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Pelotas, 2014
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Pelotas, 2014
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Banca examinadora:
Profa. Maria Elizabeth Lenz – Escola Estadual de Ensino Médio Areal – Pelotas (RS)
DEDICATÓRIA
À PROFESSORA,
Mario Quintana
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AGRADECIMENTOS
A Deus, pela vida, pela proteção e pela luz que guia meu caminho...
Aos meus pais Iracema e Aldo, obrigada pelo exemplo de vida, amor,
coragem e determinação que me legaram como herança, me fazendo acreditar que
é possível...
À Prof.ª Dr.ª Liz Cristiane Dias, pela orientação, pela parceria, por acreditar no
desenvolvimento deste trabalho e pela contribuição para a minha formação. Muito
Obrigada!
À nossa professora Rosa Elane Antória Lucas (in memória) pelo legado que
nos deixou e por fazer acreditar que uma educação com mais qualidade é possível...
RESUMO
Este trabalho é uma pesquisa de conclusão de curso que teve como objetivo
analisar a interação entre o curso de formação de professores em Geografia da
UFPel (RS) e o conteúdos dos documentos legais que normatizam a Educação
de Jovens e Adultos (EJA). Para tanto foi adotada como metodologia a abordagem
qualitativa. A pesquisa foi realizada em dois momentos: no primeiro momento
construiu-se o referencial teórico sobre o contexto histórico e a evolução conceitual
da EJA no Brasil, bem como sobre a ciência geográfica e seus entrelaçamentos com
essa modalidade de educação. O segundo momento dessa investigação
estabeleceu-se por pesquisa de campo, com os graduandos do 6º semestre do
curso de Licenciatura em Geografia da UFPel e com cinco docentes do referido
curso. Como instrumentos de coleta de dados, utilizaram-se questionários e análise
documental. Após as duas primeiras etapas da pesquisa os dados coletados foram
analisados e interpretados em interfase com o referencial teórico. A relevância dessa
pesquisa revelou-se, principalmente, pela busca de alternativas no intuito de
aproximar o curso de formação de professores em Geografia à realidade da escola
básica. Em resposta à questão investigada, pode-se dizer que, a interação entre o
curso de Licenciatura em Geografia ainda é incipiente em que pese à emergência de
professores capacitados para atender as especificidades da EJA. Entretanto,
observa-se que existe a preocupação de alguns docentes do curso com essa
modalidade de educação o que pode ser considerado importante passo para a
inclusão dessa temática na formação inicial de professores de Geografia da UFPel.
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 41
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................... 62
REFERÊNCIAS: ........................................................................................................ 72
INTRODUÇÃO
1
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
11
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Movimento Brasil Alfabetizado.
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Haddad e Di Pierro (2000), Paiva (2003), Romanelli (1986), Sauer (2003). Observa-
se que nesse capítulo é recorrente a contribuição de Haddad e Di Pierro (2000), isso
se deve ao fato de que estes autores discutem com bastante clareza o percurso
histórico da EJA a luz das políticas públicas, programas e ações implantados pelo
Estado Brasileiro.
Capítulo 2 - Ciência Geográfica e Educação de Jovens e Adultos -
discutiu-se o percurso e as concepções de ciência geográfica que demarcaram
espaço junto aos ambientes de produção de conhecimento, destacando-se duas
perspectivas do pensamento geográfico: a Tradicional e a Renovada. Além disso,
buscou-se inferir sobre a contribuição da Geografia na Educação de Jovens e
Adultos.
As reflexões desse capítulo foram acrescidas com as contribuições de:
Antunes (2012), Moraes (1987), Callai, (2005, 2011), Carlos (2013), Carvalho
(2007), Castrogiovanni (2007), Cavalcanti (1999, 2013), Claval (2011), Corrêa
(2012), Garrido (2005), Kaercher (2007) Moreira (1994, 2010), Rezende (1986),
Serra (2013) e Suertegaray (1997).
