6, 3 V e
C . A.

Montagem para prova. Astigmatismo pronunciado.

Au m ento dos harmônlcos na on·


da . senoidal devido ao uso de
Ausência de astlgmatlsmo. um pequeno capacitor em série.

N OTA 1 8

Acréscimo de u m Resistor Quando não se Pode Obter o Padrão Circular

Em a l g u n s osc i l oscóp i o s , é necessário um resi stor ( potenci ômetro)


além do capac itor para s e obte r o padrão c i rc u l a r. Deve haver u m a dife­
rença de fase de 90° entre a s tensões de entrada vert i c a l e h o r i zontal para
que se obte n h a o c í rcu l o . Use um pote n c i ô m etro de 1 MQ e um capac itor
ajustável de 3-30 p F , conforme mostrado n a i l ustração s e g u i nt e .

oOSG.

Montagem para prova.

37
PROVAS DO EQU I PAMENTO

/l . . A menos que sejam escolhidos


valores adequados de R e C,
obtém-se uma el ipse na tela. So­

/'
mente com valores apropriados
de R e C, e com os controles
/ d e ganho do osciloscópio corre­

L__,,, tamente posicior!ados, pode-se


obter um círculo.

N OTA 1 9

Efeito Observado Quando H á Diafonia entre o Gerador d e Varredura e o


Amplificador . Horizontal

Q u a n d o exi ste d i afon i a entre o o s c i l ad o r d e n te-d e-serra e o a m p l i f i ca·


dor h o r i z on t a l , aparece um p e q u e n o traço n o padrão c i rc u l a r , como m o s­
trado n a s i l u strações s e g u i ntes .

Diafonia presente. Ausência de diafonia.

N OTA 20

Efeito dos Harmónicos no Padrão Circular

Q u a n d o é usado u m c a p a c i t o r aj u stáve l d e peq u e n o valor n u m a rede


d e d e s v i o de fas e . q u a l q u e r h a r m ô n i c o d a t e n são d a fonte é a c e n t u a d o .
I sto faz c o m q u e o padrão a p r e s e n t e achatame ntos , ao i nvés d e s e r p e r­
f e i t a m e nte c i rc u l a r ou e l í pt i c o . As i l u strações seg u i ntes mostram exem·
p l os t i p i ces .

38
PROVAS DO EQU I PAMENTO

Distorções harmônicas típicas num padrão circular.

Campo espur10 captado de um


sistema de varredura de receptor
de TV operando próximo ao·
osciloscópio.

----·
Como Determinar a Faixa de Freqüências na qual
um Osciloscópio é Imune a Desvios de Fase entre os
Amplificadores Vertical e Horizontal.
E quipam en t o : Oscilador de áudio.
Ligações Ne cessárias : Aplique a saída do oscilador de áudio
aos terminais de entrada vertical e horizontal do oscilos­
cópio, como ilustrado na figura abaixo .
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
uma linha inclinada ( diagonal ) na tela.
Avaliação dos Resultados : Varie a freqüência de saída do osci­
lador de áudio, observando o padrão. O limite de imuni ­
q
dade a ó desvi o de fase é atingido uando a diagonal se
transforma numa elipse.

O S C I L A DO R
o
ase.

o-+------<k> V
D E ÁU D I O
Montagem para prova.
���..:!:
_:J---c---<�_M
_---1�
H

39
PROVAS DO EQU I PAM ENTO

Ausência de desvio de fase . Desvio de fase considerável .

D�---
Como Determinar se os Amplificadores do Oscilos­
Ó
cópi são Imunes à Distorção de Amplitude em Suas
Faixas de Freqüências ú teis.
Equipamen t o : Oscilador de áudio.
L i ga ç õ e s N e c ess á rias : Aplique a saída do oscilador de áudio
aos terminais de entrada vertical e horizontal do oscilos­
cópio.
P r o c e dimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
uma linha diagonal n a tela. Aj uste os controles de ganho
para deflexão total na tela.
A v a l i a ç ã o dos R es u l t a d os : Varie a freqüência do oscilador de
áudio através da faixa na qual a linha diagonal não se
transforma numa elipse. Observe se a linha perde sua ca­
racterística retilínea. Curvatura ou interrupç õ e s na linha
in dicam a ocorrência de distorção de amplitude em um
ou ambos os amplificadores. Um osciloscópio pode ter dis­
torções de amplitude diferentes em altas e em baixas fre­
qüências.

Distorção de amplitude percep­ Distorção de amplitude consi­


tível. derável .

40
-
PROVAS DO EQU I PA M ENTO
-- -·· .

Como Medir a Resistência de Entrada de um Os­


ciloscópio.
Equipam ento : Potenciômetro com resistência máxima de vá­
rios m e gohms.
Ligações Necessárias : Ligue o potenciômetro , como reostato ,
entre o terminal de entrada vertical do osciloscópio e uma
fonte de tensão senoidal de 60 Hz.
Procedimento : Observ e a deflexão vertical da senóide com o
potenciômetro aj ustado para resistência zero. Então, aj us ­
te o potenciômetro para que sej a obtida, exatamente, me ­
tade da deflexão vertical anteriormente encontrada.
Av.aliação dos Resu l tados : Desligue o potenciômetro e meça
sua resistência com o ohmimetro. Este é o valor da resis­
tência de entrada do osciloscópio.

o rn__ /\ - - - - - - .
v �e
L V
ase. _ _ _

_ _ _ _ Montagem para prova .


SEM R COM R

POTE N C l ô M ET R O

__ ___, li
Como Verificar se um Osciloscópio tem um Valor
Constante de Resistência de Entrada em Cada Posição
do Atenuador Principal.
Equipamento : Potenciômetro com resistência máxima de vá ­
rios m e gohms.
Ligações Necessárias : Ligue o potenciômetro, como reostato,
em série com a entrada vertical do osciloscópio e uma
fonte aj ustável de tensão senoidal. Deve ser disponível
uma tensão suficiente para se obter uma deflexão vertical
adequada na posição menos sensível do atenuador.
Procedim e n t o : Observe a deflexão vertical d a senóide com o
potenciómetro aj ustado para resistência zero . Então, ajus­
te o potenciômetro para que sej a obtida, exatamente, me-

41
PROVAS DO EQUIPAMENTO

tade da deflexão vertical anteriormente encontrada e


meça a resistência com o ohmímetro. Repita o processo
para cada posição do atenuador principal. Utilize uma
tensão de saída suficiente da fonte de 60 Hz êm cada
posição, para obter uma deflexão vertical conveniente.
A valiaç ã o dos Resultados : O mesmo . valor de resistência em
série deve reduzir a deflexão vertical à metade , em cada
posição do atenuador principal do osciloscópio.

POT.
T E N SÃ O
S E N O I DA L Montagem para prova.
AJ U STÁ V E L
D E 60 Hz

ATENUADOR
EM PASSOS

Como Medir a Capacit:ância de Entrada de um Os­


ciloscópio.
E quipamento : Capacitor aj ustável e oscilador de áudio.
Ligações Necessárias : Ligue o capacitar aj ustável em série com
a entrada vertical do osciloscópio e o oscilador de áudio.
Proce dimen to : Aj uste o oscilador de áudio para uma freqüên ­
cia de saída relativamente alta, tal como 1 0 0 kHz. Curto­
circuite o capacitor aj ustável e observe a deflexão ver­
tical obtida. Então, retire o curto e aj uste o capacitar pa­
ra obter a metade da de flexão vertical.
Avaliação dos Resultados : Retire o capacitar aj ustável e meça
sua capacitância com uma ponte ou um capacímetro. O
valor medido é i gual à capacitância de entrada do osci­
loscópio.
-r-- -- !?v-
o
...
.
E

l
.
O SC I LADO R osc.

V
DE AUDI O e
_ _ _ _ _ _ _ _ - - -
M COM C
SEM C

Montagem para prova.

42
PROVAS DO EQU I PAMENTO

Como Verificar se um Osciloscópio Tem um Valor


Constante de Capacitância de Entrada em Cada Posição
do Atenuador Principal.

E quipam e n to:Capacitor aj ustável e oscilador de áudio.


Liga ções Necessárias : Ligue o capacitor aj ustável em série com
a entrada vertical do osciloscópio e o oscilador de áudio. ·

Procedimen to: Aj uste o oscilador de áudio para uma freqüên­


cia de saída relativamente alt a , tal como 1 0 0 kHz. Curto­
circuite o capacitar aj ustável e observe a deflexão vertical
obtida . Então, remova o curto e aj uste o capacitar para
obter a metade da deflexão vertical, medindo o valor do
capacitar. Repita o processo em cada posição do atenuador
principal. ( Utilize um amplificador de áudio, como indica­
do na ilustração, se isto for necessário para obter uma
deflexão adequada n a posição menos sensível do atenua­
dor principal . ) Aj uste a tensão de entrada no amplifica�
dor vertical para cada posição , à medida que for sendo
necessário.
Avaliação dos Resultados : O mesmo valor de capacitância em
série deve reduzir a deflexão vertical à metade, em cada
posição do atenuador principal do osciloscópio.

A menos que o osciloscópio tenha um valor constante de


resistência e capacitância de entrada em cada posição do ate­
nuador principa l , uma ponta de prova de baixa capacitância
ou uma ponta de prova com divisor capacitivo não pode ser
usada satisfatoriamente.

o
OSC.

Montagem para prova.

43
PROVAS DO EQUIPAM ENTO

Como Medir o Tempo de Cres,c_imenio de uma


Onda Quadrada.
E q uipa m e n to : Gerador de ondas quadradas e osciloscópio de
varredura disparada.
Ligaç õ e s N e c essárias : Ligue uma terminação adequada a o cabo
d e saída do gerador de ond as quadradas ( ve r manual de
instruções) e aplique o sinal de onda quadrada direta ­
mente à entrada vertical do osciloscópio.
Procedim e n t o : Aj uste os con troles do osciloscópio para expan ­
dir o bordo anterior da onda q uadrada, conforme neces­
sário para uma fácil medida do tempo de crescimento.
A foto abaixo mostra como o bordo anterior pode s e r ex­
pandido.
A v aliaç ã o d o s R e s u l t a d os : O tempo de crescimento é medido
do ponto de 1 0% ao ponto de 90% do bordo anterior da
onda quadrada reproduzida. O lapso de tempo é determi­
nado a partir do aj uste dos controles de varredura hori­
zontal do osciloscópio d e varredura disparada e da largu­
ra do osc ilograma na tela. Se o osciloscópio tem um tempo
de crescimento curto e o gerador de ondas quadradas tem
um longo tempo de crescimento, você medirá, essencial­
mente , o tempo de crescimento do gerador. Entretanto, se
o osciloscópio tem um tempo de crescimento longo e o
gerador de ondas quadradas tem um tempo de crescimen ­
·

to curto, você medirá , essencialment e , o tempo de cresci­


mento do osciloscópio. Em qualquer caso , o tempo d e cres­
cimento mostrado na tela do osciloscópio é igual a :

Te = \/T ' , . + T ' . . , onde :

Te é o tempo de crescimento mostrado na tela do oscilos-


cópio ;
T é o tempo de crescimento do gerador de ondas qua-
..

dradas ;
T é o tempo de crescimento do osciloscópio .
..

Crescimento expandido de uma


onda quadrada.

44
PROVAS DO EQU I PA MENTO

100 %
T E N SÃO M Á X I M A

1
'
I \
4
1
P (9 0 % DO M Á X I M O )

--'
< �� 1
1

e

LU
º 'I --'
1 --'
I <
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11
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o LU
o LU 1 a:
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...; 1- o
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LU

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1-
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LU
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(.)
11 1
1

1
!' P 1 ( 1 0 % DO M Á X I M O ) 1

-.:.J f-T E M P O DE C R E SC I M ENTO


\

TE MPO

O tempo de crescimento é medido entre os pontos de 1 0 % e 90 % da


tensão máxima.

NOTA 21

Leitura do Lapso de Tempo num Osciloscópio de Varredura Disparada

Os contro l e s de varredura di sparada são c a l i b rados em m i l i ssegu ndos


ou m i cross e g u ndos por c e n t í m etro, conforme mostrado n o d i a g ra m a a n exo .
Cada divisão do ret i c u l ado de um osc i l oscópi o de varredura di sparada
equivale a um i nte rva l o de 1 c e n t í m etro. Obse rvando o n ú m e r o de cen­
t í m etros ocupados pe l a forma de onda e o a j u ste do osc i l oscóp i o , é fác i l
ca l c u l a r o l apso de te mpo d e u m po nto a outro d e u m a forma d e o nda .
Em bora a m a i o r v e l ocidade de varredura i nd i c ada no diagrama seja de
1 m i c rosseg u n d o por c e n t í m etro, outros osc i l oscó p i o s de varredura dis­
pa rada têm um l i m i te supe r i o r m u i to m a i s rápido ( 0 ,04 m i c rossegu ndo
por centímetro ) .

TEMPO/cm

CAP. e
E XT .

Controle d e velocidade de varre· Os osciloscópios de varredura


dura típico de um osciloscópio disparada têm seu reticulado
de varredura disparada. graduado em centímetros.

45
PROVAS DE ANTENAS

Como Medir a Tensão Pico-a-Pico dos Sinais de


Ondas Médias e Curtas Captados por uma Antena de TV.
Equipam e n to : Osciloscópio de faixa larga calibrado , com en­
trada equilibrada, e resistor de 300 ohms.
L i g a ç õ e s N e c e s s árias : Termine a linha de descida com o re­
sistor d e 3 00 ohms e aplique o sinal aos terminais de en­
trada vertical do osciloscópio.
Procedim e n to : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
um padrão de altura adequada. Meça a tensão pico-a-pico
da excursão máxima do sinal.
Avalia ç ão dos R e s u l t a dos : A tensão de sinal medida é a resul­
tante d e todas as tensões de sinal situadas dentro da fai­
xa de passagem do osciloscópio. Esta m e dida é de grande
importância quando se investiga a modulação cruzada de
u m seletor de canais por sinais de radiodifusão em AM .
( Ve r Uso 1 4 . )

ANTENA

oOSC .

Forma de onda típica observada


M ontagem para prova. na saída de uma antena.

47
PROVAS DE ANTENAS

Como Verificar a Eficiência do Filtro Passa-Altas


na Eliminação da Interferência de Radiodifusão em AM
de uma Antena de TV.

E q u i p a m e n t o : Filtro passa- altas ; osciloscópio de faixa l a r g a ,


· d e e n t r a d a simétric a ; e resistor de 3 0 0 o h m s .
L i g a ç õ es N e cessárias : L i g u e a l i n h a d e d e s c i d a à e n t r a d a d o
filtro passa-altas. L i g u e o resistor de 3 0 0 ohms a o o u t ro
l a do do filtro e aplique o sinal aos terminais de e n t r a d a
vertical do osciloscópio.
A v a l i a ção d os R e s u l t a d os : A deflexão vertical deve ser mui to
pequena comparada c o m a deflexão obtida sem o filtro.
C a so contrário , o filtro n ã o está operando satis f a t o ri a ­
mente.

ANTENA

o
!__I
F I LT A O P A S S A · A LT A S

1
1
1
__________: 1
1
1
300n
Montagem para prova:

....�
... -�
1 1

i_ ____________ _J

Forma de onda observada na


saída de um filtro l igado a uma
antena,_

N OTA 22
O Efeito de Antena Provoca I nterferência no Osciloscópio Quando a
I ntensidade de Campo é Elevada
Q u a n d o se faz provas com u m a b o b i n a l i g ada d i retam e nte aos t e r m i ­
n a i s d e e n t r a d a ve rt i c a l d e u m o s c i l o s c ó p i o d e f a i x a l a rg a , c o n f o r m e mos­
trado n a i l u s tração segu i nt e , a l i n h a d e base ev i d e n c i a r á uma m o d u l ação
d e i n t e rferê n c i a d e variação ráp i d a s e se estiver traba l h a n d o numa área
d e e l evada i n te n s i dade d e c a m p o d e rad i o d i fusão e m A M . A i n t e rferê n c i a
é m a i o r q u a n d o o osci l o scóp i o é operado com a l to g a n h o . A m e l h o r so­
l u ção para o pro b l e m a é e n v o l v e r o l o c a l de traba l h o com u m a b l i n d a g e m
( p a redes d o t a d a s d e m a l h a d e cobre aterrada ) .

48
PROVAS DE ANTENAS

oosc .

V
M

Bobina ligada à entrada vertical


do osciloscópio.

Interferência de emissoras de
radiod ifusão em A M .

Como Medir a Rej eição de Interferência de Radio'"


difusão em AM de uma Antena de TV, Utilizando um
Rej eitor Sintonizado.

Equipamen t o : Rej eitor de AM e r e s istor de 300 ohm s .


L i ga ções N e ce s s árias : Ligue o r e j eitor à linha d e descida. Ter­
mine a linha com o resistor d e 300 ohms. Aplique o sinal
aos terminais de entrada vertical do osciloscóp i o , como
ilustrado no diagrama.
P r o c e dim en t o : Aj uste a sintonia d o rej eitar p a r a minimizar a
interferência de AM. Então, desconecte o rej eitar e o b s e r ­
ve a dife r e n ç a na deflexão v e r t i c a l .
A v aliação dos R es u l ta d os : A rej e i ç ã o pode s e r medida como
uma relação de tensões, sendo melhor expressa em termos
de decibéis. 1f.. conversão de u m a relação de tensões e m
decibéis p o d e ser encontrada n a maioria do s m a n u ais d e
rádio e e l e trônica.
ANTENA

Montagem para prova. o


osc .

R EJ E I T O R
DE AM 300A

49
PROVAS DE A NTENAS

N OT A 23
Como C a l i b ra r u m O s c i l oscópio de E ntrada S i m étrica

uma tens ã o sen o i da l conhecida . de 60 Hz, entre o s termi n a i s de ent r ada


U m os c i l o s c ó p i o de ent rada s i mét r i ca pode ser cal i b rado ap l i cando-se

vert i c a l . Para o b ter uma cal i b raçã o mai s p rec i sa , u t i l i ze um t ran s f o rmador

d i agrama. L i g u e um V .O . M . ou um V . E . entre A e C, e l e i a a tens ã o . Entã o ,


redutor com secundá r i o dotad o de te rminal cent ral , confo rme m o s t rado no

c o necte o med i d o r entre B e C , e l e i a a ten s ã o ent re esses p o nt o s . Some


a s duas tens ões e terá a ten s ã o de cal i b raç ã o .

oosc.
Método de calibração d e u m os·
cil o s c óp i o de entrada simétrica.
�--+-<> V
�---+-<> V
�-----+o M
�--�

Como Verificar o Equilíbrio Elétrico da Linha de


Descida ( Re j e ição do Efeito de Antena ) .

E q uipam e n t o : Dois resistores d e 150 ohms e u m osciloscópio de


faixa larga , com entrada simétri c a .
L ig a ç õ e s N e c e s s árias : Termine a l i n h a d e descida com os dois
resistores l igados em série. Na primeira prov a , ligue o os­
ciloscópio como mostrado em ( A ) . Na segunda prova, li­
g u e o osciloscópio como mostrado em ( B ) .
P r o c e d i m en t o : Observe as· de. f lexões verticais obtidas em ( A )
e ( B } . Pode ser necessário operar o osciloscópio com alto
ganho , dependendo da intensidade de campo de radiodi­
fusão e m AM existente.
A v alia ç ão dos R es u l t a dos : A relação das duas deflexões é a
medida do equilíbrio elétrico da linha de descida.

ANTENA ANTENA

LINHA LI NYA
D E DESC I DA DE DESC I DA

o o
�------+-O V
osc.
osc.

�-".Al'.--'VV-.--l___JL.;:
.__
� __ _,
B
A Montagem para prova.

50
PROVAS DE R.F. E F .I. EM TV

Como Verificar a Resposta de Onda Quadrada


Modulada de Amplificadores de R.F. e F .I. (TV em
Cores).
Equipam e n to: Gerador de o n d a s quadradas, gerador de sinais ,
modulador e ponta de prova de baixa capacitância.
Liga ç ões N e c essárias : Aplique as saídas dos geradores à en­
trada do modulador. Aplique a saída d o modulador aos
terminais de entrada de antena do receptor. Retire a pri­
meira: válvula amplificadora de vídeo e ligue a ponta de
prova de baixa capacitância entre o terminal de grade do
amplificador de vídeo e o chassi. Aplique a saída da ponta
de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedim e n to : Aj uste os controles dos instrumentos e do r e ­
ceptor p a r a observar uma onda quadrada na tela do
osciloscópio. Cuidadosamente , sintonize o gerador de si­
nais para a freqüência da portadora. de cor ( 3 , 58 MHz ) ,
evitando sobrecarregar o amplificador de F . I .
A v a liaç ão d o s Res ul ta dos : Uma onda quadrada de 60 Hz deve
ser reproduzida com menos de 15% de declive. Uma onda
quadrada de 1 0 0 kHz não deve apresentar ultrapassagem
maior que 1 0 % . Uma onda quadrada de 20 kHz não deve
ter arredondamentos apreciáveis. ( Estes são os fatores
que determinam a qualidade da imagem . )

G E RAD O R
DE S I NA I S
SELETOR DETECTOR
DE AMPL. DE
M O D U LA D O R F. I .
C A N A I S· I M AG E M
G ERADOR
D E O N DAS
pu A D RADAS I
·Ü
P O NTA D E B A I X A
C A P AC I TÂ N C I A

OSC.

V
M ontagem para prova. M

51
• ; --�����������
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

Ós bordos de uma onda quadra­ Os bordos de uma onda quadra­


da de 1 0 kHz são razoavelmen­ da de 1 O kHz tornam-se arredon­
te retil íneos quando a portadora dados quando a portadora de
de imagem está corretamente imagem é sintonizada para o
posicionada a meia altura de u m topo da curva global de resposta.
lado d a curva global d e resposta.

N OTA 24

Construção de um Modulador Externo

U m m o d u l ador exte r n o ef i c i e nte pode s e r constru ído fac i l m e n te , c o m o


i l ustrado a b a i x o . S u a res posta é m u ito m e l h o r q u e a d e m u i tos m o d u l a·
dores i n t e r n o s de g e radores d e s i n a i s .

I N34A

S I NA I S D E R F. XRF

µH
E DE O N D A ENT. IOOn. 1 00 SAiDA
Q U A D RA D A
S I N A L DE S A I D A
M O D U LA D O

C i rcuito modulador.
SI NAIS
DE ENTRADA

N OTA 25

Prova da Linearidade do M odulador

P o d e m s e r o b t i d o s re s u l ta d o s e n g a nosos nas provas se u m m od u­


l a d o r é operado d e forma n ã o- l i n e a r . P o r i s s o , desc reve m o s ab ai x o um a
prov a s i m p l e s d a l i n e a r i d a d e d o m o d u l a d o r . As s a í d a s d e u m o sc i l ad o r
d e á u d i o e d e u m g e r a d o r d e R . F . são a p l i cadas à entrada d o m o d u l a d o r .
A s a í d a d o m o d u l a d o r é a p l i c a d a à e ntrada d e u m a ponta d e p rova d e mo­
d u l ad o r a , e a s a í d a desta à e n t r a d a v e rt i c a l do o s c i l os có p i o . O os c i l o·
g rama obtido deve s e r e s s e n c i a l m e n te o m e s m o o b s e rvado d i reta m e nte
d a s a í d a do os c i l ad o r d e á u d i o . S e n d o constatada q u a l q u e r d i sto rção na
op e ração do mod u l a d o r , a j u ste o s n ív e i s dos s i n a i s d e R . F . e . A . F . para
obter uma operação sati sfato r i a m e nte l i n e a r .

52
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

PONTA

o
D E M O D U LA D O R A

osc .
Montagem para prova.

Sa í da distorcida do modulador -
Forma de onda do oscilador de o semícíclo negativo da onda
áudio. está ac hata do .

Como Verificar a Percentagem de Modulação da


Saída de um Diodo Modulador.
Equipa m e n t o : Gerador de ondas quadradas, gerador de sinais ,
modulador ( ver Nota 2 4 ) , ponta de prova demoduladora
e osciloscópio de e.e.
Ligaçõ es N e ce s s á rias : Aplique as saídas do gerador de ondas
quadradas e do gerador de sinais à entrada do modulador.
Conecte a ponta de prova demoduladora à saída do m o ­
dulador. Apliqúe a s a í d a d a p o n t a de prova à entrada
vertical do osciloscópio.
Pr oc e d i m e n t o : Aj uste o gerador de ondas quadradas para u m a
freqüência dentro da f a i x a da p o n t a demoduladora , t a l
como 100 Hz. Aj uste o g e r a d o r de sinais para qualquer
freqüência adequada, t a l como 7 5 MHz. Curto - Circuite os
terminais de entrada do osciloscópio e observe a posição
de repouso da linha de base ( nível de zero volt ) . Retire
o curto e observe a posição d a onda quadrada na tela.
A v a liaç ã o d o s R e s u l t a d os : A excursão da onda quadrada e m
relação ao n í v e l de z e r o volt indica,. a percentagem de m o -

53
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

dulação. Se o pico ne gativo da onda quadrada tocar o nível


de zero volt , a modulação é de 1 0 0 % . A ilustração abaixo
mostra uma modulação de 5 0 % . Para que se obtenham
melhores resultados , as provas em receptores de TV são
feitas com modulação de 8 5 % . ( A percentagem de modu­
lação é determinada pelas tensões de saida relativas dos
dois geradores . )

o
G ERADOR
DE SINAIS

OSC .

G E R A DO R
D E ON DAS
Q U A D RA D A S

Montagem para prova.

Aspecto da modulação de 50 % .
L I NHA D E BASE
D E Z E RO V O LT

Como Verificar a Capácidade de Demodulação de


uma Pon:ta de Prova Demoduladora.
E quipamento : Gerador de ondas quadradas, gerador de sinais.
modulador ( ve rr Nota 24 ) , ponta de p rova demoduladora
e osciloscópio de e.e.
L igações Necessárias : Aplique as saídas dos geradores d e si­
n ais e de ondas quadradas à entrada do modulador. Co­
n ecte a ponta de p rova demoduladora à saida do modu­
lador. Aplique a saída da ponta à entrada vertical do
osciloscópio.
Procedimento : Varie a freqüência do gerador de ondas qua­
dradas para determinar o limite superior n o qual a onda
quadrada reproduzida começa a apresentar os cantos ar­
redondados .

.54
PROVAS DE R.F. E F.I . EM TV

A ponta de prova demoduladora


Ava liação dos R es u l t a dos :
introduzirá distorção quando usada em provas de ondas
quadradas em freqüências superiores ao li.m ite determi­
nado anteriormente.

Cantos arredondados d e onda


quadrada causados por freqüên­
cias de ondas quadradas superio­
res à capacidade da ponta de
prova.

NOTA 26

Eliminação da Instabil idade das Linhas

Em áreas r u ra i s ou a l t a m e nte i n d u st r i a l i z a d a s , a tensão da r e d e C .A .


f l utua cons i d e rave l m e n t e . Esta f l utuação p o d e p rovocar i n stab i l i d a d e n a s
l i n h a s do pad rão , confo r m e i l u strado n a foto g r a f i a a b a i x o . P a r a conto r n a r
o pro b l e m a , uti l i z e u m transfo r m a d o r r e g u l ad o r automático d e t e n s ã o p a r a
a l i m e ntar o os c i l oscó p i o e os d e m ajs e q u i p a m e ntos uti l i z ados n a s p rov a s .

Aparência d a instabil idade das


l i n has.

55
R A_ _E� . E F . 1 . E M Tv
R . F_
· � ������
P-�
����- O V_s_o _ _�___�_

Como Verificar a Resposta de Onda Quadrada


Modulada dos Amplificadores de R.F. e F.I. dos Televi­
sores, Usando u m Gerador de Sinais com Modulador
Interno.

E q uipamen t o : Gerador d e sinais ( com modulador interno ) ,


gerador de ondas quadradas e ponta de prova de baixa
capaci tânci a .
L igações N e c e s s á ri as : L i g u e o cabo de saída do gerador de o n ­
d a s quadradas a o s t e rminais de modulação externa d o
gerado1 de sinais. C o n e c t e o c a b o de s a í d a do gerador de
sinais aos terminais d e entrada de antena do receptor.
Remova a primeira válvula amplificadora d e vídeo. Ligue
a ponta de prova de baixa capacitância entre a grade de
controle da primeira amplificadora de vídeo e a massa.
Ap lique a saída da ponta de prova à entrada vertical do
osciloscópio .
P roce dime n t o : Aj uste os controles dos instrumentos e do te­
levisor para que sej a observada uma onda quadrada na
tela do osciloscópio. Sintonize cuidadosamente o gerador
de sinais para a freqüência portadora de imagem d o canal.
Evite sobrecarregar o primeiro amplificador d e F.I.
A v a lia ç ã o dos R e s u l t a d o s : Uma onda quadrada d� 6 0 Hz deve
ser reproduzida com menos de 15% de declive . Uma onda
quadrada d e 100 kHz não deve apresentar ultrapassagem
superior a 1 0 % . Uma onda quadrada de 2 0 kHz não deve
ter cantos sensivelmente arredondados. Estes são os fa­
t.ores que determinam a qualidade da imagem. ( Observe
que os moduladores internos de alguns geradores de si­
nais podem distorcer o sinal de onda quadrada nas mais
altas freqüências de prova . )

Montagem
G E RA D O R
D E ON OAS . para prova.

o
QUADRADAS

osc

V
M

. 55
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

Como Verificar o Sinal de Vídeo na Saída do


Detec:tor de Imagem.

Equipamen t o : Ponta de prova d e baixa capacitância.


L i ga ç õ es N e c e s s á rias : Ligue o c a b o d e saída d a ponta d e prova
à entrad a vertical do osciloscópio . Aplique a ponta de p r o ­
va à grade d e controle da p r i m e i r a v á l v u l a amplificadora
de vídeo.
Procedimen t o : Sintonize o sinal de u m a emissora de TV n o
receptor. Remova a primeira válvula amplificadora d e
vídeo. Aj uste os controles do osciloscópio para o b t e r a
forma de onda desej a d a . Utilize os controles de freqüên­
cia de varredura horizontal e vertical.
Av aliação dos R es u l t a d os : Um osciloscópio de faixa l a r g a mos ­
trará todos os detalhes do s i n a l composto de ví de o. En ­
tretanto , um osciloscópio de faixa estrei.ta servirá p a r a
muitas p r o v a s prátic a s . Compare a f o r m a de onda e a
tensão pico - a -pico com os dados espec ificados na folha
de serviço d o receptor.

Alguns osciloscópios de reparação têm freqüências de var­


redura horizontal p r é - selecionadas para observação de formas
de onda deste tipo. S e este for o caso , o c ontrole principal da
freqüência de varredura é simplesmente colocado n a posição
"V" ou "H".

Sinal composto de v í d e o - var· Sinal composto de v ídeo - var­


redura de 60 Hz. redura de 1 5 .750 Hz.

N OTA 27

D i s to rção do S i n a l C o m posto de V í deo C a u sada por


Ponta Isoladora R e s i stiva

So m e n t e uma ponta de p rova de baixa capac i t â n c i a é ad e q uada para


a o b s e rv a ç ã o do s i nal composto de v í d e o . Q u a n d o é u t i l i zada u ma ponta

57
• , ___
P ROVAS DÊ R . F . E F . 1 . EM TV

d e ste t i p o , os p u l s o s de s i n c r o n i s m o h o r i zo n t a l têm a m e s m a a m p l i t u d e
q u e os p u l s os de s i n c r o n i s m o v e r t i ca l . S e for u s a d a u m a p o n t a d e p rova
i s o l a d o r a r e s i s t i v a , a f o r m a d e o n d a r e p ro d u z i d a é d i storc i d a , c o m o i l us­
trado a b a ixo . N e ste caso , o s p u l s os d e s i n c r o n i s m o h o r i z o n t a l ( a l t a s fre­
q ü ê n c i a s ) são g r a n d e m e n t e a t e n u a dos , s e n d o d i st o r c i d o s ao ponto d e s e
pa r e c e r e m com p e q u e n o s d e n t es-de-s e r r a . Os s e r r i l h a d o s n o p u l s o d e
s i n c r o n i smo vert i c a l s ã o t a m b é m d i st o rc i d o s , a ss u m i n d o a f o r m a d e d e ntes­
de-serra .

Forma de onda obtida com ponta Forma de o n d a obtida com ponta


de p rova de baixa capacitânc i a . de p rova resistiva.

