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16 ECONOMIA.

Brasília, quinta-feira, 8 de junho de 2017 Jornal de Brasília

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SEU BOLSO

Nova política eleva preço do gás PEDRO VENTURA/AGÊNCIA BRASÍLIA

Botijão de 13 kg pode ficar R$ 1,25 SAIBAMAIS


mais caro, se aumento for repassado » A Petrobras lembrou que o
último reajuste ocorreu no dia
A Petrobras aprovou a nova polí- ções dos valores terão vigência a 21 de março de 2017 e que a
tica de preços para a venda às dis- partir do dia 5 de cada mês, com ex- política anunciada nesta quarta
tribuidoras do Gás Liquefeito de ceção de junho, no qual as altera- não se aplica ao GLP destinado
Petróleo, comercializado em boti- ções ocorrerão a partir de hoje. a uso industrial/comercial.
jões até 13 kg e de uso residencial. A A aplicação da nova fórmula de
nova fórmula implicará em au- preços implicará no aumento mé- » O presidente da Petrobras, Pedro
mento médio nas refinarias de 6,7% dio nas refinarias de 6,7% no produ- Parente, disse que a estatal
no produto este mês. Se repassado to este mês. A estatal enfatizou que completou um ciclo, ao
integralmente ao consumidor, se- corresponde a 25% do valor final, estabelecer uma política de preços
rá de 2,2% ou R$ 1,25 por botijão. sendo outros 20% tributos e o res- para o gás liquefeito de petróleo.
A nova política de preços não te- tante distribuição e revenda (55%). "O GLP era o último derivado de
rá como referência a paridade in- O ajuste foi aplicado sobre preços petróleo que não tinha uma
ternacional, mas a média mensal da Petrobras e sem tributos, ou se- política de preços definida".
das cotações do butano e do propa- ja, se for integralmente ao consu-
no no mercado europeu converti- midor, o aumento de cada botijão » Parente informou ainda que os
da em reais pela média diária das pode ser de 2,2% ou R$ 1,25, se man- ajustes serão informados ao
cotações de venda do dólar, acresci- tidas margens de distribuição e re- mercado no dia 4 de cada mês,
da de uma margem de 5%. As corre- venda e as alíquotas de tributos. O gás passa a ter preços ajustados pela Petrobras mensalmente para que passe a valer no dia 5.

Ajuste pode
ser maior,
diz Sindigás
As empresas distribuidoras de
gás liquefeito de petróleo (GLP) "es-
tão de olhos abertos em investi-
mentos na área de infraestrutura"
para importar o derivado de petró-
leo sempre que os preços pratica-
dos pela Petrobras superarem as
cotações internacionais, segundo
o presidente do Sindicato Nacional
das Empresas Distribuidoras de
Gás Liquefeito de Petróleo (Sindi-
gás), Sergio Bandeira de Mello.
Ele argumenta que, sem uma po-
lítica de preço definida, não era
possível investir em logística que
possibilitasse trazer o GLP do exte-
rior. Essa passa a ser uma alternati-
va após o anúncio feito pela Petro-
bras, de que revisará os preços do
gás de cozinha mensalmente, se-
guindo cotações internacionais e
variação cambial, além de margem
de 5%. A fórmula não considera, po-
rém, os custos de importação.
Pelas contas do Sindigás, a Petro-
bras vende o gás de cozinha, para
fins residenciais, a preços 15% infe-
riores aos de importação. Já os pre-
ços cobrados da indústria e do co-
mércio estão cerca de 50% acima da
paridade internacional, o que abre
Notas. Provimento nº 100/2020 CNJ - artigo 22.

espaço para importação. O Sindi-


gás calcula que o preço do gás de
cozinha suba de 5% a 9% nos distri-
buidores, mas o valor depende de o
revendedor repassar ou não o au-
mento aos clientes.

9%
É A ESTIMATIVA
MÁXIMA DE REAJUSTE
DO SINDIGÁS

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