Capítulo 3 - Metodologia da Pesquisa – apresenta-se a metodologia
utilizada para o desenvolvimento dessa pesquisa, o decurso metodológico, os
sujeitos da pesquisa e o parâmetro de seleção dos mesmos. Ademais, são
especificados os procedimentos e os instrumentos de coleta de dados. Nesse
capítulo a fundamentação teórica teve como aporte os seguintes teóricos: Bogdan e
Biklen (1994), Demo (1991) Ludke e André (1986) e Minayo (1995).
Capítulo 4 – Diálogos com a pesquisa – é apresentado os dados coletados
seguidos de reflexões sobre as possíveis interações entre o curso de formação de
professores de Geografia da UFPel e os documentos legais que normatizam a
Educação de Jovens e Adultos.
E, por fim, nas Considerações Finais, propõem-se a discussão frente aos
possíveis direcionamentos para a problemática acerca da formação de professores
de Geografia para atender as especificidades da EJA. Ademais se almeja que os
resultados oriundos da reflexão acerca dos dados coletados em interface com o
referencial teórico proposto nesse trabalho possam suscitar outras reflexões e
pesquisas de forma a ampliar a compreensão sobre a EJA e a contribuição da
Geografia para essa modalidade de educação.
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1 REFERENCIAL TEÓRICO
produção espaço temporal do país. Entre as causas para esse marasmo está à
interpretação da lei como direito somente para as crianças.
Para Haddad e Di Pierro (2000) tal longinquidade entre o que previa a lei e
a realidade materializada foi agravada por diferentes fatores tais como a cidadania
restrita aos pertencentes às elites econômicas, excluindo desta forma os negros,
indígenas e uma parcela importante das mulheres. Outro fator destacado pelos
autores supracitados foi o Ato Adicional de 1834 que delegava a tutela da educação
básica às Províncias, desobrigando desta forma o império de atender as maiorias
mais carentes. “O pouco que foi realizado deveu-se aos esforços de algumas
Províncias, tanto no ensino de jovens e adultos como na educação das crianças e
adolescentes.” (p.109).
Ao final do século XIX, o Brasil tinha como analfabetos 82% da população
com idade superior a cinco anos. Sendo assim o ideário expresso nas leis legais
deste período não se consolidaram de forma igualitária tendo em vista a regulação
imposta pela ordem social que imperava no período. Nas palavras de Celso
Beisiegel:
Primário em 1942 que tinha como função implantar um programa para ampliar de
forma progressiva o acesso a escola primária incluindo o ensino supletivo para
jovens e adultos analfabetos.
Em consonância com tais avanços, os autores supramencionados, destacam
os acordos estabelecidos no horizonte das relações internacionais e que
convergiram no sentido de por em pauta as causa que contribuíam para manter o
elevado índice de analfabetos não só no Brasil, mas em outros países mundo.
Outro fator importante para a compreensão do conduto percorrido pela
educação de Jovens e Adultos no Brasil é o contexto de criação da Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que teve como
função a “priori” denunciar ao mundo as enormes desigualdades entre os países
dando ênfase ao papel que a educação poderia desempenhar em prol das nações
que se encontravam em situação de desvantagem diante do desenvolvimento
mundial. (GADOTTI, 2008).
Diante disso foi criado, em 1947, o Serviço de Educação de Adultos (SEA)
como serviço especial do Departamento Nacional de Educação do Ministério da
Educação e Saúde. A finalidade deste órgão foi reorganizar os planos anuais do
ensino supletivo para adolescentes e adultos analfabetos. Este órgão estabeleceu
parcerias com outras frentes de trabalho fornecendo recursos didáticos
pedagógicos.
Conforme Haddad e Di Pierro (2000) foi o movimento que teve o nascedouro
em 1947 que contribuiu para que estados e municípios organizassem estruturas
para atender nos períodos subsequentes os cidadãos que não tiveram oportunidade
de acesso à escola em idade equivalente. Os autores mencionados destacam a
importância deste momento na história da educação de jovens e adultos no Brasil.