NOTA 28

D i storção d o Sinal Com posto d e V ídeo Causada por u m O s c i l oscópio de


Faixa Estreita

Um o s c i l oscó p i o com l a r g u ra d e f a i x a e s t r e i t a a t e n u a a s m a i s a l t a s
f r e q ü ê n c i a s d e v í d eo e p r o v o c a d i storção p o r d e s v i o d e fas e , d a m e s m a
f o r m a q u e u m a ponta i so l ad o r a res i st i v a . As foto g ra f i a s a b a i x o m o s t r a m
a c o m p a ração e n t r e u m p u l so d e s i n c r o n i s m o h o r i z o nt a l v i sto n u m osci­
l o scóp i o d e fa i x a e s t r e i t a e num osc i l oscó p i o d e faixa l a r g a .

Forma de o n d a obtida com osci­ Forma de o n d a obtida c o m oscl·


l oscópio de 4 MHz. loscópio para áudio.

58
PROVAS D E R .F. E F.I. E M TV

NOTA 29

Fixando o S i nal Composto de V ídeo, Quando o Feixe é Defletido a 60 Hz


As vezes e n c o ntra-se d i f i c u l d a d e n a obtenção d e um p u l s o d e s i n c ro­
n i s m o fixo q u a n d o se obse rva o s i n a l c o m posto de v í d eo com varre d u ra
de 60 Hz ( o u 30 H z ) .. A pos s i b i l i d a d e d o s osci l os c ó p i o s f i x a r e m este t i p o
d e s i n a l é v a r i áve l . Em c a s o d e d i f i c u l d a d e . p o d e s e r u s a d o s i n c ro n i s m o
i nterno p e l a l i n h a d e 60 H z . f i x a n d o-se o osci l o g r a m a f i r m e m e nte . Entre­
tanto, se está s e n d o o b s e rvado o s i n a l d e u m a e m i ssora d i stante . a l i m e n ­
t a d a p o r u m o u t r o s i st e m a . o p u l so d e s i n c ro n i s mo vert i c a l s e d e s l ocará
l e ntame nte pelo os c i l o g r a m a . j á q u e o s d i versos s i ste mas d e d i st r i b u i ção
de energ i a n ã o o p e ra m com freq ü ê n c i as s i n c r o n i z a d a s .
N OTA 30
Observação do S i nal d e V ídeo na T e l a do Osc i l oscópio Devido à
Captação de Zumbido Espúrio
Quando são l i g ados fios d e p rova a b e rtos à entrada vert i c a l d o osci­
loscó p i o , será c a ptado z u mbi do d e 60 H z q u a ndo o operador a p rox i m a r
s u a s mãos d o s f i o s . S e estiver s e n d o o b s e rvado n o osci l o s c ó p i o o s i n a l
composto d e v í d e o . c o m varre d u ra d e 1 5 .750 H z . a presença d o z u m b i d o
d e 6 0 H z provoca u m a exploração verti c a l q u e mostra u m a i m a g e m n a
t e l a do osc i l oscóp i o , como i l ustrado n a s f i g u ras a b a i x o . Esta i m a g e m é
devida ao d e s l ocam ento do f e i x e . e n ã o à m o d u l ação da i nt e n s i d a d e d o
f e i x e . como n u m t u b o d e i m a g e m .

(A) Montagem para pro'(a.

o
D ETECTO R
DE
I MAG E M PONTA
DE B A I X A osc.
CAPAC I TÃ N C I A
'"""-----------e: �
�---'

(B) Fo rma de o nda.


Sinal composto de víd eo sem zumbido de 60 Hz.

(A) Montagem para prova.

� o
D ETECTOR
DE MÃO
I MAG E M
osc.

/'==
=== =<:.__M'-
P O NTA DE B A I XA
V ---'
CAPAC I T Ã N C I A
NOTA : A proxim idade da
Injeta zumbido de 60 Hz nos
terminais expostos da entrada
vertical .
·
(B) Forma de onda.
Sinal composto de v ídeo com zumbido de 60 Hz.

59
PROVAS DE R.F. E F .1 . EM TV

NOTA 31

Dobramento d a I magem d o S i nal d e V ídeo . Causado p o r Zumbido d e 60 Hz

Q u a n d o o zu m b i d o é i nt r o d u z i d o n o a m p l i f i c a d o r v e r t i c a l . estando o
s i na l de v í d e o c o m posto e m o b s e rvação c o m v a r r e d u r a d e 1 5 750 H z , a
tensão de z u m b i d o p r o d u z u m a e x p l o ra ç ã o v e rt i ca l . C o m o esta e x p l o ra­
ção é feita a 60 Hz, a i m a g e m é d o b r a d a ao m e i o . c o m o v i sto n a Nota 30.
A l g u n s osc i l o s c ó p i o s t ê m uma tensão i nt e r n a d e a p a g a m e nto d e 60 H z .
S e esta t e n s ã o d e a p a g a m e n t o e s t i v e r l i g a d a . a m et a d e d o b r a d a d a i ma­
gem d e s a p a r e c e . como i l u st r a d o n a foto a b a i x o .

Aparência d a i magem d o sinal


de vídeo com tensão de apaga­
mento de 60 Hz l i gada.

N OTA 32
Obse rvação do Sinal de V ídeo na Tela do O s c i l oscópio Devido à U t i l ização
de Massa Fl utuante como Retorno Comum
M u itos receptores de TV d o t i po C .A . / C .C . têm b r a ça d e i ra s d e mon­
tagem e o u t r a s estruturas m e tá l icas i s o l a d a s do c h a s s i . Quando o reto r n o
d e m a s s a d o o sc i l o s c ó p i o é f e i to e m u m a t a l p a rte m e tá l i c a , é i nj etado
z u m b i d o d e 60 H z n o a m p l i f i c a d o r v e r t i ca l . Este z u m b i d o faz c o m q u e o
s i na l com posto d e v í d e o a p a r e ç a sob a f o r m a de u m a i m a g e m d o b ra d a n a
t e l a d o o sc i l os c ó p i o .

o o
DETECTOR
DE
I M AG E M

V
osc. osc.

Osciloscópio ligado à braçadei·


ra d e montagem flutuante.
Oscil oscópi o l i gado corretamente.

Forma de onda obtida quando o


osciloscópio é conectado à bra·
çadeira de montagem fl utuante.

60
PROVAS DE R . F .
--
E F . I . EM TV m'll
---
i
Como Pesquisar o Sinal num Amplificador de F I . .

Equipamento : Ponta de prova demoduladora.


Ligações Necessárias : Conecte o cabo de saída da ponta de
prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimen to : Sintonize uma emissora de TV ( ou utilize a
saída modulada de um gerador de sinais ) . Opere o osci­
loscópio com alto ganho para verificar o primeiro e o
segundo estágios de F.I. Tanto pode ser usada varredura
horizontal como vertical. Aplique a ponta de prova su­
cessivamente a cada placa e grade das válvulas amplifi­
cadoras de F.I.
Avaliação dos R esultados : Esta prova é útil, principalmente,
para determinar a presença o u ausência de sinal num
estágio particular. A ponta d e prova carrega c onsidera­
velmente os circuitos de F.I. , não podendo ser feitas me­
didas precisas de ganho ou d e tensões pico-a-pico. Um
estágio . de F.I. fora de operação pode ser localizado rapi­
damente, sendo indicado pela ausência de sinal de vídeo
na tela do osciloscópio.

Montagem
para prova.
AMPL.
PONTA
D E M OD .
oosc.

,�
, -==�--===<.:: �
FAÇA A P R O V A

\\:-.:.:-.:.:.:.=..-'""'
TAM B É M
\\ ,�' .______.
N A G RA D E

Forma de onda do sinal de v í· Forma de onda modulada


deo de uma emissora de TV . do gerador.

NOTA 33
Oséilações nos Amplificadores de F . I . de Imagem Causadas pela
Capaci tância da Ponta de Prova
As vezes se observa q u e a c a p a c i tâ n c i a de entrada da ponta de prova
d e s s i nton i za u m está g i o d e F . I . a tal ponto q u e o está g i o começa a os-

61
P ROVAS DE R.F. E F.1 . EM TV

c i l a r . U m e s tá g i Q de F . I . g e ra l m e nte os c i l a se os c i rc u itos d e g ra d e e p l a­
ca forem a g u çados para a mesma freq ü ê n c i a . Q u a n d o u m está g i o o s c i l a ,
o s i n a l d e v í deo é c a n c e l a d o , e n a t e l a do osci l o s c ó p i o s ó se o b s e rva a
l i nha de b a s e . Ass i m s e n d o , pode-se con c l u i r errô n e a m e nt e q u e o está g i o
está i nopera n t e . Entretanto, s e f o r f e i t a u m a prova t a n to n a p l a c a como
n a grade d a válvu l a , o s i n a l s e rá obse rvad o e m u m d o s pontos. S e a ca­
pa citâ n c i a d a ponta d e prova s i nt o n i z a r a g ra d e e m d i reção à o s c i l ação,
e n tão ela s i n t o n i z a r á o c i rc u i to de p l aca para fora d o ponto d e o s c i l aÇão.

NOTA 34

Uso da Ponta de Prova Dobradora de Tensão

Os téc n icos de r ep aração freqüentemente q u e r e m p e sq u i s a r o s i n a l


através d o a m p l i f i c a d o r d e F . I . , do detector d e i m a g e m a t é a s a í d a do
s e letor. I sto pode s e r f e i to se o osc i l o scóp i o tiver a l t a s e n s i b i l i d a d e e s e
for u s a d a u m a boa ponta d e prova d e m o d u l adora. T a m b é m aj u d a a s i nto n i ­
z a r u m a e m i ssora d e TV d e s i n a l fo rte , p a r a veri f i c a r a s a ída d o s e l etor.
D i versos fabricantes d e e q u i pamentos d e p rova d i s p õ e m d e pontas de
p rova d e moóu l adoras d o bradoras d e t e n s ã o , q u e são duas vezes m a i s
s e n s íve i s q u e as p o n t a s d e p rova d e m e i a o n d a , p e m i t i n d o a r e a l i zação
d e provas bastante úte i s n a s a í d a d o s e l et o r .

Utilizando uma ponta de prova demoduladora


dobradora de tensão.

NOTA 35

Aten uação do Pu l so de Sincronismo Horizontal Causada pela Ponta de


Prova Demoduladora

A s pontas de prova d e m o d u l adoras c o m u n s p o s s u e m u m a pobre res­


p osta de altas freq ü ê n c i a s . Como res u ltad o , os p u l s o s de s i nc r o n i s m o
h o r i z o nta l são ate n u a d o s e arredo n d a d o s . Q u a n d o o o sc i l og r a m a é obser­
vado c o m varre d u r a de 60 H z . o p u l s o de s i n c ro n i s m o v e rt i c a l pro l o n ga-se
até a c i m a dos pu l sos d e s i n c ro n i s m o h o r i z o n ta l , como i l u strado n a foto
se g u i n t e .

62
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

Forma de onda mostrando a


atenuação dos pulsos de sin·
eranismo horizontal pela ponta
de prova demoduladora.

NOTA 36

Util ização de Qemodulador de Média I mpedância para El i m i nar a D i storção

Os téc n i cos d e reparação o c as i o n a l me nte desejam uti l i z a r u m a p o n t a


de p rova d e m o d u l adora d e m é d i a i m pedã n c i a , q u e n ã o d i storce a p re c i a­
ve l m e nte os p u l sos de s i n c ro n i s m o h o r i zo n ta l . . I sto pode s e r f e i t o , c o m
prej u ízo d a se n s i b i l i d a d e . O c i rc u i to d a ponta d e prova mostrado n a i l u s ­
tração segu i nte p ode s e r u s a d o c o m e s t e propó s i t o .
O cabo d e s a í d a d a p o n t a d e p r o v a d e v e ter c a p a c i tã n c i a r e l a t i v a m e n ­
te b a i x a . Pode-se o b t e r m e l h o r resposta removen do-se o c o n d u t o r c e n t r a l
do cabo coax i a l , su bsti t u i n do-o por u m c o n d utor n9 30 AWG . P a r a t a n t o ,
esco l h a u m t i p o d e coax i a l q u e t e n h a i s o l a m e nto e s p i r a l a d o d e p o l i st i re110
ao redor do condutor centra l , pois caso contrá r i o a remoção d o c o n d u t o r
s e r á i m praticáve l . ( Para i n ve rter a d i reção d o p u l s o· d e s i n c r o n i s m o , i n-
verta a p o l a r i d a d e do d i od o . )

} AO
osc.

Circuito da ponta de prova demoduladora de média i m pedância.

Forma de onda obtida, usando-se


a ponta de prova demod u l adora.

63
PROVAS DE R.f. E f.I. EM TV

NOTA 37

Ponta Demoduladora com Estágio Amplificador de F .I .

Exi stem po ntas de p rova d e m od u l adoras e spec i a i s q u e possuem u m


está g i o a m p l i f i cador d e F . I . s i nto n i zável e q u e podem s e r u s a d a s para a
obtenção de u m a d e f l exã o razoáve l na te l a do osc i l os có p i o q u a n d o s e
pesq u i s a o s i n a l e m está g i o s d e b a i x o n ível . E s t e tipo d e p o n ta d e prova
ta m b é m é dotada d e uma p e q u e n a fonte d e a l i m e ntaçã o . sendo a l i m en­
tada d i retamente pela rede C .A . U m p e q u e n o disco, q u e sobressai d o
c o rpo da p o n t a de p rova , p e r m i te a s i n to n i a n a s f a i x a s d e F . I . d e 20 e
40 M H z .
As pontas de p rova d e m o d u l adoras c o m a m p l i f i cador d e F . 1 . i n corpo­
rado p roporc i o n a m a o b s e rvação de u m a boa forma d e o n d a , tendo a l t a
s e n s i b i l i d ad e , p o r é m c u s t a m d u a s o u t r ê s v e z e s m a i s q u e a s pontas d e­
m odu l adoras convenc i o n a i s , sem a m p l i f i cação .

Como Utilizar os Amplificadores de R.F. e F .1. para


Verificar a Percentagem de Modulação de um Sinal de
Vídeo da Saída de um Gerador de Padrão ou da Saída
de um Gerador de Sinais.

Equipa m e n t o :Osciloscópio de e.e. e ponta de prova de baixa


capacitância . ( Também é necessário um gerador, se o si­
nal for proveniente de um equipamento de prova . )

DETEGrOR
D E I M AG E M PONTA D E B A I X A
C A P AC I TÃ N C I A

S ELETOR
DE C A N A I S
M ontagem para p rova . osc

lb==<r: �
'-----'

Forma de onda obtida quando


se verifica a porcentagem de
modulação de um sinal de v ídeo . .

64
PROVAS DE R .F. E F . I . EM TV

L igações N e ce ss á r i as : Ligue a ponta de prova de baixa capaci­


tância à saída do detector de imagem. Aplique a saída da
ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio de e.e.
( Se a fonte de sinal for um instrumento , aplique sua saída
aos terminais de antena do receptor. )
P rocedimen t o : Sintonize o receptor para a freqüência do sina l
d e entrada. Aj uste o s controles d o osciloscópio para t e r
uma forma d e onda adequada. Então , curto- circuite a e n ­
trada vertical do osciloscópio.
A v alia ç ão d o s R es u l t a d os : Observe a posição da forma de onda
em relação ao nível de zero volt quando a entrada vertical
for curto-circuitada. Por exemplo , se a forma de onda
tocar o nível de zero volt, a modulação é 100%. Se o p é
d a forma de onda f o r cortado pelo nível de zero volt , a
portadora está sobremodulada.

N OTA 38
Verificando um Oscil oscópio de e.e. Quanto à Igualdade das
R espostas de e.A. e e.e.
A m a i o r parte dos os c i l o s c ó p i o s d e e .e . proporc i o n a m d e f l e x õ e s
i d ê n t i cas para i g u a i s v a l o re s d e t e nsã o e .e . e p i c o-a-p i c o . Por exe m p l o ,
se u m a onda s e n o i d a l d e 1 vo l t p i co-a-p i c o defl ete o f e i xe do T . R . e . d e
1 c e n t i metro , u m a fonte d e 1 vo l t e . e . t a m b é m d e f l eti rá o fe i x e d e 1 c e n ­
t í metro. Entreta nto , n a prát i c a , d e v i d o a d e f e i tos n o a m p l i f i cador vert i c a l ,
i sto n e m sempre ocorre . Pode-se v e r i f i c a r a i g u a l d a d e de resposta d o
osc i l oscópio para e .A . e e . e . c o m o i l u stradc n a f i g u ra s e g u i nte . E m
pri m e i ro l u g a r , m a rq u e a l i n h a d e b a s e do o s c i l os c ó p i o e então a p l i q u e
u m pote n c i a l d e e .e . . ve r i f i c a n d o q u a nto o f e i xe defl eti u . E m s e g u i d a ,
apl i q u e u m a tensão e .A . com v a l o r p i co-a- p i c o i g u a l à tensão e . e . A d e ­
f l e x ã o p i co-a-pic o do f e i xe p a ra a t e n s ã o e .A . d e v e ser i g u a l à d e f l exão ·
do fe i xe para o pote n c i a l e . e . Q u a n d o as defl exões para e .A . e e . e . n ã o
fo rem i g u a i s , as m e d i d a s d e porcenta g e m d e modu l ação serão f e i t a s c o m
erro .
POLAR I Z . FONTE

o
D E T E N SÃ O V O LT i M E T R O
e.e.

o
S E N O I DA L P . P . e .A.

OSC . e e .

-----f-<> 'V
osc. e . e .

�---1-'----'"'v . ---t��M"--
...______,..._____.. M : ====::::'._j
t..:== _ __,

Montagem para prova da Montage m para prova da


._____,

resposta de e.e. resposta de e.A.


A D E F L E XÃO D E V E S E R

} o:r---q:z-;;��Ã
A M E S M A PA R A C A
o u PARA e e.

D E FL EXÃO D O FE I X E
o u A N D O sE A P L I CA e . e .
_/
---� L____
O __ _ L
p p

L I N H A DE B A S E / e.e. CA

Comparação das deflexões d e e.e. e e.A.

65
• ---

Como Fazer uma Prova Rápida da Resposta


P ROVAS DE R .F . E F.I . EM TV

de
Freqüência Global de um Receplor de TV.
Equipam ento : Gerador de padrão e ponta de prova de baixa
capacitância .
L igações Necess árias : Aplique a saída d e R.F. modulada do
gerador de padrão aos terminais de entrada de antena do
receptor. Ligue a ponta de prova à saída do detector de
ima gem. Aplique a saída da ponta de prova à entrada
vertica l do osciloscópio .
Prócedimen t o : Aj u ste os controles do instrumento e do recep­
tor para obter um padrão adequado. Então , varie a fre­
qüência da portadora de R.F. do gerador d e padrão atra­
vés da f aixa de passagem do receptor, observando a de­
flexão vertical na tela do osciloscópio. Opere o oscilos­
cópio com varredura de 30 Hz.
Avaliaçã o dos R esu ltados : A tensão pico-a-pico do p adrão de­
pende, princip a lmente , das baixas freqüêncías de vídeo.
Estas freqüências correspondem às faixas laterais próxi­
mas da portadora de imagem . A medida que a freqüência
do gerador de padrão é variada através d a faixa de pas- .

D ET E e T O R
AMPL.
DE
'?>' � 13'
S ELETOR F. I .
I M AG E M
o

G E RADOR
PADRÃO
o
P O N TA D E
B A I XA eAPAe .
o
ase. e . e .

V
Montagem para prova. M

Padrão t í pico de um gerador de Se um rec e pt o r tiver uma curva


padrão para provas . de resposta .como esta, o padrão
terá altura dobrada quando a
freqüência portadora do gerador
for si ntonizada no pico agudo.

66
_____�_____�___�����������
P R o vA S D E R .F . E F .1 . E M TV

Se o receptor tiver uma curva O padrão terá metade da altura


de resposta como esta, a altura na tela do osciloscópio quando a
do padrão sofrerá bruscos acrés· freqüência de R .F. do g erad or for
cimos e decréscimos quando o sintonizada para o ponto de meia
gerador for sintonizado através tensão da curva; o padrão tem
da faixa de passagem do altura total quando a freqüência
receptor. de R.F. coincidir com o topo da
curva.
sagem do receptor, a deflexão vertical observada na tela
do osciloscópio indica a altura da curva de resposta de
freqüência global naquela freqüência. Se a altura do pa­
drão sofre aumentos bruscos, há um pico estreito n a curva
de resposta global. S e há dois aumentos, há dois picos, etc.
Se o p adrão desaparece de repente , aparecendo posterior­
men t e , há um " vazio " na curva de resposta global.
Você observará nas fotografias que se seguem que o pulso
de sincronismo vertical de um gerador de padrão para repa­
ração não tem uma forma definida. Isto ocorre com todos os
geradores de padrão, inclusive os mais caros. Entretanto, di­
versas provas úteis podem ser feitas sem que se n e cessite de
um pulso de sincronismo vertical perfeitamente conformado.

N OTA 39

Verificando a Resposta de Freqüência Global U t i l i zando o Sinal de


uma Em issora de TV

O m e s m o tipo de prova da resposta de freq ü ê n c i a g l o b a l de u m


receptor d e T V pode s e r feito u t i l i z a ndo-se o s i n a l d e u m a e m i ssora, s e
fo r variada a freq ü ê n c i a do os c i l ador l o ca l . Para obter a faixa necess á r i a
d e vari ação de freqüê n c i a , é g e ra l m e nte i n sufi c i e nte a rotação do con·
tro l e de s i n to n i a fina do receptor, se ndo necessário compl e m e ntá- l a c o m
o ajuste do n ú c l e o da bo b i n a o sc i l adora . Q u a ndo é u s ado o s i n a l de u m a
e m i ssora d e TV, é observado u m pu l s o d e s i ncron i s m o vert i c a l b e m con·
fo rmado.
Se fo r u t i l i zado um osc i l oscópio de faixa l a r g a , os pu l s o s de s i ncro­
n i s m o horizontal terão a m e s m a tensão de pico que o pu l s o de s i n c ro­
n i s m o verti c a l . Entreta n t o , s e for u s ado u m osc i l oscópio de f a i x a estre i t a ,

67
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

o s p u l s o s de s i n c ro n i s m o horizontal s e rão a t e n u a d o s . não send o obser­


vados com a m e s m a tensão de pico q u e o pu l s o de s i n c ro n i s m o vert i c a l .
I sto é devido ao fato d e q u e a freq ü ê n c i a d o s pu l s o s de s i n c r o n i s m o
· h o r i zontal é m a i o r q u e a dos pu lsos d e s i n c ro n i s m o vertica l .

Padrão obtido com um oscilos· Padrão obtido com osciloscópio


cópio de faixa larga. de faixa estreita.

Como Medir a Tensão do Sinal de Som Entre


Portadoras de 4,5 MHz na Saída do Detector de Imagem.
E q uipamen t o : Ponta de prova de baixa capacitância.
Lig ações Necessárias : Remova a primeira válvula amplifica­
dora de vídeo. Ligue a ponta de prova a o terminal de
grade de controle no saquete do primeir o amplificador de
vídeo. Aplique a saída da ponta de prova à entrada ver­
tical de um osciloscópio de faixa larga ( resposta plana
até 4,5 MHz ) .
Procedim e n t o : Sintonize o receptor numa emissora de TV .
Aj uste os controles do osciloscópio para obter um sinal
de vídeo adequado. Utilize uma varredura de 60 Hz.

Forma d e onda observada quan­


do o sinal de som entre portado­
ras, de 4,5 MHz, excede 5 % .

68
PROVAS DE R.F. E F.I. EM TV

Avaliação dos Resultados : Observe o topo e os lados do pulso


de sincronismo vertical. A parte "crespa" sobre o pulso é
o sinal de som de 4,5 MHz. Atue no controle de sintonia
fina e observe a variação da tensão de 4,5 MHz. S e o osci­
loscópio estiver calibrado , a tensão de som entre portado­
ras pode ser medida, e seu valor não deve exceder 5% da
tensão do sinal de vídeo. Caso contrário, o amplificador
de F.I. estará operando não-linearmente ou a faixa de
passagem do receptor é muito larga.
Na ilustração seguint e , a faixa d e passagem global é mui­
to ampla. A tensão do sinal d e som entre portadoras, de
4,5 MHz, excede os 5% admissíveis. Isto conduz à geração de
zumbido de sincronismo. ( Observe a linha horizontal que
atravessa o padrão. Esta linha é o nível de referência de zero
volt, obtida curto- circuitando-se os terminais de entrada ver­
tical do osciloscópio. O valor médio ou nível de zero volt d e
qualquer forma de o n d a p o d e , assim, s e r observado d e i m e ­
diato. )

NOTA 40

Eliminando a Diafonia dos Circuitos de Varredura num S inal de V ídeo

Não confu n d a o s i n a l de som entre portadoras , de 4 ,5 M H z , com u m a


poss íve l d i afo n i a d o s c i rc u i tos d e varred u ra d o recepto r . As i l u strações
s e g u i ntes mostram a a p a r ê n c i a d e um z u m b i d o d e 60 H z e d e d i afo n i a
d a varred u r a vert i c a l n o s i n a l c o m posto d e v í d e o . O paarão mostra p u l sos
d e s i ncron i s m o h o r i z o n t a l s i m u l a d o s , u s u a lmente fo r n e c i d o s por g e ra·
dores de pad rão para reparaç ã o . Q u a n d o estiver e m d ú v i d a se é m e s m o
o s i n a l de s o m entre portadoras q u e e s t á s e n d o o b s e rva d o , remova a s
válvu l a s d e s a í d a h o r i zontal e verti c a l . As vezes , t a m b é m prec i s a m s e r
removi das a s vá l v u l a s osci l a d o ra s h o r i zontal e verti ca l , para e l i m i n a r a
d i afo n i a . U m a prova r á p i d a c o n s i ste em gerar o control e de s i nto n i a
f i n a d o receptor. A d i afon i a n ã o respo n d e à freq ü ê n c i a d o o sc i l ad o r l o c a l .

Zumbido de 60 Hz e i ntermodu­
lação da varredura vertical no
sinal de vídeo composto.

69
PROVAS D E R .F. E F.I. EM TV

NOTA 41

Efeito do Uso ( I mpróprio) da Ponta de Prova Demoduladora

O uso i n adequado de u m a ponta de p rova d e m o d u l ad ora ( e m l u g a r


d e uma ponta de p rova d e b a i x a capacitâ n c i a ) o c a s i o n a forte d i storção
do s i n a l de vídeo c o m posto, po i s ele s e rá demodu l ad o d u a s veze s .

Aspecto d o s i nal de vídeo com­


posto quando a ponta de prova
demod uladora é u sada na saída
do detector de i magem.

NOTA 42

Captação do Sinal de Emissora Local de TV com a


Ponta de Prova Demoduladora
Quando u m a ponta de prova d e m o d u l a d o ra é l i ga d a à entrada vert i c a l
d e u m osc i l oscóp i o , s e n d o d e i xa d a s o b re a b a n c ad a , o téc n i c o às vezes
o b s e rva u m p u l so d e s i n c r o n i s m o q u a n d o o o sc i l os c ó p i o é operado com
v a r redura d e 60 H z e a l to g a n h o . Este p u l s o d e s i n c ro n i s m o é causado
p e l a captação, através d a ponta d e p rova , d o s i n a l d e uma e m i ssora d e TV
l o c a l com i nte n s i d a d e d e campo e l ev a d a . O s i n a l e s p ú r i o desaparece
q u a ndo a ponta d e p rova é conectada a u m c i rc u i to e m p rova , porq u e a
i m pedâ n c i a da ponta é , e n tão , s u f i c i entemente red u z i d a para q u e a c a pta·
ção seja d e s p r e z íve l .

Sinal composto de vídeo captado


pela ponta de prova demodul•
dora, de uma emissora de TV
local.

70
PROVAS DE R.F. E f.I. EM TV

Como Verificar a Linearidade de Ampli:tude do


Amplificador de F .I.
Equipam ento : Gerador de ondas quadradas, gerador de sinais
de R.F. com modulador interno ( ou modulador externo
adiciona l ) e ponta de prova de baixa capacitância.
Ligações Necessárias : Aplique o sinal do gerador de ondas qua­
dradas aos terminais de entrada do modulador do gerador
de sinais. ( Se for usado um modulador externo, aplique
os sinais dos geradores de ondas quadradas e de R.F. à
entrada do modulador . ) Ligue a saida do sinal modulado
aos terminais de entrada de antena d o receptor. Conecte
a ponta de prova à saida do detector de imagem . Aplique
a saida da ponta de prova à entrada vertical do osci­
loscópio.
Procedim ento : Sintonize o gerador de sinais de R.F. para a
freqüência da portadora de imagem do canal em que ope­
ra o receptor. Use uma pequena percentagem de modula ­
ção no gerador de sinais de R.F. Sintonize o gerador de
ondas quadradas para qualquer freqüência média, tal co­
mo 1 0 kHz. Aj uste os controles do osciloscópio para obser­
var uma onda quadrada. adequada.
Avaliação dos R es ultados : Varie o sinal de entrada do receptor
desde um nivel baixo até que sej a obtida uma saida de

G E RAD O R

1====-11:
D E S I NA I S AMPL.
OE R . F F. I .
ENT. M O O . PONTA DE
DETECTOR B A I XA C A PAC .
DE

I M AG E M

G E RA D O R
D E O N DAS
QUAD RADAS
Montagem para prova.

Se o "encrespamento" na onda
quadrada reproduzida tiver me·
nor tensão plco-•plco no topo
que no pé, fica evidenciada a
não linearidade do amplificador
de F.I.

71
_ _
__________P
n_
o_v_
A_ _E
s_D _n_ E_
. _
.F_ .1_
F_ . _ _
_TV
EM

2 volts pico- a-pico no detector de imagem. A onda qua­


drada reproduzida é encrespada n o topo e no pé, sendo
este encrespamento devido à tensão de modulação de
áudio no gerador de sinais. S e o amplificador de F.I. for
linear, o "encrespamento" tem iguais tensões tanto n o topo
como no pé da onda quadrada reproduzida , mesmo com
a .saída máxima do detector de imagem. Caso contrário ,
o amplificador de F.I. é não-linear. A amplificação não­
l inear é u m a das causas importantes do zumbido do sin­
cronismo.
NOTA 43

Determinando se o Modulador do Gerador de Sinais Está


Operando Corretamente

R e s u ltados e n g a n osos pod e m ser obtidos n a prova de l i n e a r i d a d e s e


o gerador d e s i n a i s tem u m mod u l a d o r d ef i c i ente . S e v o c ê o b s e r v a r u m a
não-l i n e a r i d á d e a p a r e nte d o a m p l i f i c a d o r d e F . I . com b a i xos n ive i s d e en­
t r ada n o rece pto r , deve s u s pe i t a r do m o d u l a d o r d o gerador. A m e n o s que
h a j a problemas graves com o a m p l i f i c a d o r d e F . I . , ele dsverá s e r l i n e a r
p a r a b a i xos n ív e i s d o s i n a l d e R . F . d e e n t ra d a . Ao c o n t r á r i o , q u a l q u e r
a m p l ificador d e F . 1 . torna-se não- l i n e a r à m e d i d a q u e o n ível do s i na l d e
e ntrada é a u m e nt a do a l é m da capac i d a d e d o a m p l i f i c a d o r .

Como Localizar um · Estágio Limitador de Sin­


cronismo no Amplificador de F I . .

Equipam ento : Gerador de padrão e ponta de prova demo­


. duladora .
Ligaç ões Necessárias : Ligue a saída de R.F. modulada do ge­
rador aos t e rminais de en trada de antena do receptor.
Ligue o cabo de saída da ponta d e prova à entrada ver­
tical do osciloscópio.
P rocedim e n t o : Aj uste os controles do gerador e do receptor
para que se tenha aproximadamente 1 volt pico-a-pico
na saída do detector de imagem. Aplique a ponta de pro­
va demoduladora à grade e à placa de cada estágio de
F.1 . , do dete ctor de imagem ao seletor. Aj uste os controles
do osciloscópio para obter o padrão mostrado na ilustra­
Ção seguinte.
A valiação dos R esultados : A altura do pulso de sincronismo
vertical deve ser observada em relação à informação de

72
PROVAS DE R . F . E F.I. EM TV

vídeo. O estágio de F.I. l imitador faz com que o pulso d e


sincronismo vertical apareça c o m menos altura n o sinal
de vídeo. Os estágios que antecedem o estágio limitador
exibem um pulso de sincronismo com altura normal ; os
estágios que se seguem ao limitador exibem o pulso de
sincronismo com altura anormal.

