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PBA – Plano Básico Ambiental

ULUB-UPGN/COMPERJ

• Lei Estadual n°2.539/96 - Estabelece um programa de inspeção e manutenção de


veículos em uso, destinado a promover a redução da poluição atmosférica;

• Portaria Conjunta DETRAN/RJ-FEEMA nº 39, de 04 de janeiro de 2008. Dispõe sobre


os procedimentos de controle de emissão de gases poluentes na vistoria e
licenciamento anual de veículos do estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.

IV.4.10 CRONOGRAMA

Este plano deverá ser executado durante toda atividade de instalação do empreendimento.

IV.5 PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE RUÍDOS

IV.5.1 INTRODUÇÃO

A poluição sonora, principalmente em áreas urbanas e industriais, é fator determinante de


incômodo. Diversas são as fontes de poluição sonora em ambientes urbanos, determinadas
pelas atividades que ocorrem nessas áreas. Entretanto, a legislação brasileira tem estabelecido
normas de avaliação em fontes e receptores, de maneira a controlar e reduzir a poluição
sonora em sua fonte.

A Resolução CONAMA nº 01/90 estabelece que os níveis de ruídos, em decorrência de


quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda
política, obedecerão, no interesse da saúde e do sossego público, aos padrões, critérios e
diretrizes estabelecidos na ABNT NBR 10.152, que fixa índices aceitáveis de ruídos, visando
ao conforto da comunidade e à proteção da saúde.

O Inciso II da Resolução CONAMA nº 01/90 estabelece também que são prejudiciais à saúde e
ao sossego público os ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela ABNT
NBR 10.151.

O Inciso IV estabelece que a emissão de ruídos produzidos por veículos automotores e os


produzidos no interior dos ambientes de trabalho obedecerão às normas expedidas,
respectivamente, pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e pelo órgão competente do
Ministério do Trabalho.

IV.5.2 JUSTIFICATIVA

A implantação desse Plano se justifica pelo fato de que as atividades de construção do


empreendimento gerarão ruídos decorrentes, principalmente, de movimentação e utilização
dos equipamentos pesados a serem utilizados na obra, bem como movimentação de pessoal e
máquinas.

O uso de máquinas, equipamentos e veículos durante o desenvolvimento das atividades de


implantação da UPGN e ULUB poderá gerar alteração do cotidiano pela poluição sonora
temporária. As máquinas e equipamentos normalmente permanecem nas frentes de trabalho.
Veículos automotores são necessários ao transporte dos trabalhadores, materiais e atividades
de apoio às obras.

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IV.5.3 OBJETIVO E METAS

IV.5.3.1 OBJETIVO

− Avaliação, através da medição, dos níveis de ruído efetivamente emitidos pelas atividades
de implantação do empreendimento, atuando na minimização preferencialmente na fonte
de geração de ruído.

IV.5.3.2 METAS

− Adotar medidas preventivas e de atenuação que compatibilizem a geração de ruído com o


conforto acústico de trabalhadores e da comunidade de entorno.

IV.5.4 PÚBLICO-ALVO

Composto pelas comunidades da Área de Influência Direta, pelos órgãos ambientais e toda a
força de trabalho envolvida diretamente na implantação da UPGN e ULUB.

IV.5.5 METODOLOGIA

A Petrobras vem monitorando a propagação de ruídos na área do Comperj e entorno com uma
periodicidade semestral, ou menor quando:

− Forem iniciadas novas etapas do projeto;

− Novas fontes ruidosas forem instaladas.

Visando dar continuidade ao estudo existente, para esse plano serão considerados os pontos
situados nos limites do empreendimento, onde já estão sendo realizadas medições de níveis
de ruído conforme Quadro IV.5.5-1.

Deverão ser medidos os valores de Lra e Leq, segundo a NBR 10.151, assim como os índices
estatísticos L10, L50, L90 para melhor caracterizar o clima acústico local. Todas as medições
deverão ser realizadas a 1,2 m do solo e pelo menos 2,0 m afastados de quaisquer superfícies
refletoras, não devendo ser realizadas caso existam interferências audíveis advindas de
fenômenos da natureza (trovões, chuvas fortes, etc.). Segundo a NBR 10.151, o tempo de
medição deverá ser escolhido de forma a permitir a caracterização do ruído em questão. Nesse
caso, recomenda-se que o tempo de medição não seja inferior a cinco minutos, com leituras
nos períodos diurno e noturno.

Os valores dos níveis de ruído encontrados deverão ser comparados novamente com o nível-
critério de avaliação (NCA) estabelecido na legislação referida.

Recomenda-se a realização de medições sonoras, de acordo com a Norma NBR 10.151, nos
limites da área do empreendimento, logo no início da sua execução. Essas medições visam
verificar se os níveis de ruído previstos com a adoção das medidas mitigadoras atendem à
legislação vigente. Caso isto não seja verificado, deverá ser realizada uma nova análise
acústica do problema para definir quais serão as medidas mitigadoras complementares a
serem adotadas.

A Figura IV.5.5-1 apresenta o sítio do Comperj e a localização dos pontos de medição de ruído
do entorno.

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Figura IV.5.5-1 - Localização dos pontos de medição de ruídos no entorno do Comperj

O Quadro IV.5.5-1 apresenta a localização geográfica dos pontos de medição de ruído


monitorados e detalhe de sua localidade.

