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Escola Secundária Dr.

José Afonso
Ano letivo 2022/2023

Aplicações
Informáticas
Domínio1: Introdução à
Programação
B
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1 Os quadros foram retirados do manual de AIB da Porto Editora


1. Introdução
1.1. Linguagens naturais e
linguagens formais

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

Em primeiro lugar, pode-se definir uma linguagem como


sendo uma forma de comuni­cação, que utiliza símbolos e
determinadas regras para os combinar.
Dentro deste contexto, encontram-se as linguagens naturais
e as formais.
A linguagem natural é a linguagem falada ou escrita como,
por exemplo, o português. As linguagens naturais não foram
projetadas pelas pessoas.
São passíveis de várias interpretações e sofrem
transformações naturais ao longo do tempo.
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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

Os termos e as regras sintáticas e semânticas utilizados


surgem depois e têm como objetivo a sistematização e a
organização da linguagem.
A sintaxe da linguagem estuda os processos que geram ou
combinam as frases, especificando a sua estrutura interna e
funcionamento, enquanto a semântica se ocupa do significado
dos vários componentes dessa linguagem (quadro 1.1).

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

Ao contrário das linguagens naturais, as linguagens formais


são previamente projetadas para determinados fins. A
linguagem formal é delineada de modo a evitar equívocos na
utilização dos termos como, por exemplo, a Matemática e as
linguagens de programação de computadores.
Ao contrário das linguagens naturais, as formais são
desenvolvidas de forma a evitar a ambiguidade e a
redundância.

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

Numa linguagem formal, os termos e as regras sintáticas e


semânticas são previamente estabelecidos antes da linguagem
ser usada (quadro 1.2).

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

Um programa de computadores é constituído por uma


sucessão de instruções que permitem especificar ao
processador da máquina as ações consecutivas a executar
sobre um conjunto de dados. Normalmente, estes programas
são escritos, isto é, codificados, com recurso às linguagens de
programação. Estas são projetadas para se aproximarem à
linguagem humana, isto porque as linguagens-máquina apenas
manipulam dados binários, isto é, uma sucessão dos valores
lógicos 0 e 1.

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

As linguagens de programação apresentam um método


normalizado para a elaboração das instruções dos programas
de computadores, fazendo uso do conjunto de regras sintáticas
e semânticas da linguagem em causa.
Assim, as linguagens de programação, entendidas pelos
computadores, são linguagens construídas, isto é, do tipo
formal (quadro 1.3).

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

Existem milhares de linguagens de programação.


O quadro 1.4 apresenta uma classificação das gerações, e
alguns exemplos, em função das características de evolução das
linguagens de programação.
A primeira geração corresponde às linguagens de mais baixo
nível, a linguagem-máquina, enquanto as de nível superior se
aproximam da compreensão dos seres humanos.
Mas cada instrução destas últimas equivale a várias instruções
da linguagem-máquina.

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1.1. Linguagens naturais e linguagens formais

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Uma linguagem de programação tem como objetivo


expressar um processo que, com o auxílio de um computador,
tende a resolver um problema. Para resolver o problema é
preciso criar um programa numa linguagem escolhida. No
entanto, para efetuar a passagem do problema para o
programa, convém elaborar um algoritmo que possibilite a
compreensão e a descrição do problema e que seja de fácil
conversão para qualquer linguagem de programação.

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Sendo assim, um algoritmo é uma sequência finita de


instruções descritas de forma lógica, ordenada, clara e precisa a
fim de resolver o problema (quadro 1.5).

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Um algoritmo pode ser escrito com o auxílio de uma


linguagem natural, utilizando expressões precisas. Mas existem
outros modos de especificação, nomeadamente o fluxograma e
o pseudocódigo. No primeiro caso, utiliza-se uma
representação gráfica e, no segundo caso, uma representação
textual (português estruturado).

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Os fluxogramas utilizam símbolos gráficos para representar o


fluxo das ações necessárias para resolver um problema, tal
como está apresentado no quadro 1.6.

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Os pseudocódigos utilizam uma representação textual


(narrativa) constituída por palavras da linguagem natural e pela
sintaxe característica das linguagens de programação
estruturada. Não existe uma notação standard do
pseudocódigo, mas o quadro 1.7 apresenta alguns elementos
presentes numa linguagem de programação estruturada e que
servem de base também às notações do pseudocódigo.

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

A utilização de um fluxograma torna-se mais difícil de


concretizar no caso de programas extensos. Nestes casos, a
utilização do pseudocódigo torna-se mais prática para
estruturar o raciocínio no desenvolvimento de um programa e
para convertê-lo mais facilmente para uma linguagem de
programação.

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Para construir um algoritmo é necessário:


1. Compreender o problema (o que se pretende).
2. Identificar os dados de entrada (os dados fornecidos e a sua
situação inicial).
3. Identificar os dados de saída (os dados resultantes do
processamento).
4. Identificar as operações de processamento (os cálculos e as
restrições para a obtenção dos dados de saída a partir dos
dados de entrada).
5. Elaborar o algoritmo, definindo:
• as variáveis necessárias para armazenar as entradas e
efetuar o processamento;
• as instruções necessárias.
6. Testar o algoritmo.

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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Numa abordagem estruturada, os programas podem ser


divididos em duas partes: na primeira, declaram-se, por
exemplo, os dados e as variáveis e, na segunda, definem-se as
instruções que concretizam as operações necessárias para
atingir os objetivos. A soma de dois números é exemplificada no
quadro 1.8 com a apresentação das diferentes formas de
descrever a resolução do problema, tendo em vista a
elaboração de um programa de computador. Neste exemplo, e
nas situações que se seguem, os programas são apresentados
na linguagem de programação C# (C Sharp).
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1.2. Algoritmos e pseudocódigo

Linguagem natural Fluxograma Pseudocódigo O mesmo algoritmo, em código, na linguagem de


programação C#

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Ficha de Trabalho Nº2

Imagem retirada daqui

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