G E RAD O R AMPL. AMPL.


S E LETOR .F. 1 . F. I .
,J.,
P A D RÃ C 1

�"
""

Montagem para prova.


""
""
""
o
osc .

�=========z=•...-==---=olc::=-C: �

Aparência de sinal normal do


gerador padrão na saída do de·
: A 1'
tector de imagem.

��
NOTA 44

Porque Usar um Gerador de Padrão para Localizar u m Estág io


Limitador de Sincronismo

Um gerador d e pad rão é u s a d o n e sta prova porque e l e fo r n e c e u m


s i n a l constante à m e d i d a q u e a s p rovas são f e i tas está g i o p o r está g i o .
O s i na l d e u m a e m i ssora d e T V n ão é a d e q u a d o , a m e n o s q u e a e m i s s o r a
esteja transm i t i ndo u m a i m a g e m-padrão d e prov a . A l i m itação d e s i n c ro­
n i s m o , caso e x i stente , torn a-se mais i ncômoda n a s i m a g e n s c o m f u n d o
bra n c o . A m a i o r i a d o s geradores d e pad rão p e r m i te o uso d e u m c a m p o .
bra n c o s i m p l e s . A l i m itação d e s i n c r o n i s m o é c a u s a com u m d e i m a g e n s
puxadas e d e z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o de 6 0 H z .

N OTA 45

Como Determinar se a Limitação de Sincronismo é Causada pelo


Receptor ou pelo Osciloscópio

A l i m itação de s i n c ro n i s m o nos c i rcu i tos de recepçã o d o s i n a l n ã o


d eve s e r confu n d i d a com a l i m itação n o a m p l i f i cador v e rt i c a l d o os c i l os­
cóp i o . Por exe m p l o , a foto s e g u i nte mostra a f i g u ra d e u m p u l s o d e s i n-

73
• PROVAS DE R.F. E F.1. EM TV
i------

c ron i smo n a q u a l a ponta d e s i n c ro n i s m o está s e n s ivel m e nte l i m i ta d a .


E ntretanto, a l i m i tação está s e n d o c a u s a d a p e l a n ão-l i ne a r i d a d e d o a m ­
p l ificador verti cal d o osc i l oscóp i o . I sto pode s e r fac i l m e nte n o t a d o redu­
z i ndo-se o ganho v e rt i c a l para deflexã o d e metade d a te l a o u m e n o s . Se
a ponta d e s i n c ro n i s m o , entã o , rea s s u m e sua proporção n o r m a l , a l i m i ­
tação está ocorre n d o no osc i l oscóp i o , e n ã o no receptor e m p rova.

Aspecto do pulso de sincronis­


mo horizontal, quando a ponta
de sincronismo é comprimida no
amplificador vertical do oscilos-
cópio.

74
PROVAS NO AMPLIFICADOR DE VtDEO

Como Fazer uma Prova de Onda Quadrada num


Amplificador de Vídeo.
Equipamento : Gerador de ondas quadradas e ponta de prova
de baixa capacitância.
Ligações Necessárias : Ligue um capacitor de bloqueio de
0 ,25 µF em série com o lide "quente " do gerador. Aplique
a tensão de onda quadrada entre a grade do primeiro
amplificador de video e a massa. Remova o soquete do
tubo de imagem. Ligue a ponta de prova de baixa capaci ­
tância à saída do amplificador de vídeo. Aplique a saída
da ponta de prova à entrada vertical de um osciloscópio
de faixa larga ( o osciloscópio deve ter resposta plana até
além de 4 MHz ) .
Procedim en to : Aj uste o gerador de ondas quadradas para uma
saída de, aproximadamente, 1 volt pico-a-pico. Aj uste o
controle de contraste do re ceptor para a posição normal
de operação. Aj uste os controles do osciloscópio para obter
um padrão adequado. Faça provas sucessivas com ondas
quadradas nas freqüências de 60 Hz, 10 kHz e 100 kHz.
Avaliação dos Resultados : As ondas quadradas de baixa fre­
qüência não devem ter mais que 1 0 % de declive. As on­
das quadradas de alta freqüência não devem ter mais que
10% de ultrapassagem. A forma de onda deve ser repro­
duzida simetricamente. As falhas na reprodução de uma
onda quadrada são causadas por valores incorretos nos
resistores de carga, nos resistores de amortecimento, nas
bobinas de aguçamento ou pela operaçã o do ( s ) amplifi­
'
cador ( es) de vídeo num ponto incorreto. As falhas de
componentes, tais como capacitares d e acoplamento com
fuga, capacitores de desacoplamento defeituosos e resis­
tores de catodo ou d e grade de blindagem com valores
alterados também podem causar a reprodução de ondas
quadradas distorcidas.

75

.:
,
PROVAS NO AM PLI FICADOR DE VIDEO


- ____

A V A L V U LA
1 0 AMPL.
V Í DEO DE I M A G E M
G ERADOR .----.rvv-+---.-- (SO Q U E T E
DE O N DAS R E MO V I DO)
Q U A D R A DAS P O NTA

�"' --
DE
B A I XA
C APAC .
oosc.

+ s
Montagem para prova.
===<:: �
�---'

Boa resposta de ondas Arredondamento dos cantos e


quadradas oscilação.

U ltrapassagem. Declive (alguma curvatura) .

Declive sensível e curvatura. Cantos " escalonados ".

76
PROVAS NO AM PLIFICADOR DE VIDEO

Atenuação de altas freqüências


e desvio de fase. Ultrapassage m e oscilação.

N OTA 46

Prova da Li nearidade de Amplitude do Ampl ificador de Vídeo

Em baixas fre q ü ê n c i a s , todos os a m p l i � i cadores d e v í d e o i ntroduzem


d ec l i ve substa n c i a l n a o n d a q u a d ra d a reprod u z i d a . A l i n e a r i d a d e d o am­
p l ificador d e vídeo p o d e s e r provada s e g u i n d o-se o método d o U so 2 8 ,
ajustan do-s e o g e r a d o r d e o n d a s q u a d ra d a s e m 30 H z . O d e c l ive d a o n d a
quad rada reprod u z i d a é s i métrico s e o a m p l i f i c a d o r d e v í d e o · for l i n e a r .
Ao contrá r i o , o d ec l ive s e rá a s s i métrico s e o a m p l i f i c a d o r d e v í d e o i n ­
trod u z i r d i storção d e a m p l i tu d e . I sto é mostrado nas i l u strações s e g u i n­
tes. A ope ração não-l i n e a r é c a u s a d a p e l a o p e ração do a m p l i f i c a d o r d e
v í d e o num ponto i n co r reto , p o r b a i xas tensões d e p l a c a o u d e g ra d e d e
b l i n dagem ou p e l a i m pos s i b i l i d a d e d o t i p o d e válvu l a em p r e g a d o t r aba­
l h ar com a excursão n o r m a l do s i n a l ( 1 vo l t p i co-a-p i c o d e e n t r ad a , a p ro­
x i m adamente) .

O declive é reproduzido simetri­ Reprodução assimétrica do de­


camente quando não existe dis· clive da onda quadrada, provo­
torção de amplitude. cada por um ampl ificador não
l i near.

77

.
-: ____
PROVAS NO AM PLIFICADOR DE VIDEO

Assimetria considerável de uma


onda quadrada com declive.

NOTA 47

M étodo de Diferenciação do Sinal de Onda Quadrada num Amplificador de


V í deo de Acoplamento D i reto Bem Projetado

A prova de d i storçã o de a m p l i t u d e d e scrita na Nota 46 pode s e r


re a l i z a d a com fac i l i d a d e . Entretanto , o b s e rv e q u e com u m a m p l i f i cador d e
v í d e o d e acop l a m e nto d i reto ( C . C . ) b e m p rojetado não o c o r r e a d i feren­
c i a ç ã o do s i n a l d e o n d a q u a d rad a , m u i t o e m bo r a o am p l i f i ca d o r possa
o p e r a r de forma n ã o-l i n e a r . N e ste c a s o , o s i n a l d e o n d a q u a d rada deve
ser d e c l i nado ( d i f e re n c i a d o ) antes d e s e r a p l i cado ao a m p l i f i ca d o r d e
v í d e o . Esta d i fe re n c i ação é fe i ta conve n i e n t e m e nte i n s e r i n do-se u m pe­
q u e n o c a p a c i t a r e m s é r i e com o l i d e d o g e rador, como i l u strado abaixo.

Inserindo uma pequena capaci­


tância em série com o lide de
saída do gerador. NOTA : Escolha
um valor de e que proporcione
substàncial diferenciação da on·
da quadrada.

Como Fazer uma Prova de Onda Quadrada no


Amplificador de Vídeo, Incluindo o Detector de Imagem.

Equip a m ento : Gerador de sinais com modulador interno ( ou


modulador externo optativo ) , gerador de ondas quadra­
das, capacitar de 0,001 µF e ponta de prova de baixa ca ­
pacitância.
Liga ções Necessárias : Ligue o cabo de saída do gerador de
ondas quadradas aos terminais de entrada do modulador
( terminais de modulação externa do gerador de sinais ) .
Ligue o cabo de saída do gerador de sinais , através do

78
PROVAS NO A MPLIFICADOR DE VIDEO

capacitor de bloqueio de 0,00 1 µF, à entrada do detector


de ima gem. Conecte a ponta de prova à saída do ampli­
ficador de vídeo. Remova o soquete da válvula de imagem.
P rocedimen t o : Aj uste a saída do gerador de ondas quadradas
para modulação de 85% a 1 0 0 % da tensão de R.F. ( ver
Uso 1 8 ) . Sintonize o gerador de sinais para a freqüência
central da faixa de F.I. do receptor. Utilize a saída má­
xima do gerador de sinais.
Avali a ção dos Resultados : A avalia,Ção é feita como explicado
no Uso 28. Note que o circuito detector de imagem atenua
um pouco as altas freqüências de vídeo. Como o detector
de imagem processa o sinal composto de vídeo, esta prova
é mais informativa quando se pesquisam as causas da má
qualidade da imagem do que quando se prova a resposta
do amplificador de vídeo sozinho.

G E RADOR
DE SI NAIS AO S O Q U ET E
DA VÁLVULA
DE I MAG E M

G E RA D O R
D E O N DAS
QUAD RADAS
oosc.
'l=:==-cC:::
.___
� _ __,

Arredondamento de canto típico


numa onda quadrada de 100 kHz.

NOTA 48
Efeito de C i rcuitos Super e Subcompensados
O arred ? n d a m e nto dos cantos e osc i l ações na reprodução de o n d a s
quadradas s a o causados p o r u m a com b i n ação d e c i rcu i tos s u p e r e s u b­
compensados . Se u m c i rc u i to com resposta de a l ta s freq ü ê n c i a s e m
queda é s e g u i d o p o r u m c i rc u i to c o m res posta d e a l ta s fre q ü ê n c i a s e m
ascensão, o p r i m e i ro c i rc u i to i ntroduz u m c a n to a r r e d o n d a d o e n q u a nto
que o s e g u n do i ntroduz osc i l ação na o n d a q u a d r a d a re p rodu z i d a . O efeito
g l obal é o de produz i r cantos · e m d e n te-de-s e rra " ou · es c a l o n ados " na
onda quad rada d e a l ta fre q ü ê n c i a reprod u z i d a .

79
. ______ ......
______
_
_________
_
_o A M P L I F 1cA D o R D E v • D Eo
P R ovAs N
_____
_

Canto " escalonado" numa onda


quadrada reproduzida de 1 00 kHz.

NOTA 49

Distorção em Onda Quadrada

As d i storções b á s i c a s n u m a o n d a q u a d r a d a e s u a s c a u s a s são i l us­


tradas a s e g u i r . P o r ocas i ã o d a r e p a ração d e c i r c u i tos q u e provocam d i s­
to rção da o n d a q u ad rad a . é conve n i e n t e t e r e s s e s pontos e m m e nte .
U m a p o n t a d e p rova de b a i x a c a p a c i tâ n c i a c o n t é m u m capacitar d e
c o m pe n s a ç ã o . conforme i l ustrado n o d i a g ra m a s e g u i n te . A m e n o s q u e
o capac i t a r e stej a c o r r e t a m e n t e a j u stad o . o os c i l oscó p i o mostrará u m a

( A ) Não distorcida. (B) Atenuação de baixas


freqüências.

(C) Atenuação de altas (D) Desvio de fase das baixas


freq(iências. freqüências dianteiras.

(E) Desvio 'de fase das baixas


IU
( F) Oscilação transiente.
freqüências traseiras.

(G) Combinação de atenuação (H) Combinação de atenuação


de baixas freqüências e desvio de altas freqüências e desvio de
de fase das Haixas freqüências fase das baixas freqüênclas
·

dianteiras ( diferenciação ) . traseiras.


Distorção da onda quadradâ introduzida pelo circuito em prova.

80
P ROVAS NO A M PLIFICA DO R DE VIDEO

o n d a quadrada d i st o rc i d a . A s u b c o m pe n s ação p rovoca o a r r e d o n d a m ento


d i a g o n a l dos c a ntos ( a t e n u ação d e a l ta s freq ü ê n c i a s e desvio d e f a s e ) .
A s u p e rcompe n s a ç ã o p rovoca a u l trapas s a g e m d i ag o n a l ( resposta d e a l ­
tas freqüênc i a s e x c e ss i va e d e s v i o d e fase) . O ate n u a d o r e s c a l o n ado
d e u m osc i l os có p i o também u t i l i z a c a p a c i tores d e c o m p e n s a ç ã o . A me­
n o s que esses c a p a c i t o r e s estejam co rretam ente a j u s ta d o s , ocorrerá
·
u m a d i storção s e m e l h a n te d a onda q u a d ra d a .

A ponta de p rova de baixa capa­


citância contém um capacitor de
compensação.

Ponta de prova subcompensada. Ponta de prova supercom pen­


sada.

N OTA 50

N ecessidade de u m a P rova de Ondas Quadradas de Alta Freqüência


n u m Amplificador de V ídeo

A osc i l ação de a l ta f r eq ü ê n c i a num a m p l i fi ca d o r de v í de o pode ser


o b s e rvada conve n i e n t e m e n t e c o m a p e n as u m a p rova d e ondas q u a d ra·
d a s d e a l t a freq ü ê n c i a , p o r q u e os h a r m ô n i cos d e alta freqü ê n c i a n u m a
o n d a q u a d rada d e b a i x a fre<;J ü ê n c i a são r e lat i v a m ente d e p e q u e n a a m p l i­
t u d e . Conforme m o s t r a d o n a s i l u strações s e g u i nte s , a o sc i l a ç ã o d e a l ta

Onda quadrada de 1 kHz. A osci­ Onda quadrada de 1 0 k H z . A os•


lação de alta freqüência é prati· cilação de alta fre<iüência pode
.
camente invisíve l . ser vista nos cantos anterior e
posterior.

81
P o _A A P_
L F1_
c_A_
o_ DE VID
n__
o_ EO
· ������-_
�� R _v _S
� N_ � l_
o__M �-_�

Onda quadrada de 1 00 kHz. · A Onda quadrada de 500 kHz. O


osci lação torna-se evidente. padrão indica uma oscilação em ,
todo o topo e pé da onda qua·
drada.

freq ü ê n c i a , praticame nte i n v i s ív e l n u m a p rova com o n d a s q u a d radas d e


1 .000 H z , torna-se aparente n u m a prova c o m on da s q u a d radas d e 1 00 k H z
o u 5 0 0 k H z . A osc i l ação n u m a m p l i f i cador d e v í d e o é causa c o m u m d e
" contornos " , " repeti ções " ou " fantasmas d e c i rc u i to " n a imag e m .

NOTA 51

Verificação d e Oscilação no Ampl ificador de V ídeo

D e p e n d e ndo de se a o n d a q u a d rada reprod u z i d a aprese nta os c i l ação


a p e n a s nos cantos anterior e poste r i o r o u e m tod o o topo, ti ram-se con'
c l usões d i ferentes das provas de u m a m p l i f i ca d o r d e v í deo c o m ondas
q u a d radas . Quando ã osc i l ação é a m o rte c i d a e t e r m i n a e ntre o s cantos
a n te r i o r e poste r i o r , o a m p l i fi c a d o r os c i l a. d a mesma forma para todas
a s f r e q ü ê n c i a s d e ondas q u a d radas . · I sto s i g n i f i c a q u e você ob servará
q u e a tensão pi co-a-p ico da componente d e osc i l ação permanece cons­
tante quando o contro l e d e s i nt9n i a d o gerador d e o n d a s q u a d radas é
v a r i a d o . Ao contrár i o , q u a n d o a o s c i l ação n ão é a m o rte c i d a e p e rs i ste
com praticam ente a m e !; m a tensão p i co-a-pico por todo o topo d a onda
q u a d rad a , o amp l i f i c ador osc i l a i nte n s a m ente numa posição d o contro l e
d e s i n to n i a d o g e rador m a s a o s c i l ação desaparece q u a n d o a freq ü ê n c i a
d a o n d a q u a d rada é v a r i ad a , p a r a d e n o v o a p a r e c e r à m e d i d a q u e a fre-

Ondas quadradas com oscilações a mortecidas.

82
-
P ROVAS NO AM PLI F I CADOR D E VID E O

-- ··
-· -

q ü ê n c i a é v a r i a d a um pouco m a i s . I sto é causado p e l a i nterferê n c i a en­


tre os padrões d e osc i l ação, q u e s e somam ou se su btraem e m freqüên·
cias d i ferente s .
Po rta nto . a s p rovas d e os c i l ações não d e v e m s e r f e i t a s e m freqüên­
cias fixas, d eve n d o as formas d e o n d a s e r observadas à m e d i d a que
o contro l e d e s i nton i a d o g e r a d o r d e ond as q u a d r a d a s é l evado para
a d i ante e para trás . D e outro m o d o , pode-se t i rar a fa l s a c o n c l usão d e
q u e o a m p l i f i ca d o r d e v í d eo n ã o osci l a . e n q u a nto q u e e l e r e a l m e nte
osc i l a i ntensame nte e m f re q ü ê n c i a s de ondas quadradas q u e se refor­
ç a m . (Veja as i l ustrações s e g u i n t e s . )

Ondas quadradas com oscilações essencialmente não amortecidas.

Como Verificar o Sinal Composto de Vídeo na


Saída do Amplificador de Vídeo.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância.
Ligações necess árias : Ligue a ponta de prova entre o termi-
nal de saída do amplificador de vídeo e a massa no chas­
si.. Remova o soquete da válvula de imagem. Aplique a
saída da ponta de prova à entrada vertical do oscilos-

Aspecto do sinal composto da


vídeo na saída do amplificador
de v ídeo.

83
PROVAS NO AM P LI F I CADO R D E VID E O

cop10. ( 0 osciloscópio deve ter resposta plana até além


de 4 MHz. )
Procedimen to : Sintonize o sinal. de uma emissora de TV ou
excite o receptor com um gerador de padrão. Aj uste o s
controles do osciloscópio p a r a o.b ter um padrão adequado.
Avaliação dos resultados : O sinal composto de video não deve
ser distorcido, tendo forma semelhante à da foto abaixo.

NOTA 52

Efeito de uma Resposta de Baixas Freqüências Pobres


do Ampl ificador d e V ídeo no Sinal Composto de V ídeo

Q u a n d o a resposta de · ba i xas freq ü ê n c i a s do a m p l i f i c a d o r de v ídeo


é pob re , pode-s e observar u m a d i fe r e n c i ação parc i a l do s i n a l c o m posto
de v í d e o , c h a m a d a -:: o m u rriente d e a b a i x a m ento d e s i n c ro n i s m o . O p u l s o
d e s i n c r o n i s m o vert i c a l é a b a i xa d o p a ra a l é m d o n ível d o s p u l sos d e
s i ncro n i s mo horizonta l . (Veja a s fotos s e g u i ntes . )

Exemplos d e abaixamento de sincronismo.

N OTA 53.

Efeito de uma R esposta de Baixas Freqüências Pobre e de


Distorção de Zumbido de 60 Hz no Sinal de V í deo Composto
Uma c o m b i nação d e resposta d e f i c ie nte d e b a i xas freq ü ê n c i a s e d i s­
torção de z u m b i d o de 60 Hz no a m p l i f i ca d o r de v í d e o faz c o m q u e o
s i n al com posto de v ídeo a p a reça conforme mostrado n a foto g ra f i a q u e
s e s e g u e . A resposta d e b a i x a s freq ü ê n c i a s p o b r e é c a u s a d a · p o r capa­
c i tares d e a c o p l a m e nto ou desaco p l a mento d e f e i t u osos o u por um res i s­
to r d e c a r g a com v a l o r m u ito red u z i d o . O z u m b i d o de 60 Hz é causado
p o r f u g a e ntre fi l a m e nto e catado d e u m a v á l vu l a .

Efeito de uma resposta de baixas


freqüê ncias pobre e de zumbido
de 60 Hz no amplificador de ví-
deo sobre o sinal de vídeo
composto.

84
PROVAS NO A M PLIFICADOR DE VID E O

N OTA 54

Verificando o Abaixamento de S i ncronismo


nos Am plificadores de F . I . e R . F .

O aba i x a m e nto d e s i n c r o n i s m o ( be m c o m o o z u m b i d o d e 60 H z ) p o d e
s e r i m posto ao s i n a l c o m p o s to d e v í d e o n o a m p l i f i c a d o r d e F . I . ou R . F . ,
b e m como n o a m p l i f i c a d o r d e v í d e o . Portanto, e s s e t i po d e d i storção
d eve ser pesqu i s a d o , t a m b é m , n o s c i rcu i t o s d e a l ta freqü ê n c i a . O a b a i ­
x a m ento de s i n c r o n i s m o faz c o m q u e o s i n c ro n i s m o v e rt i c a l torne-se
i n stável ou mesmo s e p e r c a . S e a d i storção for e n c o ntrada n a entrada
do am p l i ficador d e v íd e o , e l a d e v e s e r v e r i f i c a d a nos c i rc u i to s a n te r i o­
res da cade i a , n e s te c a s o o a m p l i fi c a d o r d e F . I . N esta v e r i f i c a ç ã o deve-se
usar uma ponta d e p rova d e mo d u l ad o r a , c o m o a d e s c r i ta n a N ota 36,
que norma l me n t e mostra o s p u l sos d e s i n c ro n i s m o h o r i z o n t a l e verti­
c a l com a m p l i t u d e s i dê n t i c a s .

Como Verificar a Operação do Controle de


Contraste.

Equipamento : Gerador de sinais com modulador incorporado


( ou modulador externo optativo ) , gerador de ondas qua­
dradas, capacitar d e 0 , 0 0 1 µF e ponta de prova d e baixa
capacitância.
L ig ações necessárias : Ligue o cabo de saída do gerador de
ondas quadradas aos terminais de entrada do modulador
( terminais de modulação externa do gerador de sinais ) .
Ligue o cabo de saída do gerador de sinais, através de
um capacitar d e bloqueio de 0 , 0 0 1 µF em série com o lide
"quent e " , à entrada do detector de imagem. Conecte a
ponta de prova à saída do amplificador de vídeo. Remo­
va o saquete da válvula de imagem.
Procedimento : Aj uste a saída do gerador de ondas quadradas
para 85% a 100% d e modulação da tensão d e R.F. ( ve r
Uso 1 8 ) . Sintonize o gerador de sinais p a r a o m e i o d a
faixa de F . I . do receptor. Utilize a máxima saída do g e ­
rador de sinais. V a r i e o aj uste do controle de contraste
pela maior parte d e seu curso ( aumente o ganho d o osci­
loscópio à medida que o aj uste do controle de contraste
é reduzido ) .
A v a liação dos res ultados : Um controle de contrast e , quando
aj ustado para o máximo , usualmente introduz uma ultra­
passagem visível e uma oscilação numa onda quadrada

85
P ROVAS NO A M P LI F I CADOR D E VID E O

de 1 00 kHz . Por outro lado, quando o controle é ajustado


para a posição inferior, os cantos da onda quadrada de
100 kHz são normalmente arredondados.

Ultrapassagem e oscilação da Arredondamento dos cantos da


onda quadrada com o controle onda quadrada, com o controle
de contraste no máximo. de contraste ajustado para o
·

mínimo.

NOTA 55

Explicação para uma U l t rapassagem Assi métrica


na Forma de Onda Re produzida

Q u a n d o o b s e rv a r a u l trapassagem nas o n d a s q u a d radas reprod u z i d a s ,


n ote q u e a u l trapassagem à s vezes é a s s i m étri c a nos p i cos p o s i tivos e
n egativos da fo r m a de o n d a , m u ito e m b o r a o a m p l i fi c a d o r s e j a l i n e a r .
Esta u l trapassagem a s s i métr i c a é d e v i d a a o s t e m p o s d e cre s c i m ento e
q u e d a d e s i g u a i s do s i n a l do g erador de o n d a s quadradas . Q u a nto m a i s
r á p i d o f o r o t e m p o de cresc i m ento ( ou d e q u e d a ) , m a i o r s e r á a u l tra­
pass a g e m prod u z i d a por u m dad o c i rc u i to a m p l i f i cador d e v í d e o . O s b o n s
geradores d e o n d a s q u a d radas t ê m t e m p o s d e c resci m e nto e d e q u e d a
iguais.

86
PROVAS NO A M P L I F I CADOR DE VIDEO

Como Verificar a Igualdade dos Tempos de Cres­


cimento e de Queda de um Sinal de Onda Quadrada.
E quipamento : Capacitar aj ustável ( " trimmer" ) , resistor de
10 kQ e gerador de ondas quadradas.
Ligações n e cessárias : Aplique o sinal do gerador , através do
circuito diferenciador constituído pelo capacitar e pelo
resistor, à entrada vertical do osciloscópio , conforme mos­
trado na ilustração seguinte.
Procedimen to : , Aj uste os controles do instrumento para obter
figuras como as mostradas abaixo. Varie a capacitância
do capacitar para obter pulsos agudos .
. Aval iação dos resultados : Se a tensão de onda quadrada t i ­
ver tempos de crescimento e de queda iguais , os pulsos
terão tensões de pico positivas e negativas do mesmo va­
lor. Se os pulsos tiverem tensões desiguais, a diferença
entre os tempos de crescimento e de queda assim indicada
deve ser levada em consideração · na avaliação d a lineari•
dade de um amplificador em termos da ultrapassagem
observada numa onda quadrada.
CAPAC I T O R

\ L#
A J U STAV E L

G E RADO R
DE
O N DAS
-11

10 kQ oosc.
Montagem para prova.

V
ou A· �

-M
O RADAS

Tempo de cresci mento ligeiramente Tempo de cresci mento multo


menor que o de queda. menor que o de queda.

87
P ROVAS NO AM PLI F I CADO R DE VIDEO

N OTA 56

Método Alternativo para Verificação dos Tempos de Crescimento


e de Queda d e um Gerador de Ondas Quadradas

U m a outra p rova s i m p l e s para dete r m i nação da i gu a l d a d e d o s tem­


pos de cres c i m ent o e d e q u e d a é aj ustar o contro l e d e i nt e n s i d a d e d o
o s c i loscó p i o até q u e o cresc i m ent o o u a q u e d a d a o n d a q u a d r a d a co­
mece a ser v i s íve l . Q u a n d o os tempos de cres c i m ento e de q u e d a são
i d ê n t i c o s , os traços serão ambos i g u a l mente v i s íve i s . A o contrá r i o , como
pode s e r visto na i l ustração se g u i nt e , o traço d a queda, por exe m p l o ,
p o d e to rnar-se v i s ív e l antes d o traço d o c resc i m ento , o q u e i n d i c a q u e
o c resc i m e nto é m a i s ráp i d o q u e a q u e d a . Esta p rova é m e n o s i nforma­
t i v a q u e a do Uso 32 porqu e não é q u a nt i tativa . A l é m d i ss o , a m e n o s
q u e se s a i b a q u e o osc i l os c ó p i o e s t e j a e m boas c o n d i ções d e operação,
o g e ra d o r de ondas quad radas pode s e r i nj u stame nte acusado d e uma
f a l h a d o p róprio osc i l oscóp i o .

O bordo anterior é invis ível para O crescimento é vis ível (lento) ,


um n ível de luminosidade e m enquanto que a queda é i nvisí·
q u e o bordo posterior é visível, vel ( rápida ) . Não há ultrapassa­
indicando que o tempo de cres­ gem no canto anterior, mas ela
cimento é menor que o de queda. ocorre no posterior.

Pulso de sincronismo de gerador, O mesmo pulso de sincronismo,


mostrando um crescimento mais com o ganho vertical aumentado
rápido que a queda. O rápido e o ganho horizontal reduzido.
c resci mento fará u m amplifica­ Aq u i , pode-se comparar com
dor de v ídeo oscilar antes da mais facilidade a l u m i nosidade
queda, mais lenta. do cresci mento e da queda.

88
P ROVAS NO A M PLI F I CA DOR D E VIDEO

---.�
N OTA 57
• .

Como um Pu l s o d e S i ncronismo H orizontal com Tempos de C rescimento


e de Queda D iferentes Provoca Osci lação no Amplificador de Vídeo

A fotografi a q u e se s e gu e i l ustra com o um p u l s o d e s i n c r o n i s m o


h o r i zontal c o m tempos d e cresci mento e d e q u e d a d i ferentes faz osci l a r
u m a m p l ificad o r d e v í d e o . O c r e s c i m ento d o p u l s o é r á p i d o , a t a l ponto
que o torna q u a s e i n v i s íve l . Este cre s c i m e n t o rá p i d o provoca u l trapas sa­
gem e osci lação co n s i d e ráve i s nos c i rc u i tos d e vídeo s u b a m o rtec i d os .
Por outro l ado , a q u e d a do p u l s o é l e n ta , j á que é b e m v i s íve l no osc i l o­
g r a m a , provoc a n d o u m a u l trapassagem compa rativa me nte p e q u e n a nos
c i rc u i tos de v í d e o .

1
P E Q U E N A U LT RAPASSAG E M

--· I

/"'-.-r
Pulso d e sincronismo horizontal
com tempos de crescimento e

�,!
queda desiguais.

,,
...
• . :.'li '

---· Como Verificar os Capaci:tores de Desacoplamen:to


num Circui:to Amplificador de Vídeo.
Equipamento : Nenhum.
Ligações Necessárias : Ligue o cabo da entrada vertical do
osciloscópio aos terminais do capacitar de desacoplamen­
to em prova.
Procedimento : Sintonize o sinal de uma emissora de TV.
Aj uste os controles do osciloscópio para obter o padrão
mostrado na foto seguinte.
Avaliação dos Resultados : A máxima tensão pico-a-pico tole -

Montagem
o osc.

para prova. C A P A C I T O R D E 1----....--


. -=======� �
'----�
D E S ACO P L A M E NTO

89
P ROVAS NO AM PLIFICADOR D E VID E O

rável nesta prova não faz part e , normalmente, das fo­


lhas de serviço dos receptores. Entretanto , a tensão me­
dida pode ser comparada com a obtida num receptor do
mesmo tipo, operando normalmente. Uma tensão mais
elevada neste ponto indica que o capacitor de desacopla­
mento não está funcionando corretamente.

Forma de onda t í pica nos ter·


m i nais de um capacitor de desa.­
coplamento de um amplificador
de v ídeo (com varredura de
60 Hz) .

mi·- ___

Como Verificar a Ação do Res:taurador de Corren:te


Con:tínua.
E quipamento: Osciloscópio de e.e. e ponta de prova de baixa
capacitância.
Ligações Necessárias : Ligue a ponta de prova ao eletrodo de
entrada do sinal na válvula de imagem. Aplique a · saída
d a ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedim ento : Sintonize o sinal de uma emissora de TV ( du
use o sinal de um gerador de padrão ) . Aj uste os controles

Forma de onda na entra­


da da válvula de i magem .