Embora o percurso não tenha sido linear e a EJA continue a ocupar lugar
secundário nas prioridades do governo, é possível reconhecer a conclusão
de um ciclo de institucionalização da modalidade no sistema de ensino
básico, com sua inclusão na política de financiamento (FUNDEB) e nos
programas de assistência aos estudantes (alimentação, transporte escolar e
livro didático). (DI PIERRO, 2010, p.29)
(p.223). Para o autor o público da EJA se mantém constante, são oriundos das
classes populares que vivem as margens da sociedade, excluídos, negros,
subempregados.
É importante destacar que educação popular e educação de adultos não são
sinônimos, mesmo mantendo uma relação intrínseca a educação de adultos é
especifica a adultos, podendo ser popular ou não. A educação popular é uma
concepção de educação e pode ser direcionada a qualquer nível de escolaridade.
Para melhor compreender a origem do termo educação de adultos é valida a
contribuição de Gadotti (2008), segundo o autor até meados do século XX a
educação de adultos era entendida como a continuação da educação formal para
toda a população mais especificamente das áreas rurais e não considerava as
especificidades dos educandos, ou seja, não tinha distinções teóricas e
metodológicas. Já a educação popular era garantia de acesso à escola formal.
No período pós-guerra, surge a necessidade de uma educação para
subsidiar a cultura da paz empreendida pela UNESCO. A partir de então a educação
popular vem a ser fragmentada entre a concepção de caráter funcional, formadora
de mão de obra para alavancar o desenvolvimento econômico deste período e por
outro lado mantém a concepção de educação popular “libertadora”. Durante os anos
setenta ambas as concepções trilham caminhos contrários e durante o regime
ditatorial a educação popular de cunho libertário age clandestinamente apoiada por
organizações desvinculadas do Estado e nos movimentos sociais. (Gadotti, 2008, p.
36).
Tanto a educação popular quanto a educação de adultos na América Latina
não trilharam caminhos independentes do contexto mundial. Foi a educação de
adultos, mais especificamente, o campo de maior influencia de acordos
internacionais. Esta perspectiva fica evidente diante das discussões realizadas
durante as conferências internacionais sobre a temática Educação de Adultos.
Quando da realização da I Conferência Internacional sobre Educação de
Adultos, na Dinamarca em 1949, a educação de adultos foi delineada como um
ensino moral e a escola haviam fracassado, pois não teve alcance para evitar a
incivilidade da guerra. Sendo assim a educação de jovens e adultos se fazia
necessária enquanto possibilidade de formação continuada mesmo fora da escola.
Na II Conferência Internacional sobre a Educação de Adultos realizada no
ano de 1963 no Canadá a discussão sobre esta temática deu continuidade a
31
anos. E que isso somente é percebido se situarmos a EJA como educação Popular.
Para o autor tais transformações são reflexos de todo um trabalho realizado por
inúmeras pessoas e grupos latino-americanos e que pela qualidade empreendida
são reconhecidos mundialmente.
A educação básica brasileira tem sido foco, neste limiar do século XXI, de
constantes movimentos advindos de políticas públicas orientadas para a melhoria da
educação ofertada por instituições municipais, estaduais e federais.
De acordo com Cavalcanti (2013) essas políticas contemplam desde a
formação de profissionais da educação, a avaliação e a própria função da escola,
tais mudanças estariam embasadas, segundo a autora, nas discussões acerca da
“[...] crise da escola, alegando-se que ela já não atenderia mais aos objetivos pelos
quais foi criada”. (p.367). Tal análise aponta que a escola atual imprime barreiras em
que pese à busca pela autogestão e o aprimoramento das condições sociais, bem
como o descompasso com as inovações tecnológicas que caracterizam da
sociedade hodierna.
Segundo a autora supracitada, este discurso em prol da educação converge
para a política de desenvolvimento do Brasil, sendo assim os espaços e tempos
escolares e o acesso à educação estão sendo ampliados.
Nesta perspectiva cabe a discussão a respeito da repercussão das políticas
públicas no cotidiano das escolas e na prática de ensino das disciplinas.