Quadro IV.5.5-1 - Localização dos pontos de medição de ruídos

Ponto de Coordenadas Geográficas


Município Localidade
Medição Latitude Longitude
Itaboraí Fazenda 2 03 22° 38' 25.57'' S 42° 51' 12.21'' O
Itaboraí Fazenda 3 08 22° 38' 52.22'' S 42° 52' 16.50'' O
Itaboraí Fazenda 3 11 22° 39' 31.85'' S 42° 53' 49.90'' O
Itaboraí Fazenda 3 12 22° 39' 51.89'' S 42° 53' 42.63'' O
Itaboraí Perímetro da planta 13 22° 40' 20.88'' S 42° 51' 20.14'' O
Itaboraí Alto do Jacú 17 22° 40' 59.68'' S 42° 49' 39.71'' O
Itaboraí Alto do Jacú 19 22° 40' 52.44'' S 42° 48' 31.61'' O
Itaboraí Sambaetiba 1 24 22° 40' 29.51'' S 42° 47' 55.83'' O
Itaboraí Sambaetiba 1 28 22° 40' 01.33'' S 42° 47' 27.58'' O
Itaboraí Sambaetiba 2 29 22° 39' 28.97'' S 42° 47' 43.78'' O

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Município Localidade Ponto de Coordenadas Geográficas


Medição
Itaboraí Sambaetiba 2 31 22° 39' 01.77'' S 42° 48' 12.79'' O
Itaboraí Fazenda 1 32 22° 38' 32.49'' S 42° 48' 29.87'' O
Cachoeiras de Macacu Fazenda 3 59 22° 38' 13.23'' S 42° 50' 14.57'' O

IV.5.6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O acompanhamento se dará pela emissão de avaliações e medições de ruído realizadas


mensalmente. Deverão ser realizadas auditorias periódicas nas diferentes fases da obra,
verificando o cumprimento dos procedimentos detalhados neste plano. Caso sejam
constatados níveis de ruído acima dos limites especificados na legislação vigente, serão
adotadas medidas para reduzir o nível de ruído para valores aceitáveis. Neste caso deverá ser
feita nova medição após as ações para verificação do ruído.

IV.5.7 PRODUTOS

Serão gerados relatórios mensais pela contratada, que serão remetidos à contratante para
elaboração do relatório trimestral que será encaminhado ao órgão ambiental fiscalizador.

IV.5.8 INTER-RELACIONAMENTO COM OUTROS PROGRAMAS

O Plano de Controle e Monitoramento de Ruídos, integrante do Programa Ambiental da


Construção, relaciona-se com o Programa de Comunicação Social, e Programa de Educação
Ambiental.

IV.5.9 ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

− Legislação Federal:

• Constituição Federal de 1988;

• Lei 6.938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação;

• Resolução CONAMA nº 01/90 - Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos


decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas,
inclusive as de propaganda política;

• Resolução CONAMA nº 02/90 - Institui o Programa Nacional de Educação e Controle da


Poluição Sonora - "Silêncio";

• Resolução CONAMA nº 01/93 - Dispõe sobre limites máximos de emissão de ruído por
veículos automotores;

• Resolução CONAMA nº 02/93 - Estabelece limites máximos de ruídos para veículos


rodoviários automotores;

• Resolução CONAMA nº 242/98 - Dispõe sobre limites de emissão de material


particulado para veículo leve comercial e limite máximo de ruído emitido por veículos
com características especiais para uso fora de estradas;

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• Resolução CONAMA nº 230/97 - Proíbe o uso de equipamentos que possam reduzir a


eficácia do controle de emissão de ruído e poluentes;

• Resolução CONAMA nº 252/99 - Estabelece limites máximos de ruído para veículos


rodoviários automotores;

• Resolução CONAMA nº 272/00 - Estabelece limites máximos de ruído para veículos


automotores nacionais e importados, fabricados a partir da data de publicação desta
Resolução, exceto motocicletas, motonetas, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar
e veículos assemelhados, e dá outras providências.

− Legislação Estadual:

• Lei 126/1977 - Dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora, estendendo-se a todo
o estado do Rio de Janeiro.

− Legislação Municipal:

• Lei Complementar nº 54/06 - Estabelece em seu Anexo II os níveis de ruído em função


do zoneamento municipal;

• Lei Complementar nº 71/08 - Estabelece os níveis de ruído de acordo com a Norma


Técnica ABNT NBR 10.151.

− Normas:

• ABNT NBR 10.151 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando ao


conforto da comunidade – Procedimento;

• ABNT NBR 10.152 - Acústica - Avaliação do ruído ambiente em recintos de edificações,


visando ao conforto dos usuários – Procedimento;

• IEC - 60651/79 - Sound level meters;

• IEC - 60804/85 - Integrated averaging sound level meters;

• IEC - 60942/88 - Sound calibrators.

IV.5.10 CRONOGRAMA

Este plano deverá ser executado durante toda a duração da obra.

IV.6 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TRÁFEGO DURANTE AS OBRAS

IV.6.1 INTRODUÇÃO

O gerenciamento do tráfego tem um caráter continuado no Comperj, visto que as obras no


Complexo já se iniciaram e o Plano em execução já atende ao contingente atual, em função da
tipologia de veículos empregados, das diferentes situações sociais e das características viárias
que a implantação pretende encontrar durante suas atividades.

Para tanto, já foram executados procedimentos de prevenção, monitoramento e comunicação,


de modo a organizar a movimentação de veículos, promovendo a racionalização de trajetos e

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