90
P_
_Ro
_v _s_
_A N_
O_A_
M_P_
L_
l F__A
1c _o
_o_R
_ D_
· _ E_
. _ E_
l D_
v_ o_______ _
do osciloscópio para obter a forma de onda mostrada a
seguir.
Avaliação dos Resultados : o osciloscópio de e.e. d e ve ter um
amplificador vertical bem equilibrado para que a prova
sej a vâlida. Observe o nivel dos pulsos de sincronismo
horizontal n a tela do osciloscópio. Se o restaurador de
corrente continua estiver operando corretament e , as pon­
tas de sincronismo permanecerão todas no mesmo nivel
( ou proximamente no mesmo nivel ) à medida que o fun­
do da imagem passa do branco para o preto, e vice-versa.
Se e s tiver sendo utilizado um gerador de P,adrão , a prova
pode ser feita variando-se a porcentagem de modulação
da portadora de R.F. pel o p a drão de prova. Em alguns
instrumentos, isso pode ser feito através do controle de
"Video".

PONTA D E
B A I XA CAPAC. VÁLVULA
DE
I MAG E M

R E STAU RADOR

Montagem para prova.


DE C C.

AO
C O NT R O LE
o
osc. e.e.
D E B R I LHO

N OTA 58

Verificando o Tempo de Crescimento de u m Amplificador de V ídeo

Uma regra prática d i z q u e o t e m p o d e cresci m e nto de um a m p l i fi­


cador d e v í d e o pode s e r c o n s i d erado c o m o u m terço d o p e r í odo corres­
pondente à fre q ü ê n c i a num ponto d e - 3 dB (71 % ou metade d a potênc i a ) .
Por exem p l o . se o ponto de -3 d B d o a m p l i fi cador correspo n d e r à fre­
qüên c i a d e 4 M H z . cujo p e r íodo é d e 0 ,25 m i crosseg u n d o , u m terço desse
período será 0 ,08 m i c rossegu n d o . Então , o te mpo d e cresc i m e nto d o a m ­
pl ificador pode s e r c o n s i d erado como s e n d o d e 0 ,08 m i cros s e g u n d o .
Obviam e n t e , u m g e r a d o r d e o n d a s q u a d radas u s a d o para p rovar u m
ampl i f i cador d e v í d e o d e v e ter u m te m po d e cresc i m e nto m a i s c u rto q u e
o do a m p l i f i c a d o r d e vídeo para q u e a p r o v a tenha s i g n i f i c a d o . Para u m
tempo d e cresc i m e nto d o a m p l i f i ca d o r d e 0 ,08 m i cros s e g u n d o , u m g e r a d o r
c o m t e m po d e cres c i m e nto d e 0 ,05 m i c rosse g u n do s e rá satisfató r i o .

91
P_
R__ AS N O AM P_ A o R º E_v 1 o EO
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L_ __o
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��������- o
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: T E M PO D E LT E M P O
T E M PO D E
­ :,_,C R E SC I M E N TO \ QUEDA
DE
FI N ITO
CRESC I MENTO 1 FI N ITO
N U LO 1
1 1
1 1
1 T E M PO 1
/
1 D E Q U E DA 11
1
1 N U LO 1
1 \ \
,
',
----�·}
Comparação dos tempos de crescimento e queda nu·
los com o s tempos de cresci mento e queda finitos.

O bordo anterior de qualquer


onda quadrada é incl inado, e não
vertical, quando visto num osci·
loscópío com varredura expan·
dida.

Como Verificar o Pulso de Apagamento do Retraço


na Válvula de Imagem.
E qu ipamento: Ponta de prova de baixa capacitância.
Ligações Necessárias : Ligue a ponta de prova ao ponto de en­
trada do pulso de apagamento. Este ponto é , usualmente ,
a grade ou o catado da válvula de imagem . Aplique a saí ­
da da ponta de prova à entrada vert i cal do osciloscópio .
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão mostrado a seguir.
A va liação dos Resulta dos : Verifique se a tensão pico-a-pico
do pulso é a indicada nas folhas de serviço do receptor.

92
P ROVAS NO A M PLI F I CADO R DE VIDEO

Pulso de apagamento do retraço


típico.

Como Verificar a Ondulação na Tensão de Alimen­


tação de +B do Amplificador de Vídeo.
E quipamento : Nenhum .
L igações Necessárias : Aplique a tensão de +B diretamente à
entrada vertical do osciloscópio .
Procedimento : Utilize uma varredura de 60 Hz. Aj uste os con­
troles do osciloscópio para obter os padrões mostrados nas
ilustrações segtlintes.
Avaliação dos Res u ltados : A qualidade da imagem é depre­
ciada quando uma tensão de ondulação excessiva penetra

Ll N H A D E + B Montagem para prova.

Formas de onda de ondulação t í pica, obser­


vadas numa linha de alimentação de + B .

93
PROVAS NO AM P LI FICADO R D E VIDEO

no amplificador de vídeo através das linhas de alimenta­


ção de placa e de grade de blindagem. A máxima tensão
de ondulação admissível é , às vezes, especificada nas fo­
lhas de serviço dos receptores. Se isto não ocorre r , com­
pare o valor observado com o de um receptor do mesmo
tipo e que estej a funcionando corretamente.

NC;>TA 59

El i m i nação do " Estremeci mento" Causado por Diferenças nas


F reqüências de Al i mentação

As formas de o n d a da rede de d i str i b u i ção de e n e rg i a freq ü e ntemen­


te provocam " estre m e c i m e nto " n a i m a g e m . Este estre m e c i m ento é cau­
sado pela d e s i g u a l d a d e das freq ü ê n c i a s de varredura v e rt i c a l e d a rede
e .A . Para e l i m i n a r esse estre m e c i me nto , s i nto n i ze o receptor n u m a e m i s­
sora l o c a l de TV . Nestas cond i ções , o s i n c r o n i s m o esta rá ajustado para
a freq ü ê n c i a d a rede e .A . l o ca l . Em á reas a l tamente i n d u str i a l i zadas e
em áreas ru ra i s , tratl s i e ntes rápidos tam bém podem prej u d i ca r · a form a d e
o n d a . p o i s podem p a s s a r através d a fonte d e a l i me ntação . E s s e s tran­
s i entes pod e m ser e l i m i nados com o u s o d e u m re g u l ad o r automático d e
tensão.

D istúrbios na . forma de onda


causados por transiente s .

Valores max1mos d e ondulação usualmente


tolerávei s numa fonte de alimentação de
receptor de TV.

94
PROVAS NO A M PLIFICADOR DE VIDEO

Como Verificar a Limitação de Sincronismo na


Saída do Amplificador de Vídeo.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância e gerador
de padrão .
Ligações Necessárias : Ligue a saída do gerador d e padrão aos
terminais de entrada de antena do receptor. Ligue a pon­
ta de prova, primeiro, à saida do detector de imagem, e
depois à safda do amplificador de vídeo. Aplique a saída
da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do gerador e do receptor
para a obtenção de um padrão normal na tela ( ou para
uma saida pico-a-pico especificada na saída do detector ) .
Aj uste os controles do osciloscópio para obter a forma de
onda mostrada na fotografia seguinte.
Avaliação dos .Re sultados : Com a ponta de prova aplicada à
saída do detector de imagem, observe a deflexão vertical
do pulso de sincronismo em relação à deflexão total do
sinal de vídeo. Em seguida , com a ponta de prova apli­
cada à saída do amplificador de vídeo e com o ganho do
osciloscópio reduzido, verifique se a rela Ç ão da deflexão
do pulso de sincronismo para a deflexão do sinal de vídeo
é a mesma. Se isto não ocorrer, há uma limitação de sin ­
cronismo no amplificador de vídeo.

P u l s o d e sincronismo horizontal
com limitação de amplitude.

NOTA 60

Efeito da Limitação de S i ncronismo

A l i m itaçã o d e s i n c r o n i s m o pode provoc a r o a r rastamento d a i m a g e m


e z u m b i d o de s i n c ro n i s m o . A l i m itação d e s i n c r o n i s m o p o d e o c o r r e r n u m
ampli ficador de vídeo ou num ampl ificador de F.I., sendo resultado d e
u m a f a i x a d i n â m i c a d e f u n c i o n a m ento d o a m p l i fi c a d o r i n s u f i c i e n t e . A s
causas m a i s c o m u n s para o defeito s ã o o s pontos de operação i n co rretos
das v á l v u l a s e as b a i xas tensões de a l i m e ntação. O a r rastamento d a i m a·
g e m ocorre quando os p u l sos d e s i n c ro n i s m o são tão com p r i m i d o s q u e

95
PROVAS NO AM PLIFICADOR DE VIDEO

o detector d e fase não m a i s o p e ra co rreta m e n te . O z u m b i d o de s i ncro­


n i s mo ocorre quando os p u l s os de s i n c ro n i s m o vert i c a l são prof u nd a m e n­
te modulado no s i n a l de som e ntre po rtad oras , de 4,5 M Hz . A m o d u lação
de z u m b i d o não ocorre q u a ndo o a m p l i fi cador d e v í d e o opera l i n earmente.
N a operação não-l i n e a r , quando o a m p l i f i ca d o r d e v ídeo l i m i ta o s i n c ro­
n i s m o , a tensão de s i n c r o n i s m o é mod u l a d a no s i n a l de 4 ,5 M H z , confor­
me mostrado na i l u stração s e g u i nte . Quanto m a i o r for a c u rvatu ra da
c a racte r í st i c a do ampHficador d e vídeo, mais i ntensa é a modu lação dos
pulsos de s i ncron i s m o n o s i n a l d e FM d e 4,5 M Hz .

�"''<: S AI D A
Q:-
M O D U LAÇAO
DE Z U M B I D O
v
S I N AL D E
SO M E M F M


1 T E N SÁO D E G RA D E

-
P U LSOS D E
i3 SINCRONISMO
<(
a:
f-

� SI NAL D E
SOM Modulação da tensão d e sincronismo no
sinal de som.
EM F M

111---
Como Examinar um Detalhe da Forma de Onda
pelo Uso da Expansão do Retraço.
Equipament o : De acordo com cada Uso em particular .
Ligações Necessárias : Conforme descrito em cada Uso em
particular.
Procedimento: Aumente o controle de intensidade do oscilos­
cópio. Aj uste os controles de amplitude de sincronismo ,
de freqüência de varredura horizontal e de polaridade de
sincronismo , d e modo que sej a observado o detalhe dese ­
j ado d à imagem no retraço.
Avaliação dos Resultados : O detalhe da forma de onda num
dado nivel do traço será mostrado no retraço no mesmo
nível. Entretanto, ele aparece da direita para a esquerda ,
ao invés de da esquerda para a direita, sendo o detalhe
grandemente expandido no retraço. A expa ns ã o é maior
quanto maior for a freqüência de varredura horizontal.

96
P ROVAS NO A M PLIFICADOR DE VIDEO

Detalhe de harmônicos numa for.


ma de onda senoidal expandida
n o retraço.

Como Ob:l:er o Nível de Zero Volt numa Forma de


Onda (Medida de Tensões de Pico Posi:l:ivas e Nega:l:ivas).
Equipamento : D e acordo com c a d a Uso e m particular.
Ligações Necess árias : Conforme descrito em cada Uso em
particular.
Procedim ento : Obtenha a forma de onda como explicado no
Uso selecionado. Então, curto-circuite os terminais de
entrada vertical do osciloscópio. Nestas condições, apa­
rece uma linha de base na tela do osciloscópio.
Avaliação dos Resultados : A linha de base indica o nivel de
zero volt na forma de onda. As tensões de pico positivas e
negativas são medidas a partir deste nivel. As t ensões de

Aspecto da linha de zero volt Aspecto da l i nha de zero volt


no sinal composto de v ídeo. numa onda quadrada.

97
PROVAS NO AM PL I F I CA D O R DE VID E O

pico são medidas nas mesmas unidades que as tensões


pico-a-pico. Portanto , se o osciloscópio foi calibrado para .
uma sensibilidade de 1 volt pico- a-pico por intervalo do
reticulado, sua sensibilidade também é de 1 volt por in­
tervalo quandb se contam os intervalos desde o nível de
zero volt até o pico d a forma de onda.

Como Aplicar a Tensão do Sinal de Vídeo Direta­


mente às Placas de Deflexão Vertical do Osciloscópio.
Equipamento : Dois capacitores de 0 , 1 µF.
Lig a ções Necessárias : Abra as conexões do amplificador ver­
tical do osciloscópio para as placas de deflexão do T.R.C.
Conforme mostrado n a ilustração seguinte, ligue um ca­
·
pacitor de 0 , 1 µF de uma das placas do T.R.C. para a
fonte de tensão de sinal e o outro capacitor da segunda
placa para a massa.
Procedimento : Aj uste o receptor para obter um sinal de salda
.
normal . Aj uste os con troles de freqüência de . varredura
horizontal do osciloscópio para obter o padrão adequado
no T.R.C . , conforme mostrado na fotografia. ( Observe que
o controle de ganho vertical do osciloscópio não está ope ­
rando . ) Os controles de centralização do instrumento ain­
da operam , já que Rl e R2 proporcionam um percurso de
c :c . das placas do T.R.C. para os controles de centrali­
z à ção. Se for difícil estabilizar o padrão, utilize o sincro­
nismo externo , ligando · um fio de prova no termill al de
sincronismo externo do osciloscópio , enrolando-o em tor­
no do condutor de saída, isolado, do ampli.ficador de vídeo.
A valia ção dos Resultados : Observe qu e a deflexão vertica l
·
obtida depende da terisã o de saída do amplificador de
·

vídeo. São necessários, aproximadamente, 400 volts pico-a­


pico p!lra que se obtenha uma deflexão completa na tela
de um o sciloscópio comum. Entretanto , um amplificador
de vídeo típico proporciona, no máximo, um quarto da
deflexãq total. Com esta prova, podem ser observadas fre­
qüências extremamente altas ; tensões de oscilação para­
sitas, que n o rmalmente seriam mascaradas pelo amplifi­
cador vertical, também podem ser vistas.

98
PROVAS NO AM PLIFICADOR DE VIDEO

O, 1 µF
À FONTE DE
f--- T E N S Ã O D E S I N AL
ACOPLAMENTO

T>. R . C .

Ligações para aplicação da tensão do sinal


de v ídeo di retamente às placas de deflexão
vertical do osciloscópio.

Pulso de si ncronismo horizontal


obtido pela aplicação do sinal de
saída do amplificador de vídeo
diretamente à placa de deflexão
vertical do osciloscópio.

N OTA 61

A Necessidade do Capacitor de Desacoplamento quando da Observação do


Sinal de Víde o Di retamente Aplicado às Pl acas Defletoras do Osciloscópio

O capacitor d e des acop l a m e nto m o strado no d i agrama ante r i o r é


essenci a l . S e e l e não for usado e a c o n exão estiver fecha d a , o reto r n o
d a t e n s ã o d e s i n a l . s e rá f e i to Mravés d o c i rc u i t o d e c a rg a d e p l a c a d o
a m p l ificador v e rti c a l . A i m pedâ n c i a d e ste c i rc u i to. de reto r n o d i storce a
forma de o n d a . Por outro l a d o , se o c a p a c itor d e desaco p l a m e nto n ã o f o r
usado e a c o n exão for d e i xada a b e rta , ocorrerá uma b a i x a s e n s i b i· l i da d e ,
acompa n h a d a d e u m a acentuada d i storção d e freq ü ê n c i a .
Se for usado o capacitor de d e s a c o p l a m e nto e a c o n exão for m a n t i d a
fechad a , é n e c e s s á r i a u m a capacitâ n c i a m u i to g r a n d e , devido às ca racte­
r í sticas de resso n â n c i a das bob i n a s de a g u ç a m ento que com ele f i c a m
e m para l e l o . P o r i s s o , a m e l h or s o l u çã o é a b r i r as c o n exões e u s a r u m
capacitar d e v a l o r b a i x o , tal como 0 , 1 µ F . D e v i d o a o a l to v a l o r d e R 1 ,
tem-se u m a boa resposta de freq ü ê n c i a .

99
11111 P ROVAS NO AM P LI F ICADOR D E V I DEO

Como Medir o Ganho do Amplificador de Vídeo.


Equipamento : Gerador de padrão e ponta de prova d e baixa
capacitância.
Ligações Necessárias : Ligue o cabo de saída do gerador aos
terminais de entrada de antena do receptor. Ligue o cabo
de saída da ponta de prova à entrada vertical do osci­
loscópio .
Procedimento : Aplique a ponta de prova à saída do detector
de imagem, e depois à saída do amplificador de vídeo.
Aj uste os controles do receptor para operação normal.
Aj uste o s controles do osciloscópio para obter o padrão
mostrado abaixo:
Avaliaçã o dos R esultados : O ganho do amplificador de vídeo
é medido por comparação das deflexões verticais nas duas
provas. Um gerador de padrão assegura a existência de
um sinal estável na entrada do receptor. Assim , se o ate­
nuador escalonado é levado da posição X l para a posição
XlOO e é obtida a mesma deflexão na tela, o ganho do
ampli ficador vertical é 100. Consulte as folhas de s erviço
do receptor para saber qual deve ser o ganho normal.
Uma variação de 20% é permissível. Um baixo ganho dá
origem a imagens sem contraste , sendo normalmente
causado por resistores de carga com valores reduzidos ,
por tensões de polarização incorretas na válvula ou por
capacitares d e desacoplamento defeituosos.

GERADO R SELETOR D ET EC T O R
AMPL.
PADRÃ O DE DE

o
DE V!DEO
CANA I S I MA G E M

PONTA / �
DE B A I X A osc.
C A P A C I TA N C I A

�����=-�==-!:'.:'.�
Montagem para prova.
�--�

1 00
P ROVAS NO A M PLI FICADO R DE VIDEO

Forma de onda na válvula ampli·


ficadora d e v ídeo.

Como Verificar Desvios de Alta ou Baixa Freqüên­


cia no Amplificador de Vídeo.
Equipamento : Oscilador d e áu dio e capacitor de bloqueio
( 10 µF ) .
Ugações Necess árias : Aplique a saída do oscilador de áudio,
através do capacitor d e bloqueio ( com a polaridade corre­
ta } ao terminal de saída do detector de imagem e à. en­
trada vertical do osciloscópio. Remova o soquete da vál­
vula de imagem do receptor e conecte um fio da saída do
amplificador d e vídeo à placa de deflexão horizontal do
osciloscópio. O amplificador horizontal do instrumento
não é utilizado porque sua resposta de freqüência é ina­
dequada na maioria dos casos. Por isso , a saída d o ampli­
ficador d e vídeo é aplicada diretamente à placa de defle ­
xão horizontal do T . R . C .
Proce dimento : Aj uste a saída do oscilador de á u d i o para . a
máxima deflexão horizontal na tela do osciloscópio, sem
que sej a observada qualquer sobrecarga. Aj uste o controle
de ganho vertical do osciloscópio para observar um dos
padrões típicos , mostrados abaixo.
Avali ação dos Resultados : Um desvio d e fase desprezível ocor­
re normalmente no centro da faixa de passagem do am­
plificador de vídeo , a menos que haj a defeitos no circu ito.
Por outro lado , valores de desvio d e fase cada vez maiores
serão encontrados nas baixas e nas altas freqüências de
vídeo ( tais como 60 Hz e 3 MHz , respectivamente ) . Atente
para o fato de que de.s vios d e fase em baixas freqüências

101
PROVAS N O A M PLI FICAD O R D E V IDEO

D ET E C T O R
OS C I L A D O R AMPL.
DE
DE AUDIO D E V í D EO
I M AG E M

Montagem para prova. (Ver N ota 61 pa ra


a j us t ifi c ati va da util ização de C.)

Desvio de fas e desp rez ível . Pequeno desvio d e fase.

Desvio de fase maior . Grande desvio de fase.

Desvio de fase tí p i co e Ausência de desvio d e fase , mas


perda de ganho. a não l i nearidade d e amplitude
é demonstrada pela curvatu ra
da diagona l .

1 02
PROVAS NO A M PLIFICADOR DE VIDEO

provocam a distorção de grandes áreas da imagem, com


uma reprodução pobre do fundo. Da mesma forma , des­
vios de fase em altas freqüências dão origem à má repro ­
dução dos detalhes da imagem e o afastamento de seus
elementos. O padrão pode aparecer inclinado para a di­
reita ou para a esquerda, dependendo do número de es­
tágios do amplificador de video do receptor e do amplifi­
cador vertical do osciloscópio.

NOTA 62

Desvio de Fase I ntroduzido pelo Ampl ificador Vertical do Osciloscópio

O ampl i f i c ador vert i c a l d o osc i l os c ó p i o d eve ter uma resposta d e


freq ü ê n c i a p l a n a e u m a l a r g u ra d e f a i x a m a i o r q u e a d o a m p l i f i c a d o r de
vídeo do receptor para s e r empregado no U s o 4 2 . De outra form a , u m
desvio de fase aparente s e rá i ntrod u z i d o p e l o osc i l oscópio n o pad rão .
Um osc i l oscóp i o de e . e . é m a i s a d e q u a d o . para provas com b a i x a s fre­
qüênc i a s , já q u e s e u a m p l i f i c a d o r vert i c a l n ã o i ntroduz desvio de fase e m
6 0 H z , por exem p l o . U m a m p l ificado r vert i c a l d e 5 M H z é a d e q u a d o para
provas n u m a m p l i ficador d e ví de o d e 4 MHz d e u m recepto r .

0 @ @
(A) ao OU 3600 ( B ) 450 OU 3 1 5º ( C ) 90° OU 2700
_

( D ) 1 35º OU 225º (E) 1 80º

Formas de onda obtidas com . diferentes desvios de fase.

N OTA 63

Determi nação do G rau de Desvio de Fase

Os padrões a b a i xo mostram os d i v e rsos g rau s de desvio de fas e .


S u p o n h a que n a f a i x a m éd i a do a m p l i fi ca d o r , o n d e o d e s v i o d e f a s e é
desprez íve l , o p a d rão na t e l a do osc i l o s c ó p i o é u m a l i n h a i n c l i n a d a para

1 03
PROVAS NO AM PLI FICAD O R DE VIDEO

a d i reita. A med i d a q u e a freq ü ê n c i a se a p rox i m a de um d o s extre m o s d a


fa i x a , a l i nha se transformará n u m a e l i pse c o m a m e s m a i n c l i nação ( 45º)
para a d i re i t a , c o m o pode s e r v i sto no s e g u n d o pad rão . Q u a n d o a fre­
q ü ê n c i a se aprox i m a m u ito d o s l i m ites da f a i x a , obtém-se um pad rão
c i rc u l a r (se os g a n h o s h o r i z o ntal e vert i c a l forem a d e q u a d a m e nte ajus­
tados) , i n d i cando um desv i o d e fase de 90°, conforme i l u strado n o ter­
ce i ro pad rão . A 1 35°, o c í rcu l o tran sforma-se numa e l i pse i n c l i n ada para a
esquerda, como m ostra o q u a rto padrão . A 1 80°, o b s e rva-se u m a l i n h a reta
i n c l i nada para a e s q u e r d a , c o n f o r m e se vê n o q u i nto pad r ã o . E m s e g u i d a ,
u m desv i o de fase d e 225° a p a rece c o m o o d e 1 35° , o d e 2 70° c o m o o d e
9 0 º e o d e 3 1 5º c o m o o d e 4 5 ° . E m 360°, repete-se o padrão d e 0 ° e des­
vios de fase a i n d a m a i o res fazem c o m q u e esta seq ü ê n c i a se r e p i t a .

1 04
PROVAS DE CIRCUITOS DE SINCRONISMO

Como Ajustar · a Bobina Estabilizadora de um


Circuito Oscilador Horizontal Sincronizado.
E quipamento : Ponta de prova de baixa capacitância.
Ligações N e cessárias : Ligue a ponta de prova da entrada da
bobina e stabilizadora para a massa, conforme ilustrado no
diagrama seguinte. Aplique a saida da ponta de prova à
entrada vertical do osciloscópio.
Procedim e n t o : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
os padrões mostrados nas fotografias seguintes . O recep­
tor deve ser sintonizado para uma e missora em operação
ou excitado por um gerador de padrão que disponha de
saida d e sincronismo horizontal.
A valiação dos Re sultados : O núcleo da bobina deve ser aj us­
tado para que os picos positivos dos pulsos de sincronis­
mo e a onda senoidal de saida do gerador tenham a mes­
ma amplitude.

Montage m para prova .


oosc.

1 05
PROVAS DE CIRCUITOS DE SINCRONISMO

Forma de onda incorreta. Forma de onda correta.

Como Verificar as Formas de Onda e Medir as


Tensões Pico-a-Pico num Circuito Discriminador de
Sincronismo.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância .
Ligações. Necessárias : Aplique a ponta d e prova da p l a c a 1
para a massa e da placa 2 para a massa, conforme mos­
trado na muntagem para prova. Ligue a saída da ponta de
prova à entrada vertical do osciloscópio .
Procedimen t o : Aj uste o s controles do osciloscópio p a r a obter o
padrão típico mostrado na fotografia seguinte. O recep­
tor deve ser sintonizado numa emissora de TV em ope­
ração ou excitado por um gerador de padrão que disponha
de saída de sincronismo horizontal.
Avaliaçã o dos Resultados : A forma de onda normal é a com­
binação de uma onda senoidal com um pulso de sincro ­
nismo , conforme ilustrado na fotografia. ( 0 pulso de sin­
cronismo normalmente demonstrará uma atenuação de
altas freqüências. ) As formas de onda e as tensões pico­
a-pico devem ser comparadas com os dados das folhas de
serviço do receptor.

oosc .
Montagem
para prova.

"'-========------e: �
'-'-""---'

1 06
PROVAS DE CIRCU ITOS DE SINCRONISMO

Forma d e onda d o discriminador


de sincronismo.

Como Verificar a Ação do Se parador de Sincro­


nismo.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância.
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova à saída do se­
parador de sincronismo. Ligue a saida da ponta de prova
à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
as formas de onda típicas mostradas n.as fotografias .se­
guintes. O receptor deve ser sintonizado numa emissora
de TV em operação ou excitado por um gerador de pa­
drão que disponha de saída de sincronismo horizontal.
Ava liação dos Resultados : Compare a forma de onda (e a ten­
são pico-a-pico ) com os dados obtidos nas folhas de ser­
viço do receptor. Uma boa separação de sincronismo eli­
mina todo o sinal de vídeo ( ver ilustrações seguintes ) .

- Boa separação de sincronismo Má separação de sincronismo


horizontal. horizonta l .

1 07
PROVAS DE C I R C U ITOS DE. S I N C R O N I S M O

Boa separação d e sincronismo M á separação de sincronismo


vertica l . vertical .

NOTA 64

Aparência do Padrão com a Presença de Zumbido de 60 Hz

Q u a n d o a s e p a ração de s i ncron i s m o não é boa e, a i n d a p o r c i m a .


existe u m forte z u m b i d o d e ôO H z , não s e ob se rvará u m a forma d e o n d a :
a o i nvés d i s s o , a p a rece u m a i m a g e m na t e l a do os c i l oscó p i o , s e m e l h a nte
a u m a i m a g e m d i storc i d a v i sta n a t e l a d a vá l v u l a d e i m a g e m . A razão p a r a
o surg i m e nto d e s s a i ma g e m é s e m e l h ante à q u e l a d i sc u t i d a n a N ot a 3 0 .
(Ver a fotog rafi a s e g u i nte . )

D eflexão do feixe obtida na saí­


da de um separador de sin­
cronismo defeituoso, com forte
zumbido d e 60 Hz n o sinal.

Como Verificar as Formas de Onda e as Tensões


Pico-a-Pico no Integrador de Sincronismo Vertical.
Equipamen to : Ponta de prova de baixa capacitância.
L ig aç ões Necessárias : Ap:ique a ponta de prova n a entrada e
na saída do integrador de sincronismo vertical. Ligue a

1 08
PROVAS DE CI R C U ITOS DE S I N C RO N I S M O

saída da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.


Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
os padrões típicos mostrados nas fotografias seguintes.
O receptor deve ser sintonizado numa emissora de TV em
operação ou excitado por um gerador padrão que dispo ­
nha de saída de sincronismo .
Ava liação dos Resul tados : Compare as formas d e onda e a s
tensões pico-a-pico medidas com os dados das folhas d e
serviço do receptor. O bom funcionamento d o circuito in­
tegrador é avaliado por sua rej eição dos pulsos de sincro­
nismo horizontal e o desenvolvimento do pulso de sincro­
nismo vertical em sua saída.
® ®

Circuito integrador.
T
I T

Forma de onda em A . Forma de onda em B.


NOTA 65

Necessidade do Ajuste Correto dos Controles do Receptor

As formas de o n d a d o i ntegrador ( d o m e s m o modo q u e m u itas outras


formas de o n d a no recepto r ) a p a re c e rão d i st o rc i d a s , a menos q u e o s
controles do recepto r sejam correta m e nte a j u stados e s e j a m usadas a s
c o n d i ções d e p rova a p ro p r i a d a s . Po rta nto , c o n s u lte as f o l h a s d e serviço
d o recepto r . Freqüente m e nte , elas i n d i ca rão q u e o o s c i l a d o r verti c a l d eve
ser posto fo r-a d e ope ração e que os contro l e s v e rt i c a i s devem ser c o l o·
cados em posi ções espec í f i c a s .

NOTA 66

Defeito Aparente no I ntegrador Devido a Defeitos Externos ao C i rcuito

Um defeito apare nte d o i ntegrador. no que diz respeito à e l i m i nação


d o s pulsos h o r i zonta i s , às vezes é c a u s a d o p o r falhas exte r n a s ao c i r-

1 09
P ROVAS DE C I R C U ITOS DE S I N C R O N ISMO

c u i to . Por exe m p l o , c a m pos p a ra s i tas do s i stema d e varre d u ra h o r i zontal


podem esta r ati n g i n d o os fios de l i gaçã o dos componen tes d o i nteg rador.
Para corr i g i r o d e f e i t o , passe os f i o s em qu estão l o n g e dos c i rc u itos d e
s i ncronismo v e rti c a l , o u i nvest i g u e as cond i ções de b l i n d a g e m . E m outros
casos : u m d e s a c o p l a m e nto i n ef i c i e nte permite q u e os p u l sos d e varre­
d u ra horizonta l o u d e s i n c r o n i s m o p e n etrem n o c i rcu i to os c i l ad o r vert i c a l
e se m i sturem c o m a s a í d a d o i ntegrador.

NOTA 67

Saída i nstável do I ntegrador Vertical

Em a l g u m as ocas i ões , você e n c o ntrará um ·integrador vert i c a l com


salda i nstáve l . N e ste c a s o , a i m a g e m m antém-se e m s i n c ro n i s m o verti c a l
p o r u m c u rto p e r í o d o e , e n tã o , c o m e ç a a ro l a r verti c a l m e n t e . Q u a n d o i sto
ocorre , o osc i l ad o r vertical e stá fora de s i n c ro n i s m o . U m a p rova com o
osci loscópio mostrará q u e o p u l s o d e s a í d a do i ntegrador tem u m a tensão
p i co-a-pico v a r i áve l . Q u an d o a ten são c a i para u m v a l o r baixo, a i m a g e m
r o l a . E s t a vari ação pode s e r c a u s a d a por u m mau . de sac o p l a m e nto , q u e
p e rm i te q u e a s t e n s õ e s i nt e rferentes penetrem n o c i rc u i to d o o sc i l ad o r
verti ca l . O p r o b l em a t a m b é m pode ser c a u s a d o por defe i tos e m com po­
n e ntes em q u a l q u e r p a rte dos c i rc u itos de s i n a l ou de s i n c r o n i s m o q u e
c a u s e m a r e d u ç ã o d o p u l s o d e s i n c r o n i s m o verti ca l . A m p l i f i cadores d e
F . I . m a l cal i b rados , a ponto d e se tor,n a rem regene rati v o s , t a m b é m causam
o defe ito, d a mesma forma que a e x i s t ê n c i a d e u m a válvu l a i o n i zada nos
c i rc u i tos de s i n a l d e a l ta freqüê n c i a . N e stes casos , o os c i l os c ó p i o é m u ito
úti l para a i nvest i gação d a forma d e onda d o pulso d e s i n c r o n i s m o ver­
t i ca l , d e trás para a fre nte , p a r a l o c a l izar o c i rcuito o u o compone nte
defeituoso.

Como Observar a Forma de Onda e Medir a Tensão


Pico-a-Pico na Grade da Válvula do C.A.F. Horizontal.
Equipamen to : Ponta de prova com divisor capacitivo de 100 : 1
ou ponta de prova de baixa capacitância de 1 0 : 1 .
Ligações Ne ces sárias : Aplique a ponta d e prova entre a grade
da válvula de C .A.F. e a massa. Ligue a saída da ponta de
prova à entrada vertical do osciloscópio. A ponta de prova.
divisora de 100 : 1 é preferível, porque carrega menos o cir­
cuito de grade.
Procedimen to : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão mostrado a seguir.
Avaliação dos R es ultados : Verifique a forma de onda e a ten­
são pico-a-pico, por c omparaf,\ão com os dados das folhas
de serviço do receptor.

1 10
P ROVAS DE CI R C U ITOS DE S I N C RO N I S M O

--t

Montagem para prova.


oosc.

=====-i°
11== �.. __J
1...;;__

JJJ�
Forma de onda típica na grade
da válvul a d e C.A.F.

111
PROVA DOS CIRCUITOS DE VARREDURA

Como Observ�r a Forma de Onda e Medir a Tensão


Pico-a-Pico na Grade da Osciladora Horizon:tal.

Equipament o : Ponta de prova com divisor capacitivo de 1 00 : 1


ou ponta de prova de baixa capacitância com divisor de
10 : 1 .
Liga ções Necessárias : Aplique a ponta de prova entre a grade
da válvula osciladora horizontal e a massa. (É preferivel
a ponta de prova de 1 00 : 1, porque sua menor capaci­
tância de entrada dessintoniza menos o circuito que a
ponta de 1 0 : 1. ) Ligue a saida da ponta de prova à en­
trada vertical do osciloscópio.
Procediment o : Aj uste os controles do osciloscópio para obter o '
padrão mostrado a seguir.
Avaliação dos Resultados : A tensão pico-a-pico deve estar
dentro de 20% do valor especificado nas folhas de serviço
do receptor. A forma de onda deve se assemelhar bastante
com a especificada.
osc .
HO R I Z .
-f
oosc.

ll======..C::
.__
� _ ____.

Forma de onda típica observada


na prova . (Ver folhas de serviço
Montagem para prova. do receptor em . questão.)

113
PROVA DOS C I R C U ITOS DE VAR R E D U RA

Como Observar a Forma de Onda e Medir a Tensão


Pico-a-Pico na Grade de uma Válvula de Descarga
Horizontal.
Equipam ento : Ponta de prova de baixa capacitância
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova entre a grade
da válvula de descarga horizontal e a massa. Ligue a saí­
da da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste o s controles do osciloscópio para obter o
padrão típico mostrado abaixo.
Avaliaçã o dos Resultad os : Compare a forma de onda e a ten­
são pico-a-pico com os dados constantes da folha de ser­
viço do receptor.

DESCARGA
H O R I ZONTAL

oosc.

Forma de onda típica na


M ontagem para prova. g rade da válvu l a d e descar­
ga horizonta l .

Como Observar a Forma de Onda e Medir a Tensão


Pico-a-Pico na Grade da Válvula de Saída Horizontal.
Equipamento : Ponta de prova de alta impedância com divisor
de 1 0 : 1 ( compensada ) .
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova entre a grade
da válvula de saída horizontal e a massa. Ligue o cabo de
saída da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimen t o : Aj uste o s controles do osciloscópio para obter o
padrão típico mostrado abaixo .
Avaliação dos Result ados : Observe a forma de onda e com-

. 114
_PR_o_v_A�D_o_s_c_1_R_c_u_11_o_s_·o_E�V-A_R_RE_D_U_R_A�������
pare - a com aquela especificada nas folhas de serviço do
receptor . Meça a tensão pico - a -pico e compare-a com o
valor típico indicado. Noté que a tensão , pico-a-pico va­
riará com a posição do controle de excita ção horizon ta l .

Em alguns casos, a prova pode ser feit a sem o uso da


ponta de prova , sendo a grade ligada diretament� à en­
trada vertical do osciloscópio ; e m outros, o emprego da
ponta com divisor de 1 0 : 1 é e ssencial para se evitar a
distorção da forma de onda e a atenuação da tensão por
efeito de carga do circuito.

oosc.

"'=°"i=========""4.:::
PONTA D E ALTA

......_
_ ___,
I MPEDÂNCIA

M ontagem para prova.


Forma de onda na g rade da
válvula de saída horizonta l .

Como Verificar a Forma de Onda e a Tensão Pico-a­


Pico na Placa da Válvula de Saída Horizontat
Equipamento : Ponta de prova de alta tensão, com divisor
cap a c i t ivo de 100 : 1 .
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova entre a placa
da válvula de saída horizontal e a massa. Ligue o cabo
de saída da ponta de prova à entrada vertical do oscilos­
cópio.
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão tlpico mostrado abaixo.
Avaliação dos Resultados : Observe a forma de onda e meça
sua tensão pico-a-pico , · comparando os resultados com
aqueles indicados nas folhas de serviço do receptor. Note
que a posição do controle de excitação horizontal atuará
sobre a tensão pico-a-pico medida.

115
PROVA DOS CIRCU ITOS DE VAR R ED U RA

PO NTA
D E 1 00 : 1

o osc.

Montagem para pr o va .

Forma de onda na placa da


válvula de saída horizontal .

NOTA 68

Especificação de Tensão da Ponta de Prova de 1 00 : 1

U m a ponta d e prova c o m d i v i s o r capac i t i vo d e 1 00 : 1 é g e ra l me nte


e s p ec i f i c a d a para o p e r a ç ã o com tensões de até 1 0 .000 volts p ic o - a - p i c o .
P o rtanto. e l a é a d e q u a d a p a r a p rovas na p l ac a da v á l vu l a de s a í d a h o r i ­
z o n ta l . P o r o u t r o l ad o . u m a p o n ta de p r ova d e a l ta i m p e d â nc i a , compen­
s a d a , c o m d i v i s o r d e 1 O : 1 é u s u a l m e nte e s p e c i f i c a d a p a r a s o m e nte 600
v o l ts p i co-a-p i c o , não devendo ser u s a d a . portanto , nas provas f e i tas n a
p l aca d a s a í d a h o r i z o n ta l .

NOTA 69

Verificando e Ajustando o Fator de Atenuação de uma Ponta de


Pr o va de Alta Tensão , com D ivisor Capacitivo de 1 00 : 1

C o m o a u x í l i o d a p o nta d e prova , meça a tensão p i co-a-pi c o d e u m a


f o rma d e o n d a n u m po nte d e t e n s ã o d e s i n a l m o d e r a d a m e nte a l t a , t a l c o m o
a g rade d e c o n t r o l e d a v á l v u l a d e s a í d a h o r i zonta l . R e p i ta a m e d i d a s e m
a p o n t a d e prova . i s to é , l i g a n d o o p o n t o d e p rova d i retamente à e n t ra d a
v e rt i c a l d o osc i l os có p i o . O b s e rve a t e n s ã o i n d i c a d a n a p r i m e i ra p rova e
compa re-a com a o b t i d J na s e g u n d a p rova . Ajuste o capacitar d a ponta
de prova , se n e c e s s á r i o , para obter uma atenuação de exatamente 1 00 : 1,
q u ando a ponta f o r u t i l i z ad a . O b s e rve que s e o osc i l oscó p i o d i spuser d e
u m ate n u a d o r d e c i m a l ( pa s s o s d e 1 O : 1 ) , d e v e m s e r o b t i d a s d e f l exões
i d ênticas n a s duas p rovas se, c o m a conexão d i reta , o a t e n u a d o r f o r avan­
ç a d o d e dois p a s s o s .
P O NTA D E
ALTA TENSÃO COM
D I V I SO R CAPAC I T IVO
1

oosc.

99 p F (TOTAL)

Ligação · de uma ponta de pro-


va de alta tensão, com divisor Configuração de uma ponta de prova de
capacitivo. alta tensão típic!I. com divisor capacitivo.

1 16
PROVA DOS CI RCUITOS DE VAR R E D U R A

Como Verificar a Forma de Onda e a Tensão Pico-a­


Pico na Saída do Circuito de Linearidade Horizontal.
Equipamen t o : Ponta de prova de baixa capacitância, com di­
visor de 1 0 : 1 .
Ligações Necessárias : Aplique a ponta d e prova d o terminal
de saída da bobina de linearidade horizontal para a mas­
sa , conforme indicado na montagem para prova. Ligue
o cabo de saída da ponta de prova à entrada vertical do
osciloscópio.
Procedim en t o : Aj uste os controles do osciloscópio para obter o
padrão típico mostrado abaixo .
Avaliação dos Resultados : Compare a forma de onda e a ten­
são pico-a -pico com os dados fornecidos nas folhas de
serviço do receptor ou com os resultados de medidas s e - -
melhantes feitas num receptor idêntico e de funciona­
mento p e rfeito.
VÁLVULA
AMORTECEDORA

PO NTA D E
oosc.
Montage m 1 0 : 1 D E BAIXA
para prova. CAPAC I TA N C I A

Forma d e onda típica obser·


vada na saída do circuito de ·

l inearidade.

Como Verificar a Forma de Onda e a Tensão Pico-a­


Pico na Placa da Válvula Amortecedora.
Equipamen t o : Ponta de prova com divisor capacitivo de 1 0 0 : 1 .
Ligações Necessári as : Aplique a ponta de p rova entre a placa

117
PROVA DOS CIRCU ITOS DE VAR REDURA

da válvula amortecedora e a massa. Ligue o cabo de sai­


da da ponta à entrada vertical do osciloscópio, conforme
ilustrado na montagem para prova.
Procedimen to : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão típico mostrado abaixo.
A valiação dos Resultados : A forma de onda e a tensão pico-a­
pico devem ser comparadas com os dados das folhas de
se rviço do receptor ou com os resultados obtidos em outro
receptor do mesmo tipo, sabidamente em bom estado.
Nota : É prática corrente utilizar a ponta de prova com
divisor de 1 0 0 : 1 nesta prova, já que em alguns receptores
a tensão pico-a-pico na placa da válvula amortecedora
é elevada.

VÁLVULA
A M O RT E C E D O R A

oosc.

"=======-C �
Montagem para prova. �-____,

Forma de onda típica ob·


servada na placa da vál·
vula amortecedora.

Como Verificar a Forma de Onda e a Tensão Pico-a­


P ico da Ondulação da Al:ta Tensão.
E quipamento : Ponta de prova de alta tensão , com divisor ca-.
pacitivo de 1 0 0 : 1 e capacitar de filtro de alta tensão.
Ligações Necessárias : Ligue o capacitor de filtro de-alta ten­
são ( pode ser de qualquer valor entre 250 e 500 pF ) em
série com a ponta de prova. Aplique o terminal livre do ca­
pacitar ao segundo anodo da válvula de imagem, confor-
me ilustrado na montagem para prova. Aplique a saída
·

da ponta d e prova à entrada vertical do osciloscópio.


Procedim en to : Aj uste os controles do osciloscópi o para obter
o padrão típico mostrado abaixo.
Avaliação dos R esultados : A tensão de pico-a-pico é a medida

118
PROVA DOS C I R C U ITOS DE VARREDURA

da eficiência do filtro de alta tensão. Uma filtragem in ­


suficiente pode causar variação da sombra na tela. Com­
pare o valor medido com o obtido num receptor que uti­
lize uma válvula de imagem do mesmo taman h o .

CABO D E
ALTA
TENSÃO

VÁLVULA
DE I MAGEM

Montagem para prova.

Forma de onda típica da ondu·


lação num circuito de alimenta·
ção de alta tensão.

Como Obter a Forma de Onda e Medir Sua Tensão


Pico-a-Pico nas Bobinas de Deflexão Horizontal.
Equipamento : Ponta de prova para alta tensão, com divisor
capacitivo de 1 00 : 1 .
Lig a ções Necessárias : Aplique a p onta d e prova entre o lado
"alto" das bobinas defletoras horizontais e a massa. Li­
gue o cabo de saída da ponta de prova à entrada vertic� 1 ·

do osciloscópio.

PONTA
DE 1 0 0 : 1

o
osc.

-
BOBINAS' --C. �
DEFLETORAS ...____.
HORIZONTAI S

Forma de onda nos terminais das


Montagem para prova. bobinas de deflexão horizontal.

119
• · ---
P R OVA DOS CIRCUITOS DE VAR R EDURA

Procedime n to : Aj uste os controles do osciloscópio para obter


o padrão típico mostrado ab a ixo.
Avaliação dos Resultados : Compare a forma de onda e o valor
da tensão pico-a-pico com os dados das folhas de serviço
do receptor. A tensão pico- a-pico varia com a posição do
controle de excitação horizontal.

N OTA 70

I nterferência nas Formas de Onda dos C i rcuitos de Va rred u ra


U m a i nterfe r ê n c i a t í p i c a na fo r m a de o n d a de um c i rcu ito de varredura
é mostrada na i l u stração a n te r i o r . Tal i nterfe rênc i a é u s u a l m ente cau sada
por campos parasitas que ati n g e m o s term i n a i s d e e ntrada vertical do
osciloscó p i o . E m ta i s casos. a i nte rfe rência pode ser e l i m i na d a uti l i zan,
do-se u m osci loscóp i o que d i s p o n h a d e u m con ector . b l i ndado n a e ntrada
verti c a l , a o i nvés de t e rm i n a i s de l i gação exposto s .
NOTA 71

Ligando a Massa do Osciloscópio a o Lado " Baixo " das B obi n a$ de


Deflexão Horizontal
Na m a i o r i a dos casos . a p o n ta de p rova de 1 00 : 1 pode s e r l i g a d a à
massa do c h a s s i e , a i n d a a s s i m . a forma de o n d a obse rvada s e r á . prati ca­
m ente . a m e sma efetivamente e x i stente nas b o b i n a s de deflexão h o r i zon­
t a l . Em a l g u m a s ocas i õ e s . e n tretanto, h á u m a i m pe d ã n c i a s u f i c i ente entre
o fio d e retor n o d a bo b i n a e a · m assa para q u e ocorra uma d i storção
s u bsta n c i a l . N e stes casos . a forma d e o n d a re a l pode ser obti d a l i g a n d o­
s e o fio de massa da ponta de p rova ao l a d o · ba ixo · d a s bob i n a s . através
d e um capacitar de . b l o q u e i o , conforme i l ustrado a b a i x o . Não u t i l ize u m a
l i gação d i reta e n t r e a p o n t a d e p rova e o fi o d e reto r n o d a b o b i n a . p o i s
i sto tornará a c a i x a d o osc i l oscópi o " qu e nte " . expo n d o o operador a cho­
q u es · e l etrizantes · .

Método de ligação da massa do


osclloscópio ao fio de retorno
das bobinas de deflexão.

N OTA 72

A Necessidade da Utilização da Ponta de Prova Correta na Observação da


Forma de Onda nas Bobinas de Deflexão Horizontal

Urna ponta d e p rova de a l ta i m pe d â n c i a , com d iv i s o r de 1 0 : 1 . n ão


d eve ser u s a d a n a v e r i ficação d a forma de onda n a s bob i n as de defl exão
horizonta l . po i s sua especifi cação d e tensão d e e ntrada é i ns u f i c i e n t e .

1 20
P ROVA DOS C I R C U ITOS DE VAR R E D U RA

podendo a ponta s e r · d a n i fi c ad a . P e l a m e s m a razão , não deve s e r u s a d o


u m c a b o d i reto à e nt r a da vert i c a l d o o s c i l o s có p i o : m e s m o q u e o c i rcuito
d e entrada do i n st r u m e nto r e s i sta à t e n s ão p i co-a-p i co a p l i c a d a . na m a i o­
r i a dos c a s o s ocorrerá u m a con s i d e r á v e l s o b re c a r g a d e s s e s c i rc u i to s ,
r e s u l tando u m a f l a g rante d i storção da f o r m a d e o n d a , conforme i l u strado
nas fotog r a f i a s q u e s e s e g u e m .

Forma de onda · observada Distorção na forma de onda que ·

nos terminais das bobinas ocorre quando o osciloscópio é


de deflexão horizontal, -com usado com uma ponta de prova
ponta de ·prova de 1 0 : 1 e d i reta.
divisor capacitivo.

Como Observar a Forma de Onda da Corrente de


Varredura.
Equipamen t o : Resistor de 5 ohms.
L igações Ne cessárias : Ligue o resistor em série com o fio de
retorno das bobinas de deflexão horizontal. Ligue um ca ­
bo diretamente da entrada vertical do osciloscópio aos
terminais do resistor.
Procedim e n to : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão típico mostrado na fotografia seguinte.
Avaliaç ã o dos Resultados : O padrão observado deve ser um
dente-de-serra linear, isento de oscilação ou outra dis­
torção transiente. A corrente pico- a-pico da forma de
onda pode ser medida, se desej ado, com um osciloscópio
calibrado em volts por centímetro. Com um resistor d"I�
5 ohms, um .fluxo de corrente de 0 , 5 ampere pico-a-pico
produzirá uma queda de tensão . de 2,5 volts pico-a-pico.
Devido à tensão de +B nas bobinas de deflexão horizon­
tal, a caixa do osciloscópio fica "quente" quando as pro-

121
PROVA DOS CIRCU ITOS DE VAR R E D U RA

vas anteriores estiverem sendo realizadas , a menos que


sej a usado um capacitor d e bloqueio ( C ) em s érie com o
fio de retorno do osciloscópio.

E N RO L A M ENTOS
D E D E FL EXÃ O
H O R I ZO N T A L

R
O , 1 µ F �------t-o V
o ase.

M
C"
Forma de onda da corren·
Montagem para p ro va .
te de varredura horizontal.

NOTA 73

Valor do Capacitor de B l oqueio

Q u a ndo são u s a d o s c a p a c i ta r e s d e b l oq u e i o e m s e r i e com o fio d e


m a ssa do os c i l oscóp i o . eles d e v e m t e r u m v a l o r s u f i c i e n t e me nte a l to p a r a
e v i ta r a i nterfe rê n c i a d e z u m b i d o d e 60 H z n o padrão. C o m o v a l o r t í p i c o ,
p a r a a m a i o r i a dos c a s o s . s u g e r i mo s 0 , 1 µF ; p o r é m , u m v a l o r a i n d a m a i s
e l evado pode s e r n e c e s s á r i o e m ce rtas ocas i õ e s .

NOTA 7 4
Formas de Onda Diferentes para Tensão e Corrente
O s i stema de d e f l exão h o r i zo n t a l tem c i rc u i tos r e a t i v os e opera com
base n o retraço s i n to n i za d o . A s s i m s e n d o , a s formas d e o n d a d e tensão
e corrente no c i rc u i to s e rã o s e m pre d i ferente s . Formas d e o n d a i d ê nt i c a s
p a ra tensão e corrente s ó s ã o e n c o n tradas e m c i rc u i to s p u r a m e n t e r e ­
s i stivo s .

( A ) Forma d e onda d e tensão. (B) Forma de onda de corrente.


Comparação das formas de onda de tensão
e corrente num circuito de varredura típico.

1 22
llWWW
--
P ROVA DOS C I R C U ITOS DE VARREDURA
-- -

Como Verificar a Forma de Onda e a Tensão Pico­


a-Pico na Grade da Válvula Osciladora Vertical.
Equipamento : Ponta de prova compensada de alta impedân ­
cia, com divisor de 1 0 : 1 ( ou especial ) .
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova entre a grade
da válvula osciladora vertical e a massa. Ligue o cabo de
saída da ponta à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão tipico mostrado abaixo .
A v al ia ção dos Resultados : Compare a forma de onda e a ten·­
são pico - a-pico com os dados das folhas d e serviço do
receptor. Em alguns circuitos, a porção do pulso na forma
de onda é estreita e ofuscada ; a redução do ganho ver­
tical e o avanço dos controles de intensidade do oscilos­
cópio aj udam a melhorar a visibilidade.

DE
P O NTA

o
10 : 1

osc.

======at::'.
li== �
'------'
Forma de onda na grade de
uma vãlvula .osciladora verti­
Montagem para prova. cal típica.

NOTA 75

Tipos de Pontas de Prova U sadas em Circuitos Verticais

Não deve s e r u s a d a uma ponta d e p rova com d i v i so r c a pacitivo d e


1 00 : 1 n a s provas d o s . c i rc u itos vertica i s . As f o r m a s d e o n d a d e 6 0 H z t ê m
freq ü ê n c i a fu n d a m e ntal m u ito b a i xa para q u e se p o s s a u s a r eficie nte­
me nte u m d i v i s o r capac itivo . Se esta rec o m e n d ação n ã o for a c atad a , a s
forma s d e o n d a serão s e n s i ve l m e nte d i storc i d a s . N a s provas d o s c i rc u itos
verti c a i s , só devem s e r u s_a das pontas d e prova c o m pe n s a d a s .

1 23
P ROVA DOS CIRCUITOS . DE VAR R E D U RA

N OTA 76

Ponta de P rova de A l ta I mpedâ n c i a , C o m pe n sa d a , com Divisor de 1 00 : 1

O c i rc u i to d e g ra d e d o o sc i l ad o r vert i ca l , e m m u i to s receptores, tem


i m pe d â n c i a bastante e l evad a , c o n statando-se d i storção d a forma d e on d a
d e v i d o ao efe i to d e c a r g a d a ponta d e prova d e 1 0 : 1 . E m t a i s c a s o s , uti­
l i ze uma ponta d e prova d e a l ta i m pe d â n c i a , compensada, c o m d ivi sor
d e 1 00 : 1 , do t i p o i l u strado a s e g u i r .
� - ------- ----i
l
:
:
:
e

L _ - -=-= - ----- - ----- -- --


P o NrA �,�
: ___.�R�,,,,,_.__
,_ .:::� . --
--�-=
-= - -�
-�
-= -=-=
- -�-=
-=
--s=
-... v
:
' --- - ---- - - - - , l:
AO OSC .
R2 9,9.MQ M
R1 =

L__
MASSA -----� 1 R2 = 0,1 MQ
__ J e = 1 -s p F

Configuração de uma ponta de prova compensada,


de alta impedância, com divisor de 1 00 : 1 . (Ajuste
C para a atenuação de 1 00 : 1 em 60 Hz e 1 00 kHz.)

NOTA 77

Pontas de Prova do Tipo Seguidor de Catodo

A l g u n s fa b r i c a n t e s de o s c i l os c ó pi o s d i s p õem de pontas d e p rova c o m


s e g u i d o r d e cata d o , p a r a p rovas e m c i rcu i tos d e a l ta i m pe d â n c i a . Estas
pontas são m a i s a d e q u a d a s para p rovas na g r a d e d e u m osc i l ador de
b l o q u e i o v e rti cal do que a s pontas RC d e a lta i m pedância, com divisor
de 1 0: 1 .

Como Observar a Forma de Onda da Tensão nas


Bobinas de Deflexão Vertical.
Equipamen t o : Ponta de prova compensada, com divisor de
10 : 1.
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova às bobinas d e
deflexão vertical. Utilize um capacitar de bloqueio de v a ­
l o r elevado se o l a d o " baixo" das bobinas estiver acima
da massa. Em certas ocasiões, a ponta de prova pode r e ­
tornar diretamente ao chassi , c o m pequen a distorção da
forma de onda.
P rocedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter

1 24
P.ROVA DOS C I R C U ITOS DE VA R R E D U R A

--..,.___
.---- _-

o padrão típico mostrado na fotografia abaixo.



.:
Avaliaçã o dos R esultados : Compare a forma de onda e a ten­
são pico- a - pico com os d a dos obtidos nas folhas de ser­
viço do rece p tor.

P O N T A D E B A I XA
CAPAC I TÃ N C I A

,-
'
1
1
1
o
osc .

:*:e
1

1
1
1
1
1
1
�-- -.!

Forma de onda de tensão típica


M ontagem para prova. nas bobinas de deflexão vertical .

Como Observar a Forma de Onda de Corrente nas


Bobinas de Deflexão V eriical.
Equipam ento : Resistor de 5 ohms.
Ligações Necessárias : Insira o resistor n o fio de retorno das
·bobinas de deflexão vertical. Ligue um cabo da entrada
vertical d o osciloscópio aos terminais do resistor .
Proceqimento : Aj uste os controles do osciloscópio par a obter
o padrão típico mostra.do n a fotografia abaixo.
Avaliação dos Resultados : Deve ser observado um dente-de­
serra lineàr, sem transientes espúrios ou oscilações. A
corrente pico-a-pico pode ser medida com um oscilos­
cópio calibrado, aplicando-se a Lei de Ohm para relacio­
nar a corrente à tensão nos terminais do resistor.

1 25
PROVA DOS CIRCl)ITOS DE VARRED URA

µF
R = SQ
C = 0,25 Forma de onda de corrente de
Montagem para prova. um circuito de deflexão vertical
típico.

NOTA 78

Observando a D iafonia nas Bobinas de Deflexão Vertical

Uma co l e i ra d e f l etora defeituosa ou ce rtas fa l h a s nos c i r c u itos d e


deflexão c a u s a r ã o , e m a l g u m a s ocas i õ e s , o e n g rossamento d a p a rte i n­
c l i n ada d o d e n te-de-se rra de corrente. Este efeito é c a u s a d o p e l a d i afo n i a
c o m a s b o b i n a s d e d e f l exão h o r i z o n ta l . Em ta i s c a s o s , o s d e t a l h e s d a
d i afon i a pod e m s e r o b s e rvados m u d a n d o-se a freq ü ê n c i a d e varredura
h o r i zontal d o osc i l os c ó p i o p a ra 1 5 .750 H z e a p l i ca n d o-se um s i n a l d e s i n ­
c r o n i s m o exte r n o , a p a rt i r do c i rcu ito h o r i zo n ta l , ao t e r m i n a l a d e q u a d o d o
o s c i l oscóp i o . Q u a n d o o s contro l e s d e g a n h o verti c a l e h o r i z o n t a l forem
avançados, o b s e rvar-se-á uma espéc i e d e f i g u ra d e exp l o ração na tela do
o s c i l oscó p i o , c o m s u c e s s i v a s s e n ó i d e s a m o rtec i d a s , conforme mostrado
a ba i x o . Cada p u l s o n o c i rc u ito h o r i zont al produz d i afo n i a n a s b o b i n a s d e
d efl exão verti c a l . H á , p o rta nto , 2 6 2 , 5 f o r m a s d e o n d a e m c a d a i nterval o
d e exp l o ração verti c a l .

Figura com varredura de 60 Hz


no osciloscópio. Figura com varredura de
1 5 .750 Hz no osciloscóplo.

1 26
PROVAS DOS CIRCUITOS DE COR

Como Verificar a Saída de um Gerador de Barras


Coloridas Tipo PAL-M.
Equipamen t o : Gerador de barras coloridas PAL-M, que pro­
duz um padrão de oito barras verticais na ordem branca,
amarelo , cíano ( turquesa ) , verd e , magenta ( roxa ) , ver­
melha , azul e preta ; amplitude de 7 5 % e cores 1 0 0 % s a ­
turadas . Osciloscópio dotado de amplificador vertical com
resposta plana até, pelo menos , 3 , 58 MHz.
Ligações Necess árias : Ligue o c abo de saída do gerador à en­
trada vertical do osciloscópio.
Procedimen t o : Aj uste os controles do gerador para saida de
freqüêncía de vídeo. Aj uste os controles do . osciloscópio
para obter o padrão tipico, mostrado abaixo.
'
Avaliaç ão d os Resultados : A salva deve ter a mesma tensão
pico - a -pico que o puls o de sin cronismo horizontal. O topo
da barra verde deve estar aproximadamente nivelado com
a face posterior do pulso de sincronismo horizontal. O pé
da barra magenta deve estar aproximadamente alinhado
com o nível da barra branca.

G ERADOR
DE BARRAS
o
C O L O R I DAS
PAL-M .nv
�M
osc.
FA I XA LARGA

Forma de onda obtida na saída


0

Montagem para prova. do gerador de barras coloridas.

1 27
����������P_R_o_v_A_s_o_o_s�c_1_Rc__u_1r_o_s__o�E c_o�R
NOTA 79

Pos i ção da Salva no P u l so de S i ncron ismo H o r i zontal

A p o s i ção d a s a l va n a face poste r i o r do p u l s o d e s i n c ro n i s m o h o r i - ·

z o n ta l v a r i a a p r e c i ave l m e n t e e m a l g u n s ge rad o res · d e b a r r a s c o l o r i d as


p a r a serviços de repa ração . As i l u s trações s e g u i ntes mostram d o i s e x e m ­
p l o s do pos i c i o n a m e nto d a s a l v a , e t a m b é m a p o s i ção d a s a l v a n u m s i n a l
fí p i co d e e m i s s o r a d a T V e m c o r e s . D e acordo c o m os pad rões d a F C C , h á
u m peq u e n o i nt e rva l o e n t r e o c a nto poste r i o r d o p u l so d e s i n c r o n i s m o
e o canto ante r i o r d a s a l v a . E s t e i n t e r v a l o foi estabe l e c i d o c o m o s e n d o
d e 0 ,006 H , o n d e H é o i nterva l o tota l d e ,.varredura h o r i z o n ta l . M u i t o
e m b o ra a p o s i ç ã o d a s a l v a nã o s e j a c r í t i c a . u m a p r o v a m a i s p r e c i s a d o
t e m po d e d i s p a r o d a s a l v a é f e i t a q u a n d o a pos i ç ã o d a s a l v a é a pad ro­
n i. z a d a .

Forma de onda de barras colo­ Forma de onda de barras colo­


ridas com a salva bem próxim a ridas com a salva mais afas­
do pulso d e sincronismo. tada do pulso de sincronismo.

Posição da salva num r.i­


nal típico de emissora de
T V em cores.

1 28
PROVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

Como Verificar as Componentes Y e de · Crominân­


cia num Gerador de Barras Coloridas Tipo PAL-M.
Equipamen t o : Gerador de barras coloridas PAL-M . Oscíloscó­
pio dotado de amplificador vertical com resposta plana
até, pelo menos, 3 ,58 MHz.
Ligações Ne cess árias : Ligue o cabo de saída do gerador à en ­
trada vertical d o o sciloscópio.
Procedimento ,· Comute a saída do gerádor, sucessivamente , d e
"Barras Coloridas " para "Y" e " Crominância " .
Avaliação d os R esultados : Consulte as ilustrações seguintes
para verifi c ?- r a,,s proporções corretas das formas de onda
das barras , de 75% de amplitude e cores 100% saturadas.

1
1
1

: -40

!Al Sinal Y. ( B ) Sinal .de crominânda.

CC) Sinal de barras coloridas saturadas.

Com ponentes do sinal de barras coloridas PAL· M.

1 29
PROVAS DOS CIRCU ITOS D E COR

N OTA 80
Distorção na Forma de Onda Quando o Osciloscópio É Operado
com Alto Ganh o

A l g u n s o s c i l o s c ó p i o s de f a i x a l a rg a d i storcem a forma de o n d a d o
s i n a l d e crom i n â nc i a q u a n d o o c o n t r o le d e g a n h o vertical é a j u s t a d o p a r a
d e f l exão tot a l d a t e l a . E s t a d i sto rçã o é c a u s a d a p o r sobrecarga d o a m p l i ­
f i cador verti c a l . E m t a i s c a s o s , o o s c i l o scóp i o deve s e r operado c o m d e ­
f l exões menores c o m o , p o r e x e m p l o , a m e i a t e l á , para e v i t a r a d i storção
d a forma de o n d a .

Sobrecarga substancial d o am·


plificador vertical pelo sinal de
crominância.

N OTA 81

Zumbido de 60 H z no Sinal d e Crominância

Uma l i gação de massa i m perfe i t a o u uma f u g a de f i l a m e n to p a r a


c a todo n u m a v á l v u l a do g e r a d o r provoca d i storção d e z u m b i d o d e 6 0 H z
n a f o r m a de o n d a do s i n a l d e c ro m i n â n c i a , confo rme i l u strado n a s foto­
g rafias s e g u i n t e s .

Forma d e onda n ã o distorcida d a Forma de onda distorcida por


salva e d o p ulso de sincronismo. tensão de zumbido de 60 Hz.

1 30
PROVAS DOS C I R C U ITOS D E . COR

N OTA 82

Ultrapassagem no Sinal V

O s i n a l V for n e c i d o p o r um g e r a d o r d e b a r ra s c o l o r i d a s às vezes
apresenta uma u l tr a p a s s a g e m razoável e traços d e o s c ; ' a ç ã o , confo r m e
mostrado a s e g u i r . I sto não t r a z , n o r m a l m e nt e . p r o b l e m a s n a prát i c a .
Entretanto . a u l tr a p a s s a g e m prod u z i d a p e l o g e ra d o r n ã o d e v e s e r con­
fu n d i d a com a q u e l a i ntrodu z i d a por c i rc u i to s d e s a l i n h a d o s o u d e s a j u s­
tados no recepto r .

Sinal V com ultrapassagem e Sinal V sem ultrapassagem nem


oscilação -
oscilação.

Como Expandir a Salva de Cor.


Equipam ento : Gerador de barras coloridas PAL-M. Osciloscó­
pio dotado de amplificador vertical com resposta plana
até, pelo menos, 3 ,58 MHz.
Ligações Necessárias : .Ligue o cabo de saída do gerador à en ­
trada vertical do osciloscópio .
Procedimen to : Aj uste cuidadosamente os controles de sincro-

Salva de cor expandida.

131
P ROVAS DOS . C I R C U ITOS DE COR

nismo do osciloscópio d e forma que a salva sej a observa­


da no retraço.
A va l ia ç ã o d os R es u l t a dos : A salva expandida aparece super­
posta à informação d e crominância. Entretanto, são vi­
síveis os detalhes na forma de onda da salva, bem como
o número de ciclos .
NOTA 83

Osc i l oscópio com Varredura D i sparada

A l g u n s osc i l os c ó p i o s de fa i x a , l ar g a para s e r v i ços d e repa ração d i s­


põem d e v a r r e d u ra d i spa rada . Em t a i s casos . a s a l v a e x p a n d i d a pode
ser a i n d a m a i s a m p l i ad a se·m que e s t e j a n o f u n d o d a i n formação d e c ro­
m i nân c i a . A v i s u a l ização d a s a l v a !'! X pa n d i d a é ú t i l n a v e r i f i cação d o s
a j u s t e s do g e r a d o r d e b a r r a s c o l o r i d a s . . Ent retanto , e l a n ã o t e m g ra n d e
u t i l i d a d e d a s p rovas c o m u n s dos c i rc u itos d o receptor. ·

Salva de cor expandida, usando


osciloscópio de varredura dis­
parada.

N OTA 84

A N ecessidade de um Osci l o scópio de Faixa Larga

Em a l g u n s o sc i l oscóp i o s , a resposta de a l ta freq ü ê n c i a n ã o é p l a n a


a t é 3 .58 M H z . N este caso . a f r eq ü ê n c i a d a s a l va p o d e s e r 3 o u 6 d B
ate n u ad a ; e n tão , as f o r m a s d e o n d a d e . c rom i n â n c i a s ã o d i storc i das. e
a c o m p o n e nte da s u bportadora é ate n u a d a , conforme m ostrado a s eg u i r .

Forma d e onda num osciloscópio Forma de. onda num osciloscópio


de faixa larga. de faixa estreita.

1 32
PROVAS DOS C I RCU ITOS DE COR

N OTA 85

Osciloscópios que Atenuam o s Picos

A l g u n s osc i l os c ó p i o s de f a i x a l a rga ate n u a m os p i co s d a s formas


d e onda. devido à l i m i t ação d a s a í d a d o a m p l i fi c a d o r vert i c a l ( li m i tação
da faixa d i n ã m i ca ) . I sto faz com que a c o m po n e n te d e baixa f r e q ü ê n c i a
do s i n a l d e c r o m i nâ n c i a apresente u m a c o m p r e s s ã o antes q u e a c o m ­
pohente d e a l t a freq ü ê n c i a s e j a afeta d a , o u v i ce-ve r s a . E m t a i s . c a s o s ,
o a m p l i f i c a d o r v e r t i c a l deve s e r o p e rado a b a i xo d o ponto d e d i storção
n á s porções d e b a i x a e d e a l ta freq ü ê n c i a d a forma d e o n d a (ver as
foto g raf i a s s e g u i ntes ) .

Proporções normais. Pulso de sincronismo compr1m1·


do antes da compressão do sinal
de crominância.

Sinal de crommancia compr1m1·


do antes da compressão do pul­
so de sincronismo.

1 33
111$1 P R OVAS DOS CIRCU ITOS DE COR

Como Verificar a Forma de Onda na Saída do


Discriminador da Salva.
E quipamen to : Ponta de prova de baixa capacitância. Gera ­
dor de barras coloridas PAL-M .
L igaç ões Necess árias : Ligar a saída do gerador aos terminais
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre a
saída do discriminador da salva e a massa . Ligar a saida
da ponta de prova aos terminais da entrada vertical do
osciloscópio .
Procedimento : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do oscilos cópio para obter a forma d e onda
típica apresentada a seguir.
A valiaçã o dos R esu ltados : A forma de onda em questão deve
apresentar pulsos da mesma amplitude, alternadamente
positivos e n e gativos , separados p ela duração de uma li­
nha ( 63 , 5 microssegundos ) . A amplitude dos pulsos deve
ser comparada com a indicada pelo fabricante, n o esque­
ma do receptor.

o
DO
S E PARADOR D I SCR I M I NADOR
D A SALVA DA SALVA

Montagem
para prova.
D O O SC I LA D O R
DA S U B PORTADOR A

Saída do discriminador
da salva.

1 34
PROVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

Como Observar o Sinal de Cor na Saída do De:tec­


:tor de Imagem (Em Recep:tores em Cores ou em Pre:to-e­
Branco ) .

Equipamento : Ponta d e prova compensada de 10 : 1 e oscilos­


cópio de faixa larga.
Ligações Ne cessárias : Aplique a ponta de prova ao ponto de
saída do sinal do detector de imagem. Ligue o cabo da
ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimen t o : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão tipico mostrado a seguir.
Avaliação dos Resultados : A tensão de salva ( pico - a-pico )
deve ser igual à tensão pico-a-pico do pulso de sincronis­
mo. Esta prova depende da disponibilidade de um sinal
não distorcido. A salva de cor de uma emissora de TV
às vezes é atenuada devido às características da antena
do receptor ou devido a dificuldades técnicas na trans­
missão em rede. Por isso, é preferível utilizar um gerador
de barras coloridas nesta prova. Observe, também, que
alguns receptores em cores têm circuitos de F.I. çle cor
em faixa lateral residual. Este tipo de amplificador de
F.I. normalmente atenua de 6 dB o sinal de crominância
( 5 0% ) .
D ETECTO R
D E I MAG E M

-.---�- �� �(���
PONTA .-----.
DE

o
P R OVA

Montagem para prova.


osc.

Forma de onda da salva obser­


vada no detector de imagem,
proveniente de uma emissora de
TV ein cores.

1 35
r- .
1

PROVAS DOS CIRCUITOS DE COR

NOTA 86

Precauções na Observação do Sinal de Salva

N a verificação d a s a l v a , a c o nexão a o osci l oscóp i o d eve s e r f e i ta


no ponto X. � i m poss ível o b s e rvar a s a l v a n o s te r m i n a i s do res i sto r d e
c a r g a d o detector, R ( no p o n t o Y) , porq u e some nte as b a i xa s freqüên­
c i a s de v íde o desenvolvem-se n o s t e rm i n a i s deste resi sto r . As a l ta s fre­
q ü ê n c i a s d e v í d eo d e s e n v o l ve m-se n a bob i n a d e aguçamento. A c o nexão
aos te r m i na i s d o resi stor pode ser feita , entreta nto , para provas e m
b a i xas freq ü ê n c i as , como ri o a l i n h a m e nto d a varr e d u r a .
Obse rve q u e a s a l va n u n c a a p a r e c e tão · perfeita n a s a í d a d o d e tec­
to r de i m agem como acontece q u a n d o o g e rador é l i gado d i retam e nte
à entrada verti c a l d o osc i l os c ó p i o . A l é m d i sso , a s a lva n o d etector d e
i ma g e m aparece m a i s n ít i d a q u a n d o o receptor é exc itado d i reta m e n te
p e l o g e ra d o r d e ba rras c o l o r i d a s d o q u e q u a n do o s i n a l é prove n i ente
d e 1,1 m a e m i ssora de TV e m core s . A p e r d a de n i tidez é c a u s a d a por
i nt e rfe r ê n c i a d e outros c i rc u itos e pelo ru í d o . Compare a i l ustração se­
g u i nte com a p rece d ente .

DETEC. AMPL.
I MAG E M VIDEO

©
R
~
Forma de onda da salva obser­
vada quando o gerador de bar·
ras coloridas é conectado direta- Circuito de carga do detector
mente ao osciloscópio. de im ag em .

NOTA 87

Não-Linearidade Causada pelos Circuitos do Receptor

Os c i rcu itos do receptor em cores podem I ntrod u z i r não-l i n e a r i d a d e


n a s formas de o n d a , da m e s m a f o r m a q u e o s am p l i ficadore s d o o sc i l o s­
cópio. As I l u straçõe s q u e se s e g u e m mostram exe m p l o s t í p i cos de d i s·
to rção de a m p l i tude n u m a form a de o n d a c a u sada por a m p l ificadores d e
F.I . não-l i n ea r e s . M u ito e m bora a d i s t o rçã o esteja p resente , m u itos u s uá­
rios não s e q u e ixam d a q u a l i d a d e da i m a g e m re s u ltante . Ass i m , o téc·
nico d e TV em . cores deve d e t e rm ina r s e · certas d i storções na forma
de o n d a são to l e ráve i s o u · n ã o . Na p r i m e i ra das i l ustrações a p r e s e nta·
das, é mostrada u m a forma d e o n d a processada através de um a m p l ifi­
cador d e F . t. l i n ea r . : A segunda i l u stração mostra a forma d e onda d o
s i n a l a p ó s s u a passagem através d e u m a m p l i f i c a d o r d e F . I . com c o n s i ­
d e ráve l di storção d e a m p l i t u d e . A s a l va d á u m a boa i nd i c ação d a d i stor'
· ção neste a m p l i fi c a d o r . N a te rc e i ra i l u straçã o aparece um t i p o de d i s-
P ROVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

torção d e a m p l i t u d e o p o s t o . A q u i , o p u l s o d e s i n c ro n i s m o ( e o topo d a
s a l v a ) é c o m p r i m i d o . a o i n vés d e s e r e x p a n d i d o . O b s e rv e , tam b é m . o s
c a n tos dentados d a f o r m a d e o n d a , o q u e d e m o n stra a p r e s e n ç a· d e u m a
a p r e c i ável te n s ã o d e b at i m e nto d e 9 2 0 kHz.

Forma de onda . processada atra­ Forma de onda i ndicando distor·


vés de um amplificador de F.I. ção de amplitude no · amplifica·
l inear. dor de F.L

Distorção de amplitude com a


compressão do pulso de sin·
eranismo.
,

Como Verificar a Saída de Sinal do Amplificador Y.


Equipam e n t o : Ponta de prova de 1 0 : 1, compensada. O gera ­
dor de barr a s coloridas é optativo , mas fornece um sinal
constante para a prova, comparado com o da emissora
de TV em cores.
Ligaçõ e s N e cess árias : Ap!ique a salda de cor do gerador de
barras aos terminais de antena do receptor. Aplique a
ponta de prova à salda do amplifica dor Y. Ligue o c abo
da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio .
Procedim ento : Aj uste os controles do receptor e do oscilosc� - ·

p i o p a r a o b t e r o padrão tlpico mostrado a seguir.

1 37
PROVAS DOS C I R C U ITOS DE C O R

A valiação d o s R esultados : A forma de onda encontrada d e v e


s e r essencialmente a mesma obtida diretamente na salda
do gerador. Os cantos não devem ser sensivelmente arre­
dondados, não devendo também existir compressão nem
no topo nem no pé da forma de onda . Se o rej eitar da
subportadora de cor estiver corretamente aj ustado, pou­
co ou nenhum sinal de cor aparecerá na forma de onda.
Não é necessário um osciloscópio de faixa larga nesta
prova. Na maioria dos casos, poderá ser constatada algu­
ma interferência de outros circuitos do receptor ( princi­
palmente do circuito de varredura ve rtical ) . Uma inter­
ferência intensa freqüentemente ocorre quando se usam
fios de teste não blindados para o osciloscópio.

G E RAD O R
S E L ET O R
DE
B A R RAS
t===:t DE AMPL. Y
PAL- M CANA I S

+
PONTA
D E P R OVA osc.

Montagem para prova.

Forma d e o n d a do sinal Y

N OTA 88

Ponto de Prova de Luminância

A l g u n s r e c e p t o r e s em c o r e s d i s p õ e m de um p o n to d e prova d e l u ­
m i n â n c i a , o qual é , basicamente. um ponto para prova com o voltímetro
e l etrô n i c o . E i s t o p o r q u e o r e s i s t o r d e i s o l a ç ã o e m s é r i e e x i stente n e ste
p o n to i n trod u z uma a te n u a ç ã o das a l t a s freq ü ê n c i a s e m p ro v a s com o
o s c i l o s c ó p i o . U t i l i z a n d o- s e e s te e q u i p a m e n t o , a p rova d eve s e r fe i ta n o
l a d o d e e n t r a d a d o r e s i s t o r d e 47 kQ ( po n t o A ) d o d i ag r a m a s e g u i n t e .

1 38
�os
----
- -

PONTO DE P ROVA
C I R C U ITOS DE COR

DE L U M I NÂ N C I A
-•
·· -

47 k Q
3 , 5 8 M H z W.. IOO,n,
L I NHA . D E RETARDO
:-----.-------------------"]
'-4.__....,J
.

560 11.
IW

-14V

1 80,n,
2W

Circuito de saída de vídeo.

N OTA 89

I nterferência de Zumbido de 60 Hz e de D iafonia

A f o r m a d e o n d a n a sa ída do a m p l i f i ca d o r Y p o d e s e r c o n s i d e ravel­
mente e n g r o s s a d a por d i afo n i a com outros c i rc u i tos d o receptor ou, o c a­
s i o n a l m e n t e , p o r z u m b i d o d e 60 H z . A t e n s ã o d e z u m b i d o u s u a l m e n t e é
causada por f u g a e nt r e f i l am e nto e catado de u m a v á l v u l a . As i l u strações
se g u i ntes mostram a d i ferença entre a s a p a rê n c i a s das duas i nt e rfe­
rênc i a s .

Interferência de zumbido I nterferência d e diafonia.


de 60 Hz.

NOTA 90

Oscilação Causada por um Rejeitor da Subportad ora de Cor


I n suficientem ente Amortecid o
O rej e i t a r d a s u b p o rtadora d e cor deve s e r a d e q u adamente amorte­
cido por um r e s i st o r , p o i s caso contrá r i o e l e o sc i l a e x c e s s i v a m e nte na
salva ou nas b a r r a s de cor. Um rej e i tar com m u i to p o u c o a m o rte c i m ento
também pode i nt r od u z i r osc i l ação n o p u l s o d e s i nc ro n i s m o . (Ve r as i h,i s­
tra Ç ões s e g u i nt e s . )

1 39

' '
P R OVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

Oscilação na salva e nas barras Oscilação n o p u l so de slncronis·


de cor. mo e na salva, causada por sin·
tonia aguda do rejeitor da sub-
portadora de cor.

Como Observar a Forma de Onda no Circuito


Amplificador Passa-Faixa.
E quipamento : Ponta de prova de 1 0 : 1, compensada ; gerador
de barras col oridas ( para sinal constante ) .
Ligações Necess árias : Aplique a saída do gerador aos termi ­
nais de entrada de_ antena do receptor. Aplique a ponta
de prova à saída do amplificador passa-faixa ( cursor do
controle de cor, na ilustração seguinte ) . Ligue o cabo d e
saída d a ponta de p r o v a à entrada vertical do oscilos­
cópio.
Procedimento : Aj uste os controles do receptor e do oscilos ­
cópio para obter o p adrão típico mostrado na ilustração
que se segue.
Avaliaçã o dos Resul tados : Compare a forma de onda obtida e
o valor da tensão pico-a-pico com os dados da folha d e
serviço do receptor. Observe q u e a forma de o n d a deve
ser simétrica, sem compressão no topo ou no pé. Os niveis
de cada barra de cor devem ser os corretos.

1 40
PROVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

' .
CONTA.
C O NTRASTE

P O LA R I Z . D O + B +B
E L I M I NADOR
DE COR
Circuito amplificador pass•falxa.

Forma de onda observada no


cursor do controle de cromi·
nância.

NOTA 91

Circuitos de Sinal Ruidosos

Os c i rc u i tos d e s i n a l r u i dosos tornam a p a r e n t e s i rreg u l a r i d a d e s e


s er r i l hados na forma d � o n d a , c o n forme pode s e r observado na i l u stra­
ção s e g u i n te .

Aspecto da tensão do ruído no


s_inal de cor.

1 41
P R OVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

Como Observar a Tensão do Oscilador da Subpor­


iadora de Cor e Medir Sua Tensão Pico-a-Pico.
E q uipamen t o : Ponta de prova de baixa capacitância e osci­
loscópio de faixa larga.
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova entre a placa
da válvula do oscilador da subportadora de cor e a massa.
Ligue o cabo de saída da ponta de prova à entrada ver­
tical el o osciloscópio.
Procedim e n t o : Aj ust e os controles do osciloscópio para obter a
forma de onda senoidal mostrada adiante.
A valiação dos Resultados : Se o oscilador estiver fora d e ope­
ração, não s e obtém qualquer forma de onda. Uma forma
de onda senoidal indica que o oscilador está operando. A
tensão pico-a-pico medida deve estar dentro de mais ou
menos 20% do valor indicado na folha de serviço do re­
ceptor.

o
O S C . FA I XA
LARG A
Montagem
para prova.
V
M

Padrão obtido com alta freqüên· Padrão obtido na mais baixa fre·
eia de varredura horizontal . qüência de varredura horizontal.

1 42
_P_Ro_v_A_s_o_os_c_1R_c_u_1_ro_s_o_E_c_o_R_______ _
Como Observar o Pulso de Disparo da Salva e Medir
Sua Tensão Pico-a-Pico.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância .
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de prova entre o eletro­
do de disparo da válvula amplificadora de salva e a massa.
Ligue o cabo de saída da ponta de prova à entrada ver­
tical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter o
padrão tipico mostrado na ilustração seguinte.
Avaliação dos R esultados : Verifique a forma de onda e sua
tensão pico-a-pico contra os dados da .f olha de serviço
do receptor. Em alguns circuitos, o pulso de disparo é
aplicado ao catodo e não à grade de blindagem, confor­
me indicado no diagrama esquemático seguinte. Observ a ­
ção : Nesta prova não é necessário um osciloscópio de fai­
xa larga.

Circuito amplificador de salva.

PONTA DE
P ROVA

....:=�::<;
...:::

Montagem para prova.


o

...___
__
C O N T R . FAS E

osc.
DE COR

3,3
kQ

___.
.__
k9
_...
, __,
3
TRANSF. DO

Aparência do pulso de disparo


da salva.
_
A M P L . D E SALVA

_ ,:;- -�- -�-,, : 21


1

L; _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .J

+ B
l
DE FASE

��''º'º'

1 43
�----------------·P_R_o_v_As o_o_s_c_1_R_c_u_1r_o_s_o_E coR
__
____

Como Verificar a Forma de Onda na Saída do Am­


plificador de Salva e Medir Sua Tensão Pico-a-Pico.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância e o scilo s­
·
cópio de faixa larga. Um gerador de barras coloridas for­
necerá um sinal constante para a prova.
Ligações N ecesscírias : Aplique a saída do gerador de barras co­
loridas aos terminais de entrada · de antena do receptor.
Ligue a ponta de prova entre o terminar de saída do am­
plificador de salva e a massa. Li gu e o cabo de saida da
ponta de prova à entrada v ert i c a l do osciloscópio.
Procedim en to : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para o padrão normal do sinal de b arr a s coloridas. Ajliste
os controles d o osciloscópio para obter o padrão típico
mostrado abaixo.
Ava liação dos R esultados : A salva deve aparecer isenta do
sinal de crominância. O topo não deve ser cortado diago­
nalmente. A não-linearidade de amplitude é freqüente­
mente aparente, não sendo causa, entretanto, para maio - ·
res considerações. A tensão pico-a-pico da forma de onda
deve estar dentro de mais ou menos 20 % do valor espe ­
cificado na folha de serviço do r ec eptor.

G E RADOR S E LETOR
�=:::t:
o.
AMPL
D E BARRAS DE
SALVA
COLOR I DAS CANAI S
PONTA
DE
P ROVA

'===-t:�
.____ ___,
Montagem par1,1 prova. OSC . FA I XA
LARGA

Forma de onda típica da salva


disparada.

1 44
P ROVAS DOS CIRCU ITOS DE COR

Como Verificar a Forma de Onda de Saída do


lden:t:ificador.

Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitârtcia. Gerador


de barras coloridas PAL-M.
Ligações Necessárias : Ligar a saida do gerador aos termináis
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre a
saída do identificador e a massa. Ligar a saida da ponta
de prova aos terminais da entrada vertical do osciloscópio .
Procedimento : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma de onda
típica apresentada a seguir.
Avaliação dos Resultados : A forma de onda obtida é sensivel­
mente uma senóide de freqüência igual à metade da fre­
qüência da varredura horizontal. A amplitude pico-a-pico
da senóide deve ser comparada com a indicada pelo fa­
bricante, no esquema do receptor.

m _ E_
NT 1F
_ 1c
_ A
_ o...
o_
R- +
.... ... B

DO DISCR.
DA
SALVA

Montagem para prov•. Saída do identificador.

NOTA 92

Sinal de Entrada do Identificador

Os p u l sos de entrada do i d e n t i f i cador são o bt i d o s a part i r d a saída


do d i s c r i m i nador da salva, normal mente por meio de u m a · i ntegração. A
forma de onda q u e se o btém é apresentada em seqüênc i a .

Entrada do identificador.

1 45
P R OVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

Como Verificar a Forma de Onda na Saída do


Comutador da Chave PAL.
Equipamento : Ponta d e prova de baixa capacitância . Gera­
dor de barras coloridas PAL-·M.
Ligações Necessárias : Ligar a saida do gerador aos t erminais
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre
qualquer uma das duas saidas do comutador e a massa.
Ligar a saida da ponta de prova aos terminais d a entra­
da vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma d e onda
tipica apresentada a seguir.
Avaliaçã o dos Resultados : A forma de onda obtida é uma
onda quadrada de freqüência igual à metade da freqüên­
cia da varredura horizontal. A amplitude pico- a -pico da
onda em questão deve ser comparada com a indicada
pelo fabricante , no esquema do receptor.

o
PARA A
C H AV E P AL

DO
I DENT.
C O M U T A D O R DA
C H A V E PAL

DO T . S . H .
Saída do comutador da
Montagem para prova. chave PAL.

Como Verificar a Forma de Onda na Entrada da


Linha de Retardo P AL.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância. Gera­
dor de barras coloridas PAL-M.
Ligações Necessárias : Ligar a saida do gerador aos t erminais
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre a

1 46
PROVAS DOS C I R C U ITOS . DE COR
----'---

entrada do circuito da linha de retardo PAL e a massa.
Ligar a saida da ponta de prova aos terminais d a entrada
vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma de onda
típica apresentada a seguir.
Avaliaçã o dos R esultados : A forma de onda obtida será idên­
tica à observada no cursor do controle de crominância,
sem a salva ( ver Uso 66 ) . As amplitudes pico - a -pico de­
vem ser comparadas com as indicadas pelo fabricante ,
no esquema do receptor.

C I R C U I TO u
ENT DA
L I N H A DE V
R ETA R DO
PAL

Montagem para prova.


Saída da l i nha de retardo PAL.

--- ·
Como Verificar a Forma de Onda na Saída U do
Circuito da Linha de Retardo P AL.
Equipamen t o : Ponta de prova de baixa capacitância. Gera­
dor de barras coloridas PAL-M.
Ligações Necessárias : Ligar a saída do gerador aos terminais
de antena do receptor. Ligar a ponta d e prova entre a
saída U do circuito da linha de retardo P AL e a massa .
Ligar a saída da ponta de prova aos terminais da entra­
da vertical do osciloscópio.
Procedim e n t o : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma de onda
típica apliesentada a seguir.
Avaliação dos Resultados : As barras amarela e azul devem .

1 47
PROVAS DOS C I R C U ITOS DE COR

apresentar, praticamente , a mesma amplitude pico-a ­


pico ; o mesmo vale para as barras cíano e vermelha e
para as barras verde e magenta. As barras amarela e azul
têm a maior amplitude ; as barras cíano e vermelha, a
menor.

CIRCUITO DA
LINHA DE
RETARDO PAL o
osc .

Montagem para prova. Saída U

Como Verificar a Forma de Onda na Saída V do


Circuito da Linha de Retardo P AL.
E quipamento : Ponta de prova de baixa capacitância. Gera­
dor de barras coloridas PAL-M.
L igações Neces s árias : Ligar a saída do gerador aos terminais
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre a
saida V do circuito da linha de retardo PAL e a massa.
Ligar a saída da ponta d e prova aos terminais da entra­
da vertical do osciloscópio.
P r ocedim ento : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal . Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma de onda
típica apresentada á seguir.
A v a liaçã o dos Res ulta.dos : As barras amarela e azul devem
apresentar, praticamente , a m esma amplitude pico-a­
pico ; o mesmo vale para as barras ciano e vermelha e
para as barras verde e magenta . As barras cíano e ver­
melha têm a maior amplitude ; as barras amarela e azul ,
a menor.

1 48
PROVAS DOS· CIRCUITOS DE COR

CIRCUITO
DA LINHA DE
RETARDO PAL

o
osc .

Montagem para prova. Saída v

Como Verificar a Forma de Onda na Saída do


Demodulador B-Y.
Equipamen to : Ponta de prova de baixa capacitância. Gera­
dor de barras coloridas PAL-M.
Ligações Necessárias : Ligar a saída do gerador aos terminais
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre a
saída do demodulador B-Y e a massa. Ligar a saida da
ponta de prova aos terminais da entrada vertical do osci­
loscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do receptor e do gerador
para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma de onda
típica apresentada a seguir.
Avaliação dos Resultados : A forma de onda em questão apre­
senta amplitudes idênticas e de polaridades opostas nos
seguintes pares de barras : amarela e azul, ciano e ver­
melha, verde e magenta.

DEMODULADOR
B.y

DO OSCILADOR
o
DA
SUBPORTADORA �......._.'-1'\

Montagem para prova. Saída do demodulador B·Y

1 49
11u4 _
_____
_
P R o v A s o o s c 1 R c u 1 r o s o e c_
_________ _ _______
oR

Como Verificar a Forma de Onda na Saída do


Demodulador R-Y.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância. Gera­
dor -de barras coloridas PAL-M.
Ligações Necessárias : Ligar a saída do gerador aos terminais
de antena do receptor. Ligar a ponta de prova entre a
saída do demodulador R-Y e a massa. Ligar a saída da
ponta de prova aos terminais da entrada vertical do osci­
loscópio. ·

Procedimen to : Aj uste os controles do receptor e do gerador


para obter a imagem de barras coloridas normal. Aj uste
os controles do osciloscópio para obter a forma de onda
típica apresentada a seguir.
A valiaçã o dos R é sultados : A forma de onda em questão apre­
senta amplitudes idênticas e de polaridades opostas nos
seguintes pares de barras : amarela e azul, cíano e ver­
melha , verde e magenta.

DEMO�ULADOR t---.r--- R-Y


Y

\ ·....:ti!��
l�
o
oo =c�•

UMA DESTAS DUAS ENT.


VEM VIA CHAVE PAL.

Montagem para prova. Saída do demodulador R ·Y

NOTA 93

O Sinal G·Y
O s i n a l G-Y, o b t i do p o r m a t r i c i ação d o s s i n a i s B-Y e R-Y , e x i b e a
forma d e o n d a a p r e s entada a b a i x o .

Saída G·Y

1 50
PROVAS NOS CIRCUITOS DE CONVERG:E:NCIA

Como Obter a Forma de Onda Vertical e Medir


a Tensão Pico-a-Pico numa Bobina de Convergência
Dinâmica.
Equipamento : Ponta de prova de baixa capacitância e capa­
citor de bloqueio de 0,25 �1F.
Ligações Necessárias : Ligue o capacitor em série com o fio de
massa d a ponta de prova ( para evitar que a caixa d o
osciloscópio fique " quente " ) . Aplique a ponta de prova e
o terminal livre do capacitor a os terminais da bobina de
convergência. Ligue a saída da ponta de prova à entrada
vertical do osciloscópio.
Procedimento : Para obter a forma de onda de convergência
vertical dinâmica , consulte as folhas de serviço do recep­
tor para saber quais os aj ustes de controles a serem fei ­
tos e como interrompe r o funcionamento do circuito d e
varredura horizontal. Aj uste os controles do osciloscópio
para obter o padrão típico mostrado a seguir.
Avaliação dos Resultados : Compare a forma de onda e a ten­
são pico-a-pico com os dados das folhas de serviço do re­
ceptor. (0 defletor de convergência tem bobinas separa­
das para os canhões verde , vermelho e azul . )

1 51
PROVAS NOS C I R C U ITOS DE CONV E R Gl: N C I A

o
osc .

K::>==<::: �
µF
·�-�

0 , 25

Forma de onda típica de conver·


Montagem para prova. gência vertical dinâmica.

Como Obter a Forma de Onda Horizontal e Medir


a Tensão Pico-a-Pico numa Bobina de Convergência
Dinâmica.
Equipam ento : Ponta de prova de baixa capacitância e capa­
citor de bloqueio de 0 ,25 µF.
Ligações Necessárias : Ligue o capacitor em série com o fio
de massa d a ponta de prova ( para evitar que a caixa do
osciloscópio fique "quente " ) . Aplique a ponta de prova e
o terminal livre do capacitor aos terminais da bobina d e
convergência . Ligue a saída da ponta de prova à entrada
vertical do osciloscópio.
P rocedim e n t o : Para obter a forma de onda de convergência
horizontal dinâmica , consulte as folhas de serviço do re­
ceptor para saber quais os aj ustes de controles a serem
feitos no receptor. Aj uste os controles do osciloscópio
para obter o padrão típico mostrado a seguir.
Avaliação dos Resultados : Compare a forma de onda e a ten­
são de pico- a - pico com os dados das folhas de serviço d o
receptor. ( 0 defletor de convergência t e m bobinas sepa­
radas para os canhões verde , vermelho e azul . )

1 52
----
PROVAS NOS CIRCUITOS DE CONVERGENCIA

··

t---c;>===.:I::;;
o

osc.

1
/\
V
/\ 'v
, !\ \.
0,25 µ F
....___ __.

Forma de onda típica de conver·


Montagem para prova. gência horizontal dinâmica.

Como Verificar a Forma de Onda e Medir a Ten­


são Pico-a-Pioo do Sinal de Excitação do Sistema de
Convergência Horizontal Dinâmica.
Equipamento : Ponta de prova direta ou d e baixa capaci­
tância .
Ligações Necessárias : Aplique a ponta de p r o v a entre o lado
"quente " d o enrolamento da tensão de convergência ( n o
transformador de salda horizontal) e a massa. Ligue a
saída da ponta de prova à entrada vertical do oscilos­
cópio.
Procedime n t o : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
a forma de onda típica mostrada abaixo .
A valiação dos R e s ultados : Compare a forma de onda e a ten­
são pico-a-pico com os dados da folha d e serviço do r e ­

1 ceptor.

TRANSFORMADOR
D E SA I D A
H O R I ZONTAL
AOS
C I RCU I T O S DE
C O N V E RG !; N C I A
H O R I ZO NTAL

+ B

l o osc.
Forma de onda de excitação do
-...::::=-=e: �
�--� sistema de convergência hori·
Montagem para prova. zontal dinâmica.

1 53
PROVAS NOS C I R C U ITOS DE CONVE R G E N CIA

Como Verificar a Ação do Controle de Fase de


Convergência Horizontal Dinâmica.
E q uipamento : Ponta de prova de baixa capacitância e fio
de prova.
Lig ações Necessárias : Aplique a ponta de prova do lado " quen­
te " da bobina de fase para a massa. Aplique a saída da
ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio. Ligue
o fio de prova ao terminal d e "Sincronismo Externo " do
osciloscópio , Coloque o fio d e prova sobre o pescoço d a
válvula de imagem, próximo da coleira defletora , p a r a
captar pulsos de varredura horizontal parasitas.
Procedim ento : Opere o osciloscópio com sincronismo externo.
Aj uste os controles do osciloscópio para obter o p a drão
típico mostrado a seguir.
Avaliaçã o dos Resultados : A tensão de sincronismo externo
proporciona um ponto de fase de referência para a for­
ma de onda obtida. Sintonize a bobina de fase para obter
a ressonância ( atuando sobre o núcleo ou sobre o capa­
citor aj ustável ) e observe o desvio horizontal do p a drão ,
ao longo da linha de base. Se o controle de fase estiver
operando a dequadamente, será observado um desvio de
fase de 90º ou mais. S e o padrão não se desviar, a bobina
não pode ser sintonizada para a ressonância devido a
um defeito no circuito. Observe que o controle de ampli­
tude horizontal associado deve ser tirado de seu ponto
zero pois, caso contrário , n e nhuma tensão será aP,licada
à bobina de fase.

os c .

o
S I NCR.
""===..C:: � EXT.

FI O D E P R OVA ,,
(COLOCADO �
SOBRE

Forma de onda observada no


J O PESCOÇO
D A VA LVU LA)

controle de fase horizontal . Montagem para prova.

1 54
PROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

-------.....-ill!:ll
Como Obter o Sinal de Som de FM de 4,5 MHz
Não-Demodulado.
Equipam ento : Ponta de prova de baixa capacitância e osci­
loscópio com resposta plana até 4 , 5 MHz .
Ligações Necess árias : Aplique a ponta de prova entre o lado
"quent e " do circuito de 4,5 MHz e a massa . Ligue a saída
da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedim ento : Use varredura senoidal ou dente-de-serra, de
60 Hz, no osciloscópio. Sintonize uma emissora d e TV.
Aj uste os controles do televisor para recepçâo normal.
Aj uste os controles do osciloscópio para obter o padrão
mostrado abaixo.
Avaliação dos Resultados : Teoricamente , uma portadora de
FM de 4,5 MHz está presente nos circuitos de F.I. de
4,5 MHz. Na prática , entretanto, as não- linearidades dos
circuitos do receptor fazem com que uma modulação de
amplitude apareça na envoltória da forma de onda de
4,5 MHz , conforme é aqui mostrado

f "----ri
,_____,
o
OSC.
FA I XA L A R G A

Sinal típico de F.l. de 4,5 M Hz,


Montagem para prova. mostrando a modulação em AM
e u m pulso de zumbido de sin·
cronismo vertical presentes na
e nvoltória de FM.

1 55
P ROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

N OTA 94

Efeito da Ponta na Bobina em Prova

U m a ponta de prova t e m u m a c e rta capacitânc i a de e n t r a d a . Q u a n ­


d o e l a é a p l i ca d a a u m c i rc u i to s i nto n i z a d o . ta l como u m a b o b i n a d e
F . I . d e 4 , 5 M H z , e l a provoca u m a ce rta d e s s i nto n i a n a b o b i n a . P a r a s e
obter a verda d e i ra f o r m a d e o n d a n a q u e l e ponto , o n ú c l e o d a b ob i n a
d eve s e r traz i d o u m pouco p a r a fora d o e n r o l a m ento para restau r a r a
ressonânc i a de 4 .5 M H z .
O método m a i s p r e c i s o d e obter a resson â n c i a correta d a bob i n a
e m p rova c o n s i ste e m a p l i c a r u m s i n a l d e varredura ao recepto r . c o m
u m o s c i loscó p i o l i gado n a s a í d a d o d etector d e r e l a ç ã o . Observ e a c u rva
S res u l tante , p r i m e i ro s e m a ponta d e prova d e b a i x a c a p a c i tã n c i a a p l i ­
c a d a ao c i rcuito d e 4 ,5 M H z ; e m s e g u i d a . o b s e rv e a variação n a a l t u ra
da curva, b e m c o m o e m s u a fo r m a , q u a n d o a ponta de p rova for a p l i ­
c a d a ao ponto d es e j a d o . R e s s i nto n i z e a bob i n a com a ponta d e p rova
de baixa c a p a c í tâ n c i a a p l i ca d a ao c i rcu i t o . de modo a restaurar a a l t u ra
e a forma da c u rva S o ri g i n a l . E n t ã o , descon e cte o g e ra d o r d e varre­
d u ra e faça a p rova d e s c r i ta n o Uso 8 1 .

Como Verificar o Sinal de Som de FM de 4,5 MHz


Não-Demodulado, Usando um Enrolamento de Cap­
tação.
Equip a m e n to : Ponta d e prova direta , alguns centímetros de
fio isolado e osciloscópio com resposta plana até 4,5 MHz .
Ligações Necess árias : Ligue uma ponta do fio à massa. En­
role duas ou três espiras do fio num extremo da forma
do transformador d e F.I. d e 4,5 MHz. Ligue a ponta de
prova entre o outro extremo do fio e a massa. Aplique
a saída d a ponta d e prova à entrada vertical do osci­
loscópio.
P rocedim e n to : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
o padrão mostrado no Uso 81. o· receptor deve estar sin ­
tonizado p ara uma emissora em operação.
A valiação dos Resu ltados : A bobina captadora tem menor
efeito dessintonizante no transformador de F.I. que a pon­
ta d e prova d e baixa capacitânci a , conforme descrito na
Nota 9 4 . Com um osciloscópio de alto ganho, o sinal de
FM d e 4,5 MHz pode ser observado mesmo com a bobina
captadora frouxamente acoplada à bobina de F . I . A m o ­
dulação d e A M e o zumbido d e sincronismo p o d e m ser
observados com perturbação mínima no funcionamento
normal do circuito.

1 56
PROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

P O NTA
D E P ROVA

T R A N S F . F. I .
4 ,5 M H z
o
V
M

Montagem para prova. osc .


F A I XA LA R G A

Como Verificar a Percentagem de Modulação do


Sinal de FM de 4,5 MHz pelo Pulso de Zumbido de
Sincronismo, Usando um Osciloscópio C.C. de Faixa
Eslreiia.

Equipamento : Ponta de prova demoduladora , alguns centíme­


tros de fio isolado e osciloscópio de e . e . ( o osciloscópio
pode ser de faixa estreita ) .
Ligações Necessárias : Faça a bobina de captação , conforme
descrito no Uso 82. Conecte a ponta de prova demodula­
dora entre o terminal livre da bobina de captação e a
massa. Ligue a saída da ponta de prova à entrada ver­
tical do osciloscópio.
Procedimento : Tenha a certeza de que o osciloscópio de e . e .
estej a equilibrado. O receptor deve s e r sintonizado numa
emissora de TV em operação. Curto-circuite os terminais
de entrada vertical do osciloscópio para localizar o nível
de zero volt na tela. Remova o curto e observe o padrão
com relação ao nível de zero volt.
Avaliação dos Resultados : O pulso de zumbido usualmente se
estende para baixo , e essa extensão é a medida da per­
centagem de sua modulação no sinal de FM de 4,5 MHz.
Um detector de relação , em condições normais de opera­
ção, pode eliminar até 30% de modulação. Percentagens
mais altas de modulação do pulso de zumbido passarão
pelo detector de relação e aparecerão no sinal de áudio
sob a forma de zumbido de sincronismo de 60 Hz.

1 57
PROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

Pulso de sincronismo modulan­


do o sinal de FM. A varredura
do osciloscópio é senoidal , de
60 Hz.

NOTA 95
Efeito d o zumbido de Sincronismo Horizontal
Quando o z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o vert i c a l está presente, o z u m b i d o
de si ncron i s m o h o rizonta l t a m b é m estará . E ntretanto , s o m e nte o z u m b i d o
d e s i n c ron i s m o verti c a l é a u d íve l . O z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o h o r i zonta l .
d e 1 5 .750 H z , está p rat i c a m e nte fora d a faixa d e freq ü ê n c i a s a u d íve i s ,
sendo também atenuado p e l o a m p l i f i c a d o r d e á ud i o . U m a ponta d e p rova
dem o d u l adora convenc i o n a l ta m b é m ate n u a bastante os p u l s o s d e zum­
b i d o de s i ncron i s m o h o r i zo n ta l . P o r i s s o , opere o osc i l os c ó p i o c o m varre­
d u ra d e 60 H z q u a n d o f i z e r provas de z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o .

N OTA 96

Pulsos de Zumbido de Sincronismo Formados no Ampl ificador de F.I.

O s p u lsos d e zumbido d e s i n c r o n i s m o podem s e r formados n o a m ­


p l ificador d e F . I . devi d o a d e saj u stes n o s rej e i tares d e s o m . Estes d e s a­
j u stes p e r m i t e m q u e a po rtad o r a d e s o m t e n h a um n ível m u ito a l t o n a
c u rva d e res posta . O z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o t a m b é m pode s e r g e rado
n o a m p l i f i c a d o r d e F . 1 . q u a n d o existe u m estág i o c o m sobrec a r g a . A so­
brecarga p rovoca a m o d u l ação c ru z a d a dos p u l sos d e s i ncron i s m o v e r­
t i c a l no s i n a l de som de F M . O z u m b i d o de s i n c ro n i s m o t a m b é m pode
ocorrer q u a n d o o a m p l i f i ca d o r d e vídeo está sobrecarregad o , faz e n d o com
q u e o s i n a l d e vídeo m od u l e o s i n a l d e F M d e 4 ,5 M H z . Q u a n d o o z u m b i d o
d e s i n c ro n i s m o é g e r a d o n o a m p l i f i ca d o r d e v í d e o , s u a fo r m a d e o n d a e
tensão v a r i a m s e n s i ve l m ente c o m o aju ste do contro l e de contraste . Fre·
q ü entemente , este ú l t i m o tipo d e z u m b i d o d e s i n c r o n i s m o s e estende
para c i m a d a envo l tó r i a d e F M , a o i nvés d e para b a i x o .

N OTA 9 7
Usando um Gerador de Padrão ao Invés do Sinal de TV para Análise do
Zumbido de Sincronismo
U m g e ra d o r d e padrã � pode ser usado ao i nvés d o s i n a l de TV pa ra
.
exc i t a r u m receptor n a a n a l i se d o z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o , j á que o s i n a l
d o g e ra d o r é m a i s estáve l q u e o s i n a l d a e m i ssora . O g e r a d o r d eve for­
nece! os pu l so s de s i n cron i s m o n o r m a i s , devendo t e r , a i nd p . u m s i n a l
padrao d e . 4 , 5 M Hz . T a m b é m é d e s ejável u m ajuste d a p e rcenta g e m d e
m od u l ação de v í d e o . O z u m b i d o d e s i n c ro n i s m o c a u s a m a i o r e s p r o b l e m a s
q u a n d o a percenta g e m d e m od u l ação d e v í d eo é a l t a ( p a d rão c o m f u n d o
b r a n c o ) p o rq u e , n e sta c o n d i ç ã o , o p u l s o d e s i nc ro n i s m o v e rt i c a l produL
a m a i o r m o d u l ação e m a m p l i t u d e d a portadora d e s o m .

1 58
P ROVAS DE · SOM ENTRE PORTADORAS

Como Verificar a Ação do Limitador de


111:11
4.5 MHz.

Equipamento : Ponta: de prova de baixa capacitância e oscilos­


cópio com resposta plana até 4,5 MHz ; ou uma ponta de
prova direta, alguns centímetros de fio isolado e um osci­
loscópio com resposta plana até 4,5 MHz ; ou ponta de
prova demoduladora , algu.ns centímetros de fio isolado e
um osciloscópio de e . e . ( a faixa de resposta do osciloscó­
pio pode ser estreita ) .
Ligações Neçessárias : Primeiro, conecte a ponta de prova e/ou
a bobina de acoplamento ao circuito excitador do limita ­
dor ; depois , f a ç a a mesma conexão à saída do limitador.
Procedimento : Observe a percentagem de :modulação do sinal
de 4,5 MHz pelo pulso de zumbido na primeira prov a , com­
parando- a com os resultados da segunda prova.
Avaliação d o s Resultados : O limitador, quando em operação
normal, impede que uma modulação para baixo superior
a 30% atinj a o detector de relação. Observe que os recep­
tores de baixo custo dispensam o estágio limitador.

Como Verificar a Origem do Zumbido de Varre­


dura Vertical.
Equipamento : O mesmo que nos Usos 8 1 , 82 e 83 .
Ligações Necessárias : As mesmas que nos Usos 8 1 , 82 e 83.
Procedimento : Obtenha o padrã o usando v arredura senoidal
de 60 Hz, para ter a referência da freqüência de defelxão.
Atue sobre o controle de fixação vertical.
A valiação dos Resultados : Se o pulso de zumbido permanece
estacionário rio padrão à medida que a imagem rola , o
pulso de zumbido está sendo gerado no amplificador de
F.I. ou no amplificador de vídeo. Por outro lado , se o pulso
de zumbido move-se pelo padrão, ele é causado pela en ­
trada de tensões de varredura vertical espúrias nos cir ­
cuitos de sinal . Neste caso, prossiga com as provas com o
osciloscópio, procurando localizar um capacitor defeituoso
nos possíveis pontos de entrada do pulso de zumbido.

1 59
PROVAS DE SOM ENTRE PORTADO RAS

Pulso de zumbido de varredura


vertical típico, causado pel a en·
trada de tensão de varredura ver·
tical nos circuitos de sinal , mo·
dulando o sinal de F.I . de
4,5 MHz.

Como Verificar o Zumbido de Apagamento Ver­


tical.
E quipam ento : O mesmo que nos Usos 8 1 , 82 e 83.
L igações Necessárias : As mesmas que nos Usos 8 1 , 82 e 8 3 .
Procedimen t o : G i r e o controle de luminosidade p o r t o d a s u a
faixa , observando qualquer variacão na altura ou n a for­
ma do pulso de zumbido.
Avaliação dos Resultados : Se o pulso de zumbido varia com a
luminosidade da tela do cinescópio, campos espúrios do
sistema de alta tensão estão penetrando nos circuitos de
sinal. O zumbido de apagamento é causado , basicamente ,
pelo aumento e pela redução da saida de alta tensão à
medida que o pulso de apagamento é aplicado ao catado
ou à grade da válvula d e imagem. Em tal caso, os circui­
tos de sinal devem ser melhor blindados contra os campos
espúrios de alta tensão.

Pulso de zumbido no sinal de F M


de som de 4,5 MHz, causado
pela captação de fortes campos
espúrios do cinescópio pelos
circuitos de sinal.

1 60
PROVAS DE SOM ENTRE POR-TADORAS

Como Verificar o Zumbido de Apagamento na


Saída do Detector de Relação.
Equipamen to : Ponta de prova de baixa capacitância .
Ligações Necessári as : Aplique a ponta de prova em qualquer
ponto do canal de áudio após o detector de relação. Ligue
a saída d a p onta de prova à entrada vertical d o oscilos­
cópio .
Procedim ento : O receptor deve ser excitado pelo sinal de uma
emissora de TV ou por um gerador de padrão. Aj uste o
receptor ( e o gerador, se usado ) para uma recepção nor­
mal. Aj uste os controles do osciloscópio para obter o pa­
drão de áudio, usando varredura de 60 Hz.
A valiaçã o dos Resultados : Esta prova deve ser feita se a do
Uso 86 não revelar a presença do pulso de apagamento.
Gire o controle de luminosidade por toda sua f aixa . Se o
pulso de zumbido de apagamento for agora visível quando
o controle de luminosidade for avançado, os campos p a ­
rasitas d o sistema de a l t a tensão estão entrando no cir­
cuito de saída do detector de relação ( circuito d e entrada
de áudio ) . Uma blindagem mais eficiente deste circuito
eliminará o zumbido d e apagamento.

o
D ET E C . EXCITADOR
R E LAÇÃ O ÁUD I O

ase.
Montagem para prova. V
M

Pulso de zumbido de apagamen­


to típico, causado pela captação
de fortes campos do cinescópio
pelos circuitos de áudio.

1 61
PROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

Como Verificar a Rej eição de AM do Def:ecf:or de


Relação.
E quipam e n t o : Gerador de ondas quadradas, gerador de sinais
com modulador interno ( ou modulador externo adiciona l )
e ponta de prova d e baixa capacitância.
L i g a ç ões Necess árias : Conecte o gerador de ondas quadradas
e o gerador de sinais ( com modulador externo, s e usado )
de modo a ter uma saída de 4 ,5 MHz modulada ( ve r Usos
17 e 1 8 ) . Aplique a tensão de sinal ao circuito de saída
do detector de imagem. Conecte a ponta de prova à saída
do detector de relação. Ligue a saída da ponta de prova
à entrada vertical do osciloscópio. .
P rocedim ento : Aj uste a saída do gerador de ondas quadradas
para 30% de modulação d a tensão de onda continua de
4,5 MHz do sinal do gerador. Opere o gerador de ondas
quadradas em, aproximadamente, 60 Hz. Aj uste a saída
do gerador de sinal para, aproximadamente, 0 , 1 volt.
Avaliaçã o dos R e s u ltado s : O osciloscópio deve exibir pouca ou
nenhuma saída de onda quadrada do detector de relação.

AMPL. DETEC.
F. I . R E L AÇÃ O
4,5 MHz
PONTA
D E P ROVA

DETEC . AMPL.
I M AG E M VíDEO

G E RADOR
DE
S I NA I S
oOSC .
V
M
G E RA D O R
DE
O N DAS Montagem para prova.
Q U A D RADAS

Exemplo de re1e1çao deficiente


de uma onda quadrada de 60 Hz
pelo detector de relação.

1 62
PROVAS DE SOM ENTRE PORTADORAS

Como Medir o Ganho do Amplificador de F.I. de


4,5 MHz.
Equipa m ento : Gerador de sinais de AM e ponta de prova de­
moduladora.
Liga ções Ne cessárias : Ligue o cabo de saída do gerador entre
a bobina rej eitora de 4,5 MHz e a massa. Conecte a saída
da ponta de prova à entrada vertical do osciloscópio .
Procedim ento : Aj uste o gerador de sinais para saída de
4,5 MHz, com aproximadamente 3 0 % de modulação. Gire
o controle de contraste para o mínimo , para eliminar a
interferência de ruído dos circuitos de sinal do receptor.
Faça a primeira prova aplicando a ponta de prova ao
cabo de saída do gerador ( ponto 1 ) . Faça a segunda prova
aplicando a ponta de prova ao circuito de entrada do de­
tector de relação ( ponto 2 ) . Observe que este procedimen ­
to dessintoniza o circuito de entrada e , para medidas mais
precisas, ele deve ser ressintonizado em 4,5 MHz ( ver
Nota 9 4 ) .
Avaliação dos Resultados : Faça ambas as provas com o osci ­
loscópio calibrado. A relação entre as tensões senoidais
de entrada e de saída é o ganho do amplificador de F.I.
·

de 4,5 MHz.

1---�-- D E T E C .
CD
C I RC U I T O
F. I .
R EJ E I T O R
4,5MHz R E LAÇÃO
F. 1 . S O M
PONTA
-<7>====="11 D E M O D . .-----.
=.
,__..__�
M ontagem

o
�,

para prova. GERADOR


DE S I NA I S =
DE AM a• OSC.

""-.�����==����....-----<::
.. �
�---'

Sinal de saída do gerador de


sinais de AM.

163
PROVAS NO AMPLIFICADOR DE AUDIO

Como Verificar a Distorção de Amplitude do Siste­


ma Amplificador de Audio.
Equipamento : Oscilador de áudio e osciloscópio dotado de am­
plificador horizontal com resposta plana por toda a faixa
de audiofreqüências.
Ligações Necessárias : Ligue o cabo de saída do oscilador de
áudio à entrada do amplificador. Conecte o cabo da en­
trada vertical do osciloscópio aos terminais da bobina mó­
vel do alto-falante. Conecte os terminais da entrada ho­
rizontal do osciloscópio ao cabo de saída do oscilador.
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
uma linha diagonal ou uma figura de Lissaj ous , conforme
mostrado a seguir. Aj uste a saída do oscilador abaixo do
ponto de sobrecarga d o amplificador. Verifique o padrão
obtido em toda a faixa de áudio.
Avaliação dos R esultados : Quando o sistema de áudio não in­
troduz distorção de amplitude , a linha diagonal, a elipse
ou o círculo obtidos n a tela do osciloscópio estarão livres
de irregularidades geométricas. A curvatura ou dobras
numa linha , ou regiões planas num padrão elíptico ou
circular revelam a ocorrência de distorção de amplitude.

NOTA 98

Bobina Móvel Flutuante

I n spec i o n e o d i ag ra m a e s q u e m ático do receptor para determ i n a r se


a b o b i n a m ó v e l do a l to-fa l a nte está com um dos l ad o s l i gado à m assa
ou s e e l a e s tá f l utuante. N este ú l t i m o caso , l i g u e à m a s s a u m dos l a d o s
d a b o b i n a o u u t i l i ze u m osci l os c ó p i o c o m entrada s i métri ca .

1 65
P R OVAS NO AM PLIFICADOR DE ÁUDIO

L AD O " Q U ENTE"
/
AM P L .
ÁU D I O

o
ase.
Montagem
para prova.

Distorção de amplitude despre­ Distorção de amplitude modera­


zível. da ( freqüência do sinal de áudio
variada) .

Distorção de amplitude i ntensa Distorção de amplitude modera·


(sobrecarga ) . da e desvio de fase.

1 66
P R o v A s N o A M PL 1 F1 c A o o R D E_
___________________ ___
_______
à u o 10
_
Como Verificar a Distorção de Amplitude do Ampli­
ficador de Audio Eliminando o Efeito da Impedância
Dinâmica do Falante no Padrão.

Eq uipam e n t o : Oscilador de áudio , resistor de carga e oscilos­


cópio dotado de amplificador horizontal com resposta pla­
na em toda a faixa de audiofreqüências ( um osciloscópio
de e.e. é preferível para provas em muito baixas f r e ­
qüências ) .
Lig ações N e c e s s árias : Conecte o cabo d e sai d a do oscilador d e
áudio à entrada do amplificador. Desconecte a bobin:>
móvel e substitu a - a por um resistor de 5 watts com valor
igual à impedância da bobina móvel. Conecte o s termi ­
nais da entrada horizontal do osciloscópio à saída do os­
cilador d e áudio.
Procedim e n t o : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
uma linha diagonal ou uma figura de Lissaj ous, conforme
ilustrado no Uso 90. Aj uste a saída do oscilador de áudio
abaixo d o ponto de sobrecarga do amplificador. Verifique
o padrão obtido em toda a faixa de áudio.
A v a l iaçã o d o s R es u l t a d o s : Quando o sistema de áudi o não in­
troduz distorção de amplitu d e , a linha diagonal, elipse ou
círculo obtidos estarão livres de irregularidades geomé­
tricas. A cu rvatura ou dobras numa linha ou regiões p l a ­
nas num p adrão elíptico ou c i r c u l a r r e v e l a m a ocorrência
de distorção de amplitude.

BOB I NA MóVEL
D E S L I G ADA

C O N T R . >--�.....-1 AMPL.

o
R
VOL. AUDIO

R = I MPEDÂNC I A osc.
DA BOBI NA MóVEL

osc.
AUDIO

Montagem para prova.

1 67
P R OVAS NO A M PL I F I C A D O R DE A U D I O

N OTA 99

I m pedância Caracte r í stica D i n â m ica do Falante

A d i fe r e n ç a e ntre o s p a d r õ e s o b s e rvados nos U s os 90 e 91 i n d i c a a


i m pe d â n c i a caracte r í st i c a d i n â m i c a do fa l a nte . Q u a nto m e l h o r fo r o a l to·
f a l a nte , mais constante é a i m p e d â n c i a d i nâ m i c a n a f a i x a d e á u d i o .

N OTA 1 00

U s o de um O s c i l oscó p i o S i métrico

S e u m dos l a d o s d a b o b i n a m ó v e l nâo e s t i v e r l i g a d o à m a s s a o u se
a con f i g u ração do c i rc u i to é t a l que i m p e d e a l i g ação d e u m d o s l ad o s
d a bo b i n a à m a s s a e m p rovas d e á u d i o , d e v e s e r u s a d o u m osc i l oscó p i o
c o m e nt r a d a v e rt i c a l s i m é t r i c a . L i g u e a c a i x a d o o s c i l oscó p i o a o c h assi
d o rec epto r . C o n e cte o s t e rm i n a i s d e e n t r a d a vertical do o sc i l os c ó p i o ao
c i rcuito s i m é t r i c o , c o n f o r m e m o s t r a d o n o Uso 94.

Como Medir o Ganho de Tensão do Amplificador


d e Audio.
Equip a m e n t o : Oscilador d e áudio e ponta de prova d e b aixa
capacitância.
Liga ç õ es N e c e s s á ria s : Apliqu e a saída do oscilador d e áudio à
entrada do amplificador. Conecte a saída da ponta de
prova aos terminais d e entrada vertical do osciloscópio.
P r o c e d i m e n t o : Aj uste a saida do oscilador de áudio abaixo do
ponto de sobrecarga do amplificador. Primeir o , conecte a

ESTAG I O ESTAG I O Q)
E NT i------1 S A I DA r---;:;.----,

� [ _ __
PONTA
DE
P R OVA '52111'---

Montagem
para prova.
osc.

o
AUD IO

osc.
V
M

1 68
P R o v A s N o A M P L 1 F 1c A o o R o E_
___________________ _________
A u o 10
----1.
ponta de prova à entrada do amplificador e , depois , à
sua saída.
Avaliaç ão dos Resultados : A relação das de flexões verticais
nos pontos 1 e 2 da ilustração seguinte dá o ganho d e ten­
são da grade do estágio d e entrada para a placa do está­
gio de saída. Observe que esta p rova não indica o ganho
de potência , .iá que as impedâncias de entrada e de saída
não são levadas em consideração.

Como Verificar a Respos:l:a de Freqüência do Sis­


:t:ema de Audio.
Equipamen t o : Oscilador d e áudio com saida uniforme em toda
a faixa de áudio , e osciloscópio com resposta d e freqüên­
cia plana ( de preferência , um osciloscópio de e .e . ) .
Ligações Necessárias : Conecte o cabo de saída do oscilador de
áudio à entrada do amplificador. Conecte os terminais de
entrada vertical do osciloscópio à bobina móvel do alto ­
falante .
Procedimento : Opere o oscilador de áudio abaixo do ponto de
sobrecarga do amplificador. Aj uste os controles do oscilos­
cópio para obter um padrão senoidal típico. Varie a fre­
qüência do oscilador observando a deflexão vertical.
Ava liação dos Resultados : Não considere os desvios de fase e
observe , somente , a amplitude da deflexão vertical ; o con­
trole de ganho horizontal deve ser aj ustado para zero.
Uma variação considerável da amplitude da deflexão é
constatada , usualmente, em receptores de baixo custo.

N OTA 1 0 1

Efeito do Controle d e Tom num Amplificador de Á udio

A l g u n s rece ptores possuem u m c o n tro l e d e to n a l i d ade n o a m p l i f i ca·


dor d e á u d i o . O s ajustes do contro l e d e tom afeta m a resposta d e f re­
q ü ê n c i a e o desvio d e fase em toda a f a i x a de freq ü ê n c i a s . Porta nto, este
fator deve s e r c o n s i d erado n a ava l i ação d o desempenho d o a m p l i fi c a d o r .

1 69
PROVAS N O A M PLIFICADOR D E A U DIO

E NT . BOB I NA
MóVEL

ase.

o
ÁU D I O Montage m para prova.

osc.
�--+--o v
M

Padrão obtido no teste de res­


posta de freqüência (ganho ho·
rizontal reduzido a zero) .

Como Observar as Formas de Onda num Circuito


de Audio Simétrico.

E q u i p a m en t o : Osciloscópio com entrada vertical simétrica.


Liga ç õ es N e c es s á r ia s : Ligue a caixa d o oscilosc ópio a o chassi
do r e c e p t o r . Conecte o s te rminais de e n t r a d a vertical d o
osciloscópio a o c i r c u i to simétrico , conforme m o s t r a d o n o
c i r c u i t o típico a s e g u i r .
Procedim ent o : I d ê n tico a o das p r o v a s dos circuitos assimé­
tricos.
Avali a ç ã o d o s R e s u l t a dos : Idêntica à das provas dos circuitos
assimétricos.

1 70
�--�
P R o v A s N o A M PL 1 F 1 c A o o R D E Ã u o 1 0
____________________________________

oV
osc.
oV
osc.

M M
V V

(8) No primário do transforma·


( A ) Numa bobina móvel. dor em contrafase.

Montagem de prova para observar circuitos de áudio simétricos.

1 71
.

PROVAS DIVERSAS

Como Medir o Tempo de Crescimento de uma Onda


Quadrada com um Circuito Diferenciador.
Equipam en to : Resistor de 75 ohms , alguns pequenos capaci­
tares ( ou um capacitar aj ustável ) e um gerador de ondas
quadradas.
Ligações Necessárias : Ligue o resistor e o capacitar para for­
marem um circuit o diferenciador , conforme ilustrado
abaixo. Conecte o gerador de ondas quadradas à entrada
do circuito diferenciador e o osciloscópio , via uma ponta
de prova de baixa capacitância, à saida do circuito. O re­
sistor de 7 5 ohms é adequado para a maioria das provas.
Procedimento : Utilizando uma saida medida do gerador ( por
exemplo, 1 volt pico- a - pico ) . varie o valor de C, empre­
gando diferentes capacitares, até que o pulso de saída te­
nha 65% da amplitude da onda quadrada de entrada. ( No
caso, o pulso teria 0 ,65 volt pico-a-pico ) .
Avaliaçã o dos Resultados : Quando o capacitar do circuito di ­
ferenciador tem um valor adequado , o pulso diferenciado
tem 65% da amplitude d a onda quadrada aplicada. A
constante de tempo do circuito diferenciador, então , é
igual ao tempo de crescimento da onda quadrada, para
todos os fins práticos. Por exemplo, suponha que se achou
que um capacitar de 0,001 1 t F deve ser usado com o resis­
tor de 7 5 Q para se obter o pulso diferenciado com 6 5 %
da amplitude da onda quadrada de entrada. A constante
de tempo desta combinação ( T = RC ) é 0 ,075 microsse ­
gundo, de modo que o tempo de crescimento da onda
quadrada é d e , aproximadamente, 0 ,075 microssegundo.

1 73


-
1
..--__
L___- --
PROVAS DIVERSAS

Esta prova é baseada no fato de que a carga do capacitor


C ( ver ilustração se guinte ) está decrescendo enquanto a
onda quadrada está crescendo . Assim , a amplitude do pul­
so diferenciado é relacionada com o tempo d e crescimen ­
to da onda quadrada.
1 0 0 % �---�

65%

ON DA QUADRADA PU LSO D I FE R E N C I AD O

Entrada e saída do circuito de


Montagem para prova. prova.

Como Fazer uma Prova de Oscilações Amortecidas


n um Indutor ou num Enrolamento de u m Transfor­
mador.

E quip am e n t o : Gerador de ondas quadradas, gerador de pulsos


e/ou osciloscópio que forneça um pulso de prova de cres­
cimento rápido.

Liga ç ões N e c essárias : Conecte a bobina ou enrolamento em


prova à entrada vertical do osciloscópio , conforme mos­
trado no desenho a seguir. Acople o gerador de ondas
quadradas ou o gerador de pulsos ao indutor, via uma
bobina de acoplamento ou um pequeno capacitor ( fixo ou
aj ustável ) .
P rocedim e n to : Aumente o ganho do osciloscópio e aplique uma
tensão de excitação suficiente para obter um padrão de
altura conveniente . O padrão estará automaticamente
sincronizado se for usado um pulso de prova do próprio
osciloscópio .
Ava liação dos R esultados : Conte o número de picos na forma
de onda amortecid a , desde o ponto de 1 0 0 % de ampli­
tude até o ponto de 3 7 % . Multiplique este número de ci­
clos por 3 , 1 4 . O produto é igual ao Q da bobina n a .f re-

1 74
PROVAS DIVERSAS

quencia de oscilação. Se estiver sendo utilizado um osci­


loscópio de varredura disparada, pode-se determinar a
freqüência de oscilação observando-se o aj uste da base
de tempo . Por exemplo , se um ciclo da forma de onda
amortecida ocupa um centímetro e a base de tempo está
aj ustada para uma varredura de 1 microssegundo por
centímetro, a freqüência da oscilação amortecida será
l MHz.

ACOPL.
o osc.
G E RA D O R DE
P U LSOS O U
D E O N DAS
Q U A D RADAS

M ontagem para prova de osci· Padrão típico.


lação.

N OTA 1 02

Falta de Altura Adequada n o Padrão de Oscilação Amortecida

Os p r i n c i p i a n t e s às vezes têm d i f i c u l d a d e e m obter um p a d rão d e


osc i l ação a m o rtec i d a com a m p l i tu d e v e rt i c a l a d e q u a d a . A c a u s a d i sto é o
t e m p o de c r e s c i m e nto m u ito l e nto da o n d a q u a d r a d a ou p u l s o d e e x c i ta·
ç ã o . P o rtanto , deve ser u s a d a u m a f o n t e de s i n a i s m a i s a p ro p r i a d a s e
a l g u m a d i f i c u l d a d e a p a r e c e r . N ã o é b o a prática c o n e ct a r o g e ra d o r d e
o n d a s q u a d r a d a s o u d e p u l sos d i retamente ao i n d u t o r e m prova , p o i s d e s­
ta forma a re s i stê n c i a de s a í d a do g e ra d o r estará e m p a ra l e l o com o
i nd u t o r . red u z i ndo o O e co n d u z i n d o a m e d i d a s e n g a nosas . P o r i s s o , é
m e l h o r uti l i z a r u m a peq u e n a b o b i n a de a c o p l a m e n to , asseg u r a n d o q u e o
i nd u t o r só s e r á l i g e i rame nte c a r r e g a d o p e l o g e r a d o r . N ote-s e , e ntreta nt o ,
q u e o u s o d a bob i na d e acop l a m e nto r e d u z a t e n s ã o d e excitação d o i n­
d u t o r , e então o g e rador de o n d a s q u a d radas ou de p u l so s d e v e t e r u m
t e m p o d e c r e s c i m e nto c u rtú.

1 75
�---------------------------P-R_o_v_A_s_o_i_v_E_Rs_A_s
Como Medir a Faixa de Passagem de um Circuito
LC com uma Prova de Oscilações Amortecidas.
E quipamento : Gerador de ondas quadradas, gerador de pul­
sos e/ou osciloscópio que forneça um pulso de prova de
tempo de crescimento curto ; bobina e capacitor ( fixo ou
variável ) .
L igações N ecessárias : Conecte o equipamento conforme mos ­
trado na ilustração seguinte.
Procedimento : Obtenha a forma d e onda de oscilação amor­
tecida para u m dado valor de C e conte o número de
picos n a forma de onda do ponto de 100% da amplitude
ao ponto de 3 7 % . C alcule a freqüência de oscilação ( ver
Uso 9 6 ) .
A valiação dos Resultados : Multiplique o número de ciclos
observados por 3 , 1 4 , obtendo o Q do circuito LC. Divida
a freqüência da oscilação amortecida ( dada pelo aj uste
da base de tempo ) pelo valor de Q . O resultado desta
operação é a faixa de passagem do circuito LC, com acei­
tável precisão. Por exemplo , suponha que o valor de Q
do circuito é 50 e que a freqüência de oscilação é 1 MHz ;
a faixa de passagem será, aproximadamente, 20 kHz .
Observe que a faixa de passagem de um circuito LC varia
à medida que o capacitor é sintonizado para diferentes
freqüências. C onforme mostrado na ilustração que se se­
gue, a .f aixa de passagem é igual ao número de ciclos en­
tre pontos de 0,707 da tensão máxima n a curva de res­
posta. Os pontos de 0 , 707 da tensão máxima são também
chamados de pontos de meia potência ou pontos de
- 3 dB .

o
1
1
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1
1 Q• -
1
1
1
1
Montagem para prova. 1
1
f1 f, 12 FREQÜÊNCIA

Cálculo d o O .

ffílíl-n ��1� 1çnà ��·


� Faixa de passagem d e um cir­
cuito L C.

1 76
PROVAS DIVERSAS

Como Fazer uma Prova com Ondas Quadradas num


Integrador RC de Duas Seções.
Equipamento : Gerador de ondas quadradas, ponta de prova
de baixa capacitância e osciloscópio .
Ligações Necessárias : Conecte a saida do gerador de ondas
quadradas à entrada do integrador de duas seções, con­
forme ilustrado no diagrama seguinte. Ligue o osciloscó­
pio, via uma ponta de prova de baixa capacitância, à
saida do integrador.
Procedimento : Aj uste os controles do gerador de ondas qua­
dradas e do osciloscópio para obter o bordo anterior da
forma de onda de saída. Compare o resultado com o ábaco
que se segue.
Avaliação d o s Resultados : O ábaco universal de constantes
de tempo mostra a forma de onda característica de um
integrador de duas seções. A forma de onda normalmente
cresce até 50% da amplitude máxima em duas constantes
de tempo, e então cresce até 95% da amplitude máxima

r - - - - - - ------,
1 1 P O N TA
: R R l
o
DE P ROVA

G E RA D O R
D E O N DAS e osc.
e
Q U A D RADAS

1
l _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _,
Montagem para prova.
100


< �
-
90
X
·<>:
:::.
80 /
w
g 70
/
1-
� 60 I
Ábaco universal de constantes
:::.
<
50
f
de tempo RC para integradores <
de duas seções.
o
:::. 40
J
w

� 30
I
1-
� 20
ü
a:
� 10
J
o
li
1 2 3 '4 5 6 7 8
T E M P O E M U N I DA D E S RC

1 17
PROVAS DIVERSAS

em oito constantes de tempo. Observe que este resultado


pressupõe um circuito simétrico , no qual ambos os resis­
tores e ambos os capacitares têm o mesmo valor. Por
exemplo , se R numa unidade integradora for de 10 k.Q e
C de 0 , 1 µF, RC é igual a 0 , 0 0 1 segundo, ou 1 milissegundo.
Se a unidade integradora estiver funcionando correta­
mente, a forma de onda de saída deve crescer a 50% da
amplitude máxima em duas constantes de tempo , isto é,
2 milissegundos. Este é o método mais prático para pro­
var u m inte grador moldado , onde os componentes indi­
viduais não s ão acessíveis para uma prova direta.

Como Fazer uma Prova de Oscilações Amortecidas


num Transformador de F .I.
Equ.ipamento : Gerador de ondas quadradas, gerador d e pul­
.
sos e/ou osciloscópio que forneça um pulso de prova com
tempo de crescimento curto.
Ligações Necessárias : Faça a montagem para prova mostrada
na ilustração seguinte .
Procedimento : Aumente o ganho do osciloscópio e aplique
uma tensão d e excitação suficiente para obter uma altu­
ra de padrão conveniente na tela do osciloscópio. Use
uma freqüência de onda quadrada e uma varredura ho­
rizontal adequadas à obtenção de diversos intervalos de
batimento, conforme mostrado na fotografia que se segue.
( Se for utilizada a saída de pulso de prova do osciloscó­
pio, o padrão s erá automaticamente sincronizado . ) Atue
sobre os capacitares aj ustáveis do transformador de F.I.
( ou sobre o núcleo aj ustável, se for o caso) para obter :
( 1 ) a amplitud e máxima do padrão e ( 2 ) pontos de bati­
mento zero bem definidos, conforme os da fotografia.
Avaliação dos Resultados : Os principiantes devem limitar-se
a fazer provas comparativas d e transformadores d e F.I.
Entretanto, algumas características do- padrão podem ser
notadas. Um transformador de F.I. t em duas freqüências,
de ressonância, resultantes da indutância mútua indicada
no circuito equivalente ; estas duas freqüências batem-se
entre si para produzir o padrão d e oscilação amortecida.
Se estas freqüências forem chamadas de f1 e f2 , a fre-

1 78
PROVAS DIVERSAS

qüência de batimento será f1 - f2• A freqüência central de


um transformador de F.I. é igual à freqüência de oscila­
ção amortecida do padrão, isto é, ( f1 + f2 ) /2. Se o sinal de
um gerador de .f reqüência de varredura for aplicado ao
transformador, serão observadas as duas freqüências in­
dicadas na curva de resposta. O padrão de oscilação amor­
tecida decai devido às resistências do primário e do se­
cundário do transformador ; a taxa de decaimento é de­
terminada pelo Q dos enrolamentos. Observe que deve ser
empregado em gerador de ondas quadradas ou de pulsos
com tempo de crescimento curto para que sej a obtido o
padrão ilustrado.
PO NTA

o
ACOPL.
DE P ROVA

G E RAD O R DE
' PU LSOS O U osc.
D E O N DAS o+----_r-­
Q U A D RA D AS

Padrão típico de oscilação amor· As duas freqüênclas de resso-


tecida. nância são f 1 e f2, e a freqüência
de oscilação a m o rt� cida é f0•

Circuito equivalente , mostrando


a indutânci a mútua Lv.

�-

1 79
fJl1l1J�--------PR_o_vA_s_01_vE_Rs-As
Como Obter uma Forma de Onda com Varredura
Expandida.
Equipa m en t o : Osciloscópio com função de varredura expan­
did a .
Ligações Necessárias : Aplique a tensão da forma de o n d a e m
prova à entrada vertical do osciloscópio.
Procedimento : Aj uste os controles do osciloscópio para obter
uma varredura expandida, conforme mostrado na ilustra­
ção abaixo.
Avaliaçã o dos Resultados : Os detalhes d a forma d e onda tor­
nam-se aparentes com a varredura expandida. Por exem­
plo , na fotografia que se segue a varredura expandida
permite a avaliação da tensão de ruído n a cauda do pulso.
Observe que o crescimento é tão rápido que é invisível.

Montagem para prova.

Forma de onda pulsada, obser­ A mesma forma de onda obser·


vada com varredura convencional vada com varredura expandida.
de dente-de-serra.

Como Medir o Angulo de Fase entre Duas Ondas


Senoidais, Tais Como na Entrada e na Saída de um Am­
plificador.
Equipamento : Oscilador de áudio e resistor de carga.
Ligações Necessárias : Excite o amplificador com o oscilador de
áudio. Ligue à saída do amplificador um resistor de carga

1 80
P_R_o_v_A_s_o_1v_E_R_sA_s��������������
correto. Aplique a tensão de entrada do amplificador à
entrada horizontal do osciloscópio. Aplique a tensão d e
saída do amplificador à entrada vertical do osciloscópio.
P rocedimento : Faça provas dentro da faixa de resposta de
freqüência plana dos amplificadores do osciloscópio. Ope­
re o osciloscópio na .função de entrada horizontal. Aj uste
os controles de ganho para um tamanho de padrão ade­
quado.
Avaliação dos Resultados : Uma linha inclinada, uma elipse ou
um círculo aparecerá na tela do osciloscópio. A relação
entre as dimensões mostradas abaixo dá o seno do ângulo
de fase.

osc. AMPL.
AUD I O AUDIO

Montagem para prova.

/\
1.0

0.9

0.8 J \
 N G U L O DE FAS E
0.7 / \
/
A
= SEN-1 -
B

M'todo de cálculo do ângulo de o


0.6
I
\ \
0.5
z
fase. w
(/)

0.4 J \
0.3 I \
02 I \
OJ
I
I
\\
o 3 0• 50 • 90• 120• 1 50• 1eo•
 N G U LOS (G RAU S )

Forma de onda observada no os­ Valores do seno de ãngulo s de


ciloscópio. O" a 1 80".

1 81
ÍNDICE ALFABÉTICO

A
A j u s t e de z e ro d o s c o n t r o l e s de g a n h o , 22 de c o r , p r o v a d o s , 1 27 - 1 5 0
AM compone ntes do sinal d e c ro m i n â n ­
i n t e n s i d a d e d e c a m p o , 48-49 c i a , 1 29
s i n a l d e r a d i o d i f u s ã o , 47-48 fo r m a de o n d a , 1 30
A m o rt e c e d o r a , c i r c u i t o d a v á l v u l a , 1 1 7 -1 1 8 d e s i n a l r u i d o s o s , 1 41
A m p l i f i cador L C , f a i x a de p a s s a g e m , 1 76
de á u d i Q. C o m p o n e n t e s Y e de c ro rn ! r. â n c 1 a , no g e ­
g a n h o de t e n são , 1 6 ·
8- 1 69 r a d o r d e b a r r a s c o l o r i d a s , 1 29
p r o v a , 1 6 5-1 7 1 C o n t ro l e
de F . I . d e c e n t r a l i z a ç ã o , o p e r à ç ã o d o , 24
l o cal i z a n do um e s tág i o l i m itador de da c o n t ra s t e , 85-86
s i n c ro n i s m o , 7 2 - 7 3 d e f a s e d e c o n v e rg ê n c i a h o r i zo n t a l d i n â­
na p o nt a d e p r o va d e m o d u l a do ra, 64 m i c a , 1 54
p e sq u i sa n d o o s i n a l , 6 1 �"' t o m , e f e i t o d o , 1 69
4 , 5 M H z , m e d i d a d o g a n h o , 1 63 C o r re n t e , fo r m a de o n d a d a , 1 2 1 - 1 22
de v i d e o n a s b o b i n a s de d e f l e x ã o ve rt i c a l , 1 25
c a p a c i to res d e d e s a c o p l a m e n t o , 8 9 varredura, 1 21
d e c c . , 78 D
d e s v i o d e f a s e , 1 0 1 - 1 03 D e m o d u l a d o r a , p o n t a de prova
l i m i t a ç ã o de s i n c ro n i s m o , 95 c a p a c i d a d e , 54-55
m e d i d a do g a n h o , 1 CO c a p t a ç ão d o s i n a l , 7 0
o s c i l a ç õ e s , 6 1 -6 2 , 8 2 · 8 3 , 89 c o m e s t á g i o a m p l i f i c a d o r d e F. I . , 64
p ro v a de o n d a s q u a d c a d a s de alta fre- d o b ra d o r a de t e n s ã o , 6 2
q ü ê n c i a , 8 1 -82 u s o do t i p o d e m é d i a i m p e d â n c i a , 6 3
t e m p o d e c r e s c i m e n t o , 9 1 -92 D e s a co p l a m e n t o , c a p a c i t o r e s d e , 89-90
t e n s ã o d e a l i m e n t a ç ã o d e -+ B , 93-94 D e sv i o d e f a s e
p a s s a -f a i x a , 1 40 - 1 4 1 d e t e r m i n a ç ão d o g r a u d e , 1 0 3- 1 04
p r o v a d e o s c i l a ç õ e s n ão a m o rt e c i d a s , i n t ro d uz i d o pelo ampl ificador v e rt i c a l ,
17 1 03
de Y no a m p l i f i c a d o r de v i d e o , 1 0 1 - 1 03
s a i d a de s i n a l , 1 37-1 38 no o s c i l o s c ó p i o , 39-40
A n á l i se d e u m a o n d a q u a d r a d a , 1 8- 1 9 D e t e c t o r d e i m a g e m , s a i d a do, 5 7
 n g u l o de f a s e , m e d i d a , 1 80 - 1 8 1
m e d i d a , 68-69
A p ag a m e n t o D i afo n i a
do r e t r a ç o , 28 e l i m i n a n d o a, 6 9
p u l s o d e , c o m o ve r i f i c a r , 92-93 e n t r e o s a m p l i f i c a d o r e s v e rt i c a l e h o r i ­
vert i c a l z o n t a l , 34-35
n a s a i d a do detector de r e l a ç ã o , 1 6 1 e n t r e o g e r a d o r de v a r re d u r a e os a m ­
z u m b i d o , 1 60 p l i f i c a d o r e s , 35-36
A s t i g m a t i s m o , p ro v a no o s c i l o sc ó p i o , 36-37 i n t e r f e rê n c i a nos c i rc u i t o s d e c o r , 1 39
A t e n u a d o r p r i n c i p a l , 4 1 -42 n a s b o b i n a s d e d e f l e x ã o ve rt i c a l , 1 26
B D i f e re n c i a d o r , c i rc u i t o , 1 7 3 - 1 74
Bobina o n d a s q u a d ra d a s , 78
de d e f l e x ã o , c o n e x ã o à , 1 20-1 2 1 D i sc r i m i n a d o r d e s i n c r o n i s m o , 1 0 6-1 0 7
de d e f l e x ã o v e r t i c a l D i st o r ç ã o
o b se r v a n d o a f o r m a d e o n d a d e cor­ d a o n d a q u a d r a d a , 29-3 1 , 80-81
r e n t e , 1 25 de ampl ilude
o b s e r v a n d o a f o r m a de o n d a de t e n - a m p l i f i c a d o r e s d o o sc i l o s c ó p i o , 4 0

e st a b i l i z a d o r a , a j u s t e d a , 1 05
s ã o , 1 24 - 1 2 5 a u d i o a m p l i f i ca d o r , 1 67
do s i n a i c o m p o s t o de v l d e o , 5 7 - 5 8
m ó ve l , f l ut u a n t e , 1 6 5 s i st e m a a m p l i f i c a d o r d e A . F . , 1 6 5
p r o v a de o s c i l a ç õ e s a m o rt e c i d a s , 1 6- 1 7 D i v i s o r c a p a c i t i v o , p o n t a de p ro v a c o m ,
110
e
D o b r a m e n t o d a i m ag e m , 60
C A . F . , h o ri zo n t a l , 1 1 0-1 1 1
E
C a l i b ra ç ã o d o o s c i l o s c ó p i o d e e n t r a d a s ; ­
m é t r i ca , 50 E f e i t c de a n t e n a , r ej e i ç ã o d o , 5 0
C a m p o e s p ú r i o , c a p t a ç ão d e , 25-26 forma de onda d e salda, 47
Capac i t â n c i a , de e n t ra d a , d o o s c i l o s c ó p i o , p ro v a s , 4 7 - 5 0
42 E q u i p a m e n t o , p r o v a s d o , 2 1 -45
p o n t a d e p r o v a , 64 E s t r e m e c i m e n t o , e l i m i n a ç ã o d o , 94
C a p a c i to r
d e d e s a c o p l a m e n t o , 89-90
F
C a p t a ç ão d o s i n a l d e e m i s s o r a d e T V , 7 0 Fa i xa d e f re q ü ê n c i a s , 39-40
C i rc u i t o s resposta
d e á u d i o s i m ét r i c o , 1 70 - 1 7 1 p r o v a g l o b a l d o r e c e p t o r , 66-67
de c o n v e rg ê n c i a , p ro v a n o s , 1 5 1 - 1 54 s i st e m a d e á u d i o , 1 69 - 1 7 0
INDICE
u t i l izando o s i n a l da e m i ssora, 67-68 h o r i zonta l , 26
Fato r de ate n u ação, 1 1 6 vert i c a l , 27, 32-33
F i l t ro passa-a ltas, e f i c i ê n c i a do, 48 N i v e l de z e r o vo l t , f o r m a d e o n d a , 97-98
Flutuante, massa, 60
bob i n a móve l , 1 65-1 66 o
Fo r m a de o n d a
deta l h e , 96-97 Obse rvação do s i n a l de v l d e o no o s c i l o s­
d i s to r ç ã o , 1 30 c ó p i o , 59, 60
exponenc i a l , 1 9 o n d a se n o i d a l de 60 H z , 2 1
n lve l d e zero vo l t , 97-98 p a d rão d a o n d a q u a d r a d a , 29-32
t í p i cas de T V , 1 1 Onda
Freqüência d e varredura, c o n t ro l e , 25 q u a d rada
G a n á l i se , 1 8- 1 9
d i fe re n c i a ç ã o , 7 8
G an h o
d i st o r ç ã o , 29-3 2 , 8 0 - 8 1
a m p l ificador de á u d i o , 1 68-1 69
efeito d a não- l i n e a r i d a d e ve rt i c a l , 32-33
am p l i f i c ad o r de F. 1 . , 1 63
e f e i t o de z u m b id o d e 6 0 Hz, 34
contro l e , horizonta l , 24-25
e x p a n s ão d o b o r d o a n t e r i o r , 1 5
vert i c a l , 23
o b s e r v a ç ã o d a , 29-32
ajustes e m zero, 22
p ro v a n u m a m p l i f i c a d o r d e v i d e o , 7 5 - 7 7 ,
G e rador
7 8 , 7 9 , 8 1 -82
de barras co l o r i d a s
p ro v a n u m i n t e g r a d o r RC, 1 7 7 - 1 7 8
PAL-M, 1 27 , 1 4 7
r e s p o s t a m o d u l a d a , 5 1 - 5 2 , 56
de pad rão
modu l a r, 72 tempo d e c re s c i m e n t o , 44-45, 1 73-1 74
sa lda, 64-65 t e m pos d e c re s c i m e n t o e d e q u e d a , 117
usos, 73 t e r m i no l o g i a , 1 7 - 1 9
s e n o i d a l , o bservação , . 21
H O n d u l ação d a a l t a t e n s ã o , 1 1 8, 1 1 9
Horizontal O sc i l a ç ão
bobi nas de deflexão, 1 1 9-1 21 causada
C . A . F . , 1 1 0-1 1 1 pelo rej e i t o r d a s u b p o rt a d o ra d e cor,
cont ro l e d a freq ü ê n c i a de varre d u ra , 25 1 39 -1 4 0
contro l e de fase de converg ê n c i a d i nâ- p e l o p u l so de s i n c r o n i s m o horizont a l ,
m i c a , 1 54 89
controle de g a n h o , 24 n o a m p l i f i c a d o r d e v l d e o , 8 2 -8 3
g rade da o s c i l a d o r a , 1 1 3 O s c i l a çõ e s
'
não-l i ne a r i d a d e , 26, 27 a m o rt e c i d a s , p r o v a , 1 76
osc i l ador s i n cronizado, 1 05-1 06 de b o b i n a s , 1 6- 1 7
p u l so de s i n c ro n i s m o , atenuação do, de tra n s f o r ma do r e s , 1 6- 1 7
62-63 n u m i n d u t o r , 1 74 - 1 75
assimétri c o , 89 n u m t r a " 5f o r m a d o r d e F . I . , 1 78-1 79
posi ç ão da salva, 1 28 nos a m p l i f i c a dores de F. I . de i m ag e m ,
válvu l a de descarg a , 1 1 4 6 1 -62
válvu la de s a l d a , 1 1 5-1 1 6 O sc i l a d o r h o r i zo n t a l s i n c ro n i z a d o , 1 0 5-1 06
z u m b i d o d e s i n c r o n i s m o , efeito d o , 1 58 O sc i l o sc ó p i o
a st i g m a t i s m o , 36-37

1 m ag e m , d o b r a m e n t o , 6 0
com p i cos aten u a d o s , 1 33
c o n t r o l e s , 22-25
de e e. de faixa e s t r e i t a , 1 57
I mpedân c i a d i n â m i c a do f a l a n t e , 1 67
de e . e .. resposta de C . C . - C . A . , 65
I n d u t o r , p rova de o s c i l ações a m o rtec i da s ,
de f a i x a e s t r e i t a , l i m i t a ç õ e s , 58
1 74 - 1 7 6
de faixa l a rg a , 1 3 2
I nteg rador R C , 1 7 7 - 1 7 8
de varredu ra d i s p a r a d a , 1 4 - 1 9 , 1 3 2
I nte rferê n c i a , e l i m i n a ç ã o d a , 48
d i af o n i a , 34-36
dos c i rc u i t o s de v a r re d u r a , 1 20
d i st o r ç ã o nos a m p l i f i c a d o r e s , 40
rej e i ção e m A M , 49-50
e s p e c i f i c a ç õ e s , 1 3- 1 4
I n s t a b i l i d a d e das l i n h as, 55
f a i x a d e f r e q ü ê n c i a s , 3 9 -40
L m e d i d a da c a p a c i t ã n c i a de e n t r a d a , 4 2
m e d i d a d a r e s i stê n c i a d e e n t r a d a , 4 1
L i m i t a d o r , 4 , 5 M H z , 1 59
o bse rvação d a o n d a q u a d r a d a , 30-32
L i ne a r i dade
o b se rvação d a o n d a se n o i d a l d e 6 0 H z ,
ampl itude, 71
21
do a m p l i f i c a d o r d e F . I . , 7 1 -7 2
s i m é t r i co , 5 0 , 1 68
do a m p l i f i ca d o r de v i d e o , 77
c i r c u ito d a b o b i n a , 1 1 7 p
m o d u l a d o r , 52-53 P ad r ã o
L i n h a de desc i d a , e q u i l l b r i o e l ét r i c o , 50 c i r c u l a r , 37-39
M a c r é s i m o d e r e s i s t o r , 37
e f e i t o d a d i af o n i a , 3 8
M o d u l a ç ã o do s i n a l de v i d e o , 64-65 efeito dos h a r m ô n i c c s , 38-39
p e r c e n t ag e m , 53-54 de i magem
Modulador d o b r a m e n t 8 n o r s c i l o 2 c ó p i o , 60
d i o d o , 53-54 d e o s c i l a ç ã o , a l t u r a do, 1 7 5
e x t e r n o , c o n s t r u ç ã o do, 5 2 P e r c e n t a g e m de m o d u l a ç ã o
i n t e r n o , 56 n a s a i d a d o d i o d o m o d u l a d o r , 53
l i n ea r i d a d e , p r o va d a , 5 2 n o s i n a l d e som d e 4.5 M H z , 1 5 7
u t i l i z a n d o a m p L L c a d o r e s de R i" . e F.1 ,
N
64
Não-l i n e a r i dade P e s q u i s a do sinal no ampl ificador de F. l . ,
causada pelos ci rcuitos de cor, 1 36 61
INDICE
P o '.l t a l i m i t a ç ã o , 73-74
d e p r o va e f e i t o s da, 95-96
c a p a c i t â n c i a d a , 6 1 -62 l o c a l i z a ç ã o , 72-73
com d i v i s o r cap a c i t i v o , 1 1 6 s a í d a do a m p l i f i c a d o r de v í deo, 95
c o m p e n s a d a d e a l t a i m p e d â n c i a , 1 24 p ro v a s d e c i r c u i t o s , 1 0 5-1 1 1
d e m o d u l a d o r a , 5 4 - 5 5 , 62-63, 6 4 , 70 p u l s o , at e n u a ç ã o , 62-63
e m c i rc u i t o s ve rt i c a i s , 23 p u l sos de z u m b i do n o · a m p l i f i c a d o r de
t i p o se g u i d o r de c a t o d o , 1 24 F. I . , 1 5 8
i so l a d o r a r e s i s t i v a , 57-58 separador, 1 07
P o n t o d e p rova de l u m i n â n c i a , 1 8 8 S o b re o s c i l a ç õ e s e m o s c i l a d o r e s , 1 7
P rova S o m e n t re p o rt a d o ras
de o n d a s q u a d ra d a s d e a l t a f r e q ü ê n c i a , n a s a í d a d o d e t e c t o r d e i m ag e m , 68-69
8 1 -82 p rovas, 1 55-1 63
d o s c i r c u i t o s de v a r re d u r a , 1 1 3 - 1 26 S u b p o rt a d o r a d e c o r , t e n são d o o s c i l a d o r ,
142
T
R
i���o r
Tempo
Re de TV, resposta de f re q ü ê n c i a , d e cresc i m e n t o
d e o n d a s q u a d r a d a s , 44-45 , 8 7 , 1 7 3 - 1 74
R e j e i ç ão ., d e um a m p l i f i c a d o r de v í d e o , 9 1 -92
de A M , p r o v a d o d e t e c t o r d e re l a ç ã o , 1 6 2 d ei q u e d a , o n d a q u a d r a d a , 8 7

de n t e rfe r ê n c i a de r a d i o d i f u s ão em A M , T e n s ão
4 de a l i m e n t a ç ão de + B d o a m p l i f i c a d o r
R e j e i t o r, s i n t o n i z a d o , 49-50 d e v i d e o , 93-94
:\
R e st ê n c i a d e e n t r a d a d e um o s c i l o s có p i o , d e o r d u l a ç ã o ,. 93-94
e f i c a z , d e f i n i ç ã o de, 1 0 - 1 3
R e s p o st a • n u m a o n d a s e n o i d a l , r e l a ç õ e s , 1 0- 1 3
de b a i x a s f r e q ü ê n c i a s p o b r e s , 84 pi co-a-pico
de f r e a ü ê n c i a do sistema de áudio, d a o n d u l a ç ã o d a a l t a t e n s ã o , 1 1 8- 1 1 9
1 69-1 70 d e c o n v e rg ê n c i a h o r i z o n t a l dinâmica,
de onda q u a d ra d a m o d u l a d a , 5 1 -52, 56 1 53
R e s t a u r a d o r d e C C , como v e r i f i c a r a ação d e f i n i ç ã o d e , 1 0-1 1
d o , 90-9 1 do o s c i l a d o r da s u b p o rt a d o r a d e c o r ,
R e t r a ç o , a p a g a m e n t o d o , 2 8 , 92-93 1 42
e x p a n s ã o , 96-9 7 do p u l so de d i s p a r o d a s a l v a , 1 4 3
s n a b o b i n a de l i neari dade, 1 1 7
S a l �a n a g r a d e d a o s c i l a d o r a h o r i zo n t a l , 1 1 3
a m p l i f i c a do r d e , 1 43 n a g ra d e d a v á l v u l a d e d e s c a rg a h o -
de c o r e x pa n d i d a rizont a l , 1 1 4
b o r d o a n t e r i o r da o o d a q u a d rada, 1 5 n a p l aca d a válvu l a d e s aída horizon-
e x p a 11 s ão d a s o s c i l a ç õ e s a m o rt e c i d a s , tal, 1 1 5
1 6-1 7 n a s a í d a d o a m p l i f i c a d o r d e s a l va , 1 44
o b s e r v a ç ã o , 1 4- 1 5 , 1 3 1 - 1 3 2 na v á l v u l a o s c i l a d o r a vert i c a l , 1 23 - 1 24
o b s e r v a ç ã o d a va r r e d u r a , 1 80 n o i n t e g r a d o r v e rt i c a l , 1 08
o b s e rva ç ã o d o s i n a l d e , 1 36 n o s t e r m i n a i s da bo b i n a de c o n v e r g ê n ­
p o s i ç ã o , 1 28 , 1 36 g ê n c i a d i n â m i ca, 1 51
p u l s o de d i sp a ro , 1 4 3 T e r m i n o l o g i a da o n d a q u a d r a d a , 1 7- 1 9
S eg u i d o r de c at o d o , p o n t a s de p r o v a co m , T r a n sfo r m a d o r , p ro v a de o s c i l a çõ e s a m o r­
1 24 t e c i d a s , 1 6 , 1 7 8-1 7 9
S e p a r a d o r de s i n c r o n i s m o , c i r c u i t o , 1 0 7- 1 0 8 Transientes, 94
Sinal u
c o m p o st o d e v i d e o U l t r a p a s s ag e m , no sinal Y, 131
d i st o r ç ão d o , 57-58 a ss i m é t r i c a , 86
f i xa n d o o , 59
na s a í d a d o a m p l i f i c a d o r d e v l d e o , V
83-84
resposta de baixas freq ü ê n c i a s p o b r e s , Valor
84 e f i c a z d a t e n s ã o , d e f i n i ç ã o , 1 0-1 2
de c o r i n s t a n t â n e o da t e n s ã o , 1 0- 1 2
n a s a i d a d o d e t e c t o r d e i m ag e m , 1 35 m é d i o da o n d a s e n o i d a l , 1 0- 1 2
de F M , m o d u l a ç ã o d o , 1 57 Vertical
d e o n d a c u rt a , 4 7 c o n t r o l e do g an h o , o p e ração, 2 3
d e s o m de 4 , 5 M H z n ã o d e m o d u l a d o i n t e g r a d o r , 1 0 8 - 1 09
o b t e n ç ã o , 1 55 a j u s t e dos c o n t ro l e s do r e c e p t o r , 1 09
o b t e n d o a resso n â n c i a da b o b i n a e m d e f e i t o n o , 1 09-1 1 0
p ro v a , 1 5 6 s a í d a i n s t á ve l , 1 1 0
us ��g o um e n r o l a m e n t o de c a p t a ç ã o , n ão - l i n e a r i d a d e , 2 7
v á l v u l a o s c i l a d o r a , 1 23
de v ídeo z u m b i d o de v a r r e d u ra , ve r i f i c a ç ã o , 1 59
c o m p o sto, 5 7 z
d i afo n i a , 6 9 Zu m b i d o
m o d u l a ç ão d o , 64-65 captação, 59
na t e l a d o o s c i l o s c ó p i o , 5 9 c a u s a n d o d o b ra m e n t o , 60
n o d e t e c t o r de i m ag e m , 57 de a p ag a m e n t o , 1 6 1
Y , u l t r a p assag e m no, 1 3 1 d i st o r ç ã o n o s i !Ja l d e v í d e o c o m po s t o , 84
Sincronismo fo ��g de o n d a do s i n a l de c ro m i n ã n c i a ,
abaixamento, 85
a m p l i t u d e d e , c o n t r o l e , 25 i n t e r f e rê n c i a , 1 39
efe i t o s d o z u m b i d o , 1 5 8 m o d u l a ç ã o , 27-28
101 usos
PARA . O SEU
GERADOR

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