3. METODOLOGIA
ALUNOS
PROFESSORES
RESPOSTA
R1 Ensino diferenciado, pois não se trata mais de crianças, mas sim de adultos que já
carregam uma grande bagagem de experiência.
R2 Ensino diferenciado para jovens a partir de 15 anos e adultos que estavam excluídos
do sistema de ensino. A EJA oferece séries de 5ª a 8ª. Possibilitando serem incluídos
na educação
R3 É um ensino voltado a adultos, onde seu maior expoente é o educador Paulo Freire.
R4 É um projeto educacional que visa a inserção ou retorno de pessoas que não tiveram a
oportunidade de iniciar ou dar continuidade aos estudos. Os professores precisam ser
qualificados para levar para os alunos uma dinâmica diferenciada, já que o público alvo
é diferente daquele da escola regular.
R5 Trata-se da oportunidade que cidadão com idade não escolar de alcançar formação
fundamental e média em programa e grade curricular adequada a realidade do grupo.
R6 Para pessoas que não conseguiram ou não tiveram oportunidade de estudar em idade
certa para cada série.
R7 É uma modalidade de ensino que atende pessoas com necessidade de adquirir grau
de ensino num período menor conciliando com suas atividades e faixa etária.
R8 Visa a integração gradual de pessoas que não tiveram oportunidade de estudar.
Inicialmente teve como foco a deficiência da falta de mão de obra qualificada.
R9 Ensino para jovens e adultos que não conseguiram se formar no tempo certo.
R10 Permite as pessoas que não tiveram oportunidade de concluir o ensino básico que o
completem. A proposta é de trazer didática diferenciada e conteúdos significativos
para manter o interesse desses alunos.
R11 Voltada para pessoas que por algum motivo não completou a formação na etapa
normal. É trabalhado com tempo diferenciado, onde a procura maior e para concluir o
ensino básico em menos tempo.
R12 Oportunidade de participar da vida escolar e recuperar o tempo perdido e serem
participantes do meio acadêmico
R13 Forma de dar uma nova chance aos que não tiveram oportunidade no currículo normal.
É um público que necessita de um estudo que condiz com a verdadeira realidade do
aluno.
R14 É o ensino para quem não teve oportunidade no período normal.
R15 Ensino que visa ajudar as pessoas a retornarem aos estudos e adquirir um certificado.
R16 Alternativa para quem não possui tempo para estudar no ensino regular. As disciplinas
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são abordadas de forma mais superficial, o professor deve entender e ajudar superar
dificuldades com uma metodologia adequada para a turma.
R17 Voltada a adultos que não tiveram oportunidade de estudar e jovens que estão com
idade fora do padrão para estar em escola de ensino regular.
R18 Substitui o supletivo. É uma ferramenta utilizada para quem não concluiu a escola
tradicional. É voltada para quem não dispõe de tempo ou vontade de fazê-lo no modo
regular.
R19 Trata-se de turmas criadas para formação de pessoas que por algum motivo não
completaram seus estudos na idade ideal. Acolhe pessoas com deficiência física e
mentais problemas de comportamento com idades avançadas que não concluíram os
estudos devido a necessidade de trabalhar ou problemas pessoais.
R20 É um curso supletivo com objetivo de qualificar e dar formação a curto prazo, para
pessoas de idade mais avançadas que precisam de formação.
R21 Programa cuja função é alfabetizar aquele sujeito que já está atrasado com os estudos
e está muito tempo fora da escola. O problema é que tem muitos jovens recuperando o
tempo perdido que se deu por (n) motivos e em particular o desinteresse somado ao
mau comportamento deste mesmo aluno.
Elaborado pela autora, 2014.
RA Sim. Foi abordada de forma a explicar que o ensino na EJA deve ser passado de
forma bem cuidadosa levando em conta as particularidades das diferentes pessoas.
RB Sim. Diversas formas desde a questão histórica até o atual quadro.
RG Sim. Em trabalhos que tivemos que fazer com os diferentes tipos de escola e
modalidades escolar.
RH Sim. Através do PIBID, que tem um trabalho na EJA ou proposta interdisciplinar.
