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Especialista sugere educação sobre


cibersegurança desde o ensino médio
no Brasil
Por Ramon De Souza | 04 de Outubro de 2020 às 09h00 cyndidyoder83/Pixabay

Há um consenso entre os especialistas de segurança da informação


que a melhor forma de combater o crime cibernético é educando o
usuário, comumente considerado o elo mais fraco da segurança da
informação. Para Arthur Sabbat, Diretor do Departamento de
Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República (DSI GSI/PR), essa educação deve vir do
berço.

• Desa os da segurança da informação no setor público


• Governo publica decreto para melhorar segurança de informações
federais
• Executivos brasileiros não têm ideia do que é cibersegurança

“O nosso povo não é bem preparado na área de segurança. Nós não


acreditamos até que aconteça conosco. Se desde o ensino
fundamental ou ensino médio as nossas crianças, adolescentes e
jovens forem treinados, capacitados e tiverem contato com os
requisitos, com os instrumentos e com os conceitos de segurança
cibernética, eles vão se proteger dentro do lar e vão levar isso para o
local de trabalho”, explica Sabbat.

A declaração do especialista foi dada durante sua palestra no Cyber


Security Summit 2020, tradicional conferência do ramo e que, neste
ano, foi oferecida em formato 100% online. “Essa sabedoria, esse
conceito adquirido, se tornará maturidade, sabedoria, discernimento e
conhecimento, o que re etirá dentro das organizações”,
complementa.

Imagem: Reprodução/Taylor Wilcox (Unsplash)

Sabbat também aproveitou para comentar sobre a Política Nacional


de Cibersegurança, que deve vir para complementar a já existência
Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI), instituída pelo
decreto de nº 9.637 em 2018. Na época, o próprio texto sugeriu que as
iniciativas fossem dissecadas por módulos e que um projeto de lei
especí co para questões de defesa cibernética seria necessário
futuramente.

“Essa lei vai incorporar, respeitando os pactos legislativos e a


independência dos poderes, vai reunir o setor privado, os três poderes
da União, suas esferas, estados, Distrito Federal e municípios em
torno de uma consciência crescente na área de segurança cibernética”,
promete Sabbat. “Ela, claro, propõe uma atuação forte na área
educacional, exatamente para poder conscientizar nossas crianças
nessa área”, conclui.

O texto ainda está em elaboração e deve começar a tramitar ainda em


2020.

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