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Literatura Alunos: Guilherme Pacheco, Rodrigo Reis,

Lucas Pinto, João Carlos da Silva

Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade (1923-2005) foi um dos maiores poetas
portugueses contemporâneos. Tem obras publicadas em
várias línguas. Recebeu o Prêmio Camões, em 2001.

Vol No. 25

Prêmios e distinções Obras de Eugénio de


Grau de Grande-Oficial da Ordem Andrade
Militar de Santiago da Espada (1982) Obras de Eugénio de Andrade
Prêmio da Associação Internacional As Mãos e os Frutos (1948)
de Críticos Literários (1986) Os Amantes Sem Dinheiro (1950)
Prêmio D. Diniz da Fundação Casa As Palavras Interditas (1951)
Mateus (1988) Os Afluentes do Silêncio (1968)
Grande Prêmio da Poesia da Obscuro Domínio (1971)
Associação Portuguesa de História da Égua Branca (1977)
Rosto Precário (1979)
Escritores (1989), Grã-Cruz da
Matéria Solar (1980)
Ordem do Mérito (1989) Chuva Sobre o Rosto (1982)
Prêmio Camões (2001). Vertentes do Olhar (1987)
Prêmio de Poesia do Pen Clube O Outro Nome da Terra (1988)
Português com Os Sulcos da Sede Porto: Os Sucos do Olhar (1988)
(2003) Rente ao Dizer (1992)

Eugénio
Canção
Tinha um cravo no meu balcão:
Veio um rapaz e pediu-mo
– mãe, dou-lho ou não?
Sentada, bordava um lenço de
mão
Veio um rapaz e pediu-mo
– mãe, dou-lho ou não?
Dei um cravo e dei um lenço,
Só não dei o coração;

Andrade
Mas se o rapaz mo pedir
– mãe, dou-lho ou não?

O poema apresenta 3
estrofes , 10 versos e rimas
intercaladas O poema retrata como a opinião de outras afeta
diretamente as atitudes das pessoas e como a opinião
materna é vista como importante para o menino

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