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É notório que a antropóloga brasileira Lilia Schwarcz considera que o Brasil é meramente
um Estado ao invés de uma “Nação”. Nessa perspectiva, Lilia acredita que os governantes não
se preocupam com o seu povo, para mais, no contexto nacional atual, faz-se presente
controversas sobre os impasses para a valorização de comunidades e povos tradicionais. Uma
vez que, a globalização agrava a problemática. Nesse âmbito, é importante destacar a
globalização como causa do problema.
Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant, os indivíduos devem agir de acordo com
o moralmente correto, levando em consideração a existência do outro e criando uma lei
universal. Entretanto, o princípio conhecido como Imperativo Categórico não é plenamente
executado no Brasil, pois a globalização traz consigo empresas internacionais que buscam a
extração de recursos naturais, contudo essa extração é feita em locais onde os povos
tradicionais habitam, a exemplo, temos a amazônia que possui grande riqueza natural. Dessa
forma, a extração devasta a biodiversidade do local onde as comunidades vivem.
Ademais, é válido ressaltar as consequências que a globalização traz. Por esse prisma, é
lícito referenciar a filósofa judia Hannah Arendt que retrata que a essência dos Direitos Humanos
é o direito a ter direitos. Todavia a partir do momento que o local de morada dos povos
tradicionais é agredido há uma quebra do direito de moradia. Dessa maneira, a globalização
destrói a fauna e flora e impede que essa parcela da sociedade utilize seus saberes tradicionais
para viver e cuidar da biodiversidade.