Pedagogia do Oprimido

A dialogicidade:
essência da educação
como prática da liberdade.
SEMINÁRIO DE SOCIOLOGIA DA
EDUCAÇÃO
 INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO Fenômeno humano constituído
pela palavra;
Relação interdependente entre
ação e reflexão;
Não existe palavra verdadeira que
não seja práxis;
Considerações Existir humanamente é pronunciar

sobre a essência o mundo;

do diálogo:
“O mundo pronunciado, por sua
vez, se volta problematizado
aos sujeitos pronunciantes, a
exigir deles novo pronunciar.”
Dizer a palavra verdadeira deve ser Diálogo NÃO é:
direito de todos os indivíduos;
O diálogo é construído Depósito de ideias;
conjuntamente; Imposição de
Primeiro passo: reconquista do
verdades;
direito de fala;
Diálogo é uma exigência existencial. Tomar para si o direito
de prenunciar de uns.

 Parte 1
EDUCAÇÃO DIALÓGICA E DIÁLOGO:

Amor como ato de coragem e compromisso;

Humildade para contrapor a autossuficiência;
Fé na capacidade dos indivíduos de recriar o mundo.
Confiança como consequência dessa reação horizontal;
Esperança: Injustiças como motor para restauração da
humanidade.
Pensar crítico: relação de interdependência entre relação
homem-mundo.
 Somente o diálogo, que implica um
pensar crítico, é capaz, também, de gerá-
lo. Sem ele não há comunicação e sem
esta não há verdadeira educação.
 Parte 2
O DIÁLOGO COMEÇA NA BUSCA DO CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO:

Educação bancária - imposição em detrimento do diálogo;

“Para o educador-educando, dialógico, problematizador, o
conteúdo programático da educação não é uma doação
ou uma imposição — um conjunto de informes a ser
depositado nos educandos —, mas a devolução organizada,
sistematizada e acrescentada ao povo daqueles
elementos que este lhe entregou de forma
desestruturada.”
Visões distintas: base para o conteúdo programático;
Levar em conta o contexto em que os indivíduos estão
inseridos;
Dominadores - adaptar indivíduos à opressão.
Lideranças revolucionárias: perigo de se esquecer do
objetivo fundamental;
Educadores humanistas: objetivam buscar a tomada de
consciência de si.
 Parte 3
RELAÇÕES HOMENS-MUNDO, OSTEMAS GERADORES E O
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA EDUCAÇÃO:

A vivência de mundo auxilia na organização de um

conteúdo programático da educação ou da ação política;
Mediante a apresentação de problemas que auxilia os
homens na busca de respostas;
Temores de consciência oprimida.
 Nosso papel não é falar ao povo sobre a
nossa visão do mundo, ou tentar impô-lo a
ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a
nossa.
A ação educadora e política precisam
auxiliar no pensamento crítico:
Linguagem distinta;
Conteúdos que beneficiam educadores e o
povo;
Prática de liberdade.
Compreensão dos indivíduos em torno de si
para produzirem consciência;
Investigar o homem como seus temas
geradores.
 HOMENS X ANIMAIS

Homens são
Animais são a-
conscientes de si,
históricos, já os
logo, conseguem
homens são
ultrapassar as
históricos;
situações-limites.
 "Aquelas que se dirigem à
superação e à negação do dado, em
lugar de implicarem sua aceitação
dócil e passiva "-Viera Pinto
Percepção crítica auxilia na mudança
para sair das situações-limites, trazendo
esperança e confiança;
Homens como seres transformadores
Superação das situações-limites para
alcançar a humanização.
Obrigada!