RI Sim. Mas muito pouco durante as disciplinas do curso. Foram feitas apenas
conversas durante algumas aula, como assuntos casuais e não como conteúdo ou
tema. Minha experiência sobre a EJA foi impulsionada através do PIBID.
RJ Sim. Algumas disciplinas tocaram no assunto, mas não teve um estudo mais
aprofundado sobre o tema.
RK Sim. Falou-se breve e superficialmente.
57
CONSIDERAÇÕES
Destarte considera-se que o termo tradicional tende a ser utilizado tanto para
caracterizar a prática metodológica, quanto para identificar uma das correntes do
pensamento geográfico. Porém a metodologia de ensino tradicional alinha-se mais
especificamente a corrente do pensamento geográfico pragmático que de acordo
com Moraes (1987, p. 110) faz parte do movimento de renovação dessa ciência,
mas enquanto postura social mantém um caráter conservador da estrutura vigente.
Segundo o autor supracitado, os autores pragmáticos “empobreceram a Geografia,
ao conceber as múltiplas relações entre os elementos da paisagem, como relações
matemáticas, meramente quantitativas.” A morada do homem ou o teatro da vida da
Geografia tradicional passou a ser a superfície da Terra.
Sendo assim, a Geografia Conservadora tende a se aproximar do que Paulo
Freire denomina, em sua obra Pedagogia do Oprimido, de “educação bancária” que
dentre outras características prioriza a “narração dos conteúdos, que por isso
mesmo tem a petrificar-se ou fazer-se algo quase morto, sejam de valores ou
dimensões concretas da realidade”. (2005, p. 65).
Em suma as concepções sobre a ciência geográfica indiretamente, revelam
a existência de algumas carências teóricas metodológicas nos discursos dos
graduandos sujeitos da pesquisa. Partindo do pressuposto de que esses alunos já
estão inseridos nas escolas para a realização dos estágios supervisionados em
ensino fundamental e médio e próximo da etapa final do curso, torna-se importante a
reflexão acerca dos saberes teóricos, epistemológicos e metodológicos que irão
orientar o futuro professor de Geografia.
Ainda a respeito da diferenciação entre ensino de Geografia e educação
geográfica, é sabido que não existe uma distinção concreta entre ambas. O que se
pretende com a discussão é propor o enfrentamento às metodologias e práticas que
coadunam com a perspectiva de conhecimento geográfico, enfadonho, descritivo,
sem significado e desinteressante conforme apontam Callai (2011), Kaercher (1997,
2007, 2010, 2011), Cavalcanti (2005, 2013), Castrogiovanni (2007, 2011, 2013),
entre outros.
Nelson Rego (2007) destaca que a lacuna entre o ensino de Geografia e a
Geografia educadora pode ser enorme, se o ensino de Geografia for guiado por um
programa conteudista pré-determinado e a avaliação primar pela simples verificação
do que o aluno assimila. A lacuna aumenta ao passo que a educação geográfica
utilizar a Geografia dos alunos para a compreensão do mundo.
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3
A respeito da idade mínima para matricula na EJA Fávero e Freitas (2011, p. 384) destacam que,
embora não envolvendo aspectos teórico-conceituais, apenas o aspecto legal, o Parecer CNE/CBE n.
03/2010, homologado em 3 de junho de 2010, após dois anos de discussões, com discordâncias
entre os participantes dos Fóruns de EJA e adiamento em sua homologação pelo ministro da
educação, estabelece a idade mínima de 15 anos para ingresso na EJA, em nível do ensino
fundamental, e de 18 anos, para o ensino médio.
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REFERÊNCIAS
CARVALHO, Maria I. Fim de Século A Escola e a Geografia. 3. ed. Ijuí: Ed. Unijuí,
2007.
SILVA, Josélia Saraiva e. Escola noturna, cinema, geografia escolar. In. REGO,
Nelson. Org. Geografia vol. 2 Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio. Porto
Alegre: Penso 2011.
APÊNDICE A
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-UFPel
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS-ICH
APÊNDICE B
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-UFPel
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